23/09/2016. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Jaboticabal. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Jaboticabal

Documentos relacionados
25/06/2015. UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Jaboticabal QUANTIDADE TRABALHADA UNIDADE DE TEMPO. Capacidade Operacional (ha/h) Custos

FAT - FISCALIZAÇÃO AMBIENTAL NA ÁREA TECNOLÓGICA

ENGENHEIRO AGRÔNOMO: ATRIBUIÇÕES, FORMAÇÃO, PERFIL PROFISSIONAL E MERCADO DE TRABALHO

VOLUME DE CALDA SOBREPOSTA NA APLICAÇÃO DE HERBICIDA EM CANA-DE-AÇÚCAR

MECANIZAÇÃO AGRÍCOLA Capacidade de Campo (Cc)

DESEMPENHO OPERACIONAL DE PULVERIZADOR AUTOPROPELIDO DE BARRAS NO MUNICÍPIO DE SINOP- MT

REGISTRO PROFISSIONAL Atribuições, Atividades e Campos de Atuação. Celso Roberto Ritter Superintendente CREA-PR

VOLUME DE CALDA NA APLICAÇÃO

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS

1º SEMINÁRIO DE REPRESENTANTES DO SISTEMA CONFEA/CREA ANÁLISE DE PROJETOS DE LEI BRASÍLIA-DF 14 DE MARÇO DE 2012

1º SEMINÁRIO DE REPRESENTANTES DO SISTEMA CONFEA/CREA ANÁLISE DE PROJETOS DE LEI BRASÍLIA-DF 14 DE MARÇO DE 2012

CREA-RS INTEGRANDO PROFISSIONAIS E SOCIEDADE

A profissão do Engenheiro

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO - CREA-SP LEI Nº 5.194/1966

ATRIBUIÇÃO PROFISSIONAL FRENTE AOS CURRÍCULOS DE AGRONOMIA

Conselho Regional de Engenharia e Agronomia da Bahia

Controle! 23/09/2016. Métodos de Aplicação de Agrotóxicos. Agrupar Via sólida Via líquida Via gasosa

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Jaboticabal Depto. Fitossanidade TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS

CURSO DE ENGENHARIA AGRONÔMICA

Comunicado Técnico 09

ESPAÇAMENTO ENTRE PONTAS TT NA BARRA DO PULVERIZADOR COM DIFERENTES PRESSÕES E ADJUVANTES NA CALDA 1

Encontro Nacional da Engenharia Civil. 12 a 14 de julho de 2017 São Paulo-SP

Eng. Jovanilson Freitas

ANEXO 1 REQUISITOS E ATRIBUIÇÕES DOS CARGOS ADMINISTRADOR

PLANTABILIDADE. Tecnologia melhorando a semeadura das grandes culturas PROF. PAULO ARBEX

PERDAS E DERIVA BOAS PRÁTICAS AGRÍCOLAS. Soluções para um Mundo em Crescimento

Considerando que a Lei n 6.664, de 26 de junho de 1979, disciplina a profissão. de geógrafo;

Tecnologia de Aplicação

Ética, Profissão e Cidadania Professor Paulo Sérgio Walenia. 10/17/2017 UTFPR Campus Curitiba DAELT Ética, Profissão e Cidadania 1

Atuação profissional. Introdução à Engenharia de Produção

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO CREA-SP

PROGRAMA DE DISCIPLINA. Disciplina: Introdução a Agronomia Código da Disciplina: AGR 152. Semestre de oferta da disciplina: 1 período

INSPEÇÃO PERIÓDICA DE PULVERIZADORES NA REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ

CONSIDERAÇÕES INICIAIS

A constituição do Brasil prevê em seu artigo 5º:

APLICAÇÃO DE DEFENSIVOS AGRÍCOLAS. Professor : Nailton Rodrigues de Castro Disciplina : Máquinas Agrícolas

DESEMPENHO DE UMA SEMEADORA-ADUBADORA UTILIZANDO UM SISTEMA DE DEPOSIÇÃO DE SEMENTES POR FITA.

