PROGRAMA DE DISCIPLINA VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: 5º DEPARTAMENTO: ENB

Documentos relacionados
PROGRAMA DE DISCIPLINA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA ESTE DOCUMENTO NÃO SUBSTITUI O ORIGINAL

PROGRAMA DE DISCIPLINA. DISCIPLINA: Estágio Curricular em Unidades de Saúde de Média e Alta Complexidade CÓDIGO: EFMO64 COORDENADOR:

Processo de Enfermagem

Programa Analítico de Disciplina EFG210 Habilidades em Enfermagem I

EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENFERMAGEM 5º PERÍODO

EMENTÁRIO CURSO DE ENFERMAGEM 5º PERÍODO

Processo de Enfermagem

PROGRAMA DE DISCIPLINA, ESTÁGIO OU TRABALHO DE GRADUAÇÃO-2016/1

BASES PARA O CUIDAR DO INDIVÍDUO E FAMÍLIA I 02

Hospital Universitário da USP Processo de Enfermagem

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

1.DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

PROCESSO DE ENFERMAGEM E A ATUAÇÃO DO TÉCNICO / AUXILIAR DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - IMPERATRIZ. CURSO DE ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO

Faculdade da Alta Paulista

PLANO DE CURSO EMENTA

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE PRÓ-REITORIA DE GESTÃO DE PESSOAS

PROGRAMA DE DISCIPLINA VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: 5º DEPARTAMENTO: ENB

CURSO DE ENFERMAGEM Autorizado pela Portaria no 135, de 29/01/09, publicada no DOU no 21, de 30/01/09, seção 1, pág.

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MONTES CLAROS

CURSO DE ENFERMAGEM Reconhecido pela Portaria nº 270 de 13/12/12 DOU Nº 242 de 17/12/12 Seção 1. Pág. 20

Faculdade da Alta Paulista

Cadastramento de Eletivas - São Paulo

Programa Analítico de Disciplina EFG214 Assistência de Enfermagem na Terapia Intravenosa

FAMERV Faculdade de Medicina de Rio Verde

A importância da anamnese e do exame físico para a prática de enfermagem: relato sobre a experiência acadêmica

DIAGNÓSTICOS DA NANDA CONFORME AS NECESSIDADES HUMANAS BÁSICAS DE WANDA HORTA NAS PRÁTICAS DE CAMPO DOS GRADUANDOS EM ENFERMAGEM

PROGRAMA DE DISCIPLINA. DISCIPLINA: Tópicos em Enfermagem V Enfermagem em Cuidados Intensivos CÓDIGO: EFM069 COORDENADOR:

A SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE PORTADOR DE PÚRPURA TROMBOCITOPÊNICA IMUNE

Ela foi considerada a primeira teórica de enfermagem ao delinear o que considerava a meta de enfermagem e o domínio da prática( McEWEN, 2009 )

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM SAE CIPE. Conselheira - Elizimara Ferreira Siqueira

ANHANGUERA EDUCACIONAL CURSO DE ENFERMAGEM 4ª SÉRIE A - NOTURNO DISCIPLINA: SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS JATAÍ COORDENAÇÃO DO CURSO DE ENFERMAGEM SELEÇÃO DE MONITORES EDITAL /2013

RESUMO DOS 120 ANOS DA EEAP A INOVAÇÃO NA FORMAÇÃO: A IMPORTANCIA DO CONHECIMENTO ACADÊMICO SOBRE SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

Faculdade da Alta Paulista

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE

Processo de Cuidar em Saúde. Semestral CRÉDITO DISTRIBUIÇÃO DA CARGA HORÁRIA TEÓRICA EXERCÍCIO LABORATÓRIO OUTRA ,5

UNIVERSIDADE FEDERAL DO MARANHÃO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, SAÚDE E TECNOLOGIA - IMPERATRIZ. CURSO DE ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PAMPA PRÓ-REITORIA ACADÊMICA CAMPUS URUGUAIANA CURSO DE ENFERMAGEM PLANO DE ENSINO

PROCESSO DE ENFERMAGEM

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

PLANO DE ENSINO. 1) Revisar e aprofundar a semiologia dos sistemas discutidos nas disciplinas de CLM 1 e CLM 2

CURSO DE ENFERMAGEM Autorizado pela Portaria no 135, de 29/01/09, publicada no DOU no 21, de 30/01/09, seção 1, pág.

