RESOLUÇÃO N 173/2009-TCE/TO PLENO 1. Processo nº: 04471/2008 2. Classe de Assunto: Contrato nº 084/2008 Pregão Presencial nº 075/2008 3. Origem: Secretaria de Estado da Saúde 4. Responsável: Eugênio Pacceli de Freitas Coelho Secretário 5. Relator: Conselheiro José Jamil Fernandes Martins 6. Representante do MP: Procurador de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou EMENTA: Contrato nº 084/2008. Recursos Tesouro Estadual. Legalidade. Atendimento as normas instituídas pela Lei Federal nº 8.666/93 e Instrução Normativa nº 002/2008 TCETO. 8. DECISÃO. VISTOS, relatados e discutidos estes autos de n 04471/2008, que trata análise do Contrato n 084/2008, firmado entre o Estado do Tocantins, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde e a empresa Táxi Aéreo Palmas Ltda., decorrente do Edital Pregão Presencial nº 075/2008, que tem por objeto a locação de serviços de UTI, AMBULÂNCIA DE SUPORTE AVANÇADO TIPO D (UTI Móvel terrestre adulto e neonatal) e UTI AÉREA TIPO E, conforme discriminado no Edital, no valor total estimado de R$ 6.000.000,00 (seis milhões de reais), que correrão à conta da dotação orçamentária consignada no programa 1030200774157, elemento de despesa 33.90.33 - Fonte 100 extra-cota ND5290/08. Considerando que os recursos envolvidos no presente procedimento contemplam verbas exclusivamente do Tesouro Estadual; Considerando que o processo encontra-se suficientemente instruído com os documentos solicitados pela Instrução Normativa nº 02/2008, desta Egrégia Corte de Contas. RESOLVEM os Conselheiros do Tribunal de Contas do Estado, reunidos em Sessão Plenária, ante as razões expostas pelo Relator, com fundamento no art. 10, IV da Lei Estadual 1284/2001 c/c artigos 91, 2 e 96, I do Regimento Interno deste Tribunal em: 8.1. Decidir pela LEGALIDADE FORMAL do Contrato n 084/2008, firmado entre o Estado do Tocantins, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde e a 6.000.000,00 (seis milhões de reais). 8.2. Determinar que seja o Responsável comunicado do teor da presente decisão. 8.3. Determinar a intimação pessoal do representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, que atuou nos presentes autos. 1
8.4. Determinar a publicação desta decisão no Boletim Oficial do Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários. 8.5. Determinar a anexação de cópia desta decisão à prestação de contas do ordenador de despesas responsável no respectivo exercício, visando fornecer elementos para o julgamento ou emissão de parecer prévio das contas, nos termos do art. 23 da IN 02/2008. 8.6. Determinar o encaminhamento deste processo à Diretoria-Geral de Controle Externo para as devidas anotações e, após, à Coordenadoria de Protocolo Geral para envio à origem. SALA DAS SESSÕES, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 15 dias do mês de abril de 2009. Conselheiro Severiano José Contandrade de Aguiar Presidente Conselheiro José Jamil Fernandes Martins Relator João Alberto Barreto Filho Procurador-Geral de Contas 2
1. Processo nº: 04471/2008 2. Classe de Assunto: Contrato nº 084/2008 Pregão Presencial nº 075/2008 3. Origem: Secretaria de Estado da Saúde 4. Responsável: Eugênio Pacceli de Freitas Coelho Secretário 5. Relator: Conselheiro José Jamil Fernandes Martins 6. Representante do MP: Procurador de Contas Márcio Ferreira Brito 7. Advogado: Não atuou 8. RELATÓRIO N 086/2009 8.1. Cuidam-se os autos da análise do Contrato n 084/2008, firmado entre o Estado do Tocantins, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde e a 6.000.000,00 (seis milhões de reais), que correrão à conta da dotação orçamentária consignada no programa 1030200774157, elemento de despesa 33.90.33 - Fonte 100 extra-cota ND5290/08. 8.2. Em consulta ao Sistema de Controle de Processos verifica-se que o Pregão Presencial para Registro de Preços nº 075/2008, foi restituído à origem, em atendimento a IN nº 02/2008. 8.3. Por Despacho nº 522/2008 o processo foi convertido em diligência para que a origem apresentasse a documentação relativa à regularidade fiscal da contratada. Em atendimento, os responsáveis aprestaram esclarecimentos e os documentos de fls. 159/174. 8.4. A Coordenadoria de Análise de Atos, Contratos e Convênios aduz que: (...) Verifica-se que estão cumpridas as exigências da legislação que rege a matéria sob apreço, notadamente a Lei 8.666/93, Lei 10.520/2002 e Instrução Normativa 002/2008. 8.5. O representante do Corpo Especial de Auditores às fls. 179/180, conclui: Compulsando os autos, observo que o instrumento contratual está acompanhado da documentação exigida pela Instrução Normativa deste Tribunal que regula a matéria. Quanto ao aspecto formal, vejo que o Contrato está de acordo com o instrumento convocatório e foi redigido em termos, contendo as cláusulas essenciais, tais como: objeto, regime de execução, preço e condições de pagamento, prazo de execução, crédito pelo qual correrá a despesa, direitos e responsabilidades das partes, casos de rescisão, legislação aplicável, vinculação ao edital de licitação e publicidade, atendendo, por conseguinte, as determinações contidas na Lei Federal nº 8.666/93, notadamente os arts. 55, 57, 60 e 61. (...) Por todo o exposto, manifesto no sentido de que este Tribunal decida pela legalidade do Contrato nº 084/2008. 3
