Aprovada pelo Conselho de Administração - CONAD e publicada pela Resolução de Diretoria nº , de 05/10/2015.

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Transcrição:

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES Aprovada pelo Conselho de Administração - CONAD e publicada pela Resolução de Diretoria nº 000716, de 05/10/2015. 1. INTRODUÇÃO 2. OBJETIVOS 3. DEFINIÇÕES 3.1 - Administradores 3.2 - Remuneração 3.3 - Comitê de Remuneração 4. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 4.1 - Membros do Conselho de Administração 4.1.1 - Remuneração Fixa 4.1.2 - Remuneração Variável 4.1.3 Artigo 5º da Resolução CMN 3.291, de 25.11.2010 4.1.4 - Benefícios Diretos e Indiretos 4.2 - Membros da Diretoria Executiva 4.2.1 - Remuneração Fixa 4.2.2 - Remuneração Variável 4.2.3 Artigo 5º da Resolução CMN 3.291, de 25.11.2010 4.2.4 - Benefícios diretos e Indiretos 5. GESTÃO DA POLÍTICA 6. DISPOSIÇÕES FINAIS 1. INTRODUÇÃO A Política de Remuneração dos Administradores do Banco do Estado de Sergipe S/A estabelece um conjunto de diretrizes que tem como finalidade disciplinar o processo de remuneração dos Administradores Estatutários da Organização, com fundamento na Resolução nº 3.921, de 25 de novembro de 2010, do Conselho Monetário Nacional (CMN), tendo como base as metas de desempenho estabelecidas pelo Conselho de Administração e a compatibilidade com a Política de Gestão de Riscos. 2. OBJETIVOS A Política de Remuneração dos Administradores do Banese tem como objetivos: a) Alinhar a política de remuneração ao gerenciamento da gestão de riscos; b) Adequar a política de remuneração às melhores práticas de mercado; c) Compatibilizar a política de remuneração com as metas e a situação financeira atual e esperada da instituição; d) Ser formulada de modo a não incentivar comportamentos que elevem a exposição da instituição a riscos acima dos níveis considerados prudentes nas estratégias de curto, médio e longo prazos. 3. DEFINIÇÕES 3.1 - Administradores

Para fins desta Política, definem-se como Administradores os Diretores estatutários e os membros do Conselho de Administração. 3.2 - Remuneração Define-se remuneração como o pagamento efetuado em espécie, ações, instrumentos baseados em ações e outros ativos, que será realizado em retribuição ao trabalho prestado à instituição, de forma fixa ou variável, na forma abaixo: A remuneração será fixa quando representada por salários, honorários e comissões. A remuneração será variável quando constituída por bônus, participação nos lucros, na forma definida pelo 1º, art. 152 da Lei nº 6.404/76 (Lei das S.A. s), bem como em outros incentivos associados ao desempenho. 3.3 - Comitê de Remuneração Define-se como Comitê de Remuneração o componente organizacional com a finalidade de auxiliar o Conselho de Administração nos procedimentos de supervisão, planejamento, operacionalização, controle e revisão da Política de Remuneração dos Administradores. 4. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES 4.1 - Membros do Conselho de Administração 4.1.1 - Remuneração Fixa Os membros do Conselho de Administração fazem jus a remuneração fixa mensal, a título de honorários, definida anualmente pela Assembleia Geral dos Acionistas. 4.1.2 - Remuneração Variável Os membros do Conselho de Administração fazem jus à remuneração variável equivalente à participação nos lucros dos empregados da instituição, conforme definido no Programa de Participação nos Resultados PPR, utilizando o valor equivalente a 12 (doze) Moedas (unidade básica de pagamento deste programa), por semestre. A remuneração variável deve ser compatível com a criação de valor a longo prazo e com o horizonte de tempo do risco. Em atendimento ao que dispõe os artigos 6º e 7º, da Resolução CMN 3.291, de 25.11.2010, 49% (quarenta e nove por cento)será pago em espécie,a partir do semestre seguinte ao da apuração, e 51% (cinquenta e um por cento) apurado anualmente com base no 1º e 2º semestres, sendo esse valor diferido para pagamento em 03 (três) anos, escalonado em parcelas proporcionais, após deliberação de resultados pela Assembleia Geral Ordinária - AGO do exercício subseqüente, com base em instrumento de valor vinculado ao comportamento do Valor Patrimonial das Ações do Banco do Estado de Sergipe S.A. BANESE (VPAB). O Valor Patrimonial das Ações do Banco do Estado de Sergipe S.A. BANESE - VPAB é definido pelo Patrimônio Líquido do Exercício findo, dividido pela quantidade de ações emitidas pelo banco, representado pela fórmula a seguir:

O pagamento da remuneração variável será vinculado à Unidade de Valor Patrimonial BANESE (UVPB), definida pela remuneração do Programa de Participação nos Resultados (PPR) devida aos Administradores, dividido pelo VPAB e pelo período de diferimento. A Unidade de Valor Patrimonial BANESE UVPB permanecerá constante durante o período do diferimento. O indicador é representado pela fórmula a seguir: 4.1.3 - Artigo 5º da Resolução CMN 3.291, de 25.11.2010 Em atenção ao disposto no artigo 5º, da Resolução CMN 3.291, de 25.11.2010, será utilizado o critério do Programa de Participação nos Resultados - PPR BANESE, que se enquadra na situação descrita no parágrafo 3º do artigo 3º da Lei 10.101, de 19.12.2000, vinculado ao acordo coletivo da categoria, levando em consideração premissas de desempenho através do estabelecimento de metas organizacionais segregadas em nível das agências, descrita em itens de controle no sistema de acompanhamento de Metas cognominado de Monitor de Performance MOPER, que possuem forte relação com os riscos assumidos. O PPR toma como referência, a unidade básica de pagamento denominada MOEDA, definida de forma individual para cada cargo ou função existente na organização, inclusive, administradores. Seu pagamento se encontra atrelado a uma Taxa de Retorno sobre o Patrimônio definida pelo Lucro Líquido de Publicação dividido pelo Patrimônio Líquido corrigido pela Taxa SELIC. 4.1.4 - Benefícios Diretos e Indiretos Os membros do Conselho de Administração não fazem jus a benefícios diretos e indiretos. 4.2 - Membros da Diretoria Executiva 4.2.1 - Remuneração Fixa Os membros da Diretoria Executiva fazem jus ao pagamento de remuneração mensal a título de honorários, que corresponde ao valor fixo deliberado, anualmente, pela Assembleia Geral dos Acionistas, observadas as disposições legais. A remuneração do Diretor Presidente da Instituição será acrescida de 10% em relação à dos demais diretores. Na hipótese do membro da Diretoria Executiva ser oriundo de outro órgão, será assegurada a este a opção de recebimento da remuneração do órgão de origem, ou a remuneração definida para a função pela Assembleia Geral de Acionistas do Banco. O Banco fará ressarcimento ao órgão de origem do valor da remuneração e dos encargos sociais e trabalhistas que forem devidos. Destaca-se que caso haja a opção pela remuneração por outro órgão por membro da Diretoria Executiva, a mesma não vinculará nem interferirá no valor da remuneração percebida pelos demais diretores. 4.2.2 - Remuneração Variável

