1.0 VISÃO SISTÊMICA DA SAÚDE o que é visão sistêmica da saúde? COMO PODEMOS CONCEITUAR SAÚDE? como podemos conceituar

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Transcrição:

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1.0 VISÃO SISTÊMICA DA SAÚDE...5 1.1 o que é visão sistêmica da saúde?...5 2.0 COMO PODEMOS CONCEITUAR SAÚDE?...6 2.1 como podemos conceituar doença?...6 2.2 Para pensar!...7 3.0 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA...8 3.1- Período de Pré patogênese...8 3.2 Período Patogênese:...9 3.3- Níveis de Prevenção...9 Prevenção primária: age na fase pré- patogênica da doença e inclui:...9 Prevenção secundária: realizada no individuo sob ação do agente causador da doença, compreende:. 10 4.0 O PROCESSO HISTÓRICO DA SAÚDE NO BRASIL... 10 1500- Colonização pelos portugueses... 10 1800- Vida da Família Real... 10 1900- Modelo Campanhista... 10 Revolta da Vacina- anti varíola... 11 1923- CRIAÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL... 11 1930- CRISE DOS 30... 11 1986- VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE... 12 5.0 SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS... 12 5.1 Conhecendo um pouco mais sobre o SUS:... 13 Princípios Doutrinários... 13 Objetivos do SUS:... 14 Diretrizes... 14 ÁREAS DE ATUAÇÃO DO SUS... 16 Assistência integral, inclusive farmacêutica;... 16 Uma Visão Cronológica... 16 Responda... 18 6.0 PARTICIPAÇÃO POPULARES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE... 19 O que Conselho de Saúde?... 20 6.1 LEI 8142\1990... 20 6.2 Instâncias Colegiadas... 20 O que é Instâncias Colegiadas?... 20 EXEMPLO: O conselho de saúde e a Conferência de Saúde.... 20 6.3 Conferência de Saúde... 20 2

6.4 Conselho de Saúde... 21 O que é DELIBERAR?... 21 6.5 Participação dos Conselhos de Saúde... 21 6.6 Organização e Normas das Conferências e Conselhos de Saúde... 21 6.7 Recursos do Fundo Nacional de Saúde... 21 Os recursos do FNS serão alceados como:... 21 O que é alceado?... 22 6.8 O que é necessário para receber os recursos financeiros?... 22 7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS... 23 3

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1.0 VISÃO SISTÊMICA DA SAÚDE 1.1 o que é visão sistêmica da saúde? A Visão Sistêmica da Saúde é a forma de se entender a organização na sua integralidade, como parte de um sistema orgânico e mutável, que sofre influência de diversos fatores internos e externos às instituições. A Visão Sistêmica é uma competência essencial para o profissional que atua nos Serviços de Saúde. O Pensamento Sistêmico é o primeiro fundamento para a excelência na saúde, e envolve o entendimento das relações de interdependência entre os diversos componentes de uma organização, bem como entre a organização e o ambiente externo. Esse fundamento vai garantir que todos da instituição entendam seus papéis no processo de trabalho e, dessa forma, cooperem para a melhoria contínua do serviço. Nesse sentido, podemos afirmar que a visão sistêmica é essa visão do todo. É o olhar diferenciado que nos permite perceber o movimento integrado entre o ambiente, ações, decisões, a articulação entre uma rede interligada de indivíduos e a relação de interdependência entre as ações de todos os atores envolvidos no trabalho. Fonte: Imagem Google Para entendermos melhor como funciona a visão sistêmica no Brasil, temos que apreender alguns conceitos importantes relacionado ao processo saúde doença citados logo abaixo. 5

2.0 COMO PODEMOS CONCEITUAR SAÚDE? O conceito de saúde ao longo da história vem passando por vários conceitos, alguns dos conceitos principais serão destacados aqui: Segundo a Organização Mundial da Saúde a saúde é um estado de completo bem-estar físico, mental e social, e não apenas a ausência de doenças. Entretanto, a Constituição Federal Brasileira, criada em 1988 define saúde como um direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. A lei orgânica Brasileira 8.080 de 1990 define saúde como sendo um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. Em todo o mundo outras definições poderão ser encontradas, porém as citadas a cima são as mais utilizadas por nós profissionais da saúde. 2.1 como podemos conceituar doença? Doença é um conjunto de sinais e sintomas específicos que afetam um ser vivo, alterando o seu estado normal de saúde. O vocábulo é de origem latina, em que dolentia significa dor, padecimento. Em geral, a doença é caracterizada como ausência de saúde, um estado que ao atingir um indivíduo provoca distúrbios das funções físicas e mentais. Pode ser causada por fatores exógenos (externos, do ambiente) ou endógenos (internos, do próprio organismo). 6

2.2 Para pensar! 1- Conceitue visão sistêmica da saúde. 2- Como podemos conceituar saúde? 3- De a definição de doença. 7

3.0 HISTÓRIA NATURAL DA DOENÇA A história natural da doença é um conjunto de processos interativos que compreende as inter relações entre o agente etiológico, o suscetível (homem) e o meio ambiente. O homem responde a esses estimulo patológico, que pode resultar em sua recuperação, cronicidade da doença, invalidez ou morte. Essa história compreende os seguintes processos: Meio ambiente Agente causal específico Reservatório Porta de saída Modo de transmissão do agente Porta de entrada do novo hospedeiro Suscetibilidade O seguimento dessa história engloba todas as etapas que fazem parte da ocorrência e da evolução da doença no organismo humano, incluindo o processo saúde- doença. 3.1- Período de Pré patogênese Interação de fatores; Alterações precoces; Primeiros sintomas; Promoção da saúde; Proteção específica; Prevenção primária. 8

Este período envolve as relações entre os agentes etiológicos, o homem suscetível e os fatores predisponentes (ambientais, econômicos, culturais, psicossociais e genéticos) que estimulam o desenvolvimento da doença. Podem ocorrer situações de risco mínimo ou máximo. Por exemplo, risco mínimo: pré disposição de moradores de países desenvolvidos, com saneamento básico adequado, a adoecerem de cólera; risco máximo: a pessoa ter vários parceiros e não usar preservativos contaminar se com o vírus HIV. 3.2 Período Patogênese: Doença avançada; Convalescença; Limitação do dano; Reabilitação; Prevenção secundária; Prevenção terciária. É a fase com implantação da doença e sua evolução no homem, provocando: Alterações fisiológicas, bioquímicas: período de incubação, no qual não se percebem alterações clínicas ou em exames laboratoriais. Sinais e sintomas: estágio denominado clínico, com alterações funcionais no organismo, cujo final pode ser, nas doenças agudas, cura, cura com seqüelas ou morte, já nas moléstias crônicas, um prolongamento dessa etapa, inicialmente com alterações irreversíveis na morfologia. Pode evoluir para cura com seqüelas ou morte. 3.3- Níveis de Prevenção A epidemiologia estuda a história natural da doença e sua prevenção. A prevenção na saúde deve estar baseada no conhecimento da história natural da doença, com o objetivo de interromper ou anular sua evolução. Devem ser conhecidos os múltiplos fatores relacionados ao agente, ao suscetível, ao meio ambiente e á evolução da doença no indivíduo acometido. A prevenção deve acontecer em seus três níveis: Prevenção primária: age na fase pré- patogênica da doença e inclui: Promoção da saúde: medidas que visam ao aumento do bem estar geral e da qualidade de vida. Por exemplo: moradia adequada, escolas, áreas de lazer, alimentação adequada, educação sanitária. Proteção específica: imunização, saúde ocupacional, higiene pessoal, proteção contra acidentes, aconselhamento genético, saneamento básico. 9

Prevenção secundária: realizada no individuo sob ação do agente causador da doença, compreende: Diagnóstico e tratamento precoces; procura de casos na comunidade, exames periódicos individuais para a detecção precoce de casos, isolamento para evitar a propagação das doenças e tratamento para evitar sua progressão. Limitação da incapacidade: ações para controlar a doença instalada e evitar futuras complicações e seqüelas. Prevenção Terciária: reabilitação (impedir a incapacidade total), fisioterapia, terapia ocupacional e ocupação para o reabilitado. 4.0 O PROCESSO HISTÓRICO DA SAÚDE NO BRASIL Convidamos você a realizar uma linha do tempo que remonta momentos da história que criaram as bases para a construção do Sistema Único da Saúde - SUS. Queremos com isso, compartilhar uma idéia do quanto o SUS é fruto de uma construção histórica de décadas, com seus avanços e recuos e que resultou no atual sistema de saúde brasileiro. nossos estudos. Abaixo faremos uma linha do tempo com priorização dos fatos que mais se relacionam com 1500- Colonização pelos portugueses 1800- Vida da Família Real Controle dos navios e saúde dos portos. Quadro sanitário caótico. Propagação de doença. Dr Manoel Vieira da Silva trouxe o conceito de : 1- Endemia: 2- Epidemia: 3- Pandemia: A população não tinha acesso à assistência a saúde, e para minimizar seus sofrimentos a população buscava métodos alternativos com tratamentos através de plantas medicinais. Nesta época o Brasil atravessava uma grande crise na saúde com graves epidemias como da febre amarela, peste negra e varíola, e o modelo econômico do Brasil era o agronegócio. 1900- Modelo Campanhista Rodrigues Alves, presidente da época, contrata Oswaldo Cruz, médico sanitarista, para resolver os problemas. Oswaldo Cruz, que veio com a missão de controlar as epidemias da época através do controle sanitário com ajuda dos guardas sanitários. 10

É nesse momento que surge o primeiro modelo de saúde que se chamou Modelo Assistencial Campanhista trazendo os seguintes problemas: Revolta da Vacina- anti varíola Surge então o sucessor de Oswaldo cruz que trouxe o conceito de promoção, para amenizar as revoluções que estavam acontecendo devido o método utilizado por Oswaldo Cruz. 1923- CRIAÇÃO DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Eloi Chaves, político e fazendeiro, observou que seus trabalhadores ferroviários,quando viajavam voltavam doentes e não havia assistência médica, muitos morriam e com isso Eloi Chaves perdia a mão de obra, então ele criou o CAP S ( Caixa de Aposentadorias e Pensões), um benefício que era descontado da folha de pagamento do funcionário para futuras assistências. Esse CAP S fornecia assistência medica para os ferroviários que adoeciam, mas para ter esse beneficio o trabalhador deveria está trabalhando ao menos seis meses. 1930- CRISE DOS 30 Comerciários se revoltam por não ter o benefício CAP S e com isso o governo faz a troca do CAP S para o IAP S (Instituto de Aposentadorias e Pensõe). Os comerciários também passam a ter direito. Com todo esse processo a saúde dos anos 30 aos 60 estagnou. Podemos dizer que Eloi Chaves teve um importante papel da medicina curativista. No final dos anos 50 a assistência médica previdenciária passa a consumir mais recursos, gastando o dinheiro do IAP S e o sistema previdenciário entra em crise. 1953- Criação do Ministério da Saúde e da Educação, o ministério da saúde só realizava atividades de promoção. Com o sistema previdenciário em crise houve a necessidade de se trocar o IAP S para o INPS (Instituto Nacional de Previdência Social), o Brasil passava por um processo de Golpe Militar e vivia a ditadura militar. Com a troca previdenciária qualquer pessoa que pudesse pagar a previdência poderia ser beneficiada. Houve uma grande epidemia de Poliomielite e Meningite e o sistema previdenciário percebeu que poderia lucrar a doença. Em 1974 Troca- se mais uma vez o sistema previdenciário INPS por INAMPS (Instituto Nacional de Assistência Médica da Previdência Social). 11

1986- VIII CONFERÊNCIA NACIONAL DE SAÚDE A Conferência Nacional de Saúde foi um movimento que reuniu vários segmentos da sociedade e teve como propostas: O lançamento da base para Reforma Sanitária. Propôs uma Constituição Federal Idéia da Criação do Sistema Único de Saúde. A comissão Nacional de Reforma Sanitária definiu as diretrizes fundamentais: Em 1987 foi criado o SUDS- Sistema Único Descentralizado de Saúde que teve como princípios: Universalização da Assistência Equidade no acesso aos serviços de saúde Integração e regionalização dos serviços de saúde Implementação de distritos sanitários Constituição de Instancias colegiadas. 5.0 SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SUS O processo de criação do SUS teve início a partir das definições legais estabelecidas pela Constituição Federal do Brasil de 1988, consolidado e regulamentado com as Leis Orgânicas de Saúde (LOAs), nº 8.080/90 e nº 8.142/90, sendo estabelecidas nestas as diretrizes e normas que direcionam o sistema de saúde, bem como aspectos relacionados à sua organização e funcionamento, critérios de repasses os estados e municípios além de disciplinar o controle social no SUS em conformidade com a representações dos critérios estaduais e municipais de saúde (FINKELMAN, 2002; FARIA, 2003; SOUZA, 2003). 12

5.1 Conhecendo um pouco mais sobre o SUS: O Sistema Único de Saúde SUS, criado pela Lei nº 8.080, de 19 de setembro de 1990, também chamada de Lei Orgânica da Saúde, é a tradução prática do princípio constitucional da saúde como direito de todos e dever do Estado e estabelece, no artigo 7º, que as ações de serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o SUS são desenvolvidas de acordo com as diretrizes prevista no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda os seguintes princípios organizativos, que nos direcionam para as formas de concretizar o SUS na pratica: I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário; VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; VIII - participação da comunidade; IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico; XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população; XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. Princípios Doutrinários Universalidade: é a garantia de atenção à saúde a todo e qualquer cidadão. Equidade: É asseguras ações e serviços de todos os níveis, de acordo com a complexidade do caso. Todo cidadão é igual perante o SUS e será atendido conforme suas necessidades. Integralidade: o homem é um ser indivisível, biopsicossocial e espiritual e, por isso, será atendido, conforme a visão holística, ou seja, por meio de sua integralidade, a qual visa atender a todas as suas necessidades colocando a sua disposição os diferentes níveis de ações de saúde. 13

Objetivos do SUS: Identificação e divulgação dos fatores condicionantes e determinantes da saúde. Formulação de políticas de saúde destinada a promover nos campos econômicos e social, a redução de risco de doenças e outros agravos, e o estabelecimento de condições que garantam acesso universal e igualitário às ações e aos serviços para sua promoção, proteção e recuperação. Assistência às pessoas por intermédio de ações de promoção, proteção e recuperação da saúde com a realização INTEGRADA. Diretrizes As diretrizes do SUS são o conjunto de recomendações técnicas e organizacionais voltada para problemas específico, produzidas pelo Ministério da Saúde. Regionalização e Hierarquização: Serviços organizados em níveis de complexidades tecnológicos crescentes, dispostos numa área geográfica delimitada e com uma população definida. Resolubilidade: O serviço de saúde deve apresentar resobilidade até o nível de sua competência. Descentralização: Descentralizar é redistribuir poder e responsabilidade entre os três níveis de governo. Com relação à saúde, descentralização objetiva prestar serviços com maior qualidade e garantir o controle e a fiscalização por parte dos cidadãos. No SUS, a responsabilidade pela saúde deve ser descentralizada até o município, ou seja, devem ser fornecidas ao município condições gerenciais, técnicas, administrativas e financeiras para exercer esta função. Participação dos cidadãos: Através de Conselhos de Saúde que é permanentes, deliberativos e paritários e através das Conferências de Saúde que são provisórias, consultivas e paritárias. Setor Privado Complementar: Quando a disponibilidade do Sistema Único de Saúde for insuficiente para garantir cobertura assistencial à população, poderá recorrer aos serviços de iniciativa privada. A participação complementar dos serviços privados será formalizada através de contrato ou convênio, observando as normas do Sistema Único de Saúde, assim como os valores para a remuneração. Terá preferência na participação complementar as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. 14

A lei 8.080/90, lei que regulamenta o SUS, dispõe sobre as condições para: Promoção A primeira Conferência Internacional sobre Promoção da Saúde, em Ottawa, Canadá em 1986, definiu a promoção da saúde como: o processo de capacitação da comunidade para atuar na melhoria da sua qualidade de vida e saúde, incluindo maior participação no controle desse processo (BRASIL, 2007). A Promoção da Saúde baseia- se na melhoria das condições e estilo de vida do se humano. As práticas de promoção da saúde estão relacionadas à educação que acabam influenciando nas ações realizadas ao longo da existência dos indivíduos, podendo contribuir para diminuir, manter ou elevar o seu nível de saúde (AZEVEDO, E.;PELICIONI, M.C.F,2001). Proteção e Recuperação da saúde, a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes dá outras providências. Tem por função, regulamentar, em nível nacional as ações de serviços de saúde, orientando os processos de gestão e descentralização, sendo esse último em destaque na forma da municipalização, que é a ampliação das competências, recursos e poder dos Municípios. O SUS define saúde como um direito fundamental do ser humano, devendo o Estado prover as condições indispensáveis ao seu pleno exercício. O dever do estado de garantir a saúde consiste na formulação e execução de: Políticas econômicas e Sociais que visem na redução de riscos de doenças e outros agravos e no estabelecimento de condições que assegurem acesso universal e igualitário as ações de serviços para a sua: Promoção; proteção e recuperação. O dever do Estado não exclui os da sociedade. A saúde tem como fatores determinantes e condicionantes: Alimentação Moradia Saneamento básico Trabalho Renda Educação Transporte Lazer Acesso aos bens essenciais. Com isso conseguimos bem estar físico, mental e social. 15

