A. CARACTERÍSTICAS GERAIS

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ANÁLISE DA DENTIÇÃO MISTA

Transcrição:

INCISIVOS

A. CARACTERÍSTICAS GERAIS Os dentes incisivos, também chamados de cuneiformes ou espatulados, são as peças situadas na parte mediana dos arcos dentais.

A. CARACTERÍSTICAS GERAIS O nome incisivo vem do latim incidere, que significa cortar, o que caracteriza a função exercida por estes dentes.

A. CARACTERÍSTICAS GERAIS Habitualmente são em número de oito, distribuídos quatro para cada arco, dois à direita e dois à esquerda da linha mediana.

B. CONFORMAÇÃO GERAL: De forma geral, a coroa dos incisivos é uma cunha ou prisma quadrangular, adaptada para a especial função de cortar os alimentos, assumindo assim uma fisionomia toda especial. São unirradiculares.

INCISIVO CENTRAL SUPERIOR

A. CARACTERÍSTICAS GERAIS Também denominado grande incisivo, incisivo interno superior, incisivo medial ou primeiro incisivo superior; São em número de dois e estão dispostos lado a lado da linha mediana; É o maior dente do grupo dos incisivos.

B. SITUAÇÃO NA BOCA Está posicionado adjacente à linha mediana, um em cada hemi-arco; Observando-se por vestibular, a coroa mostrase disposta verticalmente.

C. COROA É de aspecto cuneiforme, quando vista por uma das faces proximais;

C. COROA Quando observada por V ou L, a coroa alargase à medida que se aproxima da borda oclusal.

1 Face Vestibular Apresenta-se com a forma de trapézio cujo grande lado é oclusal e o pequeno é o cervical;

1 Face Vestibular É convexa tanto no sentido vertical quando no longitudinal;

1 Face Vestibular A convexidade no sentido longitudinal não é uniforme, alcançando seu máximo junto à borda cervical e diminuindo progressivamente à medida que se aproxima da borda oclusal até tornar-se plana;

1 Face Vestibular Dois sulcos de desenvolvimento dividem a face em 3 segmentos ou lóbulos: lóbulo mesial (o maior), lóbulo mediano (o menor) lóbulo distal (de volume médio);

1 Face Vestibular Metade ou 2/3 oclusais podem mostrar-se completamente planos;

1 Face Vestibular Sulcos e lóbulos são melhor visíveis na metade inferior da coroa, desaparecendo à medida que se aproximam da borda cervical;

1 Face Vestibular Apresenta-se em forma de um trapézio cujo grande lado é oclusal e o pequeno é o cervical;

1 Face Vestibular É convexa tanto no sentido vertical quando no longitudinal;

1 Face Vestibular É limitada por quatro bordas ou margens arredondadas, que se continuam sem limites precisos com as faces vizinhas;

1 Face Vestibular A borda livre oclusal é retilínea e ligeiramente inclinada para cima do lado distal;

1 Face Vestibular A borda cervical é curvilínea, com raio de curvatura pequeno e de convexidade voltada para a raiz;

1 Face Vestibular As bordas proximais (M e D) são freqüentemente retilíneas e ligeiramente convergentes para a raiz;

1 Face Vestibular A borda mesial é mais longa e menos inclinada que a distal; d m

1 Face Vestibular O ângulo distal, formado pelo encontro da borda oclusal coma distal é muito mais arredondado e menos vivo que o mesial.

2 - Face Lingual É escavada, ao contrário da face V;

2 - Face Lingual É de forma trapezoidal, de lados e ângulos arredondados (semelhante à V);

2 - Face Lingual Muito côncava, tanto no sentido longitudinal como no transversal;

2 - Face Lingual Forma, no conjunto, uma ampla escavação chamada Fossa Lingual;

2 - Face Lingual A fossa lingual é limitada, do lado cervical e dos lados proximais, por bordas mais ou menos nítidas, abertas ao nível da borda livre do dente, onde se alarga;

2 - Face Lingual A fossa lingual é reforçada por 3 pilares, dois são marginais (Cristas Marginais Mesial e Distal);

2 - Face Lingual Estes pilares reúnem-se ao nível do terço cervical, no ponto correspondente ao lobo lingual, onde formam uma saliência hemisférica ou alongada, que constitui o Cíngulo, tubérculo dental, esporão ou talão;