Descrição. Justificação. Objectivos Gerais:

Plano de Ensino. Gloriana Frizon Contato: Ementa

Componente Curricular: METODOLOGIA DO PROCESSO DE CUIDAR III PLANO DE CURSO

PLANO DE ENSINO EMENTA

EMENTÁRIO E BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR DA MATRIZ CURRICULAR DO CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINAS OPTATIVAS

Faculdade da Alta Paulista

Liga de curativos / UTQ

Linguagens da prática de enfermagem

Especialização em Enfermagem em Centro Cirúrgico, Recuperação Anestésica e Central de Material Esterilizado

CURSO DE FISIOTERAPIA Autorizado plea Portaria nº 377 de 19/03/09 DOU de 20/03/09 Seção 1. Pág. 09 PLANO DE CURSO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

PROGRAMA DA DISCIPLINA EMENTA OBJETIVOS

COORDENADORIA DO CURSO DE MEDICINA CAMPUS DOM BOSCO PLANO DE ENSINO. Unidade Curricular: CUIDADOS EM NEUROLOGIA. Co-requisito: Grau: Bacharelad o

CURSO: ENFERMAGEM EMENTAS º PERÍODO

FAMERV Faculdade de Medicina de Rio Verde Fazenda Fontes do Saber Campus Universitário Rio Verde - Goiás

A IMPORTÂNCIA DO MÓDULO DE ABORDAGEM DO PACIENTE NA FORMAÇÃO ACADÊMICA DO ESTUDANTE DE MEDICINA

2ª feira 3ª feira 4ª feira 5ª feira 6ª feira

AGUIAR. Vânia Deluque¹, LIMA. Solange da Silva², ROCHA. Aline Cristina Araújo Alcântara³, SILVA. Eliana Cristina da 4, GREVE. Poliana Roma 5.

PROGRAMA DE DISCIPLINA VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: - DEPARTAMENTO: ENB

CURSO: ENFERMAGEM EMENTAS º PERÍODO DISCIPLINA: ANATOMOFISIOLOGIA DO SISTEMA LOCOMOTOR EMENTA:

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS CAMPUS CATALÃO

EMENTÁRIO CURSO DE ENFERMAGEM DISCIPLINAS OPTATIVAS

MINHA TRAJETÓRIA NO ENSINO Graduação de enfermagem desde 1989 (UFTM; EERP-USP; FEN/UFG) Especialização desde 1992 Mestrado desde 2003 Educação permane

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO:

A enfermagem deve privilegiar suas ações específicas/próprias junto ao cliente e atuar como parceira dos demais profissionais, NÃO APENAS como

Processo de enfermagem e conceitos que subsidiam a avaliação de indivíduos e famílias

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

Plano de Trabalho Docente 2017 Ensino Técnico

PLANO DE ENSINO EMENTA:

Currículo Disciplina Carga Horária. Aspectos Éticos e Bioéticos na Assistência de Enfermagem ao Paciente Grave ou de Risco

5º Simposio de Ensino de Graduação DESENVOLVIMENTO DE INSTRUMENTO DE COMPLEMENTAÇÃO DA SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM EM UTI NEONATAL

Componente Curricular: ENFERMAGEM EM ATENÇÃO À SAÚDE DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE II PLANO DE CURSO

Joint Comission International - JCI

1.DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

PROGRAMA DE DISCIPLINA VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: 7º DEPARTAMENTO: EMI

