Laboratório de Física I. Experiência 3 Determinação do coeficiente de viscosidade de líquidos. 1 o semestre de 2014

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Transcrição:

4310256 Laboratório de Física I Experiência 3 Determinação do coeficiente de viscosidade de líquidos 1 o semestre de 2014 5 de fevereiro de 2014

3. Determinação do coeficiente de viscosidade de líquidos Introdução Viscosidade é uma grandeza física frequentemente associada às propriedades dinâmicas dos fluidos, nos quais se incluem gases, vapores, líquidos, material plásticos, ou mesmo grãos de matéria sólida. Para substâncias de constituição molecular simples, e em aplicações típicas, a viscosidade é uma característica do fluido que depende da temperatura, mas não depende da velocidade de escoamento, por exemplo. Porém, para fluidos constituídos de moléculas mais complexas, como polímeros e biopolímeros, a viscosidade pode variar em função de outros parâmetros, além da temperatura, como pressão e velocidade de escoamento e até mesmo o tempo. Independente de sua constituição, a viscosidade dos diferentes materiais fluidos é usada como um parâmetro importante que os caracterizam molecularmente, e assim é de interesse tanto em ambientes científicos como tecnológicos. Quanto aos fundamentos teóricos, você deverá estar a par do conteúdo da Apostila. Você poderá encontrar material adicional nas referências em seu livro texto. Os conceitos físicos envolvidos aqui são: movimento de uma esfera em meio viscoso, lei de Stokes, equação de Poiseulle. Esta experiência consiste em determinar o coeficiente de viscosidade pelo método de viscosímetro de Ostwald e pelo método de Stokes. 3.1 Objetivos Introduzir o conceito de viscosidade dos fluidos. Princípio de funcionamento dos viscosímetros de Ostwald e Stokes. Medir a viscosidade de fluidos. Comparar a precisão dos dois métodos. Comparar os resultados com os valores tabelados. 1

A B 4310256 Laboratório de Física I RELATÓRIO / / 2014 Nome: N o USP: Companheiros: Nota EXPERIÊNCIA 3 Determinação do coeficiente de viscosidade de líquidos Objetivos 1 MÉTODO DO VISCOSÍMETRO DE OSTWALD Para o carregamento do viscosímetro, introduzir o fluido em questão pelo extremo aberto de maior diâmetro, com a ajuda de uma pipeta ou um pequeno becker. Para efetuar a medida, parte do fluido residente no bojo inferior deve ser conduzido para os dois bojos menores superiores; isto é feito através de aspiração (tubo anexado a um dos extremo aberto indicado por C; ver figura acima, à direita. Durante as medidas, quando nível do fluido passa pelo anel superior, indicado pela letra A o cronômetro é acionado, e é travado quando o nível do líquido passar pelo anel B (ver detalhes acima, à esquerda). O escoamento laminar ocorre através do um tubo regular, abaixo do anel B. Um termômetro deve subsidiar o controle da temperatura do banho (ver detalhes na figura acima à direta). Bolhas de ar devem ser completamente eliminadas. Procedimentos e cuidados preliminares: O viscosímetro assim como todo material empregado no manuseio dos fluidos devem estar completamente limpos; lavar o viscosímetro na troca de fluido; monitorar a temperatura indicada durante a medida, por meio de um banho térmico (20 o C). Carregamento do Viscosímetro Utilizar uma pipeta (ou um pequeno Becker) para carregar o viscosímetro: Introduza o

3-2 4310256 Laboratório de Física I EXPERIÊNCIA 3 Figura 3.1: Viscosímetro de Ostwald. fluido (aproximadamente 10ml) pelo extremo aberto do viscosímetro de maior diâmetro; ver Fig.3.1; Em seguida, por meio de uma seringa, D, aspirar pela abertura C até que o bojo superior fique parcialmente cheio. ATENÇÃO: Evitar que o fluido suba pela mangueira que liga a seringa ao viscosímetro. Cronometragem Desconectar o tubo de látex da seringa para que o fluido comece a fluir; Disparar o cronômetro quando o nível superior do fluido passar pelo anel A, como indicado na Fig. 3.1, travar o cronômetro quando o nível superior do fluido passar pelo anel B, Fig. 3.1, e assim determinar o tempo t 1 para que o volume V do fluido 1 escoe pelo tubo capilar, como indicado na Fig. 3.1. Repetir todo o processo para o fluido seguinte, determinando t 2. 3.2 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL SOLUÇÃO A. Medidas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo (seg) SOLUÇÃO B. Medidas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo (seg) ÁGUA DESTILADA.

EXPERIÊNCIA 3 4310256 Laboratório de Física I 3-3 Medidas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo (seg) ÁLCOOL. Medidas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo (seg) Solução A Solução B Água distilada Alcohol Tempo médio t (s) Desvio de tempo σ t (s) DENSIDADE RELATIVA DE LÍQUIDOS Densímetros serão utilizados para a determinação das densidades dos fluidos envolvidos no estudo. O densímetro introduz-se gradualmente no líquido para que flutue livremente. A seguir observase em escala-a o ponto no que a superfície do líquido toca o cilindro do densímetro. Os densímetros geralmente contêm uma escala de papel dentro deles para que se possa ler directamente a densidade específica, em gramas por centímetro cúbico. Mesa densidade das densidades dos fluidos envolvidos no estudo e preencha a tabela abaixo. Solução A Solução B Alcohol Densidade relativa ρ liquido ρ agua VISCOSIDADE RELATIVA DE LÍQUIDOS Através da fórmula representada abaixo, podemos encontrar o valor do coeficiente de viscosidade relativa das soluções utilizadas na experiência: η liquido η agua = ( ρliquido ρ agua ) ( ) tliquido t agua Solução A Solução B Agua distilada Alcohol viscosidade relativa η liquido η agua Desvio de viscosidade relativa σ ηliquido /η agua Construa o gráfico de viscosidade relativa de NaCl versus concentração e um outro gráfico de densidade versus % em volume de solução para o álcool etílico. Marque nos gráficos a faixa (devido a incerteza) de valores obtidos experimentalmente e determine intervalo de concentrações para as três substancias (solução A, B e álcool).

3-4 4310256 Laboratório de Física I EXPERIÊNCIA 3 Solução A Solução B Alcohol Concentração (%)

EXPERIÊNCIA 3 4310256 Laboratório de Física I 3-5 Conclusão

3-6 4310256 Laboratório de Física I EXPERIÊNCIA 3 2 MÉTODO DE STOKES 3.3 PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL Mediremos a velocidade limite de queda para esferas de aço de vários diâmetros, as quais serão soltas dentro de uma coluna transparente contendo óleo. Acoplada à coluna, temos uma escala graduada para medir as distâncias de queda. A densidade das esferas ρ aco é (7, 8 ± 0.1) g/cm 3 e a densidade do óleo pode ser determinada com o densímetro em sala de aula. Para encontrar as velocidades limite, podemos medir o tempo que leva para uma esfera percorrer uma determinada distância. A esfera inicia sua queda com velocidade zero e, aproximadamente a 20 cm abaixo do início do percurso a velocidade já deve ter atingido o valor da velocidade limite (dentro dos limites de precisão da nossa experiência). Faça experiências para verificar que de fato esta afirmação é verdadeira. Os raios das esferas podem ser medidos com um paquímetro. Medição do diâmetro das esferas: Diâmetro das bolinhas grandes Bolinha 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 d ± σ d (mm) Diâmetro das bolinhas pequenas Bolinha 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 d ± σ d (mm)

EXPERIÊNCIA 3 4310256 Laboratório de Física I 3-7 Bolinha grande Bolinha pequena Média de diâmetro (mm) Pesagem das bolinhas Bolinha grande Bolinha pequena Massa média m (g) Desvio de massa σ m (g) Tempo de queda para bolinhas grandes Medidas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo (s) Tempo de queda para bolinhas pequenas Medidas 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Tempo (s) Bolinha grande Bolinha pequena Tempo médio t (s) Desvio de tempo σ t (s) Calcule a velocidade limite com seu respectivo desvio V L = S t (cm/s) V L ( )cm/s ± ( )cm/s Propagação de erros: Velocidade limite média de queda das bolinhas Bolinha grande Bolinha pequena Velocidade limite média V L (cm/s) Desvio de velocidade σ VL (cm/s) O efeito das paredes do recipiente se faz sentir como uma força extra de resistência ao movimento. Para leva-lo em consideração, uma correção deve ser aplicada aos valores das velocidades limites. A correção é dado por: V c = V L (1 + X + X 2 ) V c velocidade limite média no meio infinito V L - velocidade limite média d - o diâmetro da esfera D - o diâmetro do recipiente X = 9 d 4 D

