www.elementos.com.br due diligence seleção de aerogeradores inspeções de fábricas engenharia do proprietário projetos solares entre outros 25 de fevereiro de 2015 Quarta-Feira - # 1.492 EDP Renováveis aumenta receitas no Brasil em 13% Jorge Horta Portugal Digital 25/02/2015 d Com a produção e o preço médio de venda em alta, a operação da EDP Renováveis no mercado brasileiro faturou e em 2014 um total de R$ 78,5 milhões, mais 13% que no ano anterior. O Brasil é visto pela empresa portuguesa como um mercado "com fortes perspectivas de crescimento". n A EDP Renováveis alcançou em 2014 receitas de R$ 78,5 milhões no Brasil, mais 13% do que o conseguido no o ano anterior, informou a companhia portuguesa, controlada pelo grupo EDP, no seu comunicado de resultados v anuais. e m Convertido para euros, com um efeito cambial negativo, o contributo do Brasil para as contas da EDP Renováveis b em 2014 traduziu-se em receitas de 25,1 milhões de euros, mais 3% que em 2013 (o crescimento em euros foi r menor devido à desvalorização do Real). o A produção de energia da EDP Renováveis no Brasil cresceu 3%, para 236 gigawatt hora (GWh), enquanto o preço médio de venda subiu 12%, para R$ 346,4 por megawatt hora (MWh). d Em 2014 os custos operacionais da EDP Renováveis no Brasil subiram 9%, para R$ 30,8 milhões. O EBITDA e (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações), por seu lado, cresceu 15%, para R$ 47,7 milhões. 2 A EDP Renováveis fechou 2014 com um quadro de 26 trabalhadores no Brasil, mais três do que no final do ano 0 2013. 1 Recorde-se que nos leilões de energia no Brasil, a EDP Renováveis já garantiu contratos de venda de energia para 4 20 anos no total de 237 MW de capacidade eólica (120 MW em Dezembro de 2011 e 117 MW em dezembro de 2013). "Este facto reforça a presença da EDPR num mercado com baixo perfil de risco, com fortes perspectivas de crescimento e um recurso eólico atractivo", nota a empresa. Globalmente, as receitas do grupo EDP Renováveis desceram 3% em 2014, para 1.277 milhões de euros, enquanto S o EBITDA baixou 2%, para 903 milhões de euros. Os resultados reflectem uma queda de 6% no preço médio de e venda da energia, num ano em que o volume total de electricidade produzida cresceu 3%. O lucro da EDP Renováveis em 2014 caiu 7%, para 126 milhões de euros. Mesmo assim, a administração da empresa anunciou que irá propor a distribuição de dividendos de 4 cêntimos de euro por acção, num total de 35 milhões de euros, ou seja, 28% do resultado consolidado. 2 1 x t a - F e i r a 1/5 #
Parque Eólico Geribatu Affonso Ritter Jornal do Comércio 25/02/2015 O maior empreendimento eólico do Rio Grande do Sul, o Parque Geribatu, pertencente à Eletrosul e a FIP Rio Bravo Energia I, em Santa Vitória do Palmar, será inaugurado nesta sexta-feira, com a presença de diretores da estatal, da empresa parceira e de outras autoridades do setor elétrico. Com 258 megawatts de capacidade instalada, produzirá energia suficiente para abastecer 1,5 milhão de habitantes. Junto de outros dois parques em implantação no extremo Sul (Chuí e Hermenegildo) forma o Complexo Eólico Campos Neutrais (583 MW), o maior da América Latina. O início da operação do Parque Eólico Geribatu representa um acréscimo de mais de 30% na capacidade de geração eólica do Estado. Suzlon conclui instalação de mais 350 MW no Brasil Wagner Freire Agência CanalEnergia 24/02/2015 Máquinas foram implantadas ao longo de 2014 nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará A indiana Suzlon anunciou nesta terça-feira, 24 de fevereiro, que concluiu com êxito a instalação e comissionamento de mais 350 MW em turbinas eólicas no Brasil. As máquinas, de 2.1 MW cada, modelo S88, foram instaladas ao longo de 2014, nos estados do Rio Grande do Norte e Ceará. A companhia entrou no mercado brasileiro em 2008 e deste então já instalou 750 MW. "O sucesso na conclusão dos projetos no Brasil agrega valor a proposta da Suzlon e reforça a confiança dos nossos clientes e das nossas soluções. Continuamos focados no alto crescimento dos mercados emergentes e o Brasil é o ponto chave da nossa estratégia de crescimento. A Suzlon está empenhada em contribuir na diversificação das fontes de energia do Brasil e na redução de emissões de carbono", disse Tulsi Tanti, CEO do grupo Suzlon. Segundo a empresa, dos dez parques eólicos com maior fator de capacidade no Brasil no período de dezembro de 2013 a novembro de 2014, dois estão equipados com máquinas da companhia Complexo eólico Verace já pode começar operação comercial Agência CanalEnergia 24/02/2015 Usinas somam 258 MW. Térmica em MG recebe aval para operar em teste A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou nesta terça-feira, 24 de fevereiro, o início da operação comercial de dez usinas eólicas do complexo Verace. Ele fica localizado na cidade de Santa Vitória do Palmar (RS). As 129 unidades liberadas somam 258 MW de capacidade. A Aneel também liberou, mas para operação em teste, as unidades geradoras UG2 e UG3 da UTE CTR Juiz de Fora. A usina fica na cidade mineira de mesmo nome e cada turbina tem potência de 1,42 MW, somando 2,48 MW. Brasil: uma oportunidade perdida Julien Dias* Agência CanalEnergia 24/02/2015 País optou por destruir a indústria de energia limpa, deixando de criar milhões de greenjobs, em prol do pré-sal Em 1992, durante a Cúpula da Terra no Rio de Janeiro (Rio-92), com a presença de chefes de Estado e outras autoridades (representando 154 países), foi assinada a Convenção - Quadro sobre Mudança do Clima, que entrou em vigor em março de 1995. O objetivo da Convenção era a estabilização das emissões de gases do efeito estufa (GEE). Em 1997, por ocasião da III Conferência das Partes da Convenção Climática (COP3), o Protocolo de Kyoto foi elaborado, tendo como base a Convenção - Quadro das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que remonta a Rio-92. Para que o Protocolo de Kyoto entrasse em vigor, foi necessária sua ratificação por, pelo menos, 55 países, responsáveis por 55% das emissões de carbono (com base no ano de 1990, nos países do Anexo I). Quando a Rússia ratificou o Protocolo de Kyoto, em 18 de novembro de 2004, esse requisito foi cumprido, e o Protocolo de Kyoto entrou em vigor em 16 de fevereiro de 2005. A partir desse momento, uma revolução silenciosa, mas constante, ocorreu na economia mundial. 2/5
Muitos países veem as questões climáticas como uma ameaça à sua economia, incluindo o Brasil, que não aceita reduções obrigatórias de emissões. Porém, alguns países perceberam inúmeras oportunidades nessa transformação sociocultural, onde a sociedade deseja consumir energia limpa, renovável e sustentável, fazendo uma nova revolução industrial, a Revolução da Energia Sustentável! Além da obrigação de reduzir as emissões de Gases de Efeito Estufa, inúmeros países, por questões estratégicas e de soberania, tinham necessidade de diminuir a sua dependência do petróleo. Como consequência, nestes últimos 20 anos, a indústria de geração de energia mudou radicalmente; inúmeras novas tecnologias tornaram-se economicamente viáveis, devido ao ganho em escala, tais como: a exploração do gás de xisto, energia fotovoltaica, biomassa, eólica, lâmpadas de led, dentre outras. Os maiores exemplos são a Alemanha, China, Estados Unidos e Canadá, que rapidamente se tornaram detentores das novas tecnologias de geração de energia. Estados Unidos e Canadá com a exploração do gás de xisto; China, como o maior produtor de painéis solares, turbinas eólicas e lâmpadas de led; e a Alemanha, com outras tecnologias. Assim, esses países criaram milhões de greenjobs, dominando a tecnologia e ofertando mais um produto de exportação: as tecnologias limpas e geração de energia a baixo custo. Na contramão do mundo, o Brasil optou por destruir a indústria de energia limpa, onde era referência mundial: produção de etanol, geração de biomassa e energia hídrica, em prol de um sonho megalomaníaco, o pré-sal. As consequências imediatas foram o desemprego maciço no setor sucro-alcooleiro, forçando milhões de trabalhadores do campo a inflar as favelas brasileiras, além do fechamento de inúmeros postos de trabalho e fábricas de equipamento para pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) e geração de biomassa. Somando os desmontes da cadeia industrial, temos o total colapso dos setores elétricos brasileiros, além do iminente risco de apagão (negado, como sempre, pelo governo federal). A consequência mais nefasta é a destruição do futuro das novas gerações, pois milhões de greenjobs deixarão de ser criados, já que o Brasil, conscientemente, optou por importar a tecnologia limpa, restando como sempre o papel secundário de exportador de commodites. Os nossos jovens engenheiros terão de buscar oportunidades de trabalho fora do Brasil. O último a sair, por favor, apague a luz, se houver luz. Julien Dias é consultor da área de energia elétrica, professor do Instituto Superior de Administração e Economia da Fudação Getúlio Vargas, diretor de Project Finance e M&A da Electra Power Geração de Energia e da Abrapch. Faturamento do setor de compósitos fica estável em 2014 Michele Rios Portal Investimentos e Notícias 24/02/2015 O setor brasileiro de materiais compósitos faturou R$ 3,246 bilhões em 2014, queda de 0,1% frente ao desempenho de 2013. Em termos de volume, a retração foi mais intensa: ano passado, as empresas que moldam compósitos consumiram 2% a menos de matérias-primas, totalizando 206 mil toneladas. Os números fazem parte do último levantamento da Maxiquim, consultoria contratada pela Associação Latino-Americana de Materiais Compósitos (ALMACO). Por um lado, vivenciamos interrupções e atrasos nos investimentos do governo federal em infraestrutura, que se somaram à queda drástica do segmento de transportes e à falta de criatividade e poder de inovação do próprio setor de compósitos. Em relação ao faturamento, alguns fatores sustentaram esse quase empate com 2013, entre eles, os aumentos generalizados dos custos e a elevação descontrolada dos preços cobrados por um dos fabricantes de fibras de vidro, comenta Gilmar Lima, presidente da ALMACO. Com uma fatia de 51%, a construção civil permaneceu em 2014 na liderança do ranking dos principais consumidores de compósitos de poliéster, à frente de transporte (15%), corrosão (12%) e saneamento (5%), entre outros total de 151,2 mil toneladas. Já a geração de energia eólica respondeu por 90% da demanda por compósitos de epóxi. O mercado de petróleo apareceu em segundo lugar, com 5%. Ao todo, foram processadas 54,8 mil toneladas. Para 2015, a Maxiquim estima uma elevação de 2,4% na receita do setor representado pela ALMACO, totalizando R$ 3,324 bilhões consumo de 207 mil toneladas de matérias-primas (+0,5%). Mesmo com a expectativa de um ano ruim, alguns projetos que beneficiam os compósitos não poderão mais ser adiados, a exemplo dos que devem 3/5
ser feitos para amenizar os problemas de abastecimento de água e energia, observa Lima. No primeiro trimestre, o estudo ainda projeta um faturamento de R$ 883 milhões, 4,5% acima dos primeiros três meses de 2014. Resultantes da combinação entre polímeros e reforços por exemplo, fibras de vidro os compósitos são conhecidos pelos elevados índices de resistência mecânica e química, bem como pela versatilidade. Há mais de 50 mil aplicações catalogadas em todo o mundo, de caixas d'água, tubos e pás eólicas a peças de barcos, ônibus e aviões. CERNE e governo da República Dominicana desenvolverão trabalho na área de renováveis CERNE Press 24/02/2015 Experiência do Rio Grande do Norte será modelo para desenvolvimento de ações no país. O Centro de Estratégias em Recursos Naturais e Energia (CERNE) está tratando, junto ao governo da República Dominicana, uma possibilidade de trabalho no setor renovável. O país, localizado no arquipélago das Grandes Antilhas, região do Caribe, enfrenta uma crise no abastecimento energético e vem buscando soluções com expansão de projetos na área de energia. O governo do país procurou o CERNE em busca de orientação para trabalhar o desenvolvimento de um modelo regulatório, formas de atração de investimento e aprimoramentos legais e operacionais na área de energia eólica e solar. A ação poderá ser