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Transcrição:

Que bom que você chegou até aqui! Isso significa que leu o material enviado e continua interessado em fazer o curso. Esse é um e-book, e quero te falar um pouco mais sobre o curso e o que abordaremos em cada módulo. Esse é o primeiro passo para que você se torne especialista nos tipos psicológicos de Jung, saindo da vala comum em que muita gente entra, resumindo a definição em uma frase como os tipos foram baseados em estudos do Jung, ponto final. A grande questão é que essa teoria não é solta na obra de Jung, portanto, entende-la isoladamente limita o leque de sua aplicação e possibilidades que ela oferece. Evidentemente, isso aqui não é um curso de Jung, e sim um curso de tipos psicológicos. Mas sempre que apropriado farei as conexões com os conceitos gerais de Jung, como arquétipos, energia psíquica e outros. Inteligentes foram as psicólogas americanas, Isabel Myers e Katharine Briggs, que perceberam genuinamente as possibilidades que o conhecimento dos tipos psicológicos oferecia às pessoas, criando a ferramenta, denominada MBTI (Myers- Briggs Type Indicator), utilizada em todo o mundo. E é justamente esse o grande diferencial dos tipos dentro das teorias de Jung, pois eles possuem aplicação prática e de percepção imediata. Tanto foi assim, que apesar de Myers e Briggs terem sido as pioneiras na criação do inventário, diversos outros surgiram em seguida: Keirsey Temperament, Disc Extended, Discovery Insights, Quati, Inspiira e 16 Personalities. 2 No livro Nós, os guardiões dos Analistas Junguianos, Ermelinda Fernandes e Antonio Fialho, também há um inventário gratuito nas últimas páginas. Eu o transformei numa ferramenta online, que em breve divulgarei no meu site e também compartilharei com vocês no decorrer do curso. Se você já usa alguma das ferramentas, excelente, você já sabe como funciona a mecânica delas. Mas você sentirá muito mais segurança ao aplicá-las, tendo um conhecimento robusto do que realmente são os tipos. Se você não conhece as ferramentas, não tem problema. Aqui será o espaço para conhecê-las. Darei algum destaque na mecânica do MBTI, pois ele é a base para todos os outros. Mas falaremos também do Quati e do Inspiira, pois estes estão disponíveis para qualquer um de nós psicólogos, sem a necessidade de um curso de formação específico, como é o caso do MBTI, Disc Extended e Discovery Insights. A base teórica do curso é em Jung no todo, e com alguma ênfase na teoria de

Myers e Briggs, uma vez que as definições descritas por elas são as mais populares. Agora confira um pouco do que vamos fazer em cada módulo desse curso: Toda a conceituação e modelo teórico dos tipos psicológicos, está descrito no livro de mesmo nome escrito por Jung em 1921. E eu tenho que te falar a verdade: este livro é bem chato de ler, e acredite, a razão está no tipo! Jung escreveu o livro utilizando um dos aspectos que não era sua fortaleza natural: a sensação. As pessoas do tipo sensação se caracterizam por interesse em fatos dados, evidências, descrições e organização de conteúdos. Para quem está acostumado a ler a obra de Jung, percebe claramente que ele vai e volta nos textos deles, com uma organização, digamos, bem peculiar. Mas no livro dos tipos, ele tenta ser fiel ao estilo descritivo, o que torna a leitura cansativa. De qualquer forma, é lá que está a base de tudo que falaremos neste curso, e caso você queira lê-lo, faça isto. 3 Nos seus atendimentos clínicos, Jung percebeu que as pessoas apresentavam posturas diversas ao entrar no setting terapêutico, pois umas pareciam lidar melhor com seus acontecimentos internos e outras com os acontecimentos externos. Aos primeiros, classificou como tipos introvertidos e os segundos como extrovertidos. Na filosofia, grande fonte de sua obra foi buscar outras referências e em Nietszche soube dos tipos apolíneos e dionisíacos. O primeiro faz alusão ao deus grego Apolo, que era guiado pelas regras, ordem, organização e atenção às impressões interiores. O segundo advém do deus grego Dionísio, ou Baco na mitologia romana, que era voltado para o mundo externo, para as excentricidades sexuais e para as experiências sociais. Isso fez com que Jung refinasse sua avaliação dos tipos, identificando as funções psicológicas, que são: pensamento, sentimento, sensação e intuição. Com essa constatação, as combinações de tipos e funções gerou 8 classificações possíveis, em que se pode enquadrar as características comportamentais dominantes nas pessoas. São elas:

Pensamento introvertido Sentimento introvertido Sensação introvertida Intuição introvertida Pensamento extrovertido Sentimento extrovertido Sensação extrovertida Intuição extrovertida Conforme as classificações acima, foi possível identificar em Apolo, as características do tipo pensador introvertido e em Dionísio, do tipo sentimento extrovertidos. Para imaginarmos o quais seriam as características cito duas pessoas famosas que representam essas imagens: Apolíneo: Bill Gates, empreendedor, fundador da Microsoft Dionisíaco: Cazuza, cantor e compositor brasileiro De maneira geral, foi assim que nasceu e foi tomando forma esta importante teoria de Jung. Mas foi em Myers e Briggs que elas começaram a tomar uma definição mais clara e com aplicabilidades práticas, tema do módulo seguinte. 4 Nesse módulo falaremos mais das ferramentas de avaliação tipológicas que temos a nossa disposição no Brasil, nos permitindo fazer assessments e intervenções de qualidade em nossos atendimentos profissionais. Myers e Briggs foram pioneiras nisso, pois perceberam que a teoria dos tipos poderia ser muito útil às pessoas, especialmente no auxílio de americanos que voltaram da segunda guerra e não sabiam o que fazer profissionalmente. Conhecer seus tipos, permitia buscar ocupações que respeitavam seus estilos

