MOLARIDADE Para que haja uma aula o professor primeiramente necessita optar pela área que irá trabalhar e em seguida escolher o tema. Até aqui nada de novo. Isto acontece com todos os professores não importando o nível em que vá atuar. O que irá fazer a diferença será a forma como este profissional conduzirá a aula. Não existe uma fórmula para se aplicar ou um roteiro para seguir em sala de aula. O que existe, na verdade, é a criatividade do professor e a sintonia que deverá existir entre ele e os alunos. O professor, em primeiro lugar, tem que amar o que faz. Tem que entrar diariamente na sala de aula como se estivesse entrando num lugar mágico. Tem que estar sempre com a expressão tranqüila, serena. A fisionomia do professor é o termômetro do aluno. Aquele que pensa que cara feia impõe respeito está muito enganado, o que realmente ocorre é um momento de alerta, por parte do aluno, para saber no que resultará esta cara feia. O professor também não deve ser previsível, ele tem sempre que surpreender. O não saber como será a aula hoje, desperta um profundo interesse por parte do aluno. A aula deverá ser conduzida de forma que todos interajam e desta forma cheguem ao resultado pretendido. A resposta nunca deve ser dada de imediato. O segredo do entendimento está justamente em percorrer todo o caminho até o resultado final. O professor dará as coordenadas conduzindo assim a classe para que cheguem ao objetivo proposto. O raciocinar é a alma do entendimento. Quando o professor sente que os alunos estão ficando entediados, que a participação está diminuindo, é chegado o momento de surpreender a classe. Faça com que todos levantem. Aplique uma dinâmica ou dê comandos para que exerçam uma seqüência lógica corporal. Ex.: Cada aluno deverá ficar de pé ao lado da sua cadeira e o professor dará dois comandos como bater palmas e em seguida estalar os dedos. Conta então até três e pede para que todos façam nesta ordem. Em seguida aumenta o comando: bater palmas, estalar os dedos e dar um pulo no lugar. Pede então para que repitam. Pode então aumentar mais um comando ficando assim: bater palmas, estalar os dedos, dar um pulo e girar 360. Combinados todos os comandos é só dar início à seqüência sem interrompêla. Este tipo de intervalo trará novamente a atenção dos alunos, fazendo com que se sintam motivados, revigorados e você conseguirá novamente o interesse e a participação de todos. O professor deverá ter sempre uma carta na manga para usar quando sentir que a atenção dos alunos está dispersando. Evite falar sempre no mesmo tom, isto é um santo remédio para dar sono. Procure andar pela classe enquanto faz suas explanações, mas não de forma compassada, ritmada. Ande gesticulando, faça com que seus alunos se virem na carteira para ver o que você está fazendo naquele momento. Não importa a idade do aluno, o ficar sentado por muito tempo deixa qualquer um entediado. É por esta razão, que o professor, tem que motivar ao máximo a atenção do aluno, para o
assunto que está explicando. Esta motivação se dará pela forma como está sendo exposta, fazendo com que o aluno fique tão interessado que venha a esquecer todo o resto. Numa aula interessante não há conversa paralela, não há aluno absorto e muito menos bagunceiro. Todos estes comportamentos, do professor para com o aluno, são demonstrações de respeito, de consideração, de carinho, assim sendo, o aluno sentirá prazer pelo aprender, pela matéria e conseqüentemente pelo professor. Com certeza, o índice de entendimento será muito elevado. O professor sempre teve uma enorme vantagem sobre o aluno, mas poucos se lembram disso - o aluno nunca foi professor, mas todo professor já foi aluno. É só se lembrar daquele professor que foi muito especial, e se inspirar! Sabemos que não há uma fórmula mágica para sermos bom professor, mas sabemos que há uma magia que vive dentro de cada um de nós. É só abrirmos a porta e deixarmos ela fluir. http://pt.shvoong.com/books/173495-magia-relacionamento-professor-aluno/ 1. Clara é uma professora muito dedicada ao ensino. Ela trabalha na rede de ensino público e sabe as dificuldades que tem para lecionar com pouco auxílio ou reconhecimento, como também entende as dificuldades e características de cada aluno. Ela é apaixonada por cada serzinho que senta nas carteiras esperando com ansiedade ela iniciar as aulas. Como uma ótima professora de química ela desperta muito interesse em suas aulas. E no presente momento ela está tratando do flúor, usado no tratamento de dentes. O uso do flúor na água para consumo doméstico é uma das medidas que reúne eficácia e baixo custo na prevenção da cárie dental. Quando na concentração 5,0 x 10-5 mol/l de íons fluoreto. Qual o volume de solução, em litros, que se deve ingerir para consumir uma massa de 2,85 miligramas de íons fluoreto? (Dado: íon fluoreto = 19g/mol) 2. Depois da explicação sobre o flúor Clara mostra uma caixinha de leite da empresa MUMU. Ela faz os alunos ficarem interessados no rótulo da caixa de leite. Composição média por litro: Calorias: 651 kcal Cálcio: 1160 mg Vitamina B1: 1,7 mg Carboidratos: 45 g Proteínas: 31,7 g
Fósforo: 960 mg Gordura: 35 g A concentração de cálcio e fósforo, em mols por litro, no leite MUMU é, respectivamente: (Dados: Ca = 40g/mol, P = 31g/mol) 3. Após tratar do leite e falar sobre a gordura que ele contém a professora aproveitou o gancho e passou a falar da glicose no sangue. 0,9 gramas de glicose (Mol=180) por litro de sangue de um adulto é considerado normal, logo a concentração em mol/litro é de? 4. Depois da aula em sala a professora Clara conduz seus alunos para o laboratório do colégio para tratar de soluções. Ela já começa falando do hidróxido de sódio. Uma solução aquosa de hidróxido de sódio 2 molar tem quantos gramas de hidróxido de sódio por litro? 5. Agora a professora Clara está preparando uma solução de ácido sulfúrico. A quantidade de matéria do soluto, em mols, existente em 500 mililitros de uma solução de ácido sulfúrico com concentração 6,0 mol/l é: 6. No meio do laboratório um aluno perguntou qual era o principal constituinte da urina além da água. Aproveitando a deixa do aluno a professora Clara falou sobre a uréia e fez um teste com essa substância em sala. Tem-se uma solução aquosa 1x10 2 M de uréia. Calcule para 2x10 2 ml de solução: a) A massa de uréia dissolvida; b) O número de moléculas de uréia dissolvida. 7. Ao ver um aluno com uma laranja na mão a professora Clara começou a falar do ácido cítrico. O ácido cítrico é um aditivo presente em alguns refrigerantes, além de algumas frutas, em quantidades de 0,0025 a 0,15%, em massa. Supondo que a solução tenha densidade igual a 1,0 kg/l, calcule as concentrações de ácido cítrico: (Massa molar de ácido cítrico = 210 g/mol) a) em g/l, no limite inferior; b) em mol/l, no limite superior.
8. Clara explica aos alunos que a química é muito presente no nosso dia a dia, mesmo que a gente não consiga notar. Ela dá o exemplo das tinturas e pega um frasco de hipoclorito de sódio. No preparo de uma solução alvejante de tinturaria, 521,5g de NaClO ( hipoclorito de sódio ) são dissolvidos em água suficiente para 10,0 L de solução. Qual a concentração, em mol/l, da solução obtida? 9. Novamente mexendo com ácido sulfúrico a professora Clara faz a seguinte pergunta aos alunos: Qual a molaridade de uma solução que contém 160 g de H 2 SO 4 ( ácido sulfúrico ) em 620 cm 3 de solução? 10. Depois de mexer com ácido sulfúrico, Clara fala de um dos componentes que se consegue obter a partir desse ácido. Trata-se do sulfato de alumínio, utilizado em tratamento de água. Qual o volume, em litros, de uma solução 0,30 molar de sulfato de alumínio que contém 3,0 mols de cátion alumínio? 11. Uma solução aquosa de determinada concentração foi preparada a 20 C pela professora Clara na presença de seus alunos. Na temperatura de 60 C, a sua concentração será exatamente a mesma, somente se for expressa como: a) normalidade b) molaridade c) molalidade d) fração pondero-volumétrica e) fração volumétrica 12. Clara dissolve, totalmente, em 100 ml de ácido clorídrico, 6,54 gramas de zinco. Supondo não haver variação de volume da solução, qual é a molaridade da solução final em cloreto de zinco? Dado: Zn = 65,4
a) 0,1 M b) 0,2 M c) 1 M d) 2 M e) 10 M 13. A professora Clara divide os alunos em equipes e pede para que cada equipe resolva o seguinte problema: Quantos gramas de Na 3 PO 4 (PM = 164) são necessárias para preparar 5,0 litros de uma solução 3 molar? a) 10,9 b) 65,6 c) 98,4 d) 273 e) 2460 14. Para se preparar um litro de solução de KMnO 4 0,1 N que deve atuar como oxidante em meio ácido, que massa de sal a professora Clara deve encontrar? Dados: K = 39; Mn = 55; O =16 a) 15,8 g b) 7,9 g c) 31,6 g d) 3,16 g e) 1,58 g
15. Agora a professora Clara mostra um frasco de vinagre para os alunos. O mesmo vinagre utilizado nas nossas saladas. A concentração de ácido acético (C 2 H 4 O 2 ) no vinagre é da ordem de 0,83 M. Aproximadamente, quantos gramas desse ácido há em 1 litro de vinagre? Dados: C = 12; H = 1; O =16 a) 10 g b) 20 g c) 30 g d) 40 g e) 50 g GABARITO: 1) 3 Litros. 2) Cálcio=0,029 mol; Fósforo = 0,031 mol. 3) 0,005mol. 4) 80g. 5) 3 mols. 6) a) 0,12 gramas; b) 1,2 x 1021 moléculas 7) a) 0,025 g/l; b) 0,0071 M 8) 0,70 mol/l 9) 2,6 M 10) 5 L. 11) C. 12) C. 13) E. 14) D. 15) E.