CARGA HORÁRIA DAS DISCIPLINAS PROFISSIONALIZANTES REF CURSO CÓDIGO DISCIPLINA

LEI Nº 5.194, DE 24 DE DEZEMBRO DE 1966

Apresentação de Informações para a Criação da Câmara Especializada em Engenharia de Segurança do Trabalho

Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba. Disciplina: Introdução à Engenharia Ambiental. Graduação em Engenharia Ambiental

PROJETOS DE LEI EM TRAMITAÇA O NO CONGRESSO NACIONAL

ENGENHARIA ELÉTRICA ENGENHARIA ELÉTRICA

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE HERBICIDAS. MSc. Renata Santos Doutoranda em Agronomia (Produção Vegetal)

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Tecnologia de Aplicacao. Alta Performance. Eficiencia. Racionalizacao. Meio Ambiente. de Agua.

Manual. Jardins, parques urbanos e zoológicos. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo XIX

DISTRIBUIÇÃO DE SALAS 1º SEMESTRE DE 2017

AVALIAÇÃO OPERACIONAL DE CONJUNTO TRATOR-PULVERIZADOR

FORMAÇÃO, QUALIFICAÇÃO E CERTIFICAÇÃO PROFISSIONAL NAS ATIVIDADES DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS

MATRIZ DE CONHECIMENTO PROFISSIONAL. J.O. Menten, P.F. Kreyci, M.C. Alves

Ciência e Tecnologia de Alimentos Origem Vegetal T. A 3º Eng. Agronômica. Solos T. A 2ºEng. Agronômica. Irrigação e Drenagem T.B. 3º Eng.

LEI 5.194/66 - Regula o exercício das profissões de Engenheiro, Arquiteto e Engenheiro-Agrônomo.

DEZ QUESTÕES SOBRE PAISAGISMO

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE AGROTÓXICOS

Ciência e Tecnologia de Alimentos Origem Vegetal T. A 3º Eng. Agronômica. Irrigação e Drenagem T.B 3º Eng. Agronômica. Solos T.A. 2ºEng.

EXTRATO DO EDITAL Nº 008/ CREA-PR

PROGRAMA DE DISCIPLINA

27/11/2015. Boas práticas: os desafios da tecnologia de aplicação. Tecnologia de aplicação x ambiente. Ulisses Rocha Antuniassi

Tecnologia de Aplicação Defensivos Agrícolas

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO PARANÁ CREA-PR TRANSFERÊNCIAS REALIZADAS NO EXERCÍCIO DE 2018

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL CONSELHO REGIONAL DE ENGENHARIA E AGRONOMIA DO ESTADO DE SÃO PAULO CREA-SP

NOTA TÉCNICA SIT-DSST Nº 96, DE

Esta engenharia tem muito pouco dessa disciplina. O profissional de química é formado para transformar uma coisa em outra, analisando em laboratório,

Matriz Curricular. Curso: Engenharia Química Turno: Diurno e Noturno Campus: Santa Bárbara d Oeste

CÂMARA ESPECIALIZADA DE ARQUITETURA CREA/RS

1 DAS DISPOSIÇÕES PRELIMINARES 1.1 Quadro de vagas:

PRINCIPAIS NORMATIVOS PERTINENTES AO SISTEMA CONFEA/CREA S. Leis, decretos, resoluções, atos do CREA/PB.

TELEFONES CEFET-MG CAMPUS II

AVALIAÇÃO DO RENDIMENTO OPERACIONAL DE UMA DISTRIBUIDORA DE CANA

Seminário de Avaliação do Curso de Engenharia de Telecomunicações do IFSC

ANÁLISE DA SEMEADORA PNEUMÁTICA E DISCOS HORIZONTAIS POR CAPABILIDADE DO PROCESSO

Regulamento de Honorários do IBRAENG 2018

ESALQ. Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Universidade de São Paulo. Prof. Dr. Walter F. Molina Jr Depto de Eng. de Biossistemas 2015

O bom funcionamento da engenharia, portanto, não é de interesse apenas dos profissionais e empresários do setor.

Manual. Cartório de registro. A Engenharia nos Empreendimentos. Anexo X

INSPEÇÃO PERIÓDICA DE PULVERIZADORES NA REGIÃO DO ALTO VALE DO ITAJAÍ

NBR Aspectos polêmicos da NBR : Avaliação de bens -Procedimentos Gerais. Sérgio Antão Paiva Teresina 2016

CARTA DE TORRES PROPOSTAS

PROGRAMA CAS CERTIFICAÇÃO AEROAGRÍCOLA SUSTENTÁVEL

Ciência e Tecnologia de Alimentos Origem Vegetal T. A. 3º Eng. Agronômica. Solos T. A 2ºEng. Agronômica. Irrigação e Drenagem T.B 3º Eng.

