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Transcrição:

Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações Relatório e Contas primeiro semestre de 2017 www.caixagest.pt Caixagest Técnicas de Gestão de Fundos, S.A. Sede Social: Av. João XXI, 63-1000-300 Lisboa - Capital Social 9.300.000 - CRL de Lisboa e contribuinte 502 454 563 www.caixagest.pt

ENQUADRAMENTO ECONÓMICO E FINANCEIRO Durante o primeiro semestre de 2017 assistiu-se a uma aceleração gradual e sincronizada da atividade económica mundial. O aumento dos preços da energia fez reverter os receios com os níveis muito baixos de inflação. Neste contexto, a expetativa de reflação da economia mundial ganhou peso, tendo sido reforçada pelo discurso mais positivo por parte de diversos bancos centrais e pela promessa de estímulos económicos nos EUA. Diversos organismos supranacionais reviram em alta as projeções de crescimento do PIB mundial para 2017 e 2018. Os principais Bancos Centrais reconheceram a melhoria do crescimento e a redução dos riscos de deflação, dando sinais claros quanto à intenção de começar a retirar alguns dos estímulos monetários. No caso do Banco Central Europeu (BCE), o Conselho de Governadores considerou que a retoma cíclica se tornou mais sólida e os riscos mais equilibrados. Para além disso, defendeu que a inflação se encontra afetada por efeitos transitórios, tendo por isso abandonado a referência à possibilidade das taxas diretoras poderem descer para valores ainda mais reduzidos. A Reserva Federal (Fed) decretou dois incrementos de 25 pontos base (p.b.) da taxa diretora durante o semestre. Apresentou também um plano para a redução do seu balanço a médio prazo que será concretizado através do não reinvestimento do capital proveniente do vencimento de alguns títulos em carteira. No Reino Unido, assistiu-se a um incremento das incertezas quanto ao contexto político e a uma moderação da atividade económica. O contributo da depreciação da libra para a aceleração da inflação desde o referendo respeitante ao Brexit, levou, no entanto, o Banco de Inglaterra a evidenciar um crescente enviesamento a favor de uma subida em breve da taxa de juro diretora. O Banco do Japão foi o único que não transmitiu qualquer indício de pretender a breve trecho alterar os parâmetros da sua política monetária. Conservou a taxa de juro de depósito para uma fração das reservas excedentárias dos bancos em -0,1%, e o propósito de garantir que a taxa soberana, a 10 anos, permaneça ancorada em 0%. Ao nível dos principais bancos centrais de economias emergentes, destacaram-se as intervenções sucessivas do Banco Central da China com o intuito de elevar ligeiramente as taxas do mercado monetário, a fim de garantir a estabilização dos níveis de crédito concedido, bem como as ações em prol da estabilização da moeda e da salvaguarda dos fluxos de capital. A acentuada redução da inflação permitiu que quer o Banco Central do Brasil, quer o Banco Central da Rússia tivessem reduzido as respetivas taxas diretoras em 100 p.b. e 350 p.b., fixando-as em mínimos desde dezembro de 2014 e 2013, respetivamente. Nos EUA, após a divulgação de um crescimento económico no primeiro trimestre desapontante, assistiuse a uma melhoria no segundo trimestre. A retoma foi modesta, tendo levado o FMI a reduzir as projeções para 2017 e 2018. Após ter atingido em janeiro o nível mais elevado desde 2012, a inflação subjacente reverteu consideravelmente até junho e atingiu a leitura mais baixa do último ano e meio. Na Área Euro, o crescimento real do PIB registado nos primeiros três meses correspondeu ao melhor em dois anos. No segundo trimestre, os indicadores de sentimento continuaram a melhorar, superando as expetativas, e, em alguns casos, os registos anteriores à crise financeira internacional. A inflação homóloga, que chegou no início do ano a alcançar 2,0% pela primeira vez desde janeiro de 2013, encetou depois disso uma nova fase de moderação, tendo em junho atingido 1,3%. RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO DE 2017

A economia portuguesa cresceu, em termos reais, 1,0%, em cadeia e não anualizado, no primeiro trimestre, o melhor resultado em sete anos. A taxa de desemprego fixou-se em 10,1% nesse período, o valor mais baixo desde 2009. Os indicadores de confiança e de atividade subiram ao longo de todo o semestre. As projeções de crescimento para 2017 sofreram revisões em alta, com destaque para as do Banco de Portugal e do FMI, em ambos os casos para 2,5%. A melhoria económica e a aceleração da inflação levaram a uma desvalorização dos títulos de dívida pública das principais economias até ao final do primeiro trimestre. A correspondente subida das taxas de rendibilidade, a 10 anos, levou a que no caso dos EUA e da Alemanha as yields atingissem os níveis mais elevados desde o verão de 2014 e janeiro de 2016. A mesma tendência, de forma mais acentuada, foi registada na periferia, com a taxa portuguesa a tocar em máximos desde março de 2014. O segundo trimestre ficou marcado por uma correção, em queda, das principais taxas de rendibilidade, com exceção da alemã, despoletada por alguma moderação das expetativas em torno do tema da reflação. Na última semana do trimestre, na sequência de uma série de intervenções mais firmes por parte de diversos bancos centrais, os juros de mercado subiram consideravelmente. Apesar do discurso mais benigno por parte de diversos membros do BCE acerca do contexto económico e da inflação induzir um necessário ajustamento dos parâmetros de política monetária, as taxas de juro Euribor mantiveram a tendência de diminuição durante todo o primeiro semestre. Os principais prazos atingiram novos mínimos históricos, conservando-se, sem exceção, em terreno negativo. O euro registou durante o primeiro semestre de 2017 uma apreciação de 8,6% face ao dólar, o ganho mais significativo desde 2009, beneficiando da evolução favorável da atividade económica na Área Euro. No final do mês de junho, atingiu um valor acima de $1,144, um máximo desde maio de 2016. Em termos efetivos, ou face a um cabaz de moedas representativas dos principais parceiros comerciais da Área Euro, apreciou-se 3,3% no semestre, alcançado um máximo desde janeiro de 2015. Apesar das incertezas, sobretudo no que concerne ao Brexit, a libra averbou uma apreciação de 5,6% face ao dólar durante o primeiro semestre, após a depreciação de -7,3% durante a segunda metade de 2016. Em termos do comportamento das moedas de países emergentes, o primeiro semestre caraterizou-se por uma tendência de depreciação do dólar. Destaque para a apreciação do rand sul-africano (+4,8%), do rublo russo (+4,3%), do renmimbi chinês (+2,4%). No caso do kwanza angolano e do metical moçambicano, as apreciações ascenderam a 1,5% e 15,5%. No caso do real brasileiro, assistiu-se a uma depreciação de 2,3% face ao dólar. A melhoria das expetativas em torno do crescimento da atividade económica e a diminuição dos riscos políticos, em particular durante o segundo trimestre, contribuíram para que o segmento acionista tivesse obtido os melhores desempenhos entre as mais relevantes classes de ativos. Os principais índices de ações registaram valorizações durante praticamente toda a primeira metade de 2017, tendo sido atingidos sucessivos máximos históricos. Foi o caso dos principais índices norte-americanos, bem como do DAX alemão. Entre os restantes principais índices acionistas das economias desenvolvidas, as maiores valorizações foram, no entanto, registadas na periferia europeia, com os 28,0% do ASE grego à cabeça, seguido pelo desempenho do IBEX de Espanha (+11,7%) e do PSI20 português (+10,1%), acima da média europeia (Eurostoxx600: +5,0%). O índice MSCI para a região emergente registou um ganho de +17,2% no semestre, suplantando a valorização de 9,4% do índice referente à região desenvolvida. RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO DE 2017