O conjunto de ações e serviços de saúde, prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo poder público, constitui o Sistema Único de Saúde. A iniciativa privada poderá participar do Sistema Único de Saúde em caráter Complementar. ÁREAS DE ATUAÇÃO DO SUS Estão incluídas ainda no campo de atuação do sistema Único de Saúde (SUS): Vigilância Sanitária: Conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou previnir riscos à saúde e de intervir nos problemas sanitários decorrentes do meio ambiente. Vigilância Epidemiológica: Conjunto de ações que proporcionam o conhecimento, a detecção ou prevenção de qualquer mudança nos fatores determinantes e condicionantes de saúde, com a finalidade de recomendar e adotar medidas de prevenção e controle das doenças e agravos. Saúde do Trabalhador: Um conjunto de atividades que se destina, a promoção, proteção, recuperação e reabilitação advindo dos trabalhadores a risco e agravos advindos das condições de trabalho. Assistência integral, inclusive farmacêutica; Participação na formulação da política e na execução de ações de saneamento básico. Formulação de recursos humanos na área de saúde. Vigilância nutricional e a orientação alimentar. Colaboração na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. Formulação na política de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos e outros insumos de interesse para a saúde e a participação na sua produção. Controle e a fiscalização de serviços, produtos e substâncias de interesse para a saúde. Fiscalização e a inspeção de alimentos, água e bebidas para consumo humano Vigilância Sanitária. Participação no controle e na fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substancias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos. Incremento, em sua área de atuação, do desenvolvimento cientifico e tecnológico. Formulação e execução de política de sangue e seus derivados. Uma Visão Cronológica Antes do SUS Centralização dos recursos e do poder na esfera federal; Ações voltadas para a atenção curativa e mendicamentosa; Serviços exclusivos para contribuintes; Após o SUS Sistema Único de Saúde baseado no modelo Cubano e Canadense; Ações voltadas para Prevenção, Promoção, Proteção e Reabilitação da Saúde. Investimento nas ações preventivas através do 16

Não havia participação da comunidade. Programa Agente Comunitário de Saúde (PACS) e a Estratégia Saúde da Família (ESF); Controle Social através do Conselho de Saúde e Conferência de Saúde. Processo de municipalização. Novo modelo de atenção à saúde que vai além da relação hospedeiro e agente etiológico. 17

Responda 1- Sobre o que dispõe a lei 8.080 de 1990? 2- Quais as ações que o Estado deve formular e executar na saúde? 3- Cite os fatores condicionantes da saúde. 4- Cite os objetivos do Sistema Único de Saúde. 5- Defina: a) Vigilância Sanitária. b) Vigilância Epidemiológica. c) Saúde do Trabalhador. 6- Sobre os princípios e diretrizes do SUS o que entendemos por: a) Igualdade b) Participação da comunidade c) Integralidade d) Hierarquização e Regionalização: e) Descentralização: 7- Defina Equidade. 18

