Aspectos Regulatórios do Fechamento de Mina

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MINISTÉRIO DE MINAS E ENERGIA DEPARTAMENTO NACIONAL DE PRODUÇÃO MINERAL PORTARIA Nº 400, DE 30 DE SETEMBRO DE 2008, Publicada no DOU 01/10/2008

Transcrição:

13º CONGRESSO BRASILEIRO DE MINERAÇÃO Aspectos Regulatórios do Fechamento de Mina Miguel Antonio Cedraz Nery, DSc Diretor- Geral do DNPM 1

Mapa de Distribuição das áreas Oneradas no DNPM 2007 2

Promover a inclusão social; Gerar emprego e renda Elevar o nível de distribuição de renda; Diminuir as desigualdades regionais; Melhorar a qualidade de vida de toda a população; Suprir as necessidades da sociedade por produtos de base mineral; Garantir dos recursos minerais para as gerações futuras. Diminuir a vulnerabilidade externa da economia; Aumentar a competitividade da indústria brasileira no cenário internacional; Controlar e minimizar os impactos ambientais e promover a recomposição das áreas degradadas pela mineração;

Etapas de um Projeto de Mineração Etapas Fases Procedimentos Resultado Prospecção Estudos Preliminares Análises dos Ambientes Geológicos Seleção de Província Mineral Reconhecimento Geológico Métodos Aéreos indiretos e prospecção geoquímica Alvo Selecionado Pesquisa Mineral Exploração Mapeamento Geológico Ocorrência Mineral Delineamento Controle da Mineralização Depósito mineral Avaliação Quantificação e Caracterização Tecnológica Jazida Mineral Lavra Descomissionamento de Mina Projeto e Desenvolvimento Planejamento de Lavra e Preparação das Frentes Abertura da Mina Explotação Produção do Minério Mina em Atividade Desativação Operações de Desmobilização da Lavra Fim da Atividade e Recuperação Ambiental Fechamento Recuperação Ambiental Liberação da área da mina para outros fins

O fechamento de mina Atualmente é compreendido com um processo que acompanha toda a vida produtiva do empreendimento mineiro. Encerra as atividades de desativação e reabilitação das áreas impactadas, marcando o início da fase de monitoramento e manutenção das medidas implantadas o fechamento da mina influencia diretamente o modo de vida, a maneira de agir e pensar no mundo social e econômico das comunidades, com reflexos no âmbito da ordem jurídica O fechamento final é atingido quando o critério de fechamento, um padrão de desempenho acordado entre os envolvidos no processo, demonstra que o sucesso do programa de fechamento foi alcançado. O envolvimento da comunidade no processo de fechamento é tão importante quanto à observância da legislação que rege o processo Fundamental no estabelecimento das alternativas de usos possíveis para a área reabilitada, e na escolha da alternativa aceita como a mais viável (técnica e economicamente) e adequada para o sítio, após a conclusão do processo de fechamento.

A CFEM é a contraprestação paga pelo detentor da concessão de lavra pela utilização do bem público que lhe foi concedido pelo Estado, em proporção e valores estabelecidos em lei. Uma receita em prol do desenvolvimento sustentável das comunidades; Necessita regulamentar as formas de aplicação desses recursos financeiros. Pode contribuir sobremaneira para a diversificação da atividade econômica no período pós-fechamento

Distribuição da CFEM 12% para a União; 23% para o Estado onde for extraída a substância mineral; 65% para o Município onde ocorre a atividade produtiva.

3% para minério de alumínio, manganês, sal-gema e potássio. 2% para ferro, fertilizante, carvão e demais substâncias. 0,2% para pedras preciosas, pedras coradas lapidáveis, carbonados e metais nobres. 1% para ouro.

Aplicação das Receitas da CFEM: projetos que direta ou indiretamente revertam em prol da comunidade local; melhoria da infra-estrutura, da qualidade ambiental, da saúde e da educação; levantamentos geológicos básicos. Os recursos originados da CFEM só não podem ser aplicados em pagamento de dívida ou no quadro permanente de pessoal.

Evolução da Arrecadação da CFEM (Em R$ Milhões) 2009* - Até 31 de Agosto) 1.000 800 600 400 200 0

Efeitos Decorrentes do Fechamento de Mina Impacto Econômico Se a mineração é a principal Atividade Econômica no município, o seu fechamento pode conduzir a sucumbência da cidade, a exemplo das cidades-fantasmas; Impacto Social Com o fechamento da Mina, não se gerará renda e se deixará de circular a riqueza e de movimentar a atividade econômica da região. O desemprego decorrente do encerramento da atividade afeta diretamente a população. Impacto Ambiental Se não forem adotadas as medidas preventivas, ou de reabilitação tempestiva da área degradada, o impacto pode nunca vir a ser solucionado e a área nunca será recuperada. Uma barragem de rejeito pode trazer repercussões ao meioambiente até a posteridade.

Etapas do Fechamento de Mina Descomissionamento: Conjunto de operações necessárias para para a perfeita garantia da desatvação da mina, visando devolver o local para outros usos pela comunidade; Reabilitação: são reparados os impactos da mineração sobre o meio ambiente Monitoramento e Manutenção: acompanhamento dos efeitos posteriores sobre o ambiente, após o encerramento da mina, mesmo tendo havida a reabilitação da área; Pós-Fechamento: liberação da área para outros fins. É fundamental a elaboração do Plano de Fechamento de Mina inserido no Plano de Aproveitamento Econômico

Conceito de Área Minerada Entende-se por área minerada, de acordo com as Normas Reguladoras de Mineração do DNPM - NRM 21, toda área utilizada na atividade mineira, tais como a própria mina, os depósitos de estéril e de rejeitos, as áreas construídas, as vias de circulação e demais áreas de servidão.

! Critérios para se considerar uma área minerada como ambientalmente recuperada Uniformiza as exigências técnicas e orienta as ações da fiscalização; Efetuar levantamento da situação atual de áreas já mineradas; Engloba o tratamento do passivo, bem como as situações atuais Desenvolvimento, validação e aferição de indicadores de sustentabilidade para a mineração: Poderão ser úteis na atividade de fiscalização e monitoramento ambiental, contribuindo para a objetividade da análise e para o aperfeiçoamento da própria legislação; Critérios de valoração de dano ambiental: Possibilidade do estabelecimento de garantia financeira, evitando prejuízos ao Estado em função da atividade de particulares;

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Portaria Nº 237, de 18/10/2001, DOU de 19/10/2001 Dispõe sobre as Normas Reguladoras de Mineração NRM-19 Disposição de Estéril, Rejeitos e Produtos A disposição de estéril, rejeitos e produtos deve observar os seguintes critérios: a) devem ser adotadas medidas para se evitar o arraste de sólidos para o interior de rios, lagos ou outros cursos de água conforme normas vigentes; b) a construção de depósitos próximos às áreas urbanas deve atender aos critérios estabelecidos pela legislação vigente garantindo a mitigação dos impactos ambientais eventualmente causados; c) dentro dos limites de segurança das pilhas não é permitido o estabelecimento de quaisquer edificações, exceto edificações operacionais, enquanto as áreas não forem recuperadas, a menos que as pilhas tenham estabilidade comprovada; d) em áreas de deposição de rejeitos e estéril tóxicos ou perigosos, mesmo depois de recuperadas, ficam proibidas edificações de qualquer natureza sem prévia e expressa autorização de autoridade competente;

Portaria Nº 237, de 18/10/2001, DOU de 19/10/2001 Dispõe sobre as Normas Reguladoras de Mineração NRM-19 Disposição de Estéril, Rejeitos e Produtos A disposição de estéril, rejeitos e produtos deve observar os seguintes critérios: e) no caso de disposição de estéril ou rejeitos sobre drenagens, cursos d água e nascentes, deve ser realizado estudo técnico que avalie o impacto sobre os recursos hídricos, tanto em quantidade quanto na qualidade da água; f) quando localizada em áreas a montante de captação de água sua construção deve garantir a preservação da citada captação; g) deve estar dentro dos limites autorizados do empreendimento e h) ndevem ser tomadas medidas técