Serviço social na área da saúde e reabilitação: aspectos teóricos e práticos

Documentos relacionados
Serviço social na área da saúde e reabilitação: a prática profissional do serviço social no HRAC-USP

Estudo socioeconômico: fundamentos, indicadores e instrumentais

Estudo socioeconômico: um instrumento técnico-operativo

Saúde Coletiva Prof (a) Responsável: Roseli Aparecida de Mello Bergamo

RECONSTRUINDO A HISTÓRIA DO SERVIÇO SOCIAL EM UM HOSPITAL DE ENSINO RECONSTRUCTING THE HISTORY OF SOCIAL WORK IN THE TEACHING HOSPITAL

CONTROLE SOCIAL e PARTICIPAÇÃO NO SUS: O PAPEL DO CONSELHO ESTADUAL DE SAÚDE

Serviço Social e Saúde

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE

Trabalho apresentado para a disciplina: SCC5911 Procedência de Dados de Data Warehousing

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social.

Cuidados em Oncologia: o Desafio da Integralidade. Gelcio Luiz Quintella Mendes Coordenador de Assistência Instituto Nacional de Câncer

Conselho de Secretários Municipais de Saúde do Estado de São Paulo Dr. Sebastião de Moraes - COSEMS/SP CNPJ / CARTA DE ARARAQUARA

Revisão - SUS SES-PE

Data: 23/05/2017 Horário: 13h Local: Anfiteatro da Biblioteca. Apresentação: Brenda Catalani (4º ano) Susanna Ferruci (2º ano)

O - ÁREA PROFISSIONAL SERVIÇO SOCIAL

Princípios e Diretrizes Sistema Único de Saúde

Panorama das Redes de Atenção à Saúde.

ENFERMAGEM ATENÇÃO BÁSICA E SAÚDE DA FAMÍLIA. Parte 1. Profª. Lívia Bahia

ENAM Cenários e Práticas da Humanização do Nascimento no Brasil

Diretrizes Aprovadas nos Grupos de Trabalho ou na Plenária Final. Por Ordem de Votação nos Eixos Temáticos

NASF e PAIF/CRAS: a contribuição de cada serviço para a garantia dos direitos. Débora Martini

CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DE SÃO PAULO. Implicações na prática da Assistência à Saúde no SUS. Mar/2012

Políticas Públicas de Saúde. Prof. Ms. Cristian Fabiano Guimarães

DESAFIOS DO SERVIÇO SOCIAL DO HRAC/USP: RECONSTRUINDO SUA HISTÓRIA NO PERÍODO DE 1991 A 2001

COMISSÃO DE DESINSTITUCIONALIZAÇÃO DO MUNICÍPIO DE MARINGÁ PARANÁ: AÇÕES NO ANO DE 2009

Panorama geral da estrutura do HRAC-USP

POLÍTICA DE SAÚDE MENTAL. Prof. Domingos de Oliveira

Prof. Dra. Michelly L Wiese Assistente Social

SAMU: A importância do atendimento ao paciente e da regulação

POLÍTICA NACIONAL DE HUMANIZAÇÃO DO SUS

Fisioterapia na Atenção Primária à Saúde

A Reforma Sanitária e Gerencial do SUS em Sergipe

RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE

RESIDÊNCIA EM ÁREA PROFISSIONAL DA SAÚDE


REVISTA DO INSTITUTO DE PESQUISAS E ESTUDOS

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica

ÁREAS TEMÁTICAS COMUNICAÇÃO CULTURA DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA EDUCAÇÃO MEIO AMBIENTE SAÚDE TECNOLOGIA E PRODUÇÃO TRABALHO

Política Nacional de Atenção Básica. Portaria nº 648/GM de 28 de Março de 2006

UMA PARCERIA DE AGENCIAS EM UM SÓ ESPAÇO GEOGRAFICO.

1 A Prefeitura Municipal de Gavião, Estado Da Bahia, Visando a Transparência dos Seus Atos Vem PUBLICAR.

SAÚDE COLETIVA HISTÓRICO DA SAÚDE NO BRASIL

A EXPERIÊNCIA DE RECIFE

O Programa Saúde da Família nasceu oficialmente no Brasil em1994, fundamentado em algumas experiências municipais que já estavam em andamento no

XXVIII CONGRESSO DE SECRETÁRIOS MUNICIPAIS DE SAÚDE DO ESTADO DE SÃO PAULO

SERVIÇO SOCIAL NA SAÚDE: ENTREVISTA COM A ASSISTENTE SOCIAL DA SANTA CASA. Eixo temático: Política social e trabalho

SERVIÇOS DE ATENDIMENTO DE SAÚDE

O TRABALHO POR LINHAS PROGRAMÁTICAS

O SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE, A ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE E A ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA

QUESTÕ ES DA APRÕVAÇA Õ

SAÚDE MENTAL NO SUS E OS CENTROS DE ATENÇÃO PSICOSSOCIAL

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA SAÚDE PÚBLICA

CURSO DE ATUALIZAÇÃO. Gestão das Condições de Trabalho e Saúde. dos Trabalhadores da Saúde. Educação Permanente para Trabalhadores de Saúde

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA SAÚDE PÚBLICA SUS LEI N /90 AULA 03

Saúde Mental: Como cai na prova de Enfermagem. Prof.ª Natale Souza

SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE (SUS) PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA

Política Nacional de Saúde Mental

ENVELHECIMENTO HUMANO: AÇÕES DE PROMOÇÃO À SAÚDE E PREVENÇÃO DE DOENÇAS

clientelismo, o que dificulta a continuidade das políticas públicas de saúde; 3- Defender a necessidade de readequação do modelo de financiamento que

Regionalização e Rede de Atenção à Saúde: CONCEITOS E DESAFIOS. Jorge Harada

Níveis de Atenção à saúde Origem do SUS

QUESTÕES DE RESIDÊNCIAS USP e UFPR 2018

PROF. JOSEVAL MARTINS VIANA SAÚDE PÚBLICA AULA 02

O Sistema Único de Saúde (SUS) e a Política de Assistência Estudantil

ENFERMAGEM ADMINISTRAÇÃO EM ENFERMAGEM. Gestão em Saúde Aula 1. Profª. Tatiane da Silva Campos

40 ANOS DO SERVIÇO SOCIAL NO HOSPITAL DE REABILITAÇÃO DE ANOMALIAS CRANIOFACIAIS

13º SEMESTRE DE DEBATES GVSAÚDE SAÚDE: ACESSO E REGULAÇÃO NO SETOR PÚBLICO E NO SETOR PRIVADO. A visão do cidadão/consumidor

1ª Revisão - SUS EBSERH Banca: CESPE l CEBRASPE

VIII Jornada de Estágio de Serviço Social A ATUAÇÃO DO ASSISTENTE SOCIAL NO INTERNAMENTO DO HOSPITAL REGIONAL DE PONTA GROSSA-PR

Oficina Processo. de Trabalho na. Atenção Básica

Especialização em Serviço Social e Práticas em Saúde

RESOLUÇÃO n 429 de 08 de julho de (D.O.U. nº 169, Seção I de 02 de Setembro de 2013)

CARGO PROCESSO SELETIVO - EDITAL N.º 004/2019 ANEXO I - RELAÇÃO DE CARGOS / JORNADA/ REMUNERAÇÃO/ VAGAS JORNADA SEMANAL SEÇÃO QTD/VAGAS UNIDADE PCD***

SUS: Princípios/Diretrizes, Regionalização e Gestão do SUS Prof. Natale Souza

A Gestão do Cuidado e dos Serviços de Saúde

A AÇÃO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO AMBULATÓRIO DE ESPECIALIDADES DO HOSPITAL REGIONAL DE PONTA GROSSA WALLACE THADEU DE MELLO E SILVA

Serviço Social em Cuidados Paliativos

Curso de Pós-Graduação: Saúde Coletiva com Ênfase em Saúde da Família (Abordagem Multiprofissional)

PROVA DE SELEÇÃO DE TUTORES NA MODALIDADE À DISTÂNCIA

Evolução Histórica da Previdência Social no Brasil. Profa. Andréa Paula

AS MÚLTIPLAS EXPRESSÕES DA QUESTÃO SOCIAL EM PESSOAS COM FISSURA LABIOPALATINA E A INTERVENÇÃO DO SERVIÇO SOCIAL

Quinta das LIVES COM A PROFESSORA NATALE SOUZA. Solicite a entrada no grupo: ps/ /?

