CONSTRUÇÃ DE MORTALIDADE E SOBREVIVÊNCIA PARA OS MERCADOS SEGURADOR E DE PREVIDÊNCIA PRIVADA BRASILEIROS. LabMA - UFRJ.



Documentos relacionados
Sumário O Banco de Dados Tábuas A Importância e o Efeito da Concatenação dos Dados das Empresas com os Dados do CNIS/SISOBI A Construção das Tábuas BR

1. Introdução. Capitalização FENASEG no ano de Tábuas de mortalidade construídas com base na população norte americana.

Tábuas Biométricas de mortalidade e sobrevivência

NORMA ATUARIAL Nº. 1

Nota técnica sobre as tabelas abreviadas de sobrevivência no Rio de Janeiro e 1991

Expectativa de vida do brasileiro cresce mais de três anos na última década

MRP II. Planejamento e Controle da Produção 3 professor Muris Lage Junior

A política de seguro desemprego no contexto do mercado de trabalho brasileiro

Pequenas e Médias Empresas no Canadá. Pequenos Negócios Conceito e Principais instituições de Apoio aos Pequenos Negócios

11º SIMPÓSIO SUL-RIO-GRANDENSE DE PROFESSORES DE CIÊNCIAS E MATEMÁTICA

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR


Uma avaliação da pertinência de um programa de Bolsa Qualificação para o combate à pobreza

RELACIONAMENTO ENTRE OPERADORAS E PRESTADORES E SEUS REFLEXOS NAS NEGOCIAÇÕES CONFLITO X COOPERAÇÃO

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME. Nota MDS Brasília, 02 de maio de 2011.

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES

ENTIDADE DADOS DOS PLANOS 8- ÚLTIMA ALTERAÇÃO

A Coordenação de Estágios informa:

5 Análise dos Resultados Seguro de Vida

Analisar a sobrevida em cinco anos de mulheres. que foram submetidas a tratamento cirúrgico, rgico, seguida de quimioterapia adjuvante.

INFORMATIVO MENSAL ANO 01 NÚMERO 14 MARÇO DE 2001 APRESENTAÇÃO

A participação feminina no mercado de trabalho: observações sobre as docentes no ensino privado brasileiro 2013

Tábua completa de mortalidade para o Brasil Breve análise da evolução da mortalidade no Brasil

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

4 Conclusões. 4.1 Da Análise Exploratória

Análise da mortalidade em Portugal.

Pesquisa Mensal de Emprego

Manual Operacional do SISCOAF

DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE PREVIDÊNCIA DOS SERVIDORES ALEGRE. Porto Alegre, novembro de 2010

Análise Bayesiana do Sistema de Cotas da UFBA

SISTEMA INTEGRADO DE GESTÃO ACADÊMICA

ANÁLISE CONJUNTURAL DA MULHER NO MERCADO DE TRABALHO CATARINENSE:

Regressão logística na identificação de factores de risco em acidentes automóveis e fraude de seguros.

3. O que é estágio não obrigatório? É uma atividade opcional, acrescida à carga horária regular e obrigatória. ( 2º do art. 2º da Lei nº 11.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE RONDÔNIA CAMPUS DE JI-PARANÁ DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA AMBIENTAL LISTA DE EXERCÍCIOS 3

ANEXO DE METAS FISCAIS AVALIAÇÃO DA SITUAÇÃO FINANCEIRA E ATUARIAL. (Artigo 4º 2º, inciso IV, alínea a da Lei Complementar nº 101/2000)

ADERÊNCIA DE TÁBUAS DE MORTALIDADE GERAL PARA AVALIAÇÕES ATUARIAIS. * Ricardo Frischtak * Paulo Pereira

DESENVOLVIMENTO DE UM SOFTWARE NA LINGUAGEM R PARA CÁLCULO DE TAMANHOS DE AMOSTRAS NA ÁREA DE SAÚDE

Estatísticas do Registro Civil 2013

Manual de Férias do Servidor

Fonte: CPS/FGV a partir dos microdados da POF/IBGE

6 Análise de necessidades

EDITAL PARA SELEÇÃO DE PROJETOS SOCIAIS 2015

Relatório Estadual de Acompanhamento Relatório Estadual de Acompanhamento 2008 Objetivos de Desenvolvimento do Milênio