MERCADO DE FUNDOS DE INVESTIMENTO MOBILIÁRIO EM PORTUGAL No primeiro semestre de 2017, o valor dos fundos mobiliários portugueses recuperou das perdas registadas no ano anterior, situando-se em 11.895 Milhões de Euros (M ) no final de junho, o que correspondeu a um aumento de 7,2% face ao final do ano anterior. Os fundos de Curto Prazo continuam a representar o principal segmento de mercado, com uma quota de 35%, apesar do seu volume ter permanecido praticamente inalterado nos primeiros seis meses do ano Em segundo lugar, por ordem de montante, permanecem os Fundos Multiativos, com uma quota de mercado de 18%, ligeiramente superior à do início do ano. Em terceiro lugar, com 16%, o segmento dos fundos PPR, que registaram um crescimento de 21% no semestre. MERCADO DE FUNDOS MOBILIÁRIOS PORTUGUÊS Fonte: APFIPP - Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, de Pensões e Patrimónios Durante o primeiro semestre de 2017, o número de fundos mobiliários em atividade baixou de 174 para 167, seguindo uma tendência de racionalização e de concentração dos grupos bancários que se verifica desde abril de 2011, data em que havia 308 fundos sob gestão portuguesa. Nos primeiros seis meses do ano foram lançados 4 novos fundos, um dos quais, é o fundo Caixagest Investimento Socialmente Responsável. No mesmo período foram liquidados 11 fundos, 7 dos quais pertenciam ao grupo Banif, entretanto incorporado no Banco Santander. No final de junho, as quatro maiores gestoras de fundos mobiliários portuguesas concentravam 88,7% do mercado. A maior quota de mercado pertencia ao BPI Gestão de Ativos: 30,42%, seguido da Caixagest, cuja quota durante o semestre baixou de 31,7% para 29,6%, devido aos reembolsos nos fundos monetários associados à descida das taxas de juro para níveis praticamente nulos. RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO DE 2017

ATIVIDADE DO FUNDO Caracterização O CAIXAGEST OBRIGAÇÕES MAIS - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações (adiante designado por Fundo), iniciou a sua atividade em 10 de outubro de 2007 e é comercializado na Caixa Geral de Depósitos e no Banco Best. O seu objetivo principal é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira de ativos representativos da dívida com rendibilidades superiores às taxas de juro de curto prazo. O Fundo visa a obtenção de uma rendibilidade, dependente da evolução das taxas de juro de curto prazo, bem como da evolução da qualidade de crédito dos emitentes em carteira. O Fundo investe nos mercados indicados na sua política de investimentos e o seu património é constituído por obrigações de dívida pública de países pertencentes à UE ou à OCDE, por obrigações de dívida pública de países considerados emergentes, por obrigações diversas emitidas por entidades privadas, por obrigações hipotecárias, por títulos de participação, por títulos de dívida objecto de securitização, por valores mobiliários condicionados por eventos de crédito, e por outros valores mobiliários representativos de dívida emitidas por entidades públicas ou privadas. O Fundo investirá, diretamente ou indiretamente, um mínimo de 80% do seu valor líquido global em obrigações. As obrigações de Taxa Fixa representarão mais de 50% do valor líquido global do Fundo. Estratégia de investimento Durante o primeiro semestre, o posicionamento do Fundo caracterizou-se por um investimento em emitentes financeiros de grande dimensão com fundamentais sólidos nos vários níveis de senioridade, por uma exposição a emitentes de países na periferia da Europa, particularmente portugueses e espanhóis e pelo investimento em algumas emissões com níveis de risco high yield. No período em análise, o mercado primário apresentou volumes expressivos, permitindo a manutenção de uma estratégia de participação seletiva em novas emissões. O posicionamento em emitentes do setor financeiro situou-se em cerca de 70% do Valor Líquido Global do Fundo. No setor financeiro, o investimento foi direcionado para emissões ao longo da estrutura de capital de emitentes robustos com prémios atrativos face ao seu perfil de crédito. Neste âmbito, será de destacar o investimento no setor segurador, o investimento em novas emissões de dívida sénior não preferencial e o investimento em obrigações na dimensão mais subordinada da estrutura de capital. Relativamente aos setores não financeiros, optou-se pelo investimento em emitentes nos setores de consumo cíclico e não cíclico, industrial e utilities. A estratégia adotada para o Fundo passou ainda pelo investimento maioritário em títulos com maturidades superiores a 5 anos, numa expectativa de redução da inclinação da curva de crédito. Neste contexto, e assumindo uma possível tendência de subida das taxas de juro, foi efetuada a cobertura deste risco com o Fundo a apresentar uma duração aproximada de um ano. Numa ótica de preservação de valor e seleção de emitentes dentro da política de investimento do Fundo, a exposição geográfica esteve maioritariamente alocada em Portugal, Estados Unidos, Holanda e Alemanha. Apesar da exposição a emitentes fora da zona euro, não existiu materialização de risco cambial, pois todas as emissões são denominadas em euros. A estratégia para o segundo semestre deverá pautar-se pela preservação de capital, pelo que os fundamentais dos emitentes e a análise do binómio rendibilidade/risco continuarão a ser os vetores de decisão para os investimentos. Um dos pilares da gestão será também a política ativa de geração de valor através da participação seletiva no mercado primário de obrigações. Avaliação do desempenho Em 30 de junho de 2017, o valor líquido global do Fundo ascendia a 103.374.385,57 euros, repartidos por 17.243.174,6824 unidades de participação, detidas por 7.859 participantes. Nos últimos doze meses, o fundo teve uma rendibilidade de 2,21% e uma volatilidade de 1,33% (classe de risco 2). RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO DE 2017

Dados Históricos Valores em euros Ano Valor Líquido Número de UPs Valor UP Rendibilidade Classe de Risco 2009 51.688.809,00 10.335.719,9032 5,0010 15,39% 3 2010 45.451.035,95 9.340.698,8216 4,8659-2,70% 3 2011 24.788.007,80 5.291.727,6465 4,6843-3,74% 3 2012 19.112.928,23 3.410.488,0775 5,6042 19,52% 3 2013 22.123.821,58 3.820.268,8431 5,7912 3,34% 2 2014 20.856.600,51 3.583.344,3164 5,8204 0,50% 2 2015 18.518.236,76 3.215.199,4010 5,7596-1,04% 3 2016 13.264.028,19 2.236.512,0860 5,9307 2,96% 3 2017* 103.374.385,57 17.243.174,6824 5,9951 2,21% 2 * Dados relativos a 30 de junho, a Rendibilidade e a Classe de Risco referem-se aos últimos doze meses. Fonte: Associação Portuguesa de Fundos de Investimento, Pensões e Patrimónios (APFIPP). A Rendibilidade e a Classe de Risco referem-se aos últimos doze meses. As rendibilidades divulgadas representam dados passados e não garantem rendibilidades futuras. O valor das unidades de participação pode aumentar ou diminuir em função do nível de risco que varia entre 1 (risco mínimo) e 7 (risco máximo) Valores em euros 2014 2015 2016 2017, junho Proveitos e Ganhos 4.764.557 6.308.181 3.087.977 3.171.875 Custos e Perdas 4.681.359 6.760.674 2.717.791 2.822.055 Resultado Líquido 83.199-452.493 370.186 349.820 Impostos, Comissões e Taxas 2014 2015 2016 2017, junho - Impostos 316.305 172.350 7.777 9.986 - Comissão de Gestão 170.196 174.552 86.643 97.600 - Comissão de Gestão variável 18.481 0 100.177 124.063 - Outras Comissões e taxas 0 0 0 261 - Comissão de Depósito 28.366 29.092 14.440 16.267 - Comissões e Taxas indiretas 0 0 0 0 - Taxa de Supervisão 4.498 4.670 2.266 2.876 - Custos de Auditoria 4.305 4.305 4.305 2.141 - Custos de Transação 0 0 0 0 Custos suportados pelos participantes 2014 2015 2016 2017, junho - Comissões de Subscrição 0 0 0 0 - Comissões de Resgate 420 256 20 2.716 As Demonstrações Financeiras e as respetivas Notas apresentam, com maior detalhe, os títulos em carteira, as mais/menos valias dos investimentos e os custos suportados pelo Fundo. Lisboa, 15 de agosto de 2017 Sofia Marçal Teixeira Furtado Torres Vogal do Conselho de Administração Paula Cristina Cândido Geada Vogal do Conselho de Administração RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO DE 2017

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS AUDITADAS RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO DE 2017

BALANÇOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 30 DE JUNHO DE 2016 Montantes expressos em Euros 30.06.2017 30.06.2016 Código ATIVO Notas Bruto Mv mv/p Líquido Líquido Código CAPITAL E PASSIVO Notas 30.06.2017 30.06.2016 OUTROS ATIVOS CAPITAL DO FUNDO 32 Ativos Fixos Tangíveis das SIM - - - - - 61 Unidades de Participação 1 86.215.873 12.663.784 33 Ativos Intangíveis das SIM - - - - - 62 Variações patrimoniais 1 12.606.611 (1.849.285) TOTAL DE OUTROS ATIVOS DAS SIM - - - - - 64 Resultados transitados 1 4.202.082 3.831.895 65 Resultados distribuídos 1 - - CARTEIRA DE TÍTULOS 67 Dividendos antecipados 1 - - 21 Obrigações 3 85.496.221 363.917 (445.158) 85.414.980 11.894.978 66 Resultado Líquido do Exercício 1 349.820 210.174 22 Ações 3 - - - - - TOTAL DO CAPITAL DO FUNDO 103.374.386 14.856.568 23 Outros Títulos de Capital 3 - - - - - 24 Unidades de Participação 3 - - - - - PROVISÕES ACUMULADAS 25 Direitos 3 - - - - - 481 Provisões para encargos 7 - - 26 Outros Instrumentos de dívida 3 998.889 - - 998.889 - TOTAL DE PROVISÕES ACUMULADAS - - TOTAL DA CARTEIRA DE TÍTULOS 86.495.110 363.917 (445.158) 86.413.869 11.894.978 TERCEIROS OUTROS ATIVOS 421 Resgates a pagar aos participantes 1 1.002-31 Outros Ativos da Carteira - - - - - 422 Rendimentos a pagar aos participantes - - TOTAL DE OUTROS ATIVOS - - - - - 423 Comissões a pagar 174.432 77.164 424+ +429 Outras contas de credores 6.291.901 6.072 TERCEIROS 43+12 Empréstimos obtidos - - 411+ +418 Contas de devedores 1.082.046 - - 1.082.046 153.801 44 Pessoal - - TOTAL DE VALORES A RECEBER 1.082.046 - - 1.082.046 153.801 46 Acionistas - - TOTAL DOS VALORES A PAGAR 6.467.335 83.236 DISPONIBILIDADES 11 Caixa - - - - - ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 12 Depósitos à ordem 3 21.894.300 - - 21.894.300 2.809.020 55 Acréscimos de custos - - 13 Depósitos a prazo e com pré-aviso 3 - - - - - 56 Receitas com proveito diferido - - 14 Certificados de depósito - - - - - 58+59 Outros acréscimos e diferimentos - - 18 Outros meios monetários - - - - - TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS - - TOTAL DAS DISPONIBILIDADES 21.894.300 - - 21.894.300 2.809.020 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 51 Acréscimos de Proveitos 411.396 - - 411.396 77.326 52 Despesas com custo diferido - - - - - 53+58+59 Outros acréscimos e diferimentos 40.110 - - 40.110 4.680 TOTAL DE ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS 451.506 - - 451.506 82.006 TOTAL DO ATIVO 109.922.962 363.917 (445.158) 109.841.721 14.939.804 TOTAL DO CAPITAL E PASSIVO 109.841.721 14.939.804 Número total de unidades de participação em circulação 1 17.243.175 2.532.757 Valor unitário da unidade de participação 1 5,9951 5,8658 Abreviaturas: MV - Mais Valias; mv - Menos Valias; P - Provisões. RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO DE 2017

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS PARA OS PERÍODOS DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 2016 Montantes expressos em Euros Código CUSTOS E PERDAS Notas 30.06.2017 30.06.2016 Código PROVEITOS E GANHOS Notas 30.06.2017 30.06.2016 CUSTOS E PERDAS CORRENTES PROVEITOS E GANHOS CORRENTES Juros e Custos Equiparados Juros e Proveitos Equiparados 712+713 Da Carteira de Títulos e Outros activos 285.362 6.799 812+813 Da carteira de títulos e outros ativos 521.557 154.108 711+714+717+718 De Operações Correntes - - 811+814+817+818 De operações correntes - - 719 De Operações Extrapatrimoniais 915-819 De operações extrapatrimoniais - - Rendimentos de títulos e outros ativos Comissões e Taxas 822+ +824+825 Da carteira de títulos e outros ativos - - 722+723 Da carteira de títulos e outros ativos - - 829 De operações extrapatrimoniais - - 724+...+728 Outras operações correntes 15 241.067 123.775 Ganhos em operações financeiras 729 De Operações Extrapatrimoniais 971 167 832+833 Na carteira de títulos e outros ativos 925.998 1.264.094 831+838 De operações correntes - - Perdas em Operações Financeiras 839 Em operações extrapatrimoniais 1.724.140 368.420 732+733 Na carteira de Títulos e Outros Ativos 930.724 810.139 Reposição e Anulação de Provisões - 731+738 Outras Operações Correntes - - 851 Provisões para encargos 7 - - 739 De Operações Extrapatrimoniais 1.350.890 630.920 87 Outros Proveitos e Ganhos Correntes 52 19 Impostos TOTAL DE PROVEITOS E GANHOS CORRENTES (B) 3.171.747 1.786.641 7411+7421 Imposto sobre o Rendimento de Capitais e Incrementos Patrimoniais 9 - (1.226) 7412+7422 Impostos Indiretos 9.986 3.749 89 Outros Proveitos e Ganhos das SIM - - 7418+7428 Outros Impostos - - TOTAL DE OUTROS PROVEITOS E GANHOS DAS SIM (D) - - Provisões do exercício 751 Provisões para encargos 7 - - PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS 77 Outros Custos e Perdas 2.141 2.146 881 Recuperação de Incobráveis - - 882 Ganhos Extraordinários - - TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS CORRENTES (A) 2.822.056 1.576.469 883 Ganhos Imputáveis a Exercícios Anteriores 128-888 Outros Proveitos e Ganhos Eventuais - - 79 Outros Custos e Perdas das SIM - - TOTAL DOS PROVEITOS E GANHOS EVENTUAIS (F) 128 - TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS DAS SIM (C) - - CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS 781 Valores Incobráveis - - 782 Perdas Extraordinárias - - 783 Perdas Imputáveis a Exercícios Anteriores - - 788 Outros Custos e Perdas Eventuais - - 53+58+59 TOTAL DOS CUSTOS E PERDAS EVENTUAIS (E) - - 63 Impostos sobre o rendimento do exercício - - 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se > 0) 349.819 210.174 66 RESULTADO LÍQUIDO DO PERÍODO (se < 0) - - TOTAL 3.171.875 1.786.643 TOTAL 3.171.875 1.786.643 (8x2/3/4/5)-(7x2/3) Resultados da carteira de títulos e outros ativos 231.469 601.296 F - E Resultados eventuais 128-8x9-7x9 Resultados das operações extrapatrimoniais 371.364 (262.667) B + D + F - A - C - E Resultados antes de imposto sobre o rendimento 349.819 208.946 B-A Resultados correntes 349.691 210.172 B + D + F - A - C - E - 63 Resultado líquido do período 349.819 210.172 RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO DE 2017

CONTAS EXTRAPATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E EM JUNHO DE 2016 Montantes expressos em Euros Código DIREITOS SOBRE TERCEIROS Código RESPONSABILIDADES PERANTE TERCEIROS Designação Notas 30.06.2017 30.06.2016 Designação Notas 30.06.2017 30.06.2016 OPERAÇÕES CAMBIAIS OPERAÇÕES CAMBIAIS 915 Futuros 11 e 17 - - 915 Futuros 11 e 17 - - OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO OPERAÇÕES SOBRE TAXAS DE JURO 925 Futuros 12 e 17 - - 925 Futuros 12 e 17 45.463.750 4.936.460 OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES OPERAÇÕES SOBRE COTAÇÕES 935 Futuros 13 e 17 - - 935 Futuros 13 e 17 - - TOTAL DOS DIREITOS - - TOTAL DAS RESPONSABILIDADES 45.463.750 4.936.460 9952 CONTAS DE CONTRAPARTIDA 45.463.750 4.936.460 9951 CONTAS DE CONTRAPARTIDA - - O anexo faz parte integrante destes balanços. RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO DE 2017

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA O PERÍODO DE SEIS MESES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2017 E 30 DE JUNHO DE 2016 Montantes expressos em Euros Notas 30.06.2017 30.06.2016 OPERAÇÕES SOBRE AS UNIDADES DO FUNDO (OIC) Recebimentos: Comissões de Subscrição - - Comissões de Resgate - 20 Subscrições de unidades de participação 93.565.591 2.461.777 Outros - - Pagamentos: Resgates de unidades de participação 3.809.350 6.333.963 Rendimentos ao participantes - - Fluxo das operações sobre as unidades do Fundo (OIC) 89.756.241 (3.872.166) OPERAÇÕES DA CARTEIRA DE TÍTULOS E OUTROS ATIVOS Recebimentos: Venda de títulos e Outros Ativos 38.475.637 32.037.740 Resgates de Unidades de participação noutros OIC - - Rendimento de Títulos e Outros Ativos - - Reembolso de títulos e outros ativos 1.070.821 611.465 Juros e proveitos similares recebidos 219.394 248.155 Outros recebimentos de carteira de títulos 52 0 Pagamentos: Compra de títulos e Outros Ativos 106.853.879 26.532.652 Subscrições de unidades de participação noutros OIC - - Comissões de bolsas suportadas - - Juros e custos similares pagos 285.362 6.767 Taxas de corretagem - - Outras taxas e comissões 261 1 Fluxo das operações da carteira de títulos e outros ativos (67.373.596) 6.357.941 OPERAÇÕES A PRAZO E DE DIVISAS Recebimentos: Operações Cambiais - - Margens iniciais - - Pagamentos: Operações Cambiais - - Margens iniciais 600.000 180.000 Fluxos das operações a prazo e de divisas (600.000) (180.000) OPERAÇÕES DE GESTÃO CORRENTE Recebimentos: Juros de depósitos bancários - - Comissões de Resgate - - Vencimento de depósitos a prazo e com pré-aviso - - Outras - - Pagamentos: Comissão de gestão 162.988 48.611 Comissão de depositário 10.468 8.102 Impostos e taxas 6.184 11.806 Constituição de depósitos a prazo e com pré-aviso - - Custos de Auditoria 2.153 - Juros de descobertos bancários - 32 Outros - 198.072 Fluxo das operações de gestão corrente (181.793) (266.623) OPERAÇÕES EVENTUAIS Recebimentos: Ganhos imputáveis a exercícios anteriores - - Pagamentos: Perdas Eventuais - - Perdas imputáveis a exercícios anteriores - - Fluxo das operações eventuais - - Saldo dos fluxos monetários do período 21.600.851 2.039.152 Efeito das diferenças de câmbio - - Depósitos à ordem no início do período 3 293.449 769.867 Depósitos à ordem no fim do período 3 21.894.300 2.809.020 RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO DE 2017

DIVULGAÇÕES - DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 30 DE JUNHO DE 2017 (Montantes expressos em Euros) INTRODUÇÃO O Fundo denomina-se CAIXAGEST OBRIGAÇÕES MAIS - Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações constitui-se por tempo indeterminado e iniciou a sua atividade em 10 de outubro de 2007. O Fundo constitui-se como Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações de duração indeterminada, tendo a sua constituição sido autorizada pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários em 19 de julho de 2007. O objetivo principal do Fundo é proporcionar aos participantes o acesso a uma carteira de ativos representativos da dívida com rendibilidades superiores às taxas de juro de curto prazo. O Fundo visa a obtenção de uma rendibilidade, dependente da evolução das taxas de juro de curto prazo, bem como da evolução da qualidade de crédito dos emitentes em carteira. Sendo um Fundo de obrigações, o seu património é constituído direta ou indiretamente, por obrigações de dívida pública de países pertencentes à UE ou à OCDE, por obrigações de dívida pública de países considerados emergentes, por obrigações diversas emitidas por entidades privadas, por obrigações hipotecárias, por títulos de participação, por títulos de dívida objeto de securitização, por valores mobiliários condicionados por eventos de crédito, e por outros valores mobiliários representativos de dívida emitidas por entidades públicas ou privadas. Os valores mobiliários representativos de dívida irão ser escolhidos seguindo padrões de prudência e diversificação adequados ao perfil do Fundo. O Fundo poderá deter ativos de curto prazo, nomeadamente bilhetes do tesouro, certificados de depósito, depósitos bancários, papel comercial e aplicações nos mercados interbancários na medida adequada para fazer face ao movimento normal de resgate de unidades de participação e a uma gestão eficiente do Fundo. O Fundo não investirá o seu património, direta ou indiretamente em ações ordinárias. O Fundo não pode investir mais de 10% do seu valor líquido global em unidades de participação de fundos de investimento. Por norma será efetuada a cobertura do risco cambial. No entanto, poderá pontualmente ser equacionada a não cobertura do risco cambial de parte ou da totalidade dos investimentos efetuados em moeda não Euro. O processo de cobertura de Risco Cambial poderá serefetuada através da utilização de derivados (Futuros, Opções, Swaps, Forward s) bem como através de um processo de Hedging Natural.1 Sem prejuízo do referido anteriormente respeitante ao risco cambial, o Fundo poderá vir a efetuar a cobertura dos riscos de variação do preço dos ativos em carteira ou riscos de variabilidade dos rendimentos, sempre que a gestão antecipe alterações das condições do mercado. Para o efeito o Fundo poderá contratar derivados (Futuros, Opções, Swaps, Forward s) de taxa de juro e de crédito. Com o objetivo de obter uma exposição adicional aos diferentes mercados em que investe, o Fundo poderá transacionar derivados (Futuros, Opções, Swaps, Forward s) de taxa de juro e de crédito. O Fundo investirá o seu património em valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário admitidos à cotação ou negociados em Bolsas de valores e mercados regulamentados de um Estado membro da União Europeia, no Zurich Stock Exchange, no Oslo Stock Exchange, no New York Stock Exchange, no American Stock Exchange, no National Association of Securities Dealers Automatic Quotations e na Bolsa de Valores de Tóquio. Os valores mobiliários e instrumentos do mercado monetário podem ser transacionados em mercados não regulamentados, que utilizando sistemas de liquidação internacionalmente reconhecidos pelos mercados financeiros (p.ex. Clearstream e Euroclear), assegurem liquidez e garantam a correta e adequada avaliação dos títulos transacionados. O Fundo investirá, direta ou indiretamente, um mínimo de 80% do Valor Líquido Global do Fundo (VLGF) em obrigações. O Fundo é administrado, gerido e representado pela Caixagest - Técnicas de Gestão de Fundos, S.A.. As funções de banco depositário são exercidas pela Caixa Geral de Depósitos, S.A. (CGD). RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO 2017

