ESTRUTURAS METÁLICAS 9 LIGAÇÕES parte 2

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Transcrição:

PUC Pontifícia Universidade Católica de Goiás Departamento de Engenharia Civil ESTRUTURAS METÁLICAS 9 LIGAÇÕES parte 2 Professor: Juliano Geraldo Ribeiro Neto, MSc. Goiânia, junho de 2016.

9.5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA O DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES (NBR 8800:2008) Bases de dimensionamento Trata-se de ligações puramente metálicas (sem a participação de elementos de concreto armado) submetida a ações estáticas. Os componentes da ligação metálica devem ser dimensionados de forma que sua resistência de cálculo a um determinado estado limite último seja igual ou superior à solicitação de cálculo, determinada: - pela análise da estrutura sujeita às combinações de cálculo das ações; - como uma porcentagem especificada da resistência da barra ligada. Em algumas situações específicas, o dimensionamento pode também ter como base um estado-limite de serviço.

9.5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA O DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES (NBR 8800:2008) Resistência mínima das ligações As ligações sujeitas a uma força de cálculo inferior a 45 kn, devem ser dimensionadas para uma força solicitante de cálculo igual a 45 kn, com direção e sentido da força atuante, excetuando-se diagonais e montantes de travejamento de barras compostas, tirantes de barras redondas, travessas de fechamento lateral e terças de cobertura de edifícios. Recomenda-se que as ligações de barras tracionadas ou comprimidas sejam dimensionadas no mínimo para 50% da força axial resistente da cálculo da barra, referente ao tipo de solicitação que comanda o dimensionamento da barra (tração ou compressão).

9.5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA O DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES (NBR 8800:2008) Impedimento de rotação nos apoios Nos pontos de apoio, vigas e treliças devem ter rotação impedida em relação a seu eixo longitudinal. Disposição de soldas e parafusos Grupos de parafusos ou soldas devem ter seus centros geométricos sobre o eixo que passa pelo centro geométrico da seção da barra. Nos casos de cantoneiras simples ou duplas e barras semelhantes solicitadas axialmente, não é exigido que o centro geométrico de grupos de parafusos ou soldas de filete fique sobre o eixo baricêntrico da barra, nas suas extremidades.

9.5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA O DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES (NBR 8800:2008) Combinação de parafusos e soldas Parafusos não podem ser considerados trabalhando em conjunto com soldas, exceto em ligações à cortante. No projeto dessas ligações, não deve ser considerada mais que 50% da força resistente de cálculo do grupo de parafusos. Ao se fazerem intervenções em que soldas sejam usadas em estruturas, os rebites e os parafusos de alta resistência já existentes podem ser considerados para resistir às solicitações de cálculo devidas às cargas já atuantes. As solicitações devidas aos novos carregamentos devem ser resistidas pelas soldas de reforço que forem acrescentadas à ligação.

9.5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA O DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES (NBR 8800:2008) Limitações de uso para ligações soldadas e parafusadas Devem ser usados soldas ou parafusos de alta resistência com protensão inicial em ligações por contato ou atrito nos casos: emendas de pilares nas estruturas de andares múltiplos com mais de 40m de altura; ligações de vigas com pilares e com quaisquer outras vigas das quais dependam o sistema de contraventamento, nas estruturas de andares múltiplos com mais de 40m de altura;

9.5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA O DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES (NBR 8800:2008) Limitações de uso para ligações soldadas e parafusadas ligações e emendas nas estruturas com pontes rolantes de capacidade superior a 50 kn; ligações de peças sujeitas a ações que produzam impactos ou tensões reversas; Para os casos não citados acima, as ligações podem ser feitas com parafusos de alta resistência sem protensão inicial ou com parafusos comuns.

9.5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS PARA O DIMENSIONAMENTO DE LIGAÇÕES (NBR 8800:2008) Considerações sobre ligações com perfis de seção tubular Recomenda-se, para o dimensionamento das ligações envolvendo um ou mais perfis de seção tubular, as quais apresentam características particulares de comportamento, fazer as adaptações necessárias para manter o nível de segurança previsto em Norma. A utilização da AWS D1.1, do ANSI/AISC 360 ou do Eurocode 3 Part1-8, na ausência de Norma Brasileira aplicável. EM VIGOR: ABNT Norma NBR 16239: 2013 (Projeto de estruturas de aço e de estruturas mistas de aço e concreto de edificações com perfis tubulares)

9.6 SOLDAS (NBR 8800:2008) Simbologia

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9.6 SOLDAS (NBR 8800:2008) Áreas efetivas

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9.6 SOLDAS (NBR 8800:2008) Soldas de filete

9.6 SOLDAS (NBR 8800:2008) Soldas de filete

9.6 SOLDAS (NBR 8800:2008) Soldas de filete

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9.6 SOLDAS (NBR 8800:2008) Resistência das soldas

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9.7 PARAFUSOS (NBR 8800:2008) Áreas de cálculo

9.7 PARAFUSOS (NBR 8800:2008) Força resistente

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9.7 PARAFUSOS (NBR 8800:2008) Pressão de contato

9.7 PARAFUSOS (NBR 8800:2008) Pressão de contato

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9.7 PARAFUSOS (NBR 8800:2008) Tração e cisalhamento combinados

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9.7 PARAFUSOS (NBR 8800:2008) Ligação por atrito Deslizamento é um estado limite último:

9.7 PARAFUSOS (NBR 8800:2008) Ligação por atrito

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9.7 PARAFUSOS (NBR 8800:2008) Ligação por atrito Deslizamento é um estado limite de serviço:

9.7 PARAFUSOS (NBR 8800:2008) Efeito alavanca

9.7 PARAFUSOS (NBR 8800:2008) Dimensões de furos

9.7 PARAFUSOS (NBR 8800:2008) Espaçamento furos

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9.8 PINOS (NBR 8800:2008) Momento fletor resistente de cálculo

9.8 PINOS (NBR 8800:2008) Força resistente

9.9 ELEMENTOS DE LIGAÇÃO (NBR 8800:2008) Força resistente

9.9 ELEMENTOS DE LIGAÇÃO (NBR 8800:2008) Força resistente

9.9 ELEMENTOS DE LIGAÇÃO (NBR 8800:2008) Força resistente