estendida a outros países vizinhos como Haiti e Costa Rica. A República Dominicana produz energia eólica por meio de dois parques: Los Cocos e Quilvio Cabrera, que juntos possuem, capacidade instalada de 85MW. Os parques foram construidos pela Empresa Generadora de Electricidad Haina (Ege Haina) e o Consorcio Energético Punta Cana-Macao (CEPM). Rio Grande do Norte lidera oferta de energia no leilão A-3 Tribuna do Norte 24/02/2015 O Rio Grande do Norte é o estado com a maior oferta de energia eólica cadastrada para o Leilão A-3, previsto para o dia 24 de julho. De acordo com informações divulgadas ontem pela Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o estado tem 3.100 Megawatts (MW) em projetos cadastrados. Maior gerador de energia eólica do Brasil, o RN perdeu espaço nos últimos leilões para estados vizinhos. Para o leilão de julho, a quantidade de projetos cadastrados não necessariamente estará, porém, na disputa. Isso, porque os cadastrados ainda passarão pela fase de habilitação, na qual documentos são analisados para atestar quais projetos estão aptos a disputar os contratos. Ao todo, 521 projetos de geração de energia elétrica, totalizando 18.929 megawatts (MW), se cadastraram na EPE para participar do Leilão A-3. Do total de empreendimentos cadastrados, 475 são de geração eólica (dos ventos), correspondendo a uma oferta de 11.476 MW. Há 18 usinas termelétricas a gás natural (6.648 MW), 13 termelétricas a biomassa (604 MW) e 15 pequenas centrais hidrelétricas (201 MW). O presidente da EPE, Maurício Tolmasquim, ressaltou o fato de a energia eólica se destacar novamente nos leilões de energia. Segundo ele, isso evidencia que esta fonte vai continuar crescendo na nossa matriz. Ele acredita que somando os parques já contratados e os novos projetos que serão contratados futuramente, o Brasil ganhará posição no mundo no campo da energia eólica. Estados O Rio Grande do Norte e a Bahia lideram a oferta de geração eólica nos empreendimentos cadastrados, com 3.100 MW e 2.471 MW, respectivamente, englobando 132 e 105 projetos. Em seguida, aparecem o Ceará com 91 projetos (2.246 MW) e o Rio Grande do Sul, com 93 projetos (2.089 MW). Já nas térmicas a gás natural, Sergipe e Rio de Janeiro lideram, com a possibilidade de receber, respectivamente, três e quatro novas usinas, com capacidade instalada total de 4.141 MW. Maurício Tolmasquim observou que a oferta de termelétricas a gás natural e a biomassa é essencial para garantir a segurança do abastecimento de energia no país. Em entrevista à Tribuna do Norte este mês, a presidente executiva da Associação Brasileira de Energia Eólica (ABEEólica), Elbia Silva Gannoun, disse que a crise no abastecimento de água e energia elétrica deve favorecer o 4/5
setor eólico. A estimativa da Associação é que, ao longo de 2015, sejam contratados 4 Gigawatts em energia dos ventos. Em momentos como este, explicou Elbia, o Governo precisa aumentar a capacidade instalada e contratar mais energia. Nisso terá que promover mais leilões e considerando que a eólica é a que mais cresce, devemos ter mais parques contratados, afirma. Saiba mais Os leilões de energia são importantes porque estimulam os investidores a tirarem os projetos do papel, já que garantem mercado para a energia, por meio de contratos de longo prazo. Eles também incentivam a cadeia produtiva, criando demanda para a indústria e uma série de serviços relacionados à implantação desses projetos. Entre as consequências positivas estão a geração de mais empregos principalmente na etapa de obras e movimento para a economia, com mais dinheiro em circulação. Para o país, além disso, ganha-se uma maior disponibilidade de energia. OBS: Confira tabela quantitativa elaborada pelo CERNE com os estados que participam do leilão de energia A-3, número de projetos cadastrados e potência instalada. ESTADO QUANTIDADE DE PROJETOS CADASTRADOS POTÊNCIA CADASTRADA (MW) Rio Grande do Norte 132 3.100 Bahia 105 2.471 Ceará 91 2.246 Rio Grande do sul 93 2.089 Piauí 30 896 Maranhão 11 310 Paraíba 8 238 Pernambuco 5 126 TOTAL 475 11.476 5/5