6.0 PARTICIPAÇÃO POPULARES NO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE O SUS foi a primeira política pública no Brasil a adotar constitucionamente a participação popular como um de seus princípios através da Lei 8,142 de 1990 (CONASS. 2003; BARBOSA, 2009; COSSETIN,2010). Neste contexto, enfatiza- se a institucionalização de espaços de participação da comunidade no cotidiano dos serviços de saúde, através da garantia da participação no planejamento do enfrentamento dos problemas priorizados, execução e avaliação das ações, processo no qual a participação popular deve ser garantida e incentivada ( BRASIL, 2006) O processo bem sucedido de descentralização tem determinado a ampliação dos conselhos de saúde que se estabelecem também em Conselhos Regionais, Conselhos Locais, Conselhos Distritais Sanitários Indígenas. O Conselho de Saúde atua na formulação e proposição de estratégias e no controle da execução das Políticas de Saúde, inclusive, nos seus aspectos econômicos e financeiros (BRASIL, 1996). O SUS é organizado de acordo com três diretrizes, entre as quais a participação da comunidade na formulação, fiscalização e no acompanhamento da implantação de políticas de saúde, nos diferentes níveis de governo, conforme estabelece o art. 198, III, da Constituição Federal. A Conferência de Saúde são espaços institucionais destinados a analisas os avanços e retrocessos do SUS e propor diretrizes para a formulação de políticas de saúde devem ser realizados pelos três níveis de governo. Antes de continuar vamos definir algumas palavras importantes para entender a participação popular no Sistema Único de Saúde... a) Controle Social É a capacidade que tem a sociedade organizada de atuar nas políticas públicas, em conjunto com o Estado, para estabelecer suas necessidades, interesses e controlar a execução destas políticas (BRASIL, 1996). b) Participação Popular É a forma que os usuários têm de organizar, para juntos discutir sobre soluções e movimentos das situações que produzem doenças ou que contribuem para melhorar a saúde global, numa dimensão coletiva e participativa. Agora podemos continuar... 19

O que Conselho de Saúde? É um órgão colegiado, deliberativo e permanente do Sistema Único de Saúde (SUS) em cada esfera de Governo, integrante da estrutura básica do Ministério da Saúde, da Secretaria de Saúde dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, com composição, organização e competência fixadas na Lei nº 8.142 de 1990. O regimento interno de um conselho e à base de seu funcionamento e nele deve constar: Reuniões ordinárias e extraordinárias; A forma de convocação dos conselheiros; A pauta de reunião e a ata; As decisões, deliberações e resoluções; Presidência do Conselho; Criação das comissões temáticas; Estruturação da comissão executiva, assessoria técnica e outros. 6.1 LEI 8142\1990 Dispõe sobre a participação da comunidade ma gestão do Sistema Único de Saúde e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde e de outras providências. 6.2 Instâncias Colegiadas O sistema único de Saúde contará com as seguintes instâncias colegiadas: Conferência de Saúde Conselho de Saúde O que é Instâncias Colegiadas? São reuniões para discussões e representações diversas e as decisões são tomadas em grupo, com o aproveitamento de experiências diferenciadas. EXEMPLO: O conselho de saúde e a Conferência de Saúde. 6.3 Conferência de Saúde São reuniões que acontece a cada quatro anos com a representação dos vários segmentos sociais, para avaliar a situação de saúde e propor diretrizes para a formulação de políticas de saúde nos níveis correspondentes (primário, secundário, terciário). Essa conferência pode ser convocada por ela mesma, pelo poder executivo ou pelo Conselho de saúde. O que são diretrizes? 20

Meta ou alvo que se deseja atingir. 6.4 Conselho de Saúde Em caráter permanente e deliberativo, órgão colegiado composto por representante do governo, prestadores de serviços, profissionais de saúde e usuários. Atua na: Formulação de estratégias; Controle e execução das políticas de saúde, nas instâncias correspondentes; Nos aspectos econômicos e financeiros. O que é DELIBERAR? Tomar decisões após pensar analisar ou refletir! 6.5 Participação dos Conselhos de Saúde Os CONAS- Conselho nacional de Secretários de Saúde e o CONASEMS Conselho Nacional de Secretários Municipais de saúde, terão representação no Conselho de Saúde. A representação dos usuários nos Conselhos será paritária em relação aos outros segmentos. O que é Paritária? Deverá ter uma quantidade igual de usuários em relação aos demais grupos. 6.6 Organização e Normas das Conferências e Conselhos de Saúde As Conferências e de Saúde e os Conselhos de Saúde terão sua organização e normas de funcionamento definidas em regime próprio, cada conselho e conferência terá seu regime, e será aprovada pelo respectivo conselho. 6.7 Recursos do Fundo Nacional de Saúde Os recursos do FNS serão alceados como: Despesas de custeio e de capital do Ministério da Saúde, seus órgãos e entidades. Investimento previsto em lei orçamentária, e aprovado pelo congresso nacional. Investimento previsto pelo plano quinquenal do Ministério da Saúde. Cobertura das ações e serviços de saúde a serem implementados pelos Municípios, Estados e Distrito Federal. Os recursos referidos neste artigo serão destinados, pelo menos setenta por cento, aos Municípios. Os municípios poderão estabelecer consórcios para execução de ações de saúde. 21