BASES DE APRESENTAÇÃO As demonstrações financeiras foram preparadas numa ótica de continuidade e estão apresentadas com base nos registos contabilísticos do Fundo, mantidos de acordo com o Plano Contabilístico dos Organismos de Investimento Coletivo, emitido pela Comissão do Mercado de Valores Mobiliários, e com regulamentação complementar emitida por esta entidade, na sequência das competências que lhe foram atribuídas pela Lei 16/2015 alterado pelo DL 124/2015 de 7 de julho. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As políticas contabilísticas mais significativas utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes: Especialização de Exercícios O OIC regista as suas receitas e despesas de acordo com a especialização do exercício, sendo reconhecidas à medida que são geradas, independentemente do seu recebimento e pagamento. Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. Valorização da unidade de participação O valor da unidade de participação é calculado diariamente nos dias úteis e determina-se pela divisão do valor líquido global do Fundo pelo número de unidades de participação em circulação. O valor líquido global do Fundo é apurado deduzindo à soma dos valores que o integram, o montante de comissões e encargos suportados até ao momento da valorização da carteira. Na valorização diária dos ativos que integram o património do Fundo, tendo em vista o cálculo do valor da unidade de participação a divulgar no dia útil seguinte, os preços aplicáveis e composição da carteira serão determinados às 17 horas de cada dia útil. O valor da unidade de participação, para efeitos de subscrição, será conhecido e divulgado no da útil seguinte àquele a que o pedido de subscrição se refere. O pedido de subscrição é realizado a preço desconhecido. O valor da unidade de participação para efeitos de resgate será conhecido e divulgado no dia útil seguinte aquele a que o pedido de resgate se refere. O pedido de resgate é realizado a preço desconhecido. Comissão de Gestão, de Depositário e Outros Encargos A título de remuneração de serviços a si prestados, o Fundo paga à entidade responsável pela gestão uma comissão nominal fixa anual de 0,60%, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo antes de comissões e taxa de supervisão, e liquidada mensal e postecipadamente. O Fundo paga ainda à entidade responsável pela gestão uma comissão de gestão variável anual, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo, e liquidada anualmente no final de cada ano civil. Esta comissão variável só é devida caso a rendibilidade anualizada líquida de impostos e de comissões fixas de gestão e depósito do Fundo, seja superior à Euribor a 3 Meses (Índice da Euribor a 3 Meses Código Bloomberg: ECC0TR03 Index), correspondente ao valor divulgado na Bloomberg com um desfasamento de 1 dia face à data de apuramento, líquida de impostos. A comissão de gestão variável corresponde a 20% da rendibilidade adicional. Esta comissão será no máximo de 1,4%/ano (taxa anual nominal) sobre o VLGF. Entende-se por rendibilidade adicional o diferencial entre a rendibilidade anualizada líquida de impostos e de comissões fixas de gestão e depósito do Fundo, e a Euribor a 3 Meses, conforme descrita anteriormente. Para efeitos de apuramento anual, o cálculo da rendibilidade anualizada líquida de impostos e de comissões fixas de gestão e depositário do Fundo é efetuado desde o início do ano civil até à data de apuramento. Diariamente efetuar-se-á o apuramento da comissão de gestão variável devida. Será deduzida ao valor do património líquido do Fundo a comissão no período, correspondente à taxa anual nominal descrita nos parágrafos anteriores. A comissão de gestão variável anual encontra-se suspensa durante o exercício de 2017. RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO 2017

A título de remuneração de serviços a si prestados, o Fundo pagará à entidade depositária uma comissão nominal fixa anual de 0,10%, calculada diariamente sobre o valor do património líquido do Fundo antes de comissões e taxa de supervisão, e liquidada mensal e postecipadamente. Para além dos encargos de gestão e de depósito, o Fundo suportará os encargos decorrentes das transações de valores efetuadas por sua conta, no quadro da política de investimentos estabelecida no Prospeto, designadamente: taxas de corretagem, de realização de operações de Bolsa ou fora de Bolsa, encargos fiscais, bem como os custos de auditoria obrigatórios. O Fundo pagará à CMVM uma taxa mensal, liquidada mensal e postecipadamente. Esta taxa é calculada sobre o património líquido do Fundo, correspondente ao último dia do mês. Política de Rendimentos O Fundo não distribuirá rendimentos, sendo os mesmos capitalizados na totalidade. Regime Fiscal O Decreto-Lei n.º 7/2015 entrou em vigor no dia 1 de julho de 2015, tendo sido estabelecido, no seu artigo 7.º, um regime transitório, a ser aplicado por referência a 30 de junho de 2015. No que respeita a mais-valias e menos-valias, o regime transitório estabelece que as mais-valias e menosvalias que não respeitem a bens imóveis, adquiridos na vigência do anterior regime (até 30 de Junho de 2015) são apuradas e tributadas nos termos do anterior regime, considerando-se como valor de realização o seu valor de mercado à data de 30 de Junho de 2015, devendo o respetivo imposto ser entregue através de declaração Modelo 22 correspondente ao período em que os ativos sejam resgatados, reembolsados, amortizados, liquidados ou transmitidos, sendo a diferença entre o valor da contraprestação e o valor de mercado a 30 de Junho de 2015 tributada nos termos do novo regime. A partir de 1 de Julho de 2015, o Fundo passou a ser tributado em IRC, à taxa geral prevista no Código do IRC (atualmente fixada em 21%), encontrando-se isento de derrama municipal e estadual. O lucro tributável do Fundo corresponde ao resultado líquido do exercício, apurado de acordo com as normas contabilísticas legalmente aplicáveis, não sendo, em regra, considerados os rendimentos de capitais, prediais e mais-valias, os gastos ligados aqueles rendimentos ou previstos no artigo 23.º-A do Código do IRC, bem como os rendimentos, incluindo os descontos, e gastos relativos a comissões de gestão e outras comissões que revertam para o Fundo. Os prejuízos fiscais apurados em determinado período de tributação são deduzidos aos lucros tributáveis, havendo-os, de um ou mais dos 12 períodos de tributação posteriores, aplicando-se o disposto no n.º2 do artigo 52.º do Código do IRC. O Fundo encontra-se sujeito a tributação autónoma às taxas previstas no Código do IRC. O Fundo encontra-se igualmente sujeito, com as necessárias adaptações, às obrigações previstas nos artigos 117.º a 123.º, 125.º, 128.º e 130.º do Código do IRC. (e.g. declaração Modelo 22 do IRC, IES, documentação fiscal, organização e centralização da contabilidade). No que respeita ao Imposto do Selo, os Fundos são tributados em sede deste imposto sobre o valor líquido global dos seus ativos à taxa de 0,0025%, por trimestre, relativamente aos Fundos que invistam exclusivamente em instrumentos de mercado monetário e depósitos bancários e à taxa de 0,0125%, por trimestre, para os restantes. OUTRAS CONSIDERAÇÕES As notas que se seguem respeitam à numeração definida no Regulamento da CMVM n.º 06/2013 emitido pela CMVM em 12 de setembro de 2013. As notas cuja numeração se encontra ausente não são aplicáveis, ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das demonstrações financeiras anexas. RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO 2017

NOTA 1 - CAPITAL DO FUNDO O património do Fundo está formalizado através de unidades de participação, desmaterializadas, com características iguais e sem valor nominal, assumindo a forma escritural, as quais conferem aos seus titulares o direito de propriedade sobre os valores do Fundo, proporcional ao número de unidades que representam. O movimento ocorrido no capital do Fundo durante o primeiro semestre de 2017 foi o seguinte: Descrição No Início Subscr. Resgates Distribuição de Resultados Outros Resultados do Exercício No Fim Valor Base 11 182 560 78 219 313 3 186 000 86 215 873 Diferença p/ Valor Base (2 120 613) 15 346 278 619 054 12 606 611 Resultados Acumulados 3 831 895 370 186 4 202 081 Resultados do Período 370 186 (370 186) 349 820 349 820 Soma 13 264 028 93 565 591 3 805 053 349 820 103 374 386 Nº de unidades de participação Valor unidade participação 2 236 512 15 643 863 637 200 17 243 175 5,9307 5,9810 5,9715 5,9951 O valor líquido global do Fundo, em termos globais e unitários, assim como o número de unidades de participação em circulação no primeiro semestre de 2017 é apresentado da seguinte forma: VLGF Valor U.P. Nº de Ups em Circulação 2017 Jan 13 219 351 5,9259 2 230 758 Fev 13 399 477 5,9509 2 251 679 Mar 13 214 111 5,9623 2 216 271 Abr 35 921 567 5,9735 6 013 493 Mai 60 520 642 5,9836 10 114 377 Jun 103 374 386 5,9951 17 243 175 RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO 2017

NOTA 3 INVENTÁRIO DA CARTEIRA DE TÍTULOS Em 30 de junho de 2017, a carteira de títulos tem a seguinte composição: Descrição Preço Aquisição Mais Valias Menos Valias Valor da Carteira Juros Corridos Soma 1.VALORES MOBILIÁRIOS COTADOS 85 496 221 363 917-445 158 85 414 980 411 295 85 826 275 Mercado de Bolsa de Estados Membros UE 79 187 658 333 609-413 063 79 108 204 359 050 79 467 254 - Obrigações diversas 77 155 178 330 452-398 911 77 086 719 328 739 77 415 458 AAPL 0.875% 05/2025 698 712 0-3 941 694 771 638 695 409 AAPL 1.375% 05/2029 496 880 0-4 370 492 510 716 493 226 ABNANV 7.125% 07/22 383 421 2 220 0 385 641 21 082 406 723 ABNANV Var 01/2028 745 807 0-713 745 094 9 042 754 136 ACAFP Float 04/22 200 000 2 470 0 202 470 188 202 658 ACHMEA Var 4.25%/49 1 175 078 0-16 958 1 158 120 20 540 1 178 660 AEGON 0.75% 06/27 988 840 0-15 520 973 320 82 973 402 AIG 1.875% 06/2027 498 645 0-4 155 494 490 257 494 747 ALTAFP 2.25% 07/24 592 596 0-906 591 690 0 591 690 ALVGR 2.241% 07/2045 600 266 2 368 0 602 634 13 225 615 859 ASBBNK 0.5% 06/22 399 256 0-3 576 395 680 619 396 299 AVLN 0.625% 10/23 197 816 0-1 994 195 822 846 196 668 AVY 1.25% 03/25 199 017 0-3 537 195 480 822 196 302 BAC 0.75% 07/2023 199 017 0-3 053 195 964 1 397 197 361 BAC 1.776% 05/27 806 024 0-2 432 803 592 2 530 806 122 BAC Float 03/2018 199 100 1 228 0 200 328 8 200 336 BAC Float 05/2019 302 940 2 484 0 305 424 528 305 952 BAC Float 05/23 300 000 411 0 300 411 244 300 655 BACARD 2.75% 07/2023 222 918 0-2 224 220 694 5 470 226 164 BACR 1.875% 12/23 411 944 2 584 0 414 528 4 212 418 740 BACR Float 03/2022 260 100 25 845 0 285 945 165 286 110 BAYNGR Var 2.375% 75 545 088 9 373 0 554 461 9 734 564 195 BCPPL 0.75% 05/22 996 089 541 0 996 630 637 997 267 BHH 0.125% 10/2023 897 210 0-7 479 889 731 52 889 783 BKTSM Var 2.5% 04/27 501 425 2 750 0 504 175 2 945 507 120 BNP 1% 04/24 497 250 0-3 775 493 475 55 493 530 BPCEGP 1.125% 01/23 501 705 4 565 0 506 270 2 527 508 797 BPCEGP Float 03/22 612 852 888 0 613 740 264 614 004 BPLN 1.637% 06/29 1 000 000 0-11 820 988 180 224 988 404 BRCORO 1.875 04/25 404 000 0-3 012 400 988 1 274 402 262 BRCORO 2% 03/23 419 920 0-2 120 417 800 2 214 420 014 BRCORO 2.375% 05/27 99 894 816 0 100 710 338 101 048 BVIFP 1.25% 09/2023 300 615 0-1 107 299 508 3 051 302 559 BZLNZ 0.5% 07/24 998 490 0-12 700 985 790 0 985 790 C 1.375% 10/2021 831 269 0-2 125 829 144 7 444 836 588 CABKSM 1.125% 05/24 498 895 0-395 498 500 693 499 193 CABKSM 3.5% 02/27 611 494 14 966 0 626 460 7 825 634 285 CABKSM 6.75% 06/2024 400 000 21 788 0 421 788 1 321 423 109 CAIXAB 1.5% 05/23 697 589 0-5 639 691 950 1 496 693 446 CARLB 2.5% 05/2024 328 956 0-2 505 326 451 699 327 150 CITCON 1.25% 09/2026 290 174 0-2 819 287 355 3 041 290 396 CLNXSM 2.375% 01/24 299 808 7 455 0 307 263 3 240 310 503 CPGLN 0.625% 07/24 396 684 0-4 208 392 476 0 392 476 CRUNAV Float 06/2022 900 000 0-1 728 898 272 80 898 352 CS 1.25% 04/2022 504 810 5 580 0 510 390 1 336 511 726 CTEFRA 1.5% 07/28 296 913 0-1 899 295 014 25 295 039 CTEFRA 2.125% 07/32 198 342 2 218 0 200 560 23 200 583 CXGD 10.75% 03/22 821 500 4 820 0 826 320 239 826 559 DAIGR 1.5% 07/29 399 652 0-6 888 392 764 0 392 764 DAIGR Float 07/24 800 000 520 0 800 520 0 800 520 DBOERS Var.2.7482/41 200 000 11 510 0 211 510 2 200 213 710 DHR 1.2% 06/27 996 820 0-19 020 977 800 33 977 833 DHR Float 06/22 1 001 470 250 0 1 001 720 0 1 001 720 DNBNO 1.25% 03/27 402 131 1 349 0 403 480 1 671 405 151 EDPPL 1.125% 02/24 295 357 0-2 563 292 794 1 285 294 079 ELEPOR 2.625 01/2022 215 580 0-104 215 476 2 359 217 835 ELIAV 0.875% 03/24 198 666 0-1 658 197 008 508 197 516 FCABNK 1% 11/21 497 425 4 480 0 501 905 1 082 502 987 FDRFP 1.5% 06/2027 494 910 0-7 415 487 495 205 487 700 FERROV 1.5% 06/25 997 460 0-9 020 988 440 123 988 563 FERSM 1.375% 03/25 401 776 0-2 188 399 588 1 416 401 004 FIS 1.1% 07/14 798 176 0-6 112 792 064 0 792 064 FREGR 0.875% 01/22 400 842 0-554 400 288 1 458 401 746 GALPNA 1.375% 09/23 498 059 0-1 164 496 895 5 368 502 263 GALPPL 3% 01/2021 201 400 10 956 0 212 356 2 762 215 118 GASSM 1.125% 04/24 200 982 324 0 201 306 499 201 805 GE 0.375% 05/22 398 972 0-1 316 397 656 185 397 841 GE 0.875% 05/25 495 030 0-1 905 493 125 539 493 664 GFCFP 1.375% 06/27 297 201 0-1 494 295 707 11 295 718 GFCFP 2% 06/32 197 070 834 0 197 904 11 197 915 GFCFP Float 06/22 400 000 112 0 400 112 0 400 112 GLENLN 1.75% 03/25 792 135 0-11 343 780 792 4 066 784 858 GM 0.955% 09/2023 1 168 736 0-8 012 1 160 724 9 325 1 170 049 GM Float 05/21 999 909 1 361 0 1 001 270 507 1 001 777 GS Float 29/05/2020 100 000 887 0 100 887 33 100 920 HEIGR 1.5% 06/27 890 019 0-6 453 883 566 629 884 195 HEIGR 2.25% 03/23 257 200 10 098 0 267 298 1 433 268 731 HEMSOF 1.75% 06/2029 795 800 0-18 960 776 840 460 777 300 HTHROW 1.875% 07/32 599 064 0-1 446 597 618 0 597 618 IBESM Float 02/24 809 680 0-80 809 600 301 809 901 IBM 0.95% 05/25 199 662 0-1 850 197 812 203 198 015 INTNED 0.75% 03/22 299 498 1 348 0 300 846 703 301 549 INTNED 2.5% 02/29 1 141 553 4 108 0 1 145 661 10 247 1 155 908 INTNED 3.5% 11/2023 529 611 0-7 766 521 845 10 644 532 489 IREIM 0.875% 11/24 244 569 0-5 599 238 970 1 444 240 414 RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO 2017

Descrição Preço Aquisição Mais Valias Menos Valias Valor da Carteira Juros Corridos Soma ISPIM 0.875% 06/2022 1 194 408 6 000 0 1 200 408 115 1 200 523 ISPIM 1.125% 06/2027 698 159 0-10 759 687 400 324 687 724 ISPIM 1.375% 01/24 297 399 3 570 0 300 969 1 853 302 822 ISPIM Float 04/2019 199 512 3 150 0 202 662 295 202 957 ISPIM Float 04/22 500 240 4 925 0 505 165 628 505 793 JPM 0.625% 01/2024 296 862 0-4 053 292 809 807 293 616 JPM Float 01/20 100 000 598 0 100 598 41 100 638 K 0.8% 11/22 299 841 0-1 425 298 416 296 298 712 KBCBB 0.75% 10/23 889 483 680 0 890 163 4 734 894 897 KBCBB Float 11/22 400 000 68 0 400 068 93 400 161 KERFP 1.25% 05/26 299 565 1 683 0 301 248 534 301 782 KOMLAN 4.25 Var.6/45 413 454 26 954 0 440 408 978 441 386 KYGID 2.375% 09/2025 309 360 15 861 0 325 221 5 739 330 960 LAMON 5.05% Perp 541 200 13 540 0 554 740 13 559 568 299 LDOIM 1.5% 06/24 396 588 0-2 116 394 472 395 394 867 LDOIM 5.25% 01/22 353 890 2 006 0 355 896 6 947 362 843 LEVI 3.375% 03/27 201 150 1 868 0 203 018 2 306 205 324 LHNVX 1.375% 05/2023 303 194 2 920 0 306 114 407 306 521 LLOYDS 1% 11/23 1 295 223 3 256 0 1 298 479 8 334 1 306 813 LLOYDS Float 06/2024 600 000 0-288 599 712 75 599 787 LPTY Float 11/20 500 000 1 245 0 501 245 154 501 399 LXSGR 1% 10/26 98 889 0-2 441 96 448 732 97 180 MA 1.1% 12/22 99 459 2 938 0 102 397 642 103 039 MAHLGR 2.375% 05/22 851 016 0-5 928 845 088 2 186 847 274 MINGNO 0.5% 03/22 497 879 0-1 084 496 795 781 497 576 MQGAU 1.125% 01/2022 410 444 0-2 208 408 236 1 997 410 233 MS 1.875% 04/27 399 096 672 0 399 768 1 336 401 104 MS Float 11/22 500 000 1 960 0 501 960 335 502 295 MTNA 3% 04/21 636 420 9 876 0 646 296 4 093 650 389 MTNA Float 04/2018 300 200 2 596 0 302 796 1 162 303 958 NDASS 1% 02/23 308 820 0-2 559 306 261 1 060 307 321 NDASS 1.875% 11/2025 626 564 0-4 994 621 570 7 182 628 752 NESVFH 1.5% 06/2024 499 735 0-3 655 496 080 493 496 573 NNGRNV 4.625% 01/48 98 889 8 298 0 107 187 2 141 109 328 NOMURA 1.5% 05/2021 565 459 2 889 0 568 348 1 130 569 478 NYKRE Float 06/22 500 000 0-175 499 825 97 499 922 OPBANK 0.375% 10/22 397 048 0-784 396 264 333 396 597 OTTOGR 1.875% 06/24 298 542 0-2 463 296 079 293 296 372 PEMEX 2.5% 08/21 405 340 2 476 0 407 816 3 562 411 378 RABOBK 0.5% 12/22 599 076 0-8 599 068 0 599 068 RBIAV 6.125% PERP 200 000 0-334 199 666 0 199 666 REDEXS 1.875% 04/27 148 380 239 0 148 619 501 149 119 RENAULT 1.625% 04/25 706 635 1 989 0 708 624 2 493 711 117 RENEPL 2.5% 02/2025 416 377 1 419 0 417 796 3 808 421 604 RWE 2.75% 04/75 298 725 4 959 0 303 684 5 718 309 402 RXLFP 2.625% 06/24 299 200 4 262 0 303 462 350 303 812 SAFFP Float 06/21 400 000 364 0 400 364 8 400 372 SAMPFH 1.25% 05/25 899 373 0-7 590 891 783 986 892 769 SANTAN Float 03/22 199 200 2 660 0 201 860 38 201 898 SANTAN Float 05/24 500 000 2 405 0 502 405 631 503 036 SEB 1.375% 10/28 800 414 0-6 478 793 936 7 323 801 259 SEVFP 2.875% Perp 400 950 9 566 0 410 516 2 300 412 816 SGOFP 1.375% 06/2027 399 740 0-4 812 394 928 256 395 184 SKYLN Float 04/20 453 234 2 027 0 455 261 467 455 728 SUMIBK 1.413 06/27 700 000 0-3 864 696 136 461 696 597 SUMIBK Float 06/22 500 000 910 0 500 910 28 500 938 SWEDA 0.3% 09/22 297 480 0-936 296 544 288 296 832 SWEDA 1% 11/27 1 097 195 0-10 461 1 086 734 1 205 1 087 939 T 1.05% 08/2023 199 418 0-336 199 082 58 199 140 T Float 09/2023 500 000 5 365 0 505 365 72 505 437 TELEFO 1.46% 04/26 401 104 0-4 016 397 088 1 264 398 352 TELEFO 3.75% 12/49 100 000 4 130 0 104 130 1 110 105 240 TENN 1.375% 06/2029 498 740 0-5 575 493 165 94 493 259 TENN 2.995% 06/44 301 073 6 424 0 307 497 738 308 235 TKAGR 1.375% 03/22 99 588 198 0 99 786 452 100 238 UPS 1% 11/28 197 683 0-5 813 191 870 1 370 193 240 USB 0.85% 06/2024 499 830 0-4 470 495 360 279 495 639 VIEFP 0.314% 10/23 200 000 0-6 440 193 560 465 194 025 VIVATN 2.375% 05/24 298 113 0-19 611 278 502 878 279 380 VW 1.125% 10/23 401 238 0-790 400 448 1 147 401 595 VW 2.7% Perp 498 785 0-2 765 496 020 629 496 649 VW 3.875% Perp 400 000 0-2 888 397 112 722 397 834 VW Var.3.875% 09/49 517 450 0-1 730 515 720 15 925 531 645 VZ 0.875% 04/25 491 608 0-14 473 477 135 1 079 478 214 ZBH 1.414% 12/22 305 478 0-969 304 509 2 324 306 833 - Outros Fundos Públicos e Equiparados 2 032 480 3 157-14 152 2 021 485 30 311 2 051 796 ADIFAL 0.8% 07/23 897 696 0-7 380 890 316 0 890 316 NNGRNV 4.5% Perp 735 840 3 157 0 738 997 30 292 769 289 RATPFP 0.875% 05/27 398 944 0-6 772 392 172 19 392 191 Mercados Bolsa de Estados Nao Membro UE 2 866 478 9 198-22 653 2 853 023 21 736 2 874 759 - Obrigações diversas 2 866 478 9 198-22 653 2 853 023 21 736 2 874 759 HUWY 1.375% 10/2021 412 712 0-1 272 411 440 3 662 415 102 T 1.8% 09/2026 499 175 0-3 750 495 425 247 495 672 UBS 1.5% 11/24 403 150 6 434 0 409 584 3 501 413 085 UBS Float 09/22 400 656 2 764 0 403 420 45 403 465 WBA 2.125% 11/26 1 150 785 0-17 631 1 133 154 14 281 1 147 435 Mercado de Bolsa Nacional 3 442 085 21 110-9 442 3 453 754 30 509 3 484 263 - Titulos de Dívida Pública 1 210 974 14 638-3 572 1 222 040 27 936 1 249 976 OT 2.2% 10/2022 403 378 14 638 0 418 016 6 196 424 212 OT 2.875% 07/2026 807 596 0-3 572 804 024 21 740 825 764 RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO 2017