Diminui a mortalidade por Aids no Estado de São Paulo

Tábua completa de mortalidade para o Brasil Breve análise da mortalidade nos períodos e

REGULAMENTO DE TAXAS E PROPINAS APLICÁVEIS AOS ESTUDOS E CURSOS DA UNIVERSIDADE DE AVEIRO

ESTUDO DO TEMPO ATÉ APOSENTADORIA DOS SERVIDORES TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS DA UFLA VIA MODELO DE COX

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM CIÊNCIAS DA REABILITAÇÃO PROCESSO SELETIVO 2013 Nome: PARTE 1 BIOESTATÍSTICA, BIOÉTICA E METODOLOGIA

MÓDULO 5 Movimentações

1. Avaliação de impacto de programas sociais: por que, para que e quando fazer? (Cap. 1 do livro) 2. Estatística e Planilhas Eletrônicas 3.

Após a confirmação de pagamento de sua inscrição para o congresso, você estará apto a entrar no sistema de submissão de trabalho.


EDITAL Nº 004/2014 SELEÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA E INICIAÇÃO CIENTÍFICA

SUPERINTENDÊNCIA DE SEGUROS PRIVADOS

Banco do Brasil. Instruções do Programa Refazendo o Caminho

1. A SPECTOS GERAIS 1.1 APRESENTAÇÃO DE DOCUMENTOS

Escrituração Fiscal da Folha de Pagamento e das Obrigações Previdenciárias (EFD-Social) esocial

Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios PNAD 2011

Assim que o usuário entrar nesta ferramenta do sistema a seguinte tela será exibida:

Etapas para Desenvolvimento de Base DevInfo 6.0

CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios

Introdução. Procura, oferta e intervenção. Cuidados continuados - uma visão económica

Este capítulo é divido em duas seções, a primeira seção descreve a base de

Pesquisa Mensal de Emprego - PME

Reforma Política. Pesquisa telefônica realizada pelo IBOPE Inteligência a pedido do Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil

DEMONSTRAÇÃO ATUARIAL ENTIDADE: ELETRA

Pesquisa sobre o Perfil dos Empreendedores e das Empresas Sul Mineiras

O QUE É E COMO FUNCIONA O CREDIT SCORING PARTE I

DIMENSÕES DO TRABAHO INFANTIL NO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE: O ENVOLVIMENTO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM SITUAÇÕES DE TRABALHO PRECOCE

Como submeter um artigo na Scientia Plena. Elaborado em outubro de 2012

CAUSAS DE MORTE NO ESTADO DE SÃO PAULO

LAYOUT FINAL DE PEDIDOS

REGULAMENTO DE PRÉMIO Linka-te aos Outros

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil

CADPREV CADPREV Ente Local Aplicativo Desktop. Manual do Usuário. Cadastro de Acordos de Parcelamento. CADPREV - Manual do Usuário CADPREV-Ente Local

III. Projeto Conceitual de Banco de Dados. Pg. 1 Parte III (Projeto Conceitual de Banco de Dados)

ENVELHECIMENTO POPULACIONAL BRASILEIRO: O DESAFIO DA CAPACIDADE FUNCIONAL

Especificação do 3º Trabalho

TÁBUA IBGE 2013 E OS EFEITOS NOS BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

2 ASPECTOS DEMOGRÁFICOS

Nota de Acompanhamento do Caderno de Informação da Saúde Suplementar

ipea A EFETIVIDADE DO SALÁRIO MÍNIMO COMO UM INSTRUMENTO PARA REDUZIR A POBREZA NO BRASIL 1 INTRODUÇÃO 2 METODOLOGIA 2.1 Natureza das simulações

Docente: Willen Ferreira Lobato

SAÍDA DO MERCADO DE TRABALHO: QUAL É A IDADE?

TÁBUA IBGE 2010 E OS EFEITOS NOS BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL

Sumário PNAD/SIMPOC 2001 Pontos importantes

MANUAL DE ATIVIDADES COMPLEME MENTARES CURSO DE ENFERMAGEM. Belo Horizonte

Compromisso para IPSS Amigas do Envelhecimento Ativo CONFEDERAÇÃO NACIONAL INSTITUIÇÕES DE SOLIDARIEDADE

Opinião da População Sobre a Cobrança das Sacolas Plásticas Reutilizáveis. Agosto de 2015

SISTEMA DE PRONTUÁRIO DO SERVIDOR PROTEC

POLÍTICA DE GESTÃO DE RISCO - PGR

Dia das Crianças ACIT

Orientações, Dicas e Atalhos para registrar e consultar documentos no sistema ERP.

1.1 Planos do tipo Benefício Definido

MANUAL PRÁTICO PARA CADASTRO DE MATERIAL E REQUISIÇÃO DE COMPRA NO SIPAC.

FIM DAS REFORMAS REGRESSIVAS DA PREVIDÊNCIA COM GANHOS PARA OS TRABALHADORES

Aplicação de Métodos de Escolha Discreta na Estimação da Demanda por Serviços de Acesso à Internet Igor Vilas Boas de Freitas

DIAGNÓSTICO DA COLETA E DESTINAÇÃO FINAL DOS RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL NO MUNICÍPIO DE ANÁPOLIS-GO

Transcrição:

CONSTRUÇÃ ÇÃO O DE TÁBUAS T BIOMÉTRICAS DE MORTALIDADE E SOBREVIVÊNCIA PARA OS MERCADOS SEGURADOR E DE PREVIDÊNCIA PRIVADA BRASILEIROS LabMA - UFRJ Agosto de 2010 Projeto Apoiado pela FAPERJ dentro do programa Prioridade RIO

Sumário O Banco de Dados TábuasT buas A Importância e o Efeito da Concatenaçã ção o dos Dados das Empresas com os Dados do CNIS/SISOBI A Construçã ção o das Tábuas T BR EMS 2006 A Atualizaçã ção o das Tábuas T BR EMS 2006

O Banco de Dados TábuasT Os dados enviados pelas Seguradoras Modelo do Banco de Dados TÁBUAST Qualidade dos Dados

Dados Enviados pelas Seguradoras Dados de 2004 a 2006 no formato SUSEP 40 CDs entregues 13 grupos empresariais 23 empresas 361 arquivos (27 Gbytes) 434 milhões de registros 33 milhões de indivíduos duos (nos 3 anos com CPF válidos nas coberturas de morte e sobrevivência ncia,)

Populaçã ção o Exposta de 2004 a 2006 DISTRIBUIÇÃO DA EXPOSIÇÃO AO RISCO POR SEXO E IDADE - 2004/2006 1000000 900000 800000 700000 600000 500000 400000 300000 200000 100000 Masculino Feminino 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Óbitos de 2004 a 2006 ÓBITOS POR SEXO E IDADE 2004/2006 2500 2000 homens mulheres 1500 1000 500 0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100

Modelo do BD TABUAS Modelo de dados não o convencional para facilitar cálculos c estatísticos sticos e montar o Perfil Temporal de cada indivíduo duo Dois sub-modelos: Para a seleçã ção o de sub-popula populações (combinaçõ ções de Empresa, Produto, Cobertura, Sexo e Ano calendário) Depois da seleçã ção o (Exposiçã ção o e Quantidade de Óbitos por Cobertura, Sexo e Idade)

Qualidade dos Dados Análise da qualidade dos dados enviados pelas Seguradoras testes de consistências ncias Distribuiçã ção o Etária da Populaçã ção o por sexo Distribuiçã ção o Etária das Mortes por sexo Cálculo das Taxas Brutas de Mortalidade Onde o xsct denota o número de óbitos ocorridos para pessoas com idade x, sexo s, cobertura c no ano t; e p xsct denota o número de pessoas com idade x, sexo s, cobertura c no ano t. Tomou-se a idade x como a idade que a pessoa teria na virada entre o ano t-1 e t. tx xsct = 1 2 ( p + p + o ) xsct o xsct xsct +1 xsct

Taxa Bruta de Mortalidade O tempo de exposiçã ção o foi aproximado, nesta fase de avaliaçã ção, como a média m da populaçã ção o de uma determinada idade (sexo, tipo de cobertura e ano calendário) exposta no primeiro e no último dia do ano acrescida de metade dos óbitos ocorridos no período. oxsct tx xsct = 1 2 ( p + p + o ) xsct xsct+1 xsct Onde denota o número n de óbitos ocorridos para pessoas com idade x,, sexo s,, cobertura c no ano t; ; e denota o número n de pessoas com idade x,, sexo s,, cobertura c no ano t. Tomou-se a idade x como a idade que a pessoa teria na virada entre o ano t- 1 e t.

Necessidade Garantir o rigor indispensável e assegurar a credibilidade na construçã ção o das Tábuas T Biométricas a serem elaboradas Concatenaçã ção o dos dados fornecidos pelas Empresas Seguradoras (2004, 2005 e 2006), com as constantes do: Cadastro Nacional de Informaçõ ções Sociais (CNIS) Sistema de Controle de Óbitos (SISOBI) Pedido da UFRJ ao MPS para acesso aos dados do CNIS/SISOBI

CNIS Cadastro Nacional de Informaçõ ções Sociais Vinculado ao Ministério da Previdência Social Gerido pela DATAPREV (Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social), É um banco de dados cujo objetivo é registrar as informações necessárias para a garantia dos direitos trabalhistas e previdenciários rios dos trabalhadores brasileiros Não o inclui o pessoal do RJU (após 1988)

Resultado do CNIS/SISOBI Enviamos: : 33 milhões (CPF,sexo sexo,nascimento) 25 milhões foram encontrados na base do CNIS, porém m sem informaçã ção o de óbito (o que não o quer dizer que estejam necessariamente vivos) Registros encontrados com óbitos: 154.042 Aproveitados nos estudos:121.250 Registros (CPF) não o encontrados: : 7.714.920 Funcionário públicop (regimes próprios prios)

Resultado do SISOBI Registros de óbitos: 154.042 Cabe ressaltar que: Há óbitos reportados pelo CNIS que não n o constam no SISOBI e vice-versa. versa. Há óbitos reportados pelas seguradoras não n confirmados pelo CNIS/SISOBI Há óbitos reportado pelo CNIS/SISOBI com data anterior ao período de exposiçã ção

Comparaçã ção o antes e depois do CNIS/SISOBI COBERTURA ANO 2004 2005 2006 Morte Sobrevivência Morte Sobrevi -vência Morte Sobrevi -vência Todos os Anos População estudada 13.348.212 4.797.534 20.291.686 4.629.924 24.537.879 4.655.361 72.260.596 Óbitos informados pela seguradora 14.273 2.246 16.528 3.536 17.854 3.382 57.819 Óbitos após CNIS/SISOBI 23.284 5.666 33.660 6.746 44.789 7.105 121.250

Critérios rios de Seleçã ção sub-popula população o = combinaçõ ções de Empresa, Produto, Cobertura, Sexo e Ano calendário Critérios: rios: i) Informaçõ ções fornecidas pela Empresa; ii) ) Comparaçã ção o de taxas brutas populacionais com tábuas t extremas (CSO 2001 e IBGE 2005) e eliminaçã ção o de valores atípicos; e iii) ) Avaliaçã ção o das curvas das taxas observadas de mortalidade para a sub-popula população o vis-à-vis a de outras sub-popula populações

Seleçã ção o De Populaçõ ções Para cada sub-popula população o calculamos a sobre- mortalidade padronizada com respeito a cada uma das tábuas t extremas (CSO 2001 e IBGE 2005) Aproximaçã ção o normal (Tukey( Tukey) ) para calcular as cercas para definir os valores extremos (outliers). Cercas: intervalo de confiança a simétrico de 95% centrado na média m da populaçã ção 1o: eliminam-se os valores fora das cercas de 95% 2o: recalculam-se cercas e elimina-se iterativamente até convergência. ncia.

Exemplo de eliminaçã ção (antes do CNIS/SISOBI) 10 RAZÃO DAS TAXAS BRUTAS OBSERVADAS E ESPERADAS PARA AS TÁBUAS CSO2001E IBGE2005 - HOMENS - TODAS AS EMPRESAS - COBERTURA DE SOBREVIVÊNCIA - 2004, 2005 E 2006 RAZÃO PADRONIZADA DE ÓBITOS IBGE 1 0,1 0,01 04S 05S 06S 0,001 0,01 0,1 1 10 100 RAZÃO PADRONIZADA DE ÓBITOS CSO

Exemplo de eliminaçã ção (CNIS/SISOBI) 1 RAZÃO PADRONIZADA DE ÓBITOS CSO VERSUS RAZÃO PADRONIZADA DE ÓBITOS IBGE COM CERCAS - HOMENS COBERTURA DE SOBREVIVÊNCIA - 2004/2006 - DADOS BALIZADOS PELO SISOBI RAZÃO PADRONIZADA DE ÓBITOS IBGE 2004 2005 2004 0,1 1 10 RAZÃO PADRONIZADA DE ÓBITOS CSO

Exemplo de eliminaçã ção por forma da Curva TAXAS BRUTAS ESPECÍFICAS - TOTAL DE TODAS AS EMPRESAS E TODO O PERÍODO (POR PRODUTO) E EMPRESAS ISOLADAS POR ANO - HOMENS 10 1 0,1 0,01 0,001 0,0001 0 20 40 60 80 100 120

Alternativas Critérios: rios: Graduaçã ção o de taxas de mortalidade parcimônia inteligibilidade replicabilidade estabilidade da metodologia transparência ncia auto-sufici suficiência de software compatibilidade entre tábuas t estáticas ticas e tábuas t dinâmicas

MODELO DE HELIGMAN & POLLARD q( x) = ( x A + B) C + De E(ln x ln F 2 ) + GH x (1 + KGH x ) Homens Mulheres G 0,000052027 0,000028359 H 1,089064831 1,087142882 K 0-1,46752

Componentes do Modelo PROBABILIDADE DE ÓBITO - MODELO DE HELIGMAN & POLLARD - COMPONENTES E TOTAL 1,00000 0,10000 0,01000 0,00100 TOTAL INFANTIL ADULTA JOVEM SENESCÊNCIA 0,00010 0,00001 0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50 55 60 65 70 75 80 85 90 95 100

Metodologia para os Ajustes na etapa k minimizar x ( o hp q ) c, s ( x) qc, s, k 1( x) ( hp var q ( x) ) c, s, k 1 2 var( q hp c, s, k ( x)) = q hp c, s, k ( x)(1 N q x, c, s hp c, s, k variando os parâmetros A, B, C, D, E, F, G, H e K de Heligman & Pollard, ( x))

Processamento das Estimaçõ ções Pode-se utilizar qualquer pacote estatístico stico que contenha algoritmos para regressão o não n linear (critério rio auto-sufici suficiência de software). Foi utilizada a procedure non-linear regression do pacote estatístico stico SPSS (Statistical Package for the Social Sciences)

Ajustes 1 a etapa Os ajustes foram realizados em duas etapas para cada um dos sexos primeira etapa ajustou-se se a curva proposta para a populaçã ção o como um todo As populaçõ ções de ambos os sexos apresentaram as 3 componentes

1 a Etapa com CNIS/SISOBI 1,00000 TAXA DE MORTALIDADE OBSERVADA E AJUSTADA COM INTERVALO DE CONFIANÇA APROXIMADO DE 95% - POPULAÇÃO DAS SEGURADORAS BRASILEIRAS - HOMENS - 2004 A 2006 0,10000 0,01000 0,00100 1,00000 TAXA DE MORTALIDADE OBSERVADA E AJUSTADA COM INTERVALO DE CONFIANÇA APROXIMADO DE 95% - POPULAÇÃO DAS SEGURADORAS BRASILEIRAS - MULHERES - 2004 A 2006 0,00010 0,10000 0,00001 0 20 40 60 80 100 120 0,01000 0,00100 0,00010 0,00001 0 20 40 60 80 100 120

Paralelismo nas Idades Adultas com CNIS/SISOBI Quase paralelismo entre as curvas masculina e feminina nas idades adultas (similaridade do parâmetro H,, a base da exponencial) 4,0 SOBREMORTALIDADE MASCULINA DOS VALORES AJUSTADOS - POPULAÇÃO DE SEGURADORAS BRASILEIRAS - 2004 A 2006 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5-0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 IDADE

2 a etapa ajuste foi realizado para cada uma das combinaçõ ções de sexo e cobertura não o foi possível estimar-se se a primeira das componentes devido a escassez de dados nas primeiras idades Optou-se pela proposta de Brass et alii de uso de logitos Optamos, então, por ajustar as duas outras componentes e concatená-las las,, para as idades iniciais, com o ajuste obtido na primeira etapa supondo uma diferença a média m dos logitos logito( q) = ln q (1 q)

2 a Etapa Homens (com CNIS/SISOBI) 1,00000 TAXA DE MORTALIDADE OBSERVADA E AJUSTADA COM INTERVALO DE CONFIANÇA APROXIMADO DE 95% - POPULAÇÃO DAS SEGURADORAS BRASILEIRAS - HOMENS SEGUNDO COBERTURA - 2004 A 2006 0,10000 0,01000 0,00100 0,00010 Sobrevivência Morte 0,00001 0 20 40 60 80 100 120 IDADE

2 a Etapa Mulheres (com CNIS/SISOBI) 1,00000 TAXA DE MORTALIDADE OBSERVADA E AJUSTADA COM INTERVALO DE CONFIANÇA APROXIMADO DE 95% - POPULAÇÃO DAS SEGURADORAS BRASILEIRAS - MULHERES SEGUNDO COBERTURA - 2004 A 2006 0,10000 0,01000 0,00100 0,00010 Sobrevivência Morte 0,00001 0 20 40 60 80 100 120 IDADE

Sobremortalidade Masculina com CNIS/SISOBI SOBREMORTALIDADE MASCULINA DOS VALORES AJUSTADOS SEGUNDO COBERTURA - POPULAÇÃO DE SEGURADORAS BRASILEIRAS - 2004 A 2006 4,0 3,5 3,0 2,5 2,0 1,5 1,0 0,5 Sobrevivência Morte 0,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 IDADE

Sobremortalidade Cobertura Morte vs Sobrevivência (com CNIS/SISOBI) 1,6 SOBREMORTALIDADE DA COBERTURA DE MORTE VERSUS A DE SOBREVIVÊNCIA SEGUNDO SEXO - POPULAÇÃO DE SEGURADORAS BRASILEIRAS - 2004 A 2006 1,4 1,2 1,0 0,8 0,6 0,4 0,2 Homens Mulheres 0,0 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 IDADE

Sobremortalidade masculina em países selecionados

Sobremortalidade masculina em países selecionados

Tábua Ajustadas Tábuas de Sobrevivência Masculina BR-EMSsb v.2006-m Tábuas de Sobrevivência Feminina BR-EMSsb v.2006-f Tábuas de Mortalidade Masculina BR-EMSmt v.2006-m Tábuas de Mortalidade Feminina BR-EMSmt v.2006-f

Anti-Sele Seleção O SISOBI/CNIS permitiu constatar um processo de seleçã ção. A hipótese de que segurados com saúde precária ria tendiam a romper seus contratos para levantar suas reservas, foi confirmada. Entre a populaçã ção o masculina acima de 70 anos que rompeu seus contratos, a taxa de mortalidade é,, em média, m 25% maior do que a dos que permaneceram. No caso das mulheres, esta cifra sobe para 30%. Simetricamente, para aqueles com cobertura exclusiva de morte, as taxas de mortalidade dos que saem é menor relativamente a dos que ficam, tanto para homens como para mulheres, para o grupo acima de 70 anos.

Tábuas Masculinas (com CNIS/SISOBI) PROBABILIDADE DE ÓBITO - TÁBUAS SELECIONADAS E AJUSTADAS PARA A POPULAÇÃO DAS SEGURADORAS BRASILEIRAS SEGUNDO COBERTURA - HOMENS - PERÍODO 2004/2006 1,0000 0,1000 0,0100 0,0010 AT2000 RP-2000 0,0001 JP sm AT83 CSO-2001 ibge 2006 BR-EMSmt 2006 BR-EMSsb 2006 0,0000 0 20 40 60 80 100 120 A tábua t de sobrevivência ajustada está acima da CSO-2001 para as idades entre 20 e 85 anos e bem perto da AT2000. Para as idades abaixo de 35 anos se encontra um pouco acima de muitas m outras tábuas. t Observe-se que a tábua t ajustada de mortalidade se encontra muito próxima da tábua t AT83 para as idades mais relevantes

Comparaçã ção o da BR-EMSsb com a AT - Homens

Comparaçã ção o da BR-EMSmt com a CSO - Homens

Tábuas Femininas (com CNIS/SISOBI) PROBABILIDADE DE ÓBITO - TÁBUAS SELECIONADAS E AJUSTADAS PARA A POPULAÇÃO DAS SEGURADORAS BRASILEIRAS SEGUNDO COBERTURA - MULHERES - PERÍODO 2004/2006 1,0000 0,1000 0,0100 0,0010 0,0001 AT2000 JP sf RP-2000 AT83 CSO2001 ibge 2006 BR-EMSsb 2006 BR-EMSmt 2006 0,0000 0 10 20 30 40 50 60 70 80 90 100 110 120 A tábua t de sobrevivência ajustada está bem abaixo das outras tábuas t com exceçã ção o da CSO-2001 para as idades entre 25 e 80 anos. A tábua t ajustada de mortalidade se encontra um pouco abaixo de quase todas as outras a partir de 60 anos

Comparaçã ção o da BR-EMSsb com a AT - Mulheres

Comparaçã ção o da BR-EMSmt com a CSO - Mulheres

Sobrevida Homens

Sobremortalidade Homens

Sobrevida Homens (com CNIS/SISOBI) 80 ESPERANÇA DE SOBREVIDA PARA IDADES SELECIONADAS - TÁBUAS UTILIZADAS PELO MERCADO SEGURADOR E TÁBUAS BR-EMS 2006 - M 70 60 AT2000 GK95 ibge 2006 AT83 CSO2001 RP-2000 50 JP sm BR-EMSsb 2006 BR-EMSmt 2006 40 30 20 10 0 20 30 40 50 60 70 80 90 100 IDADE a tábua t de sobrevivência ajustada apresenta-se bem perto da AT2000 e abaixo da CSO-2001 A tábua t ajustada de mortalidade encontra-se entre a tábua t AT2000 e a tábua t AT83, sendo mais próxima desta última

Sobrevida Mulheres (com CNIS/SISOBI) 80 ESPERANÇA DE SOBREVIDA PARA IDADES SELECIONADAS - TÁBUAS UTILIZADAS PELO MERCADO SEGURADOR E TÁBUAS BR-EMS 2006 F 70 60 AT2000 GK95 ibge 2006 AT83 CSO2001 RP-2000 JP sf BR-EMSsb 2006 50 BR_EMSmt 2006 40 30 20 10 0 20 30 40 50 60 70 80 90 100 IDADE Semelhantemente a populaçã ção o masculina, a tábua t BR-EMSsb 2006 F apresenta valor de esperança a de sobrevida tipicamente abaixo da CSO 2001, com uma diferença a de cerca de 3 anos. A tábua t BR-EMSmt 2006 aparece quase como um limite superior das tábuas t selecionadas, com a exclusão o da CSO 2001, bem semelhante as tábuas t AT2000, AT2000b e AT83

Sobremortalidade Mulheres

Equipe Responsável LabMA/UFRJ ENCE/IBGE Prof. Mário de Oliveira Prof. Kaizô Beltrão Prof. Ricardo Frischtak Profª. Sonoe Pinheiro Prof. Milton Ramirez