Universidade de São Paulo Instituto de Física de São Carlos Laboratório Avançado de Física

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Transcrição:

Universidade de ão Paulo Instituto de Física de ão Carlos Laboratório vançado de Física EXPERIMENTO DE FRNCK-HERTZ parte 1 uma excitação, ionização, múltiplas excitações I- Introdução O clássico experimento de J. Franck e G. Hertz, realizado em 1914 e que lhes valeu o Prêmio Nobel em 1925, teve como undamental conseqüência a conirmação de uma suposição um tanto radical proposta na época: a quantização da energia. No inal do século XIX oram realizados intensos estudos da radiação característica emitida por átomos em um gás excitado por descarga elétrica: a radiação quando analisada por um espectroscópio apresentava-se como um conjunto de linhas discretas. Em 1885, Balmer apresenta uma órmula empírica para o espectro do Hidrogênio. partir de então muitos esorços oram eitos para construir um modelo de átomo cujo espectro de radiação seguisse essa órmula. Em 1913, Niels Bohr propõe um modelo para o átomo de hidrogênio: o elétron move-se em órbita circular (ou elíptica) em torno do núcleo, positivo, devido à atração Coulombiana. pesar de ser mecanicamente estável, o modelo é eletricamente instável pois uma carga continuamente acelerada irradiará na reqüência igual ao mov. periódico, perdendo energia. Portanto, além do elétron colapsar com o núcleo num tempo muito curto, o espectro emitido seria contínuo. Bohr então propõe os seguintes postulados: 1º ) o elétron move-se em órbitas estáveis, denominadas estados estacionários, sem irradiar, possuindo energias bem deinidas; 2º ) o átomo irradia quando o elétron passa de uma órbita estável a outra órbita estável, com reqüência de radiação proporcional à dierença de energia entre as órbitas E = h; 3º ) o movimento angular é quantizado mvr = n h, onde h é a constante de Planck. Para a conexão com a mecânica clássica, cria o princípio de correspondência: no limite de órbitas grandes (grandes energias) cálculos quânticos devem concordar com cálculos clássicos. Com esses 3 postulados, Bohr reproduz o espectro do hidrogênio. Os modelos atômicos até então previstos conseguiam prever a ionização do átomo em unção de seu raio. Originalmente, Franck e Hertz pretendiam comprovar essas relações, determinando experimentalmente o que pensavam ser a energia de ionização para vários elementos: 1 a montagem: mediram a (suposta) energia de ionização para vários gases, entre eles o Hélio. Tinham pouca precisão, da ordem de 1 Volt, devido às baixas correntes resultantes. 2 a montagem: adequada para a medida de metais (raio atômico maior), conseguiram uma precisão muito melhor, da ordem de 0,1 Volt. proveitam então a boa precisão para testar uma teoria: que a energia da suposta ionização seja igual a h onde é reqüência do movimento próprio do elétron. Para o átomo de Mercúrio comparam com o valor de comprimento de onda λ = 2536 Å conhecido na época, correspondendo ao valor experimentalmente por eles encontrado de 4,84 Volts. essa altura, animados com os excelentes resultados obtidos, começam a especular: talvez os elétrons percam sua energia não em um processo de ionização e sim em orma de radiação. 1

