Conteúdo. Desenho da Interação. Modelagem conceitual. Modelagem de conteúdo e navegação. Desenho detalhado. Clarindo I. P. S.

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Transcrição:

Desenho da Interação Engenharia de Usabilidade Prof.: Clarindo Isaías Pereira da Silva e Pádua Synergia / Gestus Desenho da Interação Departamento de Ciência da Computação - UFMG Clarindo I. P. S. Pádua 2 Desenho da interação Desenho da interação Referências Rosson, M. B., Carrol, J.M. Usability Engineering: Scenario Development of Human-computer Interaction. Morgan kaufmann Publishers, 2002. Hix, D.; Hartson, H. R. Developing User Interfaces: ensuring usability through product & process, John Wiley and Sons, 1993. Constantine, L.L., & Lockwood, L.A.D. Software for Use : A Practical Guide to the Models and Methods of Usage-Centered Design, Addison-Wesley, 1999. Constantine, L.L., Software for Use : A Practical Guide to the Models and Methods of Usage-Centered Design, Addison-Wesley, 1999. www.foruse.com Conteúdo Modelagem conceitual Modelagem de conteúdo e navegação Desenho detalhado 3 4 1

Desenho da interação Desenho da interação > Modelagem Conceitual Modelagem conceitual Desenho em alto nível, preocupa-se com a síntese de objetos e operações. Independente de aparência. Envolve aspectos estáticos e dinâmicos da interação. Modelos mentais (ou metáforas) formam um pano de fundo onde se desenvolve o desenho da interface. Atividades Devem ser feitas para cada tarefa importante a ser apoiada pelo produto. Definição do modelo conceitual estático Define objetos que farão parte do desenho e relacionamentos entre eles. Definição de modelos mentais Modelos mentais ou metáforas a serem usados na interação. Definição dos roteiros de desenho. Define aspectos dinâmicos externos da interação, isto é, apresenta uma definição de como as atividades dos usuários serão realizadas com o apoio do sistema em consideração. 5 6 Desenho da interação > Modelagem Conceitual > Atividades Desenho da interação > Modelagem Conceitual > Atividades Definição do modelo conceitual estático Define-se objetos que atuarão na interação. Os objetos incluem pessoas, equipamentos, artefatos, recursos, etc que estarão envolvidos na interação. É importante também definir relacionamentos entres os objetos. Pode-se organizar os modelos em diagramas associados a tarefas ou a casos de uso. Pode-se usar diagramas de classe ou de objetos da UML ou uma descrição informal. A decisão do que utilizar vai levar em conta a formação da equipe (conhecimento de UML) e a complexidade do modelo. Definição de modelos mentais Busca-se definir modelos mentais associados às atividades suportadas pelo produto de software. Os modelos mentais serão utilizados pelos usuários na interação. Como em todo trabalho de modelagem, deve haver uma análise de alternativas, pesando os prós e contras de cada uma delas. Os modelos mentais serão passados através das imagens (ou outros meios) que serão colocadas na interface. Modelos mentais mais complexos podem exigir treinamento para que sejam passados aos usuários. 7 8 2

Desenho da interação > Modelagem Conceitual > Atividades Desenho da interação > Modelagem Conceitual > Atividades > Definição dos roteiros de desenho Definição dos roteiros de desenho Define aspectos dinâmicos externos da interação, isto é, apresenta uma visão do usuário. Roteiros podem ser utilizados para uma descrição da interação. Diagramas de atividades, de estado ou de interação também podem ser utilizados para complementar a descrição. Roteiros são estórias sobre pessoas e suas atividades (Rosson & Carrol, 1990). Descrevem situações de interesse onde pessoas realizam suas atividades. Estão para a usabilidade assim como os casos de uso estão para a engenharia de software. Em geral, descrevem uma instância da interação. Mas alternativas importantes podem também ser descritas. 9 10 Desenho da interação > Modelagem Conceitual > Atividades > Definição dos roteiros de desenho Desenho da interação > Modelagem Conceitual > Atividades > Definição dos roteiros de desenho Roteiros de domínio de problema descrevem essas estórias no contexto de uso antes da introdução do produto em desenvolvimento. Envolvem um contexto de uso mais amplo que o representado pelos casos de uso de análise da engenharia de software. Roteiros de desenho da interação descrevem estórias no contexto de uso desenhado, envolvendo o sistema em desenvolvimento. Envolvem um contexto de uso mais amplo que o representado pelos casos de uso de desenho da engenharia de software. Elemento Definição Exemplo Cenário Atores Objetivos da tarefa Planos Conteúdo de um roteiro de desenho Detalhes da situação que motivam ou explicam os objetivos, ações, reações dos atores. Papéis de pessoas que interagem com o ambiente do cenário; eventualmente com suas características relevantes. Aspectos da situação que motivam as ações realizadas pelos atores. Atividade mental que visa converter objetivos em comportamentos Ambiente de venda de eletrônicos em um supermercado, estado da área de trabalho, equipamentos, etc no início da narrativa. Vendedor utiliza o software para realizar consultas de equipamentos e suas caracaterísticas. Vendedor especializado em vinhos e um cliente querendo comprar um vinho para presente. O objetivo da ação é que se realize a venda com satisfação do cliente. O cliente está inseguro sobre o que comprar e busca economia. O vendedor busca estimular a venda sem ser intrusivo. O vendedor oferece orientação sobre os vários tipos de vinho. O cliente informa a faixa de preço que tem em mente na compra. 11 12 3

Desenho da interação > Modelagem Conceitual > Atividades > Definição dos roteiros de desenho Desenho da interação > Modelagem Conceitual > Atividades > Definição dos roteiros de desenho Conteúdo de um roteiro de desenho Elemento Definição Exemplo Exemplo de roteiro Roteiro: venda de vinho no supermercado (com apoio do produto Merci-u). James, um vendedor especializado em vinhos, utiliza o Merci-u para apoiar seu trabalho Avaliação Atividade mental que visa interpretar características da situação. O vendedor procura identificar o nível de conhecimento ou sofisticação do cliente. O cliente avalia se seu amigo gostaria de determinado vinho. de vendas. José, um cliente, deseja comprar uma garrafa de vinho para presentear um amigo. José está indeciso sobre o que comprar, deseja otimizar a relação custobenefício. Ações Comportamento observável das pessoas O cliente procura por determinados tipos de vinho. O cliente consulta o produto xxx a procura de informação sobre características do vinho. O vendedor se posiciona ao lado, discretamente, intervindo para ajudar somente se necessário. José tem em mente um presente na faixa de R$ 50,00. Teria reserva em revelar este valor para o vendedor, mas se sente a vontade para informá-lo ao Merci-u (esta seria uma das primeiras informações solicitada pelo software). O produto lista 10 sugestões de vinhos na faixa de preço pretendida por José. Eventos Ocorrências externas ou internas que podem influenciar a atividade. Podem ser não ser percebidas pelos atores mas importante para o roteiro. O namorado ou namorada sugere a compra de outro tipo de presente. Alguem chama o vendedor para outra tarefa. O vendedor está posicionado discretamente, pronto para ajudar se solicitado. James sabe que, muitas vezes, o cliente se sente constrangido em transparecer que entende muito pouco (quase nada) de vinhos e que não se sente a vontade para informar a faixa de preço do presente pretendida. 13 14 Desenho da interação > Modelagem Conceitual > Atividades > Definição dos roteiros de desenho Desenho da interação > Modelagem Conceitual > Atividades > Definição dos roteiros de desenho Exemplo de roteiro Análise de argumentos... Eventualmente, José pede a opinião do vendedor. James, pergunta sobre o gosto do amigo de José. Discretamente, consulta o Merci-u para conhecer mais detalhes do perfil de vinho desejado pelo cliente, principalmente a faixa de preços que o cliente se dispõe a gastar. James comenta sobre as várias opções de tipos de vinho, fornecidas pelo Merci-u, de acordo com o perfil desejado pelo cliente. O Merci-u é utilizado para consultas e eventuais detalhamentos de alguma informação. Em particular, com auxílio do Merci-u, pesquisa e apresenta as ofertas de produtos que se encaixem no perfil de vinho desejado pelo cliente, visando oferecer um bom serviço. Roteiros de desenho também devem ser complementados com uma análise de argumentos. São identificadas possíveis variações relacionadas aos roteiros identificados e analisados prós e contras. Por exemplo: Situação: utilização de um formato de hipertexto na interface. Prós Permite ao usuário consultas no nível de detalhamento que julgar conveniente. Pode ser uma forma eficiente de organizar a informação. Contras Usuário pode ter dificuldade com a navegação. 15 16 4