8.6. O representante do Ministério Público de Contas manifesta-se em conclusão o seguinte: Ante o exposto, e compartilhando do entendimento manifestado pelo Corpo Técnico e pelo Corpo Especial de Auditores deste Tribunal, o Ministério Público de Contas, opina pela LEGALIDADE FORMAL do Contrato nº 084/2008, celebrado entre a SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SESAU e a empresa TÁXI AÉREO PALMAS LTDA. É o relatório. 9. VOTO 9.1. Inicialmente destaco que os recursos que irão amparar a presente contratação são oriundos exclusivamente do Tesouro Estadual, competindo a este Tribunal de Contas fiscalizar a sua aplicação, de conformidade com a Lei nº 1.284/2001, Regimento Interno, Instrução Normativa nº 02/2008 e demais legislação pertinente. 9.2. Ressalta-se, também, que o edital Pregão Presencial nº 02529/2008, não foi analisado por este Tribunal de Contas, em razão da edição da nova Instrução Normativa 1, de 7 de maio de 2008, que excluiu os editais de licitação dos atos de encaminhamento obrigatório a este Tribunal, com a exceção daqueles solicitados pelo Relator competente. 9.3. Pois bem. Compulsando os autos, observo que o instrumento contratual está acompanhado da documentação exigida pela Instrução Normativa nº 02/2008 e que os apontamentos feitos por esta Relatoria foram sanados, quando do atendimento da diligência imposta. 9.4. Quanto ao aspecto formal, vejo que o Contrato 084/2008 está de acordo com o instrumento convocatório e foi redigido em termos, contendo as cláusulas essenciais, tais como: objeto, regime de execução, preço e condições de pagamento, prazo de execução, crédito pelo qual correrá a despesa, direitos e responsabilidades das partes, casos de rescisão, legislação aplicável, vinculação ao edital de licitação e publicidade, atendendo, por conseguinte, as determinações contidas na Lei Federal nº 8.666/93, notadamente os arts. 55, 57, 60 e 61. 9.5. Hely Lopes Meirelles ensina que: Todo contrato administrativo possui cláusulas essenciais ou necessárias e cláusulas acessórias ou secundárias. Aquelas fixam o objeto do ajuste e estabelecem as condições fundamentais para sua execução; estas complementam e esclarecem a vontade das partes, para melhor entendimento do avençado. As primeiras não podem faltar no contrato, pena de nulidade, tal seja a impossibilidade de se definir seu objeto e de se conhecer, com certeza jurídica, os direitos e obrigações de cada uma das partes; as segundas, por sua irrelevância, não afetam o conteúdo negocial, podendo ser omitidas sem invalidar o ajuste. 2 1 Art. 41. Os atos e contratos em tramitação neste Tribunal que não são de encaminhamento obrigatório, deverão ser devolvidos à origem para serem analisados na forma prevista no art. 15 desta Instrução Normativa. 4
9.6. Importa mencionar que a apreciação deste Contrato, neste momento, não causa óbice à competência de fiscalização deste Tribunal por meio de Inspeções ou Auditorias, na conformidade dos artigos 92, III do Regimento Interno e 14 da Instrução Normativa TCE/TO 002/2008. 9.7. Por todo o exposto VOTO no sentido de que este Tribunal adote o seguinte posicionamento: 9.8. Decida pela LEGALIDADE FORMAL do Contrato n 084/2008, firmado entre o Estado do Tocantins, por intermédio da Secretaria de Estado da Saúde e a 6.000.000,00 (seis milhões de reais), que correrão à conta da dotação orçamentária consignada no programa 1030200774157, elemento de despesa 33.90.33 - Fonte 100 extra-cota ND5290/08. 9.9. Determine a que seja comunicado o Responsável o teor da presente decisão. 9.10. Determine a intimação pessoal do representante do Ministério Público Especial junto ao Tribunal de Contas, que atuou nos presentes autos. 9.11. Determine a publicação desta decisão no Boletim Oficial do Tribunal, para que surta os efeitos legais necessários. 9.12. Determine a anexação de cópia desta decisão à prestação de contas do ordenador de despesas responsável no respectivo exercício, visando fornecer elementos para o julgamento ou emissão de parecer prévio das contas, nos termos do art. 23 da IN 02/2008. 9.13. Determine o encaminhamento deste processo à Diretoria-Geral de Controle Externo para as devidas anotações e, após, à Coordenadoria de Protocolo Geral para envio à origem. SALA DAS SESSÕES, em Palmas, Capital do Estado do Tocantins, aos 15 dias do mês de abril de 2009. JOSÉ JAMIL FERNANDES MARTINS Conselheiro/Relator PUBLICAÇÃO BO-TCE nº 36 DE: 13-05-09 CIRCULAÇÃO: 13-05-09 PÁGINA: 07 5