2 - Face Lingual O cíngulo pode apresentar-se sob vários aspectos: algumas vezes constitui zona de união com as cristas vizinhas, outras vezes exibe uma proeminência linguiforme, mais ou menos independentes da fossa lingual, determinando por isso, a formação de uma pequena cavidade, denominada buraco ou forame cego;

2 - Face Lingual Em qualquer desses tipos, o cíngulo pode apresentar-se simples, sulcado (bipartido ou tripartido) ou constituir tubérculos acessórios completamente independentes;

2 - Face Lingual Os rebordos proximais, mais ou menos salientes, delimitam as bordas da face lingual e recebem a denominação de cristas marginais. São delgadas e estreitas ao nível da borda oclusal e vão se alargando e salientando-se à medida que se avizinham do cíngulo, com o qual se fusionam na maioria das vezes;

2 - Face Lingual As cristas marginais M e D correspondem aos lóbulos M e D da face vestibular. A fossa lingual corresponde ao lóbulo mediano;

2 - Face Lingual As bordas proximais (cristas marginais) são oblíquas e convergentes para o lado da raiz, sendo a distal menor e mais inclinada;

2 - Face Lingual Borda cervical curvilínea, muito saliente e de convexidade voltada para a raiz.

3 Face Mesial Exibe contorno em forma de triângulo com ápice oclusal e base cervical;

3 Face Mesial Ligeiramente convexa no conjunto, apresenta-se quase plana ao nível da borda cervical;

3 Face Mesial Borda cervical tem forma de V, de abertura angular voltada para a raiz;

3 Face Mesial Borda vestibular convexa no terço cervical e plana nos dois terços oclusais;

3 Face Mesial Borda lingual côncavo-convexa, cuja concavidade toma os dois terços oclusais.

3 Face Mesial Borda livre muito aguda nos dentes jovens, é substituída no dente desgastado por uma pequena margem obliquamente dirigida de cima para baixo no sentido L-V;

3 Face Mesial Todos os ângulos agudos e arredondados.

4 Face Distal Repete a mesma configuração da mesial

4 Face Distal É menor e mais convexa em todos os sentidos.

5 Face Oclusal Também denominada borda livre, borda cortante ou borda incisal;

5 Face Oclusal Mostra, principalmente em dentes jovens, três dentículos, separados por dois sulcos em forma de V invertido;

5 Face Oclusal Em dentes desgastados, a borda oclusal transforma-se em uma faceta plana, inclinada para cima, do lado distal.

D. COLO Sinuoso e irregular;

D. COLO Semicircular, de convexidade voltada para a raiz ao nível das faces V e L;

D. COLO Mostra-se conformado em V, de ápice arredondado, ao nível das faces proximais.

A substituição de dentes ausentes sempre foi uma preocupação dos homens: Achados em tumbas fenícias datadas de 2500 ac. No Brasil época da escravidão os sinhôs e sinhás usavam dentes extraídos de escravos boca. Em 1774 Guerhard, um farmacêutico francês. usava dentadura alio-se a Chérmant um dentista frabricaram dentes de porcelana. De 1820, os dentes artificiais entram em definitivo na odontologia.

Teoria dos temperamentos: Linfático, sanguíneo, Bilioso e Nervoso. Neste sistema os dentes se harmonizavam com o temperamento dos pacientes,e predominou em prótese durante 50 anos, não resistiu aos erros e as dificuldades. Teoria do Método da Proporção Biométrica: Proposta por Berry, em 1906, baseada no fato de que a face e os dentes podem ser medidos.o incisivo central tem largura mésio-distal a proporção de 1/16 a largura da face, distância bizigimática e altura de 1/20 do rosto.

Formas mistas: A partir de 1914, Williams passou a criar formas mistas. Os dentes naturais não são tipos geométricos puros, mas possuem caracteres de vários tipos ao mesmo tempo, podendo suas formas reproduzir-se infinitamente

Largura da boca: Por volta de 1910, Wood Clapp, baseou a largura da boca para a escolha dos dentes artificiais, linha mediana, linha da comissura labial, linha alta e baixa do sorriso. Lei da Harmonia entre as formas dos dentes e dos rostos: Em 1911, Williams, verificou uma harmonia entre a forma da face humana com a do incisivo central superior e conformando três formas geométricas quadrado, triangular e ovóide

ESCOLHA DE DENTES PELO TIPO DE ARCADA

ESCOLHA DE DENTES PELO TIPO CORPORAL Atlético (ind. com porte atlético) Leposômico (ind. magros e altos) Pícnico (ind. Obesos formato ovalado)

MULHER SEMPRE COM DENTES LONGOS E TRIANGULARES?