Desenho da interação > Modelagem conceitual Desenho da interação > Modelagem conceitual Exercício 1: modelagem conceitual Objetivo: produzir partes do desenho conceitual da interação com o usuário para a agenda eletrônica. Tempo: 20 minutos: Atividades. Defina modelos mentais que se deseja passar aos usuários. Escreva uma lista de objetos de interação, suas propriedades e o relacionamento entre eles. Defina conceitualmente como os usuário verão estes objetos. Determine operações que serão realizadas envolvendo os objetos na utilização pelos usuários. Descreva um roteiro de desenho mostrando a marcação de reunião de grupos de pessoas. Solução do exercício 1 Modelo mental: recipientes de tempo organizados como um calendário. Objetos de interação Compromissos. Propriedades: data, horário, descrição, participantes, lugar e duração Recipientes de tempo (ver adiante) Objetos serão vistos como representação hierárquica do conjunto de compromissos: ano -> mês -> dia -> hora. Compromissos estão em unidades de tempo (time slots). Método de acesso: usuário navega entre ano, mês, dia e unidades de tempo. 17 18 Desenho da interação > Desenho conceitual > Solução do exercício 1 Desenho da interação Operações: Marcação de compromisso; Marcação de compromissos de reunião de grupos de pessoas. Modelagem de conteúdo e navegação Modificação de compromissos. Como o usuário executará as operações? Como são poucas, utilizaremos botões para as operações Menus pull-down serão utilizados para controle de nível de Modelo estático Modelo dinâmico visão (mês, semana ou dia). 19 20 5

Desenho da interação > Modelagem de conteúdo e navegação Desenho da interação > Modelagem de conteúdo e navegação Visa a criação de um modelo simplificado da interface, onde se trabalha em nível de espaços de interação. A modelagem de conteúdo busca representar a estrutura da interface e navegação. Um espaço de interação é um espaço de trabalho onde o usuário tem disponível ferramentas para realizar suas atividades utilizando o software. Corresponde a um atelier ou um ambiente virtual de trabalho. No software, um espaço de interação vai corresponder a agrupamento de telas (ou páginas web), telas, ou mesmo partes de telas. Pode-se fazer avaliações de usabilidade com protótipos correspondentes aos modelos. 21 22 Desenho da interação > Modelagem de conteúdo e navegação Desenho da interação > Modelagem de conteúdo e navegação > Modelo estático Modelo estático Descreve a interface em termos de distribuição de conteúdos em espaços de interação. O Modelo descreve uma hierarquia de espaços Pode ser criado e avaliado com a utilização de cartões ou post-its em um quadro ou com ferramentas de software, usando diagramas UML, por exemplo. de interação. 23 24 6

Desenho da interação > Modelagem de conteúdo e navegação > Modelo estático Desenho da interação > Modelagem de conteúdo e navegação > Modelo estático Documentar com: Texto explicativo e Diagramas UML mostrando a hierarquia de espaços de interação. Pacotes lógicos são utilizados para representar a organização hierárquica entre espaços de interação. Relacionamentos de associação indicam possibilidade de navegação. Relacionamento de associação indicam semelhança de espaços (com estereótipo <<affinity>> ) Relacionamentos de agregação ou composição podem indicar relação parte-todo entre espaços de interação, tipicamente, entre elementos de interação e suas telas (ou páginas). Relacionamentos de generalização podem representar herança entre espaços de interação. Exemplo de modelo estático Ver site exemplo em: http://www.dcc.ufmg.br/~clarindo/disciplina s/eu/material/. 25 26 Desenho da interação > Modelagem de conteúdo e navegação Desenho da interação > Modelagem de conteúdo e navegação Modelo dinâmico Usado para representar navegação. Documentar com: Exemplo de modelo dinâmico Ver site exemplo em: http://www.dcc.ufmg.br/~clarindo/disciplinas/ eu/material/. Diagramas de sequência ou de comunicação com objetos representando telas (ou páginas Web) e mensagens indicando navegação 27 28 7

Desenho da interação Desenho detalhado Desenho de telas em refinamentos sucessivos. Chega-se ao nível de se preocupar com a aparência de objetos, navegação entre telas, redação de mensagens, rótulos (labels) e opções de menus. Há uma distinção entre o desenho propriamente dito e o modo como se representa o desenho para comunicar aos outros suas idéias. Existem técnicas formais para a representação de desenhos, mas inicialmente costuma-se usar os cenários desenhados. Protótipos são, em essência, conjuntos executáveis (ainda que manualmente) de cenários. 29 30 Exercício 2: desenho inicial de cenários Objetivo: desenvolver uma apresentação visual inicial para a agenda eletrônica. Tempo: 1/2 hora: Atividades: esboce o layout das telas principais, incluindo os objetos de interação, menus, botões e ícones. Coloque nomes de funções e defina o comportamento dos objetos quando importante. Exercício 2 : desenho inicial de cenários Artefato: desenho de telas em papel. Atenção: não entre em muitos detalhes como cor de ícones e aparência de menus, já que o desenho ainda está muito sujeito a mudanças Se preferir, para quem estiver familiarizado, pode-se usar ferramentas de prototipação baseada em computador. 31 32 8

Solução do exercício 2 Exercício 3: avaliação inicial de usabilidade Objetivo: obter feedback.inicial do desenho de cenário Tempo: 20 minutos: Atividades: mostrar o esboço de cenários iniciais a outras pessoas e pedir uma avaliação. Peça-lhes para simular o uso do sistema, apontando os pontos considerados positivos e negativos. O desenho reflete o modo com as pessoas trabalham com agenda? Tente identificar sobrecarga de memória imposta ao usuário. Por exemplo, o desenho exige empilhamento para executar alguma tarefa ou o trabalho é direto com fechos apropriados. O desenho é adequado para as habilidades dos usuários? Existe uma mapeamento cognitivo direto entre o modo como os usuários executam suas tarefas e o modo permitido pelo desenho? 33 34 Solução do exercício 3 O cenário não se parece com um calendário. O mecanismo de controle de visão é confuso. O mecanismo de entrada de compromissos não é direto (melhor permitir entrada diretamente nas unidades de tempo). Exercício 4: melhoria do desenho inicial Objetivo: melhorar o desenho inicial baseado na primeira avaliação. Tempo: 20 minutos: Atividades: use papel com recortes imitando elementos de interface, Post-it, transparências, flip-chart, quadros ou qualquer artifício para redesenhar cenários e desenvolver a interação. Trabalhe em grupo, discuta. Seja criativo, divirta-se! Artefatos: cenários em papel, transparências, ou protótipo gerado em computador. Atenção: não se prenda a detalhes, mantenha o foco das discussões. 35 36 9

Solução do exercício 4 Novo leiaute deve representar calendário real. Modelo Mental para acesso a calendário utiliza o conceito de agenda em papel. Acesso a compromisso é direto nas unidades de tempo. Mecanismo de controle de visão torna-se natural. Alças permitem acesso rápido a tempos desejados. Foi acrescentado característica (feature) de busca de seqüências de caracteres (necessário atualizar documentos de análise). Apesar das limitações de resolução, as diversas visões devem dar sempre um idéia de carga de compromissos. Solução do exercício 4: cenário melhorado Poderia, também, ser acrescentada uma visão por ano, tipo um calendário em que os dias com compromissos são marcados em negrito. 37 38 Solução do exercício 4: função de busca de seqüência de caracteres Foi decidido rever tela posteriormente por não haver consenso Solução do exercício 4: detalhe da visão por semana 39 40 10

Julgou-se desnecessário mecanismo de fechamento da janela: mudança de janela pode ser automática, associada a seleção do usuário. Solução do exercício 4: detalhe da visão de dia e unidade de tempo Solução do exercício 4: Detalhe da caixa para especificação de tarefas recorrentes (Outlook). 41 42 11