Descrição Preço Aquisição Mais Valias Menos Valias Valor da Carteira Juros Corridos Soma - Obrigações diversas 1 331 111 5 335-5 870 1 330 577 1 878 1 332 455 SANTAN 0.875% 04/24 495 560 2 650 0 498 210 803 499 013 SONPL Float 06/2018 411 870 0-5 870 406 000 684 406 684 TAGST 09-ENGY A1/25 280 186 906 0 281 092 232 281 324 VERSE 2 SNR 02/2018 54 663 536 0 55 198 66 55 264 VERSE 3 SNR 02/2019 88 832 1 244 0 90 076 93 90 169 - Outros Fundos Públicos e Equiparados 900 000 1 137 0 901 137 695 901 832 GOVMAD Float 06/22 900 000 1 137 0 901 137 695 901 832 2.OUTROS VALORES 998 889 0 0 998 889 101 998 990 Outros Intrumentos de Dívida 998 889 0 0 998 889 101 998 990 - Papel Comercial 998 889 0 0 998 889 101 998 990 ECP SABADELL 29 MAIO 998 889 0 0 998 889 101 998 990 TOTAL 86 495 110 363 917-445 158 86 413 869 411 396 86 825 265 O movimento ocorrido nas rubricas de disponibilidades, no primeiro semestre de 2017 foi o seguinte: Contas Saldo Inicial Aumentos Reduções Saldo Final Depósitos à Ordem 293 449 * * 21 894 300 Total 293 449 0 0 21 894 300 * Dada a natureza da rubrica, não foi efetuada a decomposição por aumentos e reduções. NOTA 4 - CRITÉRIOS DE VALORIZAÇÃO DOS ATIVOS A valorização dos ativos integrantes do património do Fundo e o cálculo do valor da unidade de participação são efetuados de acordo com as normas legalmente estabelecidas, observando-se o seguinte: a) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos negociados em mercado regulamentado são valorizados ao último preço verificado no momento de referência, difundido através da Bloomberg ou da Reuters. b) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos negociados em mais do que um mercado regulamentado são valorizados aos preços praticados no mercado onde os mesmos são normalmente transacionados pela entidade responsável pela gestão. c) Os valores mobiliários, os instrumentos derivados e os restantes instrumentos negociados em mercado regulamentado que não sejam transacionados nos 15 dias que antecedem a respetiva avaliação são equiparados a valores não negociados em mercado regulamentado, para efeitos de valorimetria. d) Os valores mobiliários não negociados em mercado regulamentado são valorizados ao valor de oferta de compra firme de entidades financeiras credíveis, obtidas diretamente ou difundidas através de meios de informação especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters. Na impossibilidade da sua obtenção será utilizado o valor médio das ofertas de compra, difundidas pelos meios de informação especializados. Em qualquer dos casos não são elegíveis ofertas ou médias de ofertas que incluam valores de ofertas de entidades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a entidade responsável pela gestão, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos. e) As unidades de participação, quando não for possível aplicar as alíneas a) e b), são avaliadas ao último valor conhecido e divulgado pela respetiva entidade responsável pela gestão, desde que: i. A data de divulgação do mesmo não diste mais de 3 meses da data de referência; ou ii. Distando a data de divulgação do mesmo mais de 3 meses da data de referência, tal valor é o que reflete o justo valor atendendo às especificidades dos fundos de investimento mobiliário em que o Fundo invista; f) As posições cambiais são avaliadas em função das últimas cotações conhecidas no momento de referência de valorização da carteira difundidas através de meios de informação especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters, ou pelo Banco de Portugal. RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO 2017

g) Os instrumentos financeiros derivados OTC são valorizados ao valor de oferta de compra ou venda firme (consoante se trate, respetivamente, de posições longas ou curtas) de entidades financeiras credíveis, obtidas diretamente ou difundidas através de meios de informação especializados como sejam a Bloomberg ou a Reuters. Na impossibilidade da sua obtenção será utilizado o valor médio das ofertas de compra ou venda (consoante se trate, respetivamente, de posições longas ou curtas), difundidas pelos meios de informação especializados. Em qualquer dos casos não são elegíveis ofertas ou médias de ofertas que incluam valores de ofertas de entidades que se encontrem em relação de domínio ou de grupo com a entidade responsável pela gestão, nos termos dos artigos 20.º e 21.º do Código dos Valores Mobiliários, ou cuja composição e critérios de ponderação não sejam conhecidos. h) Na impossibilidade da aplicação das alíneas d) ou g), a entidade responsável pela gestão recorre à aplicação de modelos teóricos que considere mais apropriados atendendo às características do ativo, sem prejuízo dos casos particulares abaixo indicados: a. Tratando-se de instrumentos financeiros em processo de admissão a um mercado regulamentado, pode a entidade responsável pela gestão adotar critérios que tenham por base a avaliação de instrumentos financeiros da mesma espécie emitidos pela mesma entidade e que se encontrem admitidos à negociação, tendo em conta as características de fungibilidade e liquidez entre as emissões; b. Tratando-se de instrumentos do mercado monetário, sem instrumentos financeiros derivados incorporados, que distem menos de 90 dias do prazo de vencimento, pode a entidade responsável pela gestão considerar para efeitos de avaliação o modelo do custo amortizado, desde que: i. os instrumentos do mercado monetário possuam um perfil de risco, incluindo riscos de crédito e de taxa de juro, reduzido; ii. a detenção dos instrumentos do mercado monetário até à maturidade seja provável ou, caso esta situação não se verifique, seja possível em qualquer momento que os mesmos sejam vendidos e liquidados pelo seu justo valor; iii. se assegure que a discrepância entre o valor resultante do método do custo amortizado e o valor de mercado não é superior a 0,5%. c. Tratando-se de contratos forwards cambiais, serão considerados para o apuramento do seu valor, a respetiva taxa de câmbio spot, as taxas de juro a prazo das respetivas moedas e o prazo remanescente do contrato. Os juros das aplicações são reconhecidos na demonstração dos resultados do período em que se vencem, independentemente do momento em que são recebidos. O critério de valorimetria de saída é o FIFO. NOTA 9 - IMPOSTOS SOBRE O RENDIMENTO No primeiro semestre de 2017, a rubrica de Impostos da demonstração dos resultados apresenta a seguinte composição: 30-jun-17 30-jun-16 Impostos sobre o rendimento pagos em Portugal Outros -1 226 Impostos Indiretos Imposto do Selo 9 986 3 749 9 986 2 523 No final do primeiro semestre de 2017 os saldos a pagar ao Estado e Outros Entes Públicos estão registados em Outras contas de credores e ascendem a 8 327 euros. RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO 2017

NOTA 12 - EXPOSIÇÃO AO RISCO DE TAXA DE JURO Em 30 de junho de 2017, os prazos residuais até à data de vencimento dos títulos de taxa fixa, bem como as operações extrapatrimoniais efectuadas para a cobertura do risco de taxa de juro apresentam a seguinte composição: Maturidades Montante Extra Patrimonial (B) Em carteira (A) Forwards Futuros Saldo (A+B) Até 1 ano 0-45 463 750-45 463 750 De 1 a 3 anos 90 076 90 076 De 3 a 5 anos 3 577 305 3 577 305 De 5 a 7 anos 20 526 906 20 526 906 mais de 7 anos 44 448 790 44 448 790 Total 68 643 077 0-45 463 750 23 179 327 NOTA 15 - CUSTOS IMPUTADOS Os custos imputados ao Fundo durante o período de seis meses findo em 30 de junho de 2017 apresentam o seguinte detalhe: Custos Valor %VLGF * Comissão de Gestão 86 643 0,6017% Comissão de Depósito 14 440 0,1003% Taxa de Supervisão 2 266 0,0157% Custos de Auditoria 4 305 0,0299% TOTAL 107 654 Valor médio global do Fundo 14 399 996 TAXA DE ENCARGOS CORRENTES 0,7476% * Percentagens calculadas sobre a média diária do valor do Fundo relativa ao período de referência. NOTA 17 OUTROS Acréscimos e Diferimentos Em 30 de junho de 2017, as rubricas de acréscimos e diferimentos apresentam o seguinte detalhe: 30-06-2017 30-06-2016 Acréscimos de Proveitos Da Carteira de Títulos Títulos de Dív.Pública 27 936 - Outros Fnds Pub.Equi. - Obrigações Diversas 383 340 77 326 De Papel Comercial 101-411 377 77 326 Outros Acréscimos e Diferimentos Ajustamentos de Margens 40 110 4 680 451 487 82 006 RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO 2017

Terceiros Em 30 de junho de 2017, as rubricas de terceiros apresentam o seguinte detalhe: 30-06-2017 30-06-2016 Devedores Dev.p/Operac.s/Futuros Margem Inicial 561 021 58 157 Ajustamento de Margens 521 026 95 644 1 082 046 153 801 Credores Resgates a Pagar a Participantes ( 1 002) - Comissões a Pagar Entidade Gestora - fixa ( 41 487) ( 6 671) Entidade Gestora - variável ( 124 063) ( 69 184) Entidade Depositária ( 6 915) ( 1 112) Autorid. de Supervisão ( 1 967) ( 198) ( 174 432) ( 77 164) Outras Contas de Credores Estado e Outros Entes Públicos ( 8 327) ( 1 773) Operações de Mercado (6 281 434) Custos de Auditoria ( 2 141) ( 4 299) (6 291 901) ( 6 072) (6 467 335) ( 6 072) RELATÓRIO E CONTAS DE JUNHO 2017