3 a montagem: substituem a válvula de vidro por uma válvula de quartzo, e observam a emissão de luz ultra-violeta de λ = 2536 Å. Curiosamente essa é a única radiação emitida, à mesma energia da suposta ionização, apesar de o espectro do mercúrio possuir outras linhas (por exemplo λ = 1849 Å, reerente a 6,7 V). Continuam convictos de que em algumas colisões a energia do elétron seja convertida em radiação, e em outras colisões, em ionização (à mesma energia). explicação verdadeira, que hes valeu o Prêmio Nobel de 1925, é que o observado se deve na realidade a excitações dos átomos (transições entre níveis). grande lição que advém do experimento de Franck-Hertz é portanto a existência de somente estados estacionários com energia bem deinida, conirmando as propostas radicais de Bohr e Planck. II- parelhagem 1 válvula tetrodo Leybold 55580 1 orno elétrico 1 termômetro 1 onte de alimentação regulável 0-120 V, 0,5, para orno elétrico 1 onte de alimentação regulável 0-75 V ( ) 1 conjunto de 3 ontes reguláveis ( k,, ) 0-6 V; 0-3 V; 0-6 V 1 eletrômetro Keithley 1 multímetro 1 ploter HP (usado como registrador XY) 1 caixa com o circuito das ligações elétricas III- Descrição do sistema Na igura 1 vemos um esquema da válvula tetrodo utilizada: Dentro do tubo existe uma quantidade de mercúrio que deve ser aquecida para icar num estado de vapor. o aplicar um tensão (max. 6V) no ilamento, poderemos admitir a existência de um gás de elétrons ao redor do cátodo. grade controla o Figura 1: válvula tetrodo Leybold. número de elétrons que serão atraídos desse gás, enquanto que a grade é responsável pela aceleração do elétron. Durante o trajeto dos elétrons haverão colisões com os átomos de Hg. o ânodo é aplicado em geral um pequeno potencial negativo (potencial de retardo) para impedir que elétrons de baixa energia contribuam para a corrente total. Registra-se a corrente em em unção do potencial aplicado entre e. Três situações distintas serão exploradas neste experimento, esquematizadas na igura 2, que mostra os respectivos potenciais em cada eletrodo. Os respectivos esquemas elétricos são mostrados a seguir. 2

(a) (b) V ac V ac Grade Grade Cátodo Ânodo r r (a) uma excitação e estiver a uma ddp maior do que de um valor constante (cerca de 3,5V), não esperamos que haja alteração da corrente até que ocorra uma excitação dos átomos de mercúrio, quando então haverá um queda brusca de corrente devido à perda de energia dos elétrons (colisão inelástica), que não conseguem vencer o potencial de retardo. corrente não volta a subir pois a energia remanescente no elétron após a colisão será sempre menor que o potencial de retardo. Na igura 3 vemos o esquema para observarmos uma excitação. V ac (c) V ret r Figura 2: representação esquemática: (a) uma excitação, (b) múltiplas excitações, (c) ionização. V 1 ELETRÔMETRO KEYTHLEY + PLOTTER-Y V V 3 PLOTTER-X V 4 Figura 3: uma excitação. 3

(b) múltiplas excitações igura 4 mostra o esquema elétrico para obter o padrão de múltiplas excitações: V 1 ELETRÔMETRO KEYTHLEY + PLOTTER-Y V 2 V V 3 PLOTTER-X V 4 Figura 4: múltiplas excitações. O elétron é acelerado dentro do tubo até realizar uma colisão inelástica, perdendo sua energia. Como está sob ação do potencial elétrico, é acelerado novamente até realizar nova colisão e assim por diante. e entre o cátodo F k e a grade 2 houver uma dierença de potencial de 80 volts aparecerão 14 picos reerentes a 14 colisões inelásticas de um mesmo elétron! Como se trata sempre da mesma transição, a medida da separação entre picos dá o valor da dierença de energia entre os dois níveis envolvidos. (c) ionização Para a ionização, o esquema muda ligeiramente (igura 5): V 1 ELETRÔMETRO KEYTHLEY + PLOTTER-Y V 2 V V 3 PLOTTER-X V 4 Figura 5: ionização. 4