APLICAÇÃO AÉREA X APLICAÇÃO TERRESTRE. Palavras-chave: Defensivos Agrícolas. Tecnologia de Aplicação. Controle Químico. Agricultura Brasileira.

INFORMAÇÃO 088/12 DAP/SUPCOL PROTOCOLO Nº /2012 INTERESSADO: ANTONIO AUGUSTO FRACARO ASSUNTO: CONSULTA TECNICA

FUNDAÇÃO DE APOIO A PESQUISA, ENSINO E EXTENSÃO - FUNEP

CURSO DE GRADUAÇÃO EM ZOOTECNIA

Relatório de vagas disponíveis - Bolsa Emprego

Cada qual vê o que quer,

MAX CALDA 3500 L Max calda 3500 L

MODALIDADE DE OFERTA O curso é oferecido em caráter PRESENCIAL, com os períodos letivos previstos em Calendário Acadêmico aprovado pelo CONSEPE.

BRASIL SOLAR POWER EDIÇÃO 2017 RIO DE JANEIRO BRASIL

Introdução. Importância. Operações. Principais culturas: 25/06/2015. Outras operações: Controle e combate de incêndios florestais em áreas de cultivo

Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia Crea-RJ

Desenvolvimento do projeto

COLHEITA MECANICA DO MILHO

FORMAÇÃO PROFISSIONAL RURAL

PORTARIA Nº 254, DE 10 DE MAIO DE 2013

Matriz Curricular. Faculdade: Engenharia, Arquitetura e Urbanismo Curso: Engenharia de Produção Turno: NOTURNO Campus: Santa Bárbara d Oeste

UNIVERSSIDADE CATÓLICA DE PETRÓPOLIS CENTRO DE ENGENHARIA E COMPUTAÇÃO LEI Nº 8 078, DE 11 DE SETEMBRO DE 1990 RESUMO DO CÓDIGO DO CONSUMIDOR ALUNOS

TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO EM UBV e BVO. Marcelo Caires

Transcrição:

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Jaboticabal Depto. Fitossanidade TRATAMENTO FITOSSANITÁRIO Frutif & Calibr Desempenho Operacional Prof. Dr. Marcelo da Costa Ferreira mdacosta@fcav.unesp.br JUNHO 2016 UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA Campus de Jaboticabal Depto. Fitossanidade PRODUÇÃO DE GOTAS Núcleo de Estudos e Desenvolvimento em Tecnologia de Aplicação TECNOLOGIA DE APLICAÇÃO DE PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS DESEMPENHO OPERACIONAL Prof. Dr. Marcelo da Costa Ferreira mdacosta@fcav.unesp.br Setembro de 2016 Aspectos Operacionais e Econômicos Análise Operacional Quais fatores durante a operação rapidez, custo Conhecimentos técnicos Capacidade administrativa Custo inicial dos equipamentos // Racionalização dos recursos Simulações (informática) Correção antes do início das operações ( custo, com eficácia) Desempenho Operacional Conjunto de parâmetros que definem os atributos de uma máquina, operando sob determinadas condições. Parâmetros capacidade e rendimento 1

CAPACIDADE QUANTIDADE TRABALHADA UNIDADE DE TEMPO APLICADORES DE PROD. FITOSS. CAPACIDADE DE CAMPO ÁREA/TEMPO (ha/h) (tempo máquina) Capacidade Operacional (ha/h) Custos CAPACIDADE DE CAMPO a) EFETIVA: MÁQUINA EM OPEREÇÃO CcE = b) OPERACIONAL: CcO = TM = TPe + TI + TPr TEMPO MÁQUINA PRODUÇÃO: Máquina em operação; PREPARO: Acoplamento e desacoplamento; Regulagem e calibração; Limpeza e manutenção; INTERRUPÇÃO: TI = Tr + Tv + Td Tr: Reabastecimento; Tv: Tempo de virada; Td: Deslocamento para abastecer ENTÃO RENDIMENTO REND. DE CAMPO EFETIVO OU EFICIÊNCIA DE CAMPO CUSTOS CONTROLE EFICAZ, ECONÔMICO E SEM RISCOS MOVIMENTOS E TEMPOS DO PULVERIZADOR C A Capacidade de Campo Operacional (CcO) dada por: CcO Real = área tanque / tempo tanque Tempo tanque = Tr + Ta + [(Tp + Op) / tanques esvaziados durante jornada] L Tr Fórmula de MATUO (1983): Em função do t calculado, a capacidade operacional de campo foi dada por: A aferição da participação do tempo de preparação deu-se por: Tv Tv Os resultados foram comparados com a Cco considerada real. Vp 2