comportamentais naturais. Mas elas perceberam que, além dos dois tipos e quatro funções mapeadas por Jung, existia uma função auxiliar junto a função dominante, e que era fundamentalmente por elas que as pessoas estabeleciam suas conexões com o mundo, sendo elas introvertidas ou extrovertidas. Com isso, elas adicionaram mais um componente em suas avaliações, as pessoas do tipo percepção e do tipo julgamento. Combinando os tipos e funções mapeadas por Jung e acrescendo esse outro aspecto, chegaram em 16 tipos psicológicos, que são: INTJ, INTP, ENTJ, ENTP, INFJ, INFP, ENFJ, ENFP, ISTJ, ISFJ, ESTJ, ESFJ, ISTP, ISFP, ESTP e ESFP. Introversão (Introversion) = I / Extroversão (Extroversion) = E Intuição (Intuition) = N / Sensação (Sensation) = S Pensamento (Thinking) = T / Sentimento (Feeling) = F Julgamento (Judgment) = J / Percepção (Perception) = P Todos os instrumentos tipológicos consistem em perguntas com alternativas duplas, onde a escolha de uma delas indica a inclinação natural para se portar de acordo com cada um dos fatores acima. As pontuações mais altas definirão qual é o tipo psicológico da pessoa. 5 Essa lógica vale para os seguintes instrumentos: MBTI, Keirsey, Quati, Inspiira e 16 Personalities. Falaremos um pouco mais deles e suas aplicações neste módulo, bem como trabalharemos a descrição típica de cada um dos 16 tipos. Nesse capítulo trabalharemos nas formas de aplicação e serviços que podem ser oferecidos a partir do domínio da teoria dos tipos e uso das ferramentas disponíveis. De maneira geral, o uso das ferramentas e até mesmo o conhecimento da teoria dos tipos como recurso pessoal, cabe nas seguintes situações: Orientação profissional de jovens e adultos.

Coach de carreira. Recrutamento e seleção de pessoas Treinamento de equipes Serviço pontual, aplicando o instrumento e oferecendo feedback especializado Clínica de adultos, crianças e adolescentes Os feedbacks às pessoas, para que saibam seus tipos psicológicos, podem ser realizados de várias formas, individualmente, em grupo com apresentações teóricas, em grupo com atividades lúdicas, dentre outras, que exploraremos com detalhes nesse módulo. Esse módulo é um dos mais importantes, pois aqui proporei reflexões e exercícios para que possamos avaliar como o mercado tem feito o uso das ferramentas, ao meu ver de forma rasa, e como compreendemos os tipos de maneira ampla, considerando o potencial que cada um tem naturalmente, bem como o que deve ser desenvolvido. 6 Por exemplo, um grande erro que observo, é dizer que a pessoa deve fazer coisas que permitem que usem integralmente seus estilos dominantes. Eu discordo em partes. Estar na zona em que o tipo dominante pode atuar é mais confortável, mas não necessariamente tem caráter evolutivo para a pessoa. É no aprendizado do nosso tipo oposto que evoluímos e nos desenvolvemos. Do contrário, ficaremos fadados a repetir nossos padrões para o resto da vida, contrariando o conceito junguiano de individuação, que é buscar o autoconhecimento sob todos nossos aspectos e não somente naquilo que nos deixa confortável. Tenho certeza de que aqui teremos um debate bacana. Suas experiências também serão bem-vindas para temperar essa conversa.

Primeiramente, você vai sair do senso comum e perceber que não há tipo psicológico certo ou errado, e sim contexto. Você também terá um novo recurso, que possibilitará criar grandes transformações na vida de seus clientes, e até mesmo criar novos produtos. O uso dos inventários dos tipos, além de terem ampla aceitação contemporânea, seja nos consultórios ou nas empresas, será um grande diferencial se você souber as raízes psíquicas do modelo, e não somente suas definições. E outro ponto importante: a maioria dos cursos que você encontra na internet, são feitos através de textos prontos e vídeos pré-gravados que você assiste quando desejar, mas aqui é diferente. Não existem aulas pré-gravadas. Todas as aulas são feitas ao vivo através de webinars em tempo real. Elas ficam gravadas para você assistir depois se for necessário, mas as aulas são construídas para a sua turma. Funciona assim: 1. Você recebe o acesso ao módulo e lê a apostila; 2. Você assiste a aula ao vivo; 3. Você faz os exercícios do módulo para fixar o aprendizado; 4. Por fim, você participa do webinar ao vivo para tirar dúvidas. 7 Cada módulo terá a duração de duas semanas. Assim você terá uma semana antes do webinar para estudar o material e uma semana depois para fazer os exercícios. Viu como é simples? Espero que leia esse material com atenção. Acredite, se você gostou desse material, com certeza vai se surpreender quando estiver seguro das ferramentas e conceitos que essa teoria pode nos oferecer. Um grande abraço, Rafael Rodrigues