Prof. Ms. Elton Pallone de Oliveira. Avaliação Clínica e Psicossocial em Enfermagem

2.2 Jornada de Trabalho: 36 horas semanais conforme escala.

Sumário. FUNDAMENTOS DA PRÁTICA DE ENFERMAGEM 32 Capítulo 1 Introdução à Enfermagem 34. Capítulo 6 Valores, Ética e Defesa de Direitos 114

SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO PACIENTE ACOMETIDO POR SEPSE DE FOCO PULMONAR

PLANO DE APRENDIZAGEM

MANUAL PARA ELABORAÇÃO DO RELATÓRIO DO ESTÁGIO CURRICULAR II

1. DADOS DE IDENTIFICAÇÃO

PLANO DE APRENDIZAGEM. CH Prática: 20h

INFORMAÇÕES BÁSICAS EMENTA OBJETIVOS

Faculdade da Alta Paulista

PROCESSO DE ENFERMAGEM

FAMERV Faculdade de Medicina de Rio Verde Fazenda Fontes do Saber Campus Universitário Rio Verde - Goiás

EDITAL 45/2015 ÁREA I ENFERMAGEM GERAL E ESPECIALIZADA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E DO DESPORTO FACULDADE DE ENFERMAGEM PROGRAMA DE DISCIPLINA. CARGA HORÁRIA TEÓRICA: 60 horas

Uso da informática para a prática da Sistematização da Assistência de Enfermagem

Sistematização da Assistência de Enfermagem

Plano de Trabalho Docente Ensino Técnico

PLANO DE ENSINO NOME: PEDIATRIA III. Código: PED019. Carga horária: 75 HORAS-AULA (10 HORAS TEÓRICAS E 65 HORAS PRÁTICAS) Créditos: 05

Transcrição:

PROGRAMA DE DISCIPLINA DISCIPLINA: Sistematização da Assistência de Enfermagem CÓDIGO: ENB056 COORDENADOR: CARGA HORÁRIA CARGA HORÁRIA CRÉDITOS INÍCIO TÉRMINO TEÓRICA PRÁTICA 60 75 9 VERSÃO CURRICULAR: 2014/2 PERÍODO: 5º DEPARTAMENTO: ENB PRÉ-REQUISITOS Anatomia Aplicada à Enfermagem Neuroanatomia Aplicada à Enfermagem Fisiologia Aplicada à Enfermagem Patologia Geral para Enfermagem CLASSIFICAÇÃO DA DISCIPLINA: ( x ) Obrigatória ( ) Optativa N o de vagas: EMENTA Aborda os aspectos teóricos e metodológicos do processo de enfermagem no contexto da SAE. Contempla conteúdos de Teorias de enfermagem com ênfase na teoria das NHB, semiologia e semiotécnica para a operacionalização das etapas legalmente estabelecidas para a sistematização da assistência de enfermagem em instituições de saúde brasileiras. OBJETIVO GERAL Desenvolver conhecimentos e habilidades para a implementação das etapas de coleta de dados, diagnósticos de enfermagem, planejamento, implementação e avaliação da assistência de enfermagem respaldadas em referencial teórico de enfermagem utilizando as classificações NANDA, NIC e NOC. OBJETIVOS ESPECÍFICOS Discorrer sobre o processo de enfermagem no contexto da SAE. Compreender as normalizações do COFEN e do COREN que tratam da SAE e do processo de enfemagem. Conceituar teoria de enfermagem. Citar os componentes de uma teoria de enfermagem. Descrever os princípios da Teoria das NHB. Descrever e compreender as etapas do processo de enfermagem.

