Impacto Emocional do Diabetes
Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica formada pela UFMG Educadora em Diabetes certificada por IDF SBD ADJ Associada a SBD Sociedade Brasileira de Diabetes Membro do Departamento de Educação da SBD Fundadora da Farmácia Doce Vida Especializada em Diabetes Coordenadora do Blog www.educacaoemdiabetes.com.br Coordenadora da FanPage Doce Vida Diabetes
IMPACTO EMOCIONAL Existe um estudo realizado com 47.365 usuários de sites de educação em diabetes, que constatou que os tema mais acessado foram nutrição, seguido por impacto emocional do diabetes, monitoração da glicemia sanguínea e por último o tema das complicações
SER DIABÉTICO TER DIABETES ASSUMINDO UMA NOVA IDENTIDADE Leticia Furlani Bodanese Psicóloga
Letícia Furlani Psicóloga formada pela Universidade Tuiuti do Paraná Especialista em Psicologia Clínica com Ênfase em Psicanálise Universidade Tuiuti do Paraná Especialista em Psicologia Hospitalar e da Saúde SOCIESC Psicóloga do Núcleo de Atenção em Diabetes Secretaria Municipal de Blumenau SC Educadora em Diabetes ADJ
SER TER DIABETES Algumas vezes o Diabetes não é aparente ou perceptível ao paciente. Apenas após surgirem as comorbidades é quando se sente a doença O médico é quem nomeia e atesta a doença, mas não necessariamente é absorvido pela consciência do paciente no dia a dia O tratamento, por melhor e mais completo que seja, não proporciona uma cessação radical do sofrimento. Ele diminui os sintomas
QUESTÕES SUBJETIVAS NO DIAGNÓSTICO DA DOENÇA CRÔNICA Após o diagnóstico que efeitos podem surgir sobre o paciente? Denegação ou Recusa do rótulo da doença Revolta Barganha Aceitação Passiva Aceitação Ativa e Integração
DENEGAÇÃO OU RECUSA DO RÓTULO DA DOENÇA Um saber, mesmo que evidente, pode ser recusado por um indivíduo, no momento em que esse saber vai de encontro a lgo essencial para ele, algo em que ele se sustenta Ex: Homem que trabalha muito, é provedor da casa e adoece. Não pode adoecer, pois ele é o que mantém a estrutura em pé Ex: Crianças/adolescentes cuja família relacionam sobrepeso com ser forte. Não pode comer pouco porque vai adoecer
REVOLTA Gasto grande de energia psíquica para sustentar sua posição contrária aquela do médico Projeta negativamente Ex: O médico mandou eu caminhar, como eu vou fazer isso, o que ele quer que eu faça? Ex: Recusa ou abandono do tratamento Geralmente não está ligada somente à doença. É uma posição de prejuízo frente à vida
BARGANHA Sinal de aceitação Tentativa de mudança, mas sem se submeter ao outro (médico) Ex: Postergar a insulinização ou medicação, pois agora vai mudar a dieta Ex: Depois das férias eu começo
ACEITAÇÃO PASSIVA Aderência ao tratamento de forma positiva, porém sem se implicar totalmente a ele Espera do médico/equipe de saúde a resposta de tudo Não sabe ou pouco sabe sobre metas glicêmicas, índices glicêmicos, tempo de ação da insulina Ex: Paciente que sabe sobre a doença, mas não sabe falar sobre ela
ACEITAÇÃO ATIVA E INTEGRAÇÃO Aderência ao tratamento de forma positiva O paciente faz parte do tratamento Internaliza a mudança que o Diabetes exigiu dele, de forma a mudar a sua identidade psíquica O tratamento torna-se mais natural, mais rotineiro Paciente consegue explicar (dentro do próprio linguajar e saber) sobre a doença e tratamento
SER TER DIABETES A doença se inscreve na nova identidade psíquica O paciente faz, inconscientemente, uma ressignificação subjetiva, muda sua posição subjetiva A descompensação do Diabetes em alguns períodos da vida, pode ser interpretado como uma revalidação desse signo ser diabético
ASPECTOS PSICOLÓGICOS Relação dos Familiares e Equipe de Saúde com o Paciente Diabético O que eles querem de mim?
POSIÇÃO QUE A EQUIPE DE SAÚDE/FAMÍLIA ASSUMEM Diante da não aderência ou da não melhora do paciente, é difícil para o familiar não intervir Surgem atitudes a fim de influenciar, convencer, persuadir o paciente para que ele mesmo não fique angustiado O familiar quer dar o melhor de si para o paciente, quer dar seu saber, seu esforço Muitas vezes geram o efeito contrário no paciente, ele sente-se e age de forma mais vulnerável
POSIÇÃO QUE A EQUIPE DE SAÚDE/FAMÍLIA ASSUMEM A carga representada pela diabetes é diferente para cada sujeito Quanto melhor o funcionamento mental, mais a doença se evidenciará assumida Quanto o funcionamento mental estiver alterado, menos a doenças poderá ser tratada, mais se tornará invasora e impossível de ser assumida.
ASSIM COMO ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL É PARA TODOS, SAÚDE MENTAL TAMBÉM É. SE O SOFRIMENTO NÃO ESTIVER NA MEDIDA JUSTA, É HORA DE PROCURAR UM PSICÓLOGO DEVEMOS SOFRER NA JUSTA MEDIDA DA VIDA, NÃO EM EXCESSO
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MUITO OBRIGADA!