NTS 132 FAIXA DE SERVIDÃO E DE DESAPROPRIAÇÃO PARA SISTEMAS LINEARES DE ÁGUA E ESGOTO Especificação São Paulo Outubro: 2016 - revisão 2
SUMÁRIO 1. OBJETIVOS... 3 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS... 3 3. CONCEITOS... 3 3.1 Faixa de servidão... 3 3.2 Tubulações... 3 3.3 Faixa de operação... 3 3.4 Faixa de expansão...3 3.5 Faixa de construção... 3 3.6 Faixa de desapropriação... 4 4. PADRONIZAÇÃO... 4 4.1 Larguras das faixas de servidão ou de desapropriação para uma tubulação... 4 4.2 Sinalização... 4 4.3 Cadastramento e segurança das faixas... 4 4.4 Convênio... 5
Faixa de servidão e de desapropriação de sistemas lineares de água e esgoto 1. OBJETIVOS Esta norma tem por objetivo: a) estabelecer e padronizar medidas referentes à largura das faixas de terreno, de propriedade de terceiros, onde serão implantados equipamentos de sistemas de água e esgoto. b) estabelecer os requisitos de sinalização indicativa da presença de tubulações, nos locais específicos. c) assegurar a adequada proteção aos equipamentos e a integridade física de pessoas e bens em geral. d) possibilitar os serviços de reparo e manutenção dos equipamentos. A passagem de tubulação de outras concessionárias de serviço público na faixa de servidão e desapropriação é admitida desde que sejam respeitadas as faixas definidas na NTS 226. 2. REFERÊNCIAS NORMATIVAS As normas citadas a seguir são indispensáveis à aplicação desta norma. Para referências datadas aplicam-se as edições citadas, para as demais devem ser observadas as edições vigentes (incluindo emendas). NTS 105 Cadastramento de propriedades. NTS 107 Cadastramento de peças especiais pertencentes a sistemas de coleta de esgotos, de abastecimento de água e interferências. NTS 112 Cadastramento de interferências subterrâneas. NTS 226 Faixa de Segurança para obras lineares. 3. CONCEITOS 3.1 Faixa de servidão É a área de terreno, não pertencente à via pública, de largura definida em projeto, para conter uma ou mais tubulações no seu solo ou subsolo e que por este motivo, deve ter utilização restrita por parte de seu proprietário. 3.2 Tubulações São consideradas tubulações, para efeito desta Norma, as adutoras, redes de distribuição e coleta, coletores tronco, interceptores, emissários, tubulações de descarga e drenagem. 3.3 Faixa de operação É a área de terreno não pertencente à via pública, de largura demarcada no projeto, ao longo das diretrizes das tubulações e destinada à sua manutenção. 3.4 Faixa de expansão É uma área do terreno, de largura definida ao longo da diretriz da tubulação, constituída da faixa de operação e de uma faixa lateral, onde não devem existir edificações. A faixa lateral é destinada a futuras expansões do sistema. 3.5 Faixa de construção É o somatório da faixa de operação com a área de terreno, ao seu lado, a ser ocupada em caráter provisório, durante o assentamento da tubulação.
3.6 Faixa de desapropriação A faixa de desapropriação é constituída quando a servidão for totalmente inviável, como decorrência da inutilização do remanescente do imóvel, caso em que a Sabesp adquire a propriedade da área ou por uma decisão judicial. 4. Padronização 4.1 Larguras das faixas de servidão ou de desapropriação para uma tubulação A largura das faixas deve obedecer à tabela 1. Tabela 1-Largura das faixas Para situações em que a necessidade de faixa divirja das larguras estabelecidas na tabela, deve ser feita uma justificativa técnica respaldada por um estudo econômico e ambiental. O eixo da tubulação deve coincidir, de preferência, com a linha do eixo da faixa. 4.2 Sinalização As faixas serão identificadas e sinalizadas com marcos e placas. As placas sinalizadoras são padronizadas e, devem conter: - Indicação da presença de tubulações; - Proibição de escavação e erguimento de edificações; - Alerta referente à proteção das pessoas próximas ao local e dos bens de terceiros; - Área responsável, telefone e endereço. As especificações técnicas referentes a marcos de delimitação das faixas, placas de aviso, espaçamentos, cores e demais detalhes serão definidas em procedimento específico. 4.3 Segurança das faixas A regularização imobiliária da faixa deve ser realizada conforme a NTS 105. As faixas serão mantidas e conservadas pelas Unidades responsáveis da Sabesp.
A segurança das faixas, quanto à invasão por terceiros, será garantida pelos seguintes meios: - Sinalização, - Fiscalização, - Vistoria periódica, - Fechamento com muro cerca ou outro meio adequado no caso de faixa de desapropriação. 4.4 Compartilhamento Quando houver interesse, a Sabesp poderá celebrar convênios, para utilização das faixas de sua propriedade.
Faixa de servidão e de desapropriação de sistemas lineares de água e esgoto Considerações finais: 1) Esta norma técnica, como qualquer outra, é um documento dinâmico, podendo ser alterada ou ampliada sempre que for necessário. Sugestões e comentários devem ser enviados ao Departamento de Acervo e Normalização Técnica, no e-mail: nts@sabesp.com.br 2) Tomaram parte na 2 ª revisão desta Norma: DIRETORIA UNIDADE NOME M T P Silvana Martins dos Santos MPD Marcos Almir de Oliveira M L E D Nilson de Almeida Sobrinho M M L E D Marcelo Souza Marinho M A G 1 1 Daniel A.S.Gonçalves M C E D Mauro Santos M S E D Franscisco C. Alves R R O P Sérgio R. Gambale R S O 1 4 Marcelo José Garcia Fernandes T X A Marco Aurélio Lima Barbosa TEC Angelo R Mantovani T G A Victor Hugo Jampaulo Hajnal T T G A Leandro Ramos Jordão T G A José Carlos Máximo de Lima T B 4 Leandro Santos de Araújo C C P I Gabriela Vadja Rodrigues
Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Diretoria de Tecnologia, Empreendimentos e Meio Ambiente - T Superintendência de Pesquisa, Desenvolvimento Tecnológico e Inovação TX Departamento de Acervo e Normalização Técnica - T X A Rua Nicolau Gagliardi, 313 - CEP 05429-900 São Paulo, São Paulo - Brasil Palavras-chave: Faixa de Servidão, Faixa de desapropriação. 3 páginas