Utilizar o raciocínio clínico na operacionalização das etapas do processo de enfermagem. Realizar entrevista. Realizar o exame físico de cada segmento corporal. Descrever e compreender as classificações NANDA, NIC e NOC, que colaboram nas etapas do processo de enfermagem. Elaborar diagnósticos de enfermagem. Selecionar resultados de enfermagem apropriados aos diagnósticos de enfermagem estabelecidos Identificar itens essenciais em uma prescrição de enfermagem. Selecionar intervenções de enfermagem Elaborar prescrição de enfermagem. Definir avaliação/evolução de enfermagem. METODOLOGIA A Disciplina Sistematização da Assistência de Enfermagem - SAE será ministrada anteriormente à Disciplina de Fundamentos do Cuidado em Enfermagem - FCE. Constará de duas etapas, uma teórica e outra prática. A etapa teórica consta de aulas teórico-práticas, com uso de filmes, leitura e discussão de artigos, elaboração e apresentação de trabalhos, elaboração e apresentação de cartilhas,. A etapa prática será desenvolvida em laboratório com simulação entre os alunos e campo clínico com desenvolvimento de entrevista, exame físico em pacientes em unidades de internação em instituições de saúde. AVALIAÇÃO ProvaTeórica 30 Prova Prática 15 Elaboração Cartilha 10 Provas parciais e relatórios de Práticas 10 Discussão estudos de casos/exames 05 complementares Avaliação Ensino Clínico 15 Entrevista no Campo 05 Apresentação Estudos de Casos Clínicos 10 TOTAL 100 A avaliação do ensino clínico será baseada nos seguintes critérios: Assiduidade, pontualidade, participação, interesse, conhecimento teórico. A tolerância máxima de chegada ao campo de ensino clínico será de 15 minutos. Cada professor será responsável pela orientação dos alunos quanto ao horário de chegada.

CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 1: A Enfermagem e a Sistematização da Assistência Exercício profissional e o papel do enfermeiro; Teorias de enfermagem; Evolução histórica das etapas do processo de Enfermagem; Definição e implicações do Processo de Enfermagem. Unidade 2: Etapas do Processo de Enfermagem Subunidade 2.1. A fase de Coleta de Dados: entrevista, exame físico e dados laboratoriais Entrevista Estudo de sinais e sintomas/relato de queixas Avaliação nível consciência Exame físico da pele e avaliação de ferida Exame físico do crânio, face, olhos, regiões circunvizinhas e pescoço Exame físico de ouvidos, nariz e boca Verificação de pressão arterial, pulso, temperatura, peso, freqüência respiratória e estabelecimento de índice de massa corpórea; Exame físico de mamas Exame físico de tórax Exame físico de abdome e pelve Exame físico de membros Exames laboratoriais Subunidade 2.2. O processo de raciocínio clínico na formulação de diagnósticos de Enfermagem Evolução histórica, definição conceitual e operacional dos diagnósticos de enfermagem; O diagnostico enquanto processo; O diagnostico como etapa do Processo de Enfermagem; O sistema de Classificação de Diagnósticos de Enfermagem da NANDA I. Subunidade 2.3. Etapas de planejamento, implementação e avaliação da Assistência de Enfermagem A etapa de Planejamento da Assistência de Enfermagem; A implementação da Assistência de Enfermagem através de Intervenções de Enfermagem planejadas; A etapa de Avaliação de Enfermagem; Dificuldades na implementação do processo de enfermagem e da SAE; Vantagens na utilização de metodologia científica na implementação de etapas do processo de enfermagem para a SAE.