3-8 4310256 Laboratório de Física I EXPERIÊNCIA 3 Bolinha grande Bolinha pequena Velocidade limite média V c (cm/s) Desvio de velocidade σ Vc (cm/s) Calcule a viscosidade do óleo com seu respectivo desvio ρ o - densidade de óleo (0.877g/cm 3 ); ρ f - densidade da bolinha (7,8g/cm 3 ); d- diâmetro da bolinha; V c - velocidade limite; g- aceleração da gravidade (978,622cm/s 2 ) η = 1 (ρ f ρ o )gd 2 18 V c Propagação de erros: Viscosidade de óleo Bolinha grande Bolinha pequena Viscosidade η P oises, Poise Desvio de viscosidade σ ηp oises, Poise Passe a viscosidade do óleo em Poises para Stokes: η P oises - viscosidade do óleo em Poises; η S - viscosidade do óleo em Stokes; ρo - densidade de óleo (0.877g/cm 3 ). η S = η P oises ρo Construa o gráfico η S em função de temperatura ( utilizando em uma tabela do Handbook). Determine, a partir do gráfico, o valor de η S a temperatura da sala. η S, Stokes T, 0 C Temperatura da sala T s =: η S (T s )=: Compare resultado com o valor esperado

EXPERIÊNCIA 3 4310256 Laboratório de Física I 3-9 Bolinha grande Bolinha pequena Viscosidade η S, Stokes Desvio de viscosidade σ ηs, Stokes Conclusão

Viscosidade - Medida da resistência ao escoamento de um líquido. Pa.s - Pascal segundo (10 P) mpa.s - Milipascal segundo (1 cp) N.s/m 2 - Newton segundo por metro quadrado (1 Pa.s) kgf.s/m 2 - Quilograma-força segundo por metro quadrado dyn.s/cm 2 - Dina segundo por centímetro quadrado (1 P) P - Poise (1 dyn.s/cm 2 = 1 g/(cm.s)) cp - Centipoise (P/100) g/(cm.s) - Grama por centímetro segundo (1 P) Viscosidade de agua Temperature - t - ( o C) Dynamic Viscosity - µ - (N s/m 2 ) x 10-3 0 1.787 1.787 5 1.519 1.519 10 1.307 1.307 20 1.002 1.004 30 0.798 0.801 40 0.653 0.658 50 0.547 0.553 60 0.467 0.475 70 0.404 0.413 80 0.355 0.365 90 0.315 0.326 100 0.282 0.294 Kinematic Viscosity - ν - (m 2 /s) x 10-6 1 N s/m 2 = 1 Pa s = 10 poise = 1,000 millipa s 1 m 2 /s = 1 x 10 4 cm 2 /s =1 x 10 4 stokes = 1 x 10 6 centistokes Viscosidade de NaCl Concentração, % η NaCl /η agua 0.5 1.009 1 1.018 2 1.034 2.5 1.042 3 1.050 4 1.066 5 1.083 6 1.102 7 1.122 8 1.143 9 1.166

10 1.191 12 1.248 14 1.314 medida da densidade de NaCl e de Alcohol ja foi efetuada na experiencia 2 Viscosidade de Alcohol Concentração, % η Alcohol /η agua 80 1.877 82 1.804 84 1.738 86 1.671 88 1.603 90 1.539 92 1.477 94 1.404 96 1.333 98 1.27 100 1.201 viscosidade relativa η NaCl /η agua η NaCl /η agua 1,5 1,4 1,3 1,2 η 1,1 NaCl /η agua Solução B Solução A 1,0 0,9 0 5 10 15 Concentração (%) Viscosidade cinemática A viscosidade cinemática (η), é definida por: η St =η Poises /ρ

em que ρ é a densidade do fluido. No SI a unidade da viscosidade cinemática é m 2 /s. No sistema CGS é utilizada a unidade Stokes e dada a magnitude do seu valor é preferível utilizar a forma centistokes. A viscosidade absoluta tem como unidade Pa.s (N.s/m 2 ) em unidades do SI. Essa unidade é normalmente expressa em mpa.s dado a sua magnitude. Outra forma conveniente, a partir do sistema CGS é o Poise. Um centipoise (cp) é igual a 1 mpa. Tabela de valores da viscocidade cínematica em St T, C Lubrax MG-1 η (St) 0 20 10 8 20 4 30 2,10 40 1,28 50 0,80 10 Viscocidade cinemática (St) η s =3.04+0.05 5 Lubrax MG-1 T S =25 +0.1 C 0 10 20 30 T(C) Viscosidade cinematica versus temperatura para oleo de Petrobras