Contribuição do Controle Social para o Controle da Tuberculose

Urgência e Emergência. Prof.ª André Rodrigues PORTARIA 2048/2002 MINISTÉRIO DA SAÚDE

SERVIÇO SOCIAL na Educação. Profa. Dra. Silvia da Costa STOCKINGER UFPA/CRESS

A Atenção ás Urgências e Emergências no sus. Enfª Senir Amorim

AGENTE COMUNITÁRIO DE SAÚDE AULA 5

Objeto de Aprendizagem. Bases Legais do SUS: Leis Orgânicas da Saúde

PROGRAMA DE DISCIPLINA

III Conferência Municipal de Saúde Mental

ENFERMAGEM LEGISLAÇÃO EM SAÚDE. Humanização Parte 2. Profª. Tatiane da Silva Campos

Sistema Único de Saúde SUS

PROCESSO SELETIVO PÚBLICO Nº 001/2018 CADERNO DE QUESTÕES. 2 de 6 ASSINATURA PREFEITURA MUNICIPAL DE DIVISA NOVA ESTADO DE MINAS GERAIS

Projeto Implantação de Linha de Cuidado: Distúrbio de Voz Relacionado ao Trabalho DVRT. Rede e Linha de Cuidado

MEDICINA DE FAMÍLIA E COMUNIDADE I INTRODUÇÃO PROF. MS. ALEX MIRANDA RODRIGUES.

ANEXO I (art. 4º da Lei Complementar n. 880, de 01 de abril de 2013) Município de Blumenau QUADRO DE FUNÇÕES GRATIFICADAS DE CONFIANÇA ANEXO XX

Módulo1:: CAPÍTULO 5: A rede de atenção a usuários de álcool e outras drogas na saúde pública do Brasil Pedro Gabriel Delgado e Francisco Cordeiro

ASPECTOS PSICOSSOCIAIS E FAMILIARES DE INDIVÍDUOS COM E SEM DISTÚRBIOS DA COMUNICAÇÃO DECORRENTES DA FISSURA LABIOPALATINA.

CAFÉ COM SAÚDE: RODA DE CONVERSA PARA DISCUTIR O FUNCIONAMENTO DO SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE

Contrato de Gerenciamento do Hospital Estadual de Urgência e Emergência

Transcrição:

Universidade de São Paulo Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais - HRAC Comunicações em Eventos - HRAC 2011-06-15 Serviço social na área da saúde e reabilitação: aspectos teóricos e práticos Curso de Anomalias Congênitas Labiopalatinas, 44, 2011, Bauru. http://www.producao.usp.br/handle/bdpi/46372 Downloaded from: Biblioteca Digital da Produção Intelectual - BDPI, Universidade de São Paulo

Serviço Social na área da saúde e reabilitação: Aspectos teóricos e práticos Regina Célia Meira GARCIA Diretora Técnica do Serviço Social, HRAC-USP A saúde, entendida como um direito universal e dever do Estado, foi um dos principais pontos aprovados na Constituição de 1988, cabendo ao SUS Sistema Único de Saúde integrar todos os serviços públicos em uma rede hierarquizada, regionalizada, descentralizada e de atendimento integral com participação da comunidade. Para se estabelecer à regionalização, foi proposto pelo SUS a hierarquização das instituições de saúde em atenção primária (unidades básicas de saúde), secundária (ambulatórios especializados) e terciárias (hospitais especializados), filosofia esta que visa racionalizar a duplicação e melhorar o aproveitamento de recursos e investimento, que a sociedade direta ou indiretamente aplica na área da saúde. O Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais da Universidade de São Paulo- HRAC/USP é um serviço de atenção terciária, constituindo-se em um subsistema público de alta tecnologia especializado no tratamento das pessoas com anomalias craniofaciais, síndromes relacionadas e/ou distúrbios da audição. O tratamento envolve a ação de uma equipe interdisciplinar definida como a interação de várias disciplinas, numa relação de reciprocidade, mutualidade e diálogo. Segundo Rodrigues ON, o Serviço Social é uma profissão interdisciplinar por excelência, uma vez que articula diferentes conhecimentos de modo próprio, num movimento crítico entre prática e teoria e teoria-prática. Na prática profissional, segundo Baptista as mediações entre a elaboração teórica, a projeção e a intervenção se dão de maneira complexa: tem que responder a questões muito concretas socioeconômicas e políticas de uma sociedade extremamente diversificada colocando-se diante de problemas muito específicos. Nesse espaço, o profissional não tem apenas que analisar o que acontece, mas tem que estabelecer uma crítica, tomar uma posição e decidir por um determinado tipo de intervenção. O Serviço Social tem como desafio construir alternativas profissionais que superem as atividades técnico-burocráticos e focalizem a ação técnico-política viabilizando a participação popular, democratização das instituições, elevação da consciência sanitária e ampliação dos direitos sociais. Bravo (1996)

O assistente social em uma equipe de saúde, segundo SILVA, LESSA é o profissional que identifica as necessidades dos usuários e as condições sociais em que ele está inserido. A partir desta visão de totalidade, passa a interpretar junto à equipe aspectos relevantes no âmbito social. Dentro desta perspectiva, deverá estar sempre bem informado quanto aos objetivos e normas da instituição, reconhecer as necessidades dos usuários e disponibilizar os recursos existentes, além de identificar falhas e deficiências a serem corrigidas. No HRAC/USP, o objetivo principal do Serviço Social é viabilizar o acesso e a continuidade do tratamento de pessoas com anomalias craniofaciais, visando sua inclusão numa política de saúde em interface com a de assistência social. Tem como eixo fundamental às questões sociais que interferem no processo de reabilitação prevenindo casos de abandono de tratamento por meio de diferentes programas. Dentre seus objetivos específicos temos: identificar a emancipação e inclusão social; interpretar instituição e o processo de reabilitação; identificar os aspectos sociais, econômicos e culturais relacionados ao processo de reabilitação; prevenir e/o intervir junto às dificuldades sociais, econômicas ou culturais que possam interferir no processo de reabilitação; mobilizar recursos institucionais e comunitários; fornecer à equipe uma visão da realidade socioeconômica e cultural; viabilizar a efetivação dos direitos básicos de cidadania a partir da inclusão em políticas públicas. O Serviço Social no HRAC/USP constitui-se em uma Diretoria Técnica de Serviço ligado à Divisão de Apoio Hospitalar e compreende três seções: Serviço Social Ambulatorial, Serviço Social de Internação e Serviço Social de Projetos Comunitários. Conta com vários programas de prestação de serviços, ensino, pesquisa e gestão desenvolvidas em cada seção. Os programas de prestação de serviços referem-se ao atendimento ao paciente e família nas questões sociais entendida como o conjunto das expressões das desigualdades da sociedade atual. Destacamos alguns dos Programas de Prestação de Serviços: Acolhimento e atendimento a casos novos; Assistência contínua aos pacientes e familiares; Integração e dinamização hospitalar; Mobilização de recursos institucionais e comunitários; Agentes multiplicadores; Parcerias com Prefeituras Municipais; Carona Amiga; Mobilização do tratamento fora do Domicílio TDF SUS; Parceria com promotorias públicas; Prevenção e controle de abandono de tratamento; Assessoria às associações e núcleos regionais; Parceria entre Serviço Social de Projetos Comunitários e programas de descentralização; Acolhimento e assistência contínua a casos de Bauru e Adoção nacional e internacional. Os programas de ensino e pesquisa do Serviço Social referem-se a sua participação tanto na produção de conhecimentos como na formação de recursos humanos. Os de gestão, visam administrar as atividades do Serviço Social assegurando a qualidade dos programas pautados no exercício de uma prática, competente e comprometida com os usuários do HRAC.

Esses programas abrangem as dimensões política, educativa e assistencial. Na política o assistente social viabiliza a garantia dos direitos sociais acionando e criando fluxos de informação e participação contínua. Na educativa o assistente social é o agente de socialização de conhecimentos e propulsor de prática educativa e na assistencial, aciona, articula, e otimiza o uso de recursos comunitários e institucionais disponíveis, visando o enfrentamento das questões sociais. Na área de prestação de serviços, temos o apoio da Sociedade de Promoção Social do Fissurado Lábio-Palatal PROFIS, que é uma entidade com fins filantrópicos, destinada a prestar assistência as pessoas com anomalias craniofaciais em tratamento no HRAC/USP, com o qual é conveniada e mantém constante intercâmbio de idéias e programas. O tratamento demanda vários anos e as dificuldades enfrentadas pelas famílias são muitas (financeiras, geográficas, familiares, etc.). No entanto, a maior parte dos pacientes encontra-se comprometida com a realização do tratamento (70%) ou em alta (11%), com uma minoria em condição de abandono (5,6%), interrupção (1,0%), ignorado (2,4%) e suspenso (4,4%), avaliação inicial (2,6%), além dos casos de óbito (2,5%) e não caracterizados (09,5%). Verifica-se então, 81% de casos em situação regular de tratamento para 16% em situação irregular e 3,0% de não caracterizados e óbitos. Portanto é evidente a importância da atuação do Serviço Social frente a esta situação, por meio de seus diferentes programas que se articulam numa perspectiva de totalidade e cidadania, viabilizando a inclusão social. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BAPTISTA, M.V.A Ação profissional no cotidiano. In: MARTINELLI. M.L.; RODRIGUES ON, M.L.; MUCHAIL, S.T. O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. São Paulo, Cortez, 1995. p. 110-21 BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Humaniza SUS: Documento base para gestores e trabalhadores do SUS / Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Núcleo Técnico da Política Nacional de Humanização. - 4. ed. - Brasília : Editora do Ministério da Saúde, 2008. 72p. (Série B. Textos Básicos de Saúde). BRAVO, M.I.S. Da distinção política à transição democrática: a questão da saúde e o serviço social. In: BRAVO, M.I.S. Serviço social e reforma sanitária: lutas sociais e práticas profissionais. São Paulo: Cortez, 1996, p.84-134. GRACIANO, M.I.G. Desafios do Serviço Social no Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais USP: assistência, ensino e pesquisa. Serv. Soc. Hosp., v.6-7, p. 17-24, 1999/2000. GRACIANO, M.I.G.; CUSTÓDIO, S.A.M.; BLATTNER, S.H.B.; GARCIA, R.C.M. Os programas do serviço social do Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais/USP na atualidade. Rev. Construindo o Serviço Social. v.8, p.43-50, out. 2001. GRACIANO, M.I.G.; TAVANO, L.D.A.; BACHEGA, M.I. Aspectos psicossociais da reabilitação. In: TRINDADE, I.E.K.; SILVA FILHO, O.G. da (Coord). Fissuras labiopalatinas: uma abordagem interdisciplinar. São Paulo: Editora Santos, 2007. p. 311-333. RODRIGUES ON, M.L. O serviço social e a perspectiva interdisciplinar. In: MARTINELLI. M.L.; RODRIGUES

ON, M.L.; MUCHAIL, S.T. O uno e o múltiplo nas relações entre as áreas do saber. São Paulo, Cortez, 1995. p. 152-8. SILVA, M.L.; LESSA, S.Z.G. Práticas do serviço social na área hospitalar o que mudou. In: SILVA, J.º (org.) Práticas do serviço social: espaços tradicionais e emergentes. Porto Alegre, Da Casa Editora, 1998, p.117-30. Contato: reginag@usp.br