ESCOLHA DE DENTES PELO FORMATO DO ROSTO Forma quadrada Forma oval Forma triangular

E. RAIZ É única (unirradicular);

E. RAIZ Curta e intumescida;

E. RAIZ Forma conóide na maioria dos casos.

INCISIVO LATERAL SUPERIOR

A CARACTERÍSTICAS GERAIS Também conhecido como incisivo externo superior, pequeno incisivo ou segundo incisivo; São em número de 2, situados do lado distal dos centrais e mesial dos caninos.

B SITUAÇÃO NA BOCA É quase idêntica a do incisivo central, a única diferença está no fato que a face vestibular da coroa é menos vertical e, portanto, a linha do colo não cai a prumo sobre a linha da borda incisal.

C COROA É um dos dentes mais variáveis da dentadura humana; Tende a desaparecer, segundo Beltrami; Pode assumir aspectos morfológicos diversos, que vão desde as formas típicas de dentes bem constituídos até aqueles com coroa puramente cônica;

C COROA A forma cônica ocorre quando os lóbulos mesial e distal não se desenvolvem; Pode ocorrer a ausência do dente, ou do lado direito, ou do lado esquerdo.

1 Face Vestibular É semelhante à do incisivo central;

1 Face Vestibular É trapezoidal, de lados e ângulos muitos arredondados, e convexa em todos os sentidos, com acentuação ao nível do terço cervical;

1 Face Vestibular Os sulcos de desenvolvimento e os lóbulos têm mesmo nome e mesma disposição do I. C., porém, os sulcos são mais rasos e os lóbulos menos proeminentes;

1 Face Vestibular A borda cervical é mais convexa, devido ao seu menor raio de curvatura;

1 Face Vestibular A borda incisal ou oclusal, apresenta-se muito inclinada para cima e do lado distal, principalmente na metade distal. Esta disposição confere ao dente, pelo menos na sua metade distal, um aspecto caniniforme;

1 Face Vestibular O ângulo mesial sendo muito agudo, e o distal muito arredondado, diminuem consideravelmente a altura da borda do mesmo nome. Desta maneira, a face distal e, conseqüentemente, a borda distal das faces V e L, são muito menor que as homólogas do lado oposto.

2 Face Lingual É acentuadamente côncava, em razão das saliências maiores do cíngulo e das cristas marginais;

2 Face Lingual A fossa lingual é bastante profunda;

2 Face Lingual O buraco cego é bastante freqüente;

2 Face Lingual A fossa lingual é contornada por cristas marginais bem desenvolvidas e bastante salientes;

2 Face Lingual O cíngulo é de conformação variável, embora semelhante ao que se descreveu para o I.C. Algumas vezes pode estar ausente. Outras vezes desenvolve-se tanto a ponto de constituir uma cúspide independente.

3 Face Mesial É de forma triangular, com lados e ângulos arredondados;

3 Face Mesial É maior e menos inclinada que a distal, discretamente convexa em toda sua extensão junto ao colo, onde pode apresentar ligeira escavação.

4 Face Distal Semelhante à face M, porém, muito menor e mais convexa.

5 Face Incisal Nos dentes jovens ou com pouco desgaste, apresenta três dentículos, separados por dois sulcos, que se continuam com os lóbulos de desenvolvimento da face V e L; Na porção mediana desta face é comum a presença de uma saliência que divide a borda oclusal em porções mesial e distal. A primeira, forma com a borda do mesmo nome, um ângulo agudo. A segunda, continua-se com a face distal através de um ângulo arredondado, bem mais pronunciado que o do I.C.S.;

5 Face Incisal A eminência central, verdadeira cúspide, desgasta-se muito rapidamente, transformando a borda numa superfície quadrilátera e estreita, obliquamente dirigida para cima e do lado distal.

D COLO É semelhante ao do I.C.S., porém, com raios de curvatura menores, e com um achatamento maior no sentido mésio-distal.

E RAÍZ É única (unirradicular); É relativamente mais longa que a do I.C.S., porém, mais delgada e achatada no sentido mésiodistal.