Os membros da Diretoria Executiva fazem jus ao pagamento de Participação nos Lucros, nos termos do art. 152, da Lei nº 6.404/1976 a título de remuneração variável equivalente à participação nos lucros dos empregados da instituição, conforme definido no Programa de Participação nos Resultados PPR, utilizando o valor equivalente a 12 (doze) Moedas (unidades básica de pagamento deste programa), por semestre. A remuneração variável deve ser compatível com a criação de valor a longo prazo e com o horizonte de tempo do risco. Em atendimento ao que dispõe os artigos 6º e 7º, da Resolução CMN 3.291, de 25.11.2010, 49% (quarenta e nove por cento)será pago em espécie,a partir do semestre seguinte ao da apuração, e 51% (cinqüenta e um por cento) apurado anualmente com base no 1º e 2º semestres, sendo esse valor diferido para pagamento em 03 (três) anos, escalonado em parcelas proporcionais, após deliberação de resultados pela Assembleia Geral Ordinária - AGO do exercício subsequente, com base em instrumento de valor vinculado ao comportamento do Valor Patrimonial das Ações do Banco do Estado de Sergipe S.A. BANESE (VPAB). O Valor Patrimonial das Ações do Banco do Estado de Sergipe S.A. BANESE - VPAB é definido pelo Patrimônio Líquido do Exercício findo, dividido pela quantidade de ações emitidas pelo banco, representado pela fórmula a seguir: O pagamento da remuneração variável será vinculado à Unidade de Valor Patrimonial BANESE (UVPB), definida pela remuneração do Programa de Participação nos Resultados - PPR BANESE devida aos Administradores, dividido pelo VPAB e pelo período de diferimento. A Unidade de Valor Patrimonial BANESE UVPB permanecerá constante durante o período do diferimento. O indicador é representado pela fórmula a seguir: 4.2.3 - Artigo 5º da Resolução CMN 3.291, de 25.11.2010 Em atenção ao disposto no artigo 5º, da Resolução CMN 3.291, de 25.11.2010, será utilizado o critério do Programa de Participação nos Resultados - PPR BANESE, que se enquadra na situação descrita no parágrafo 3º do artigo 3º da Lei 10.101, de 19.12.2000, vinculado ao acordo coletivo da categoria, levando em consideração premissas de desempenho através do estabelecimento de metas organizacionais segregadas em nível das agências, descrita em itens de controle no sistema de acompanhamento de Metas cognominado de Monitor de Performance MOPER, que possuem forte relação com os riscos assumidos. O PPR toma como referência, a unidade básica de pagamento denominada MOEDA, definida de forma individual para cada cargo ou função existente na organização, inclusive, administradores. Seu pagamento se encontra atrelado a uma Taxa de Retorno sobre o Patrimônio definida pelo Lucro Líquido de Publicação dividido pelo Patrimônio Líquido corrigido pela Taxa SELIC. 4.2.4 - Benefícios Diretos e Indiretos Os membros da Diretoria Executiva fazem jus aos seguintes benefícios diretos e indiretos:

a) Férias Remuneradas Os Diretores têm direito ao gozo de recesso remunerado de 30 (trinta) dias, a cada período de 12 (doze) meses dedicados a função, sem prejuízo da remuneração fixa mensal. b) Gratificação Semestral Aos Diretores é assegurado o recebimento de 02 (duas) gratificações semestrais correspondentes a uma remuneração fixa mensal, nas mesmas épocas e condições das que são recebidas pelos empregados da companhia, decorrentes de acordo ou dissídio coletivo dos bancários. c) 13º Salário Os membros da diretoria executiva fazem jus ao pagamento de 01 (uma) remuneração fixa mensal definida no item 4.2.1 desta política, a título de 13º salário que será paga no mês de novembro, sendo permitida a antecipação de 50% do valor no mês de março de cada ano. d)auxilio Refeição e Auxilio Cesta Alimentação Os Diretores fazem jus ao recebimento de Auxilio Refeição e do Auxilio Cesta Alimentação, que deve ser pago de igual modo e nos mesmos valores concedidos aos empregados da instituição, decorrentes de acordo ou dissídio coletivo dos bancários. e) Tempo de Serviço Os diretores empregados terão direito de enquadramento nas vantagens previstas na progressão da Tabela do Plano de Cargos e Salários PCS. f) Plano de Saúde Os Diretores empregados terão direito de manutenção e/ou adesão ao Plano de Saúde da Caixa de Assistência dos Empregados do Banese CASSE. Os Diretores não empregados não poderão aderir ao Plano de Saúde da Caixa de Assistência dos Empregados do Banese CASSE. 5. GESTÃO DA POLÍTICA A gestão desta Política ficará a cargo do Conselho de Administração CONAD, através do Comitê de Remuneração de Administração - COREM. 6. DISPOSIÇÕES FINAIS Compete ao Comitê de Remuneração de Administradores COREM, a responsabilidade pela revisão ou alteração do texto desta Política, com periodicidade anual, e tem o propósito de garantir sua atualidade e efetividade, podendo ser revisado em período inferior caso seja julgado pertinente, devendo submetê-la aprovação do Conselho de Administração - CONAD, a quem caberá a análise dos casos omissos. Os cálculos referentes aos pagamentos aos administradores deverão ser auditados pela auditoria interna a qual deve emitir parecer. Esta política entra em vigor a partir de janeiro de 2013. O conteúdo desta Política é de exclusivo uso interno, ficando proibida a reprodução e o fornecimento de seu todo, parte ou anexos a terceiros, à exceção dos legalmente habilitados, ou em caso de expressa autorização superior.