Uma vez que a tensão em é mais baixa que em, o potencial de retardo é tão grande que nenhum elétron será detectado. lém disso, por estar a um potencial negativo, serão detectados os íons positivos quando ocorrer a ionização, e teremos uma corrente positiva surgindo repentinamente. IV- Procedimento Ligue a onte de tensão que controla o orno, inicialmente a 110 V. temperatura atingirá por volta de 160 C aproximadamente uma hora depois, subindo rapidamente no início. Procure manter a temperatura constante manipulando a onte do orno. Faça as ligações especiicadas na caixa que contém o circuito. caixa dispõe de um gerador de rampa cuja velocidade pode ser regulada, possuindo também um botão de reset para descarregar mais rapidamente o capacitor deste gerador (após desligada a rampa). Ligue ao eletrômetro e conecte a saída deste no plotter-y (canal 1). Leia com atenção o manual do plotter. tenção: Enquanto o tubo não tiver atingido a temperatura do orno (120-160 C) não ligue a alimentação do ilamento (V 1 ), caso contrário não há vapor de mercúrio, sendo que no estado metálico poderá curto-circuitar o tubo de Franck- Hertz. Procure não aplicar a tensão V 3 por tempo prolongado (desligue e resete a rampa logo após realizado o registro). (a) uma excitação: selecione as chaves para essa opção; coloque V 1 na tensão máxima, V 4 por volta de 2V e V 3 em 10 ou 15V. Registre, disparando a rampa a uma velocidade conveniente, para as seguintes temperaturas: 40 C, 60 C, 80 C, 100 C e 130 C. Explique bem o comportamento da curva. Não se esqueça de anotar nos registros TODO os parâmetros envolvidos! (b) múltiplas excitações: selecione as chaves; coloque inicialmente V 1 e V 2 na tensão máxima, V 4 por volta de 0,5V e V 3 em 70V. Faça um estudo da dependência do padrão com a temperatura (120 C, 130 C, 140 C, 150 C, 160 C). Interprete. Fixe a temperatura em 160 C (mantendo a onte de alimentação do orno a aproximadamente 110V) e estude agora a variação do padrão com o potencial de retardo V 4. Interprete. Repita, variando agora a tensão de ilamento, e interprete. Por im aça um registro do padrão de múltiplas excitações, para as condições inicialmente dadas, à temperatura de 170 C. Calcule a energia da excitação observada, e o potencial de contato. tenção: não mantenha a temperatura tão elevada por um tempo prolongado, para não daniicar a válvula. (c) ionização: selecione as chaves; coloque V 1 e V 4 à tensão máxima, V 2 a 3V e V 3 em 25V. Registre o padrão nas temperaturas: 130 C, 115 C e 100 C, e explique o comportamento da curva com a temperatura. Calcule a energia de ionização, não se esquecendo de considerar o potencial de contato (que pode ser obtido a partir da experiência de múltiplas excitações. 5

V- Questionário 1. Qual é o livre caminho médio (λ) de um elétron no tubo de Franck-Hertz a 100 C, 150 C e 190 C. compare com os espaçamentos entre grade e cátodo. (Obs.: à temperatura ambiente existe Hg líquido. pressão de vapor de Hg pode ser encontrada em Handbooks) 2. O que é o potencial de contato? 3. Como seria a curva I x V se não houvesse vapor de mercúrio? 4. Por que os picos obtidos não são abruptos, se a energia de transição é bem deinida? 5. Explique os tipos de colisões eletrônicas que ocorrem no experimento. VI- Bibliograia 1. Melissinos,. C., Experiments in Modern Physics, cademic Press, 1966. 2. Eisberg R. e Resnick R., Física Quântica (Átomos, Moléculas, sólidos, núcleos e partículas) Guanabara Dois, 1979. 3. Tipler P.., Física Moderna, Guanabara Dois, 1981. 4. Trig, G. L., Crucial Experiments in Modern Physics, Crane, Russac & Company, Inc., 1975. 5. lonso M. e Finn. E. J., Quantum anda tatistical Physics, Fundamental University Press, 1968. 6. Fowles G. R., Introductions to Modern Optics, Holt, Rinehart and Wiston, Inc., 1968. 7. Henne G. F., What really happens in the Franck-Hertz experiment with marcury?, m. J. Phys. 56 (8), 1988, 696-700. Versão atualizada de outras apostilas: M.. egerter, M. iu Li, C. E. Munte, H. C. Basso, R.. Carvalho. ranckhertz 02/2002... 6