REFERÊNCIAS ABRAMO, L. et al. Exames diagnósticos: finalidade, procedimento, interpretação. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Um guia de consulta rápida e prática com cerca de 500 exames complementares. É importante em todos os contextos da prática diária, pois fornece informações organizadas e fáceis de consultar. Cada verbete de exame diagnóstico inclui: informações gerais com um panorama dos aspectos mais importantes; finalidade ou indicações do exame; procedimento para a realização do exame; considerações fundamentais relativas à assistência ao cliente; resultados normais; resultados alterados e suas implicações; fatores endógenos e exógenos, que podem interferir na realização do exame ou em seus resultados. ALFARO-LEFEVRE, R. Aplicação do processo de enfermagem: Promoção do cuidado colaborativo. Porto Alegre: Artmed, 2010. A Sistematização da Assistência de Enfermagem (SAE) promove um planejamento próprio do trabalho do profissional enfermeiro em uma resposta eficiente às necessidades do paciente, permitindo que o universo dessas respostas seja baseado em princípios científicos, dando uma maior credibilidade e autonomia ao enfermeiro na evolução das suas atividades. Este guia tem ênfase no pensamento crítico sobre as fases do processo de enfermagem para a aplicação da assistência sistematizada. ANDRIS, DA et al. Semiologia: Bases para a Prática Assistencial. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2006. É uma revisão rápida dos elementos fundamentais de um histórico de saúde e uma explicação detalhada quanto às técnicas e os conceitos semiológicos. Possibilita que você selecione a quantidade certa de informações para qualquer situação clínica enfrentada pela enfermagem. Principais características: pranchas coloridas que ilustram em detalhes os principais pontos de referência anatômica e os estados patológicos mais comuns; diretrizes completas que abrangem a obtenção do histórico de saúde do cliente; avaliação física e interpretação dos achados nos sistemas corporais contendo, tabelas, quadros, algoritmos e ilustrações de consulta rápida; explicações sobre os principais conceitos semiológicos, destaques à técnicas semiológicas específicas que são essenciais para a obtenção dos melhores resultados durante a avaliação. Apresenta ainda, as causas típicas de sinais e sintomas contendo os alertas clínicos, identificando as situações de emergência reveladas durante a avaliação e qual a melhor maneira de intervir. BARROS, ALBL. Anamnese e exame físico. 3ª Ed.Porto Alegre: Artmed. 2015. 472p. Examinar o paciente holisticamente continua sendo um dos principais recursos diagnósticos e nosso compromisso como profissionais de saúde. Os profissionais precisam instrumentalizar-se para a coleta de dados, aprendendo semiologia e semiotécnica, a qual é a proposta desta literatura. O texto apresenta meios para a coleta de dados mais fundamentados possibilitando raciocínios clínicos que conduzem os diagnósticos de enfermagem corretos e assistência sistematizada. BATES, B., BICKLEY, LS., SZILAGYI, RG. Propedêutica Médica. 10 Ed. Rio de Janeiro: Guanabara

