Aula 02 Conceitos básicos elipse. INFORMÁTICA INDUSTRIAL II ENG1023 Profª. Letícia Chaves Fonseca leticia.chavesfonseca@gmail.com



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Transcrição:

Aula 02 Conceitos básicos elipse INFORMÁTICA INDUSTRIAL II ENG1023 Profª. Letícia Chaves Fonseca leticia.chavesfonseca@gmail.com

1. Introdução O Elipse E3 trabalha totalmente orientado para a operação em rede e para aplicações distribuídas. Permite o desenvolvimento rápido de aplicações e o máximo de conectividade a vários equipamentos e outras aplicações. 2

1. Introdução O Elipse E3 permite a comunicação com centenas de dispositivos de controle e aquisição de dados. As informações podem ser manipuladas de diversas formas: Desenvolvimento de poderosas interfaces gráficas tanto no PC em rede local quanto via Internet; Gerenciamento de alarmes; Armazenamento em bancos de dados; Troca de informações entre outros softwares e componentes; Criação de relatórios. 3

2. Componentes principais do E3 O Elipse E3 é formado por quatro programas principais, do ponto de vista do usuário: E3 Server: É o servidor de aplicações, onde são processadas as comunicações, gerenciados os processos principais do sistema, e enviadas as informações gráficas e dados para os clientes em qualquer ponto da rede. Pode conter licenças do E3 Studio e várias licenças adicionais de Viewer, permitindo que vários usuários operem o sistema ao mesmo tempo. 4

2. Componentes principais do E3 E3 Viewer: É a interface de operação com o usuário. Permite rodar a aplicação que está no servidor em qualquer computador, podendo ser executado tanto na rede local como na Intranet/Internet via browser. E3 Studio: Ferramenta única de configuração do sistema, servindo como plataforma universal de desenvolvimento. 5

2. Componentes principais do E3 E3 Admin: É o módulo responsável pela interface do E3 Server e de outros módulos do E3 com o usuário. Através dele o usuário pode enviar comandos ao E3 Server, utilizando o ícone na Área de Notificação da Barra de Tarefas do Windows, e controlar o Domínio pela linha de comando. 6

3. O conceito de Domínio As necessidades de automação do presente e do futuro frequentemente nos levam ao uso de vários computadores executando sistemas SCADA (Supervisory Control And Data Acquisition) simultaneamente para realizar tarefas diversas, levando em conta fatores como segurança, condições físicas e geográficas, desempenho, etc. 7

3. O conceito de Domínio Para administrar essas aplicações, precisamos fazer com que elas "conversem" entre si, que troquem dados entre si, e que extraiam de dados úteis do processo. 8

3. O conceito de Domínio Até algum tempo, sistemas SCADA tradicionais baseavam-se em uma estrutura comum para cumprir essa tarefa: Cada servidor SCADA deveria possuir uma cópia (parcial ou completa) da aplicação configurada na base de dados local; Cada servidor SCADA poderia rodar somente uma base de dados configurada por vez. 9

3. O conceito de Domínio Isto nos leva a alguns problemas de administração, como aplicar mudanças em todos os servidores, controlar versões de aplicações, ou mesmo trabalhar com diferentes fabricantes de software. Alguns supervisórios atuais resolve todos estes problemas ao utilizar o conceito de Domínio. 10

3. O conceito de Domínio O Domínio inclui, em um único ambiente, a definição de computadores executando tarefas em tempo real (servidores) e bases de dados dos projetos que devem ser executados nesses servidores, com a possibilidade de executar vários projetos em cada um. É possível também incluir, apagar ou modificar projetos durante a execução sem afetar as outras partes do Domínio que estão rodando. 11

3. O conceito de Domínio Um Domínio é composto fisicamente por um Servidor operando isoladamente, ou por dois Servidores em uma configuração dual standby. Cada Viewer, na verdade, conecta-se ao Domínio, e não apenas ao Servidor. 12

3. O conceito de Domínio 13

Bibliografia ELIPSE. Tutorial do E3 para Iniciantes. Versão 4.0. Disponível em: http://www.elipse.com.br/port/download_e3.aspx 14