O que é alceado? Como que os recursos serão organizados e utilizados. 6.8 O que é necessário para receber os recursos financeiros? Os Municípios, os Estados e o Distrito Federal deverão contar com: Fundo de Saúde; Conselho de Saúde, com composição paritária. Plano de Saúde. Relatório de Gestão. Contrapartida de recursos para a saúde no respectivo orçamento. 22

7.0 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS Quimo nos Concursos- Teorias e Dicas. 3ed.- Rio de Janeiro:2010. PORTO, Andréa; VIANA, L. Dirce. Curso Didático de Enfermagem - Vols. I II e III- 7ª Ed. Editora: Yendis. PEREIRA, M.G. Epidemiologia: Teoria e prática. São Paulo: Guanabara Koogan (Grupo Gen). 1995. 598p. ARAÚJO, M. R. N.; ASSUNÇÃO, R, S. A atuação do agente comunitário de saúde na promoção da saúde e na prevenção de doença. Revista Brasileira de Enfermagem, Brasileira (DF), Jan/Fev; 57(1): 19-25, 2004. AZEVEDO, E; PELICIONI, M. C. F. Promoção da Saúde. Sustentabilidade e Agroecologia: uma discussão intersetorial Saúde soc. [online]. V.20, n.3, p. 715-729, 2011. BRASIL, Constituição (1998). Constituição da República Federativa do Brasil. Organização do texto: Juarez de Oliveira. 4. Ed. São Paulo: Saraiva, 1990. 168 p. (Série Legislação Brasileira). BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento Apoio à Descentralização. Diretrizes Operacionais: Pactos Pela Vida. Em Defesa do SUS e de Gestão. Série Pactos Pela Saúde. Brasil, 2006. BUSS, P.M. Promoção da Saúde e qualidade de vida. Revista Ciências e Saúde Coletiva. Rio de Janeiro, 5(1): 163-772000. BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho Nacional de Saúde. Resolução nº 453, de 10 de maio de 2012.Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/cns/2012/res0453_10_05_2012.html BRASIL. Casa civil. Lei complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012. Regulamenta o 3 do ar. 198 da constituição federal para dispor sobre os valores mínimos a serem aplicados anualmente pela união, estados, distrito federal e municípios em ações e serviços públicos de saúde. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/lcp141.htm BRASIL. Ministério da Saúde. Conselho da Saúde. Lei 8.142 de 28\12\1990. Dispõe sobre a participação da comunidade na gestão do Sistema Único de Saúde (SUS) e sobre as transferências intergovernamentais de recursos financeiros na área da saúde dá outras providencias. Disponível em: http://conselho.saude.gov.br/legislaçao/leis8142_281290.htm GOIÁS. Conselho Estadual de Saúde de Goiás. Blog do Conselho. Disponível em: http://conselhosaudego.wordpress.com/2012/06/28/ouvidoria-do-sus-canal-de-acesso-a- 23

informacoes-de-saude-para-populacao/ Fundo municipal de saúde/re..disponível em: Http;//www.recife.pe.gov.br/sefin/loa/loa-2005-ent-sperv/loa2005-4801-fun-muni-saude-fms-323-336-pdf Normas e Manuais Técnicos. Série A. Diretrizes Nacionais para o Processo de Educação Permanente no Controle Social do SUS, Brasília, 2006. Departamento de Ouvidoria Geral do SUS / SOEP / MS 2013 http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/conselhos_saude_responsabilidade_controle_2edicao.pdf Saúde em Debate Rio de Janeiro, v. 37, nº 96, p. 239-147, jan/mar. 2013 FINKELMAN. J. [org]. Caninhos da Saúde Pública no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz, 2002. 328p. VISÃO SISTÊMICA DA SAÚDE Autor- Anne Oliveira Pereira Águas Lindas de Goiás - 2015 24