Koogan S.A.. 2010. 938p. O livro apresenta as etapas da avaliação clínica nos diversos segmentos, contribuindo para o aprendizado na prática, como também para o desenvolvimento do raciocínio clínico mediante a avaliação realizada, com base nos problemas identificados no decorrer da consulta. BORGES, E. et al. Feridas: como tratar. Belo Horizonte: Coopmed. 2006. A obra tem por objetivo condensar, agrupar e aproximar os diferentes saberes necessários para cuidar do portador de ferida aguda e crônica. No processo de discussão dos tópicos norteadores deste livro, destacam-se a evolução da cicatrização; fatores intervenientes no processo de cicatrização; avaliação da pessoa portadora de ferida e tratamento empregado aos pacientes portadores de ferida. BORK, AMT. Enfermagem baseada em evidências. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. 365 p. O livro oferece ao enfermeiro um conjunto de informações criticamente analisadas e avaliadas, que auxiliam o profissional a identificar e utilizar as evidências científicas, para a solução de situações clínicas do cotidiano. Considera-se ainda, que essa literatura é um estímulo à busca constante de evidências para as mais variadas praticas exercidas pelo enfermeiro, quer seja na assistência direta a pacientes, na educação de profissionais ou na liderança de organizações. BULECHECK, GM., BUTCHER HK., DOCTERMAN JM. NIC: Classificação das intervenções de Enfermagem. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. 901 A NIC captura as intervenções realizadas por todos os enfermeiros. As intervenções incluídas na NIC pretendem ser clinicamente úteis, uma vez que as intervenções abrangem uma grande variedade das práticas de enfermagem. Muitas das intervenções requerem treinamentos especializados, e algumas não podem ser realizadas sem uma certificação apropriada. Outras intervenções descrevem medidas de higiene básica e conforto que, em alguns casos, podem ser delegadas a assistentes, mas que, mesmo assim, ainda precisam ser planejadas e avaliadas por enfermeiros. CARPENITO, LJ. Manual de diagnósticos de enfermagem. 13 ed. Porto Alegre: Artmed. 2011. 791 p. Descreve os Diagnósticos de Enfermagem fazendo considerações as intervenções NIC e aos resultados - NOC auxiliando na elaboração do planejamento do cuidado de enfermagem. Além disso, o estudo do diagnóstico de enfermagem proporciona uma estrutura de organização da enfermagem como ciência, sendo necessário que o enfermeiro aplique com responsabilidade, redigindo o diagnóstico, tratando-o ou encaminhando-o, de maneira apropriada. CASTILHO, NC., RIBEIRO, PC., CHIRELLI, MQ. A implementação da sistematização da assistência de enfermagem no serviço de saúde hospitalar do Brasil. Texto Contexto Enferm, 2009; 18(2): 280-9. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica que objetivou analisar como tem ocorrido a implantação da Sistematização da Assistência de Enfermagem no serviço de saúde hospitalar do Brasil no período de 1986 a 2005. Implantar a sistematização é organizar o cuidado a partir da adoção de um método sistemático, proporcionando ao enfermeiro a (re)definição da sua ação. Dependendo da escolha do referencial teórico de gestão e das estratégias utilizadas, isso se reflete sobre as condições de trabalho e o modo de agir, havendo interferência no processo de implantação. BRASIL. Conselho Federal de Enfermagem. Resolução n 358/2009 Dispõe sobre a sistematização da assistência de enfermagem e a implementação do Processo de Enfermagem em ambientes

públicos ou privados, em que ocorre o cuidado profissional de Enfermagem e dá outras providências. Legislação e Normas COFEN, Brasília 15 de outubro de 2009. Resolução n 429/2012 Dispõe sobre o registro das ações profissionais no prontuário do paciente, e em outros documentos próprios de enfermagem, independente do meio de suporte tradicional ou eletrônico. DOU n 110, de 8 de junho de 2012, página 288 Seção 1. DOENGES, ME., MOORHOUSE, MF., MURR, AC. Diagnósticos de enfermagem: intervenções, prioridades, fundamentos. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2009. Este livro tem como propósito ajudar aos profissionais a identificar as intervenções comumente associadas aos diagnósticos específicos de enfermagem proposto pela NANDA Internacional (North American Nursing Diagnosis Association). Sabe-se que as intervenções correspondem às atividades necessárias à implementação e ao registro da assistência prestada a cada paciente, e podem ser utilizadas em diversos contextos, desde cuidados em situações de emergência até ações de cuidados domiciliares. FIGUEIREDO, NMA. Tratado Prático de enfermagem. São Caetano do Sul, SP: Yendis Editora, 2008. 512 p. Nos primeiros capítulos aborda revisões de anatomia e fisiologia humana, cujo texto faz uma abordagem direta e objetiva no intuito de relembrar e destacar alguns pontos importantes do corpo humano e de seu funcionamento. Adiante apresenta cada sistema de forma detalhada, incluindo principais doenças, sinais e sintomas, tratamento e assistência de enfermagem, destacando o processo de cuidar e incluindo estratégias e instrumentos necessários para desenvolvê-lo. Algumas especialidades como pediatria, centro cirúrgico e saúde pública também foram abordadas por serem consideradas de fundamental importância para o amadurecimento profissional. A administração de medicamento completa a obra, com exercícios práticos de grande utilidade para o dia a dia profissional. GAIDZINSKI, RR. et al. Diagnóstico de Enfermagem na Prática Clínica. Porto Alegre: Artmed. 2008. Os capítulos deste livro traduzem diferentes leituras que os enfermeiros fazem da realidade e a forma como resgatam os conhecimentos advindos da prática vivida e da pesquisa sobre o processo de enfermagem. Constituído de 11 capítulos, que apresentam uma atualização sobre o processo de enfermagem diante dos avanços das classificações em enfermagem e do crescente reconhecimento da importância do raciocínio clínico em sua prática. Aborda revisões de enfermagem sobre locais onde os diagnósticos de enfermagem foram implementados; enfoca dimensionamento de pessoal e a educação continuada como facilitadores do planejamento e da avaliação do quantitativo e qualitativo de profissionais de enfermagem; relata a experiência de um enfermeiro no processo de implantação da SAE; apresenta as divisões de enfermagem; aborda sistemas eletrônicos de informação em saúde e discorre três pesquisas desenvolvidas no Hospital Universitário da Universidade de São Paulo (HU- USP) para avaliar o impacto da implementação da classificação de diagnósticos de enfermagem na prática clínica de enfermeiros. HORTA, WA. Processo de Enfermagem. São Paulo: EDUSP, 1979. 99p O livro reúne artigos sobre o processo de enfermagem com o objetivo de fornecer ao enfermeiro subsídio teórico para o desenvolvimento na pratica clínica da implantação e implementação das