Capacidade de Campo Operacional (CCO) em pulverização com abastecimetno rápido (CP) ou convencional em diferentes velocidades e volumes de aplicacação (um lado). CCO (ha/h) Capacidade de Campo Operacional (CCO) em pulverização com abastecimetno rápido (CP) ou convencional em diferentes velocidades e volumes de aplicacação (dois lados). CCO (ha/h) 3

Capacidade de Campo Operacional (CCO) em pulverização com abastecimetno rápido (CP) ou convencional em diferentes velocidades e volumes de aplicacação (seis lados). CCO (ha/h) ESPANHA 4

TIPOS DE MANOBRAS TIPOS DE CARDANS A B 75º TIPOS DE MANOBRAS E DE CARDANS 5

6

Desempenho Profissional 7

JURAMENTO DO AGRÔNOMO Fonte: www.eniopadilha.com.br O que é Ser Eng. Agrônomo- Definições Ser (S. m.) O que existe ou que supomos existir; ente: A natureza íntima de uma pessoa; sua essência: Filos. O que se põe como existente. [Cf., nesta acepç., ente (4).] Fonte: Dicionário Aurélio O Engenheiro Agrônomo é um profissional de nível superior. Seu campo de atuação é vasto, abrangendo fitotecnia, zootecnia, solos, engenharia rural e meio ambiente. Para atuar no Brasil, o profissional deve ser registrado no Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia - CREA. O dia do engenheiro agrônomo é comemorado em 12 de outubro por causa da primeira regulamentação da profissão, que aconteceu em 12 de outubro de 1933. Fonte: Wikipédia O ENGENHEIRO AGRÔNOMO A Lei n 5.194, de 24 de dezembro de 1966, que regula o exercício da profissão de Engenheiro-Agrônomo, juntamente com as do Engenheiro e Arquiteto, define em seu Artigo 1º que a profissão do Engenheiro Agrônomo é caracterizada pelas realizações de interesse social e humano que importem na realização dos seguintes empreendimentos: a) Aproveitamento e utilização de recursos naturais; b) Meios de locomoção e comunicações; c) Edificações, serviços e equipamentos urbanos, rurais e regionais, nos seus aspectos técnicos e artísticos; d) Instalações e meios de acesso a costas, cursos, e massas de água e extensões terrestres; e) Desenvolvimento industrial e agropecuário. Fonte: AEASP O ENGENHEIRO AGRÔNOMO Como perfil profissio-psicográfico, o Engenheiro Agrônomo deve reunir algumas habilidades como: - Vocação para o trato com coisas da Natureza; - Desempenho de atividades ao ar livre; - Facilidade de comunicação; - Presteza de raciocínio; - Sociabilidade; - Criatividade; - Interesse pela atualização e aperfeiçoamento profissional. Fonte: AEASP Desempenho da profissão Escolher algo que lhe dê satisfação Será simples realizar com qualidade O trabalho terá reconhecimento O trabalho terá valor Haverá retorno financeiro Profissões... 8

DÚVIDAS Vita Soli Vitae Salus Na vida do solo a preservação da vida PROVÉRBIO CHINÊS (400 a.c.) Quando planejares para um ano, semeia o milho; se para uma década, planta árvores; se para toda a vida, educa o homem! Três regras básicas para o sucesso: 1. Querer com veemência! 2. Planejar com paciência. 3. Realizar com competência. (Prof. Dr. Marcelo C. Ferreira, Fev. 2010). Prof. Dr. Marcelo da Costa Ferreira Depto. Fitossanidade UNESP Campus de Jaboticabal mdacosta@fcav.unesp.br 16 3209-7299 9