etapas do processo de enfermagem. COLEGIADO DE GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM JARVIS, C. Exame físico e avaliação de saúde. 6 ed. Rio de Janeiro: Elsevier. 2012. 900 p. É um guia de bolso para quem estudou exame físico e deseja uma fonte de consulta rápida durante o exercício da prática clínica. Contém pontos essenciais: princípios da anamnese, etapas do exame clínico para cada sistema, achados normais e alterados e avaliação neurológica. McEWEN M., WILLS EM. Bases teóricas para Enfermagem. Porto Alegre: Artmed. 2009.575p Apresenta descrições claras e concisas, abrangendo desde a história das teorias de enfermagem até sua aplicação na prática clínica. MOORHEAD S., JOHNSON M., MAASM. Classificação dos resultados de Enfermagem (NOC). Porto Alegre: Artmed, 2008. 871p. Padroniza o nome e as definições de resultados para uso na pratica clínica, na educação e na pesquisa. Cada resultado inclui um título, uma definição, um conjunto de indicadores que descrevem estados, percepções ou comportamentos específicos relacionados com um resultado, escala de medidas de Likert com cinco pontos e referências selecionadas para serem utilizadas no desenvolvimento de resultados. Os resultados auxiliam os enfermeiros a avaliarem e quantificarem o estado de saúde do paciente. HERDMAN, TH; KAMITSURU, S. Diagnósticos de enfermagem da NANDA: definições e classificações 2015-2017. Porto Alegre: Artmed, 2015. 468p. O livro apresenta diagnósticos de enfermagem: precisão, aplicabilidade nos diversos cenários e normas de submissão de diagnósticos de enfermagem. Revela ainda, como usar e aplicar os diagnósticos de enfermagem na educação de enfermeiros, na informatização da enfermagem, em pesquisas e na administração de enfermagem. São informações que introduzem de forma rápida a importância dos diagnósticos em cada uma dessas áreas essenciais na profissão do enfermeiro. PORTO, CC. Semiologia médica. 7ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2013. 1.317p. Aborda os aspectos semiológicos detalhadamente de cada sistema do organismo humano, contemplando anatomia, fisiologia, exame clínico, exames complementares e doenças relacionadas. POTTER, P. Semiologia em Enfermagem. Rio de janeiro: Reichmann & Affonso Ed. 2002. 436 p. A literatura tem como propósito ajudar o estudante a direcionar o exame físico e avaliar as condições de saúde em qualquer contexto clínico. Para isso, enfoca um sistema orgânico especifico ou completo, em que aborda a descrição da preparação do cliente e do material necessário, avaliação por etapa dos sistemas corporais, revisão dos achados normais e dos desvios da normalidade em adultos, listagem dos diagnósticos de enfermagem, considerações gerontológicas e pediátricas especiais, considerações em termos de orientação do paciente, além de considerações de delegação, esclarecendo o papel adequado dos auxiliares de enfermagem na avaliação de saúde. SILVA, RS., SANTOS, MHER. Sistematização da Assistência de Enfermagem como estratégia para autonomia do enfermeiro. Revista Nursing. 2009; 12(136): 435 442. O artigo tem como propósito identificar e analisar a autonomia profissional escolhida pelo enfermeiro, com base na assistência sistematizada. A Sistematização da Assistência de Enfermagem

tem como objetivo realizar um planejamento próprio a transformar o trabalho do profissional enfermeiro em uma resposta eficiente às necessidades do paciente, permitindo que o universo dessas respostas seja baseado em princípios científicos, dando uma maior credibilidade e autonomia ao enfermeiro na evolução das suas atividades. O texto valoriza a autonomia do profissional de enfermagem afirmando que, ela só será adquirida no momento em que toda a classe passe a utilizar a metodologia cientifica em suas ações por meio da aplicação sistemática do processo de enfermagem. SILVA, E R R., LUCENA, AF. Diagnósticos de Enfermagem com Base em Sinais e Sintomas. Artmed. 2011. 336p. Diagnosticar é identificar, comparar sinais e sintomas e seus fatores de risco e considerar diversas possibilidades diagnósticas durante a avaliação clínica dos pacientes. Esta obra é composta por 17 capítulos elaborados com rigor científico detalhadamente planejado. Os capítulos apresentam desde conceitos e idéias sobre o pensamento crítico e raciocínio diagnóstico, processo de enfermagem, exame clínico, sistemas de classificação e testes diagnósticos no contexto da enfermagem. Além disso, aborda definições e a fisiopatologia dos principais sinais e sintomas encontrados pelo enfermeiro na avaliação de um paciente, considerando as alterações possíveis nos diferentes sistemas do organismo humano. SILVA, CR L., SILVA, CL., SANTIAGO, LC. Semiologia em Enfermagem. Roca. 2011. 522p. A realização do exame físico é uma questão essencial no cotidiano da pratica assistencial do enfermeiro, independente dos níveis de complexidade e das diferentes manifestações clínicas eventualmente apresentadas pelo cliente. A literatura tem como objetivo levar a compreensão da execução das manobras de inspeção, palpação, percussão e ausculta, que levam o enfermeiro a ganho de autonomia para os momentos em que interage com o cliente, aumentando, portanto, seu poder de resolução diante de agravos do quadro de saúde de seu cliente. TANNURE, MC; PINHEIRO, AM. SAE: Sistematização da Assistência de Enfermagem. Guia prático. 2 ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. 2010. 297p. O livro aborda a utilização de ferramentas administrativas, a informatização e educação em serviço - consideradas estratégicas no auxílio à implantação do processo de enfermagem e a Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem (CIPE) no âmbito da saúde coletiva. VELLOSO, SM. Semiologia do estado mental. In: LÓPEZ, M., LAURENTYS, J. Semiologia Médica. As bases do diagnóstico clínico. RJ: Revinter. 1999.648 p. Capítulo aborda a avaliação do estado mental de um paciente. O exame mental não se diferencia de um exame geral: os componentes físicos e mentais estão profundamente interligados. Muitas vezes o desencadear, o agravamento ou o prolongamento de uma doença física são motivados por fatores psicológicos que, frequentemente, passam despercebidos. O texto apresenta como compreender o paciente e a sua doença, considerando os fatores mentais pertinentes à enfermidade, traçando um perfil psicológico para no mínimo não ser conduzido ao mesmo erro que incorrerá o enfermeiro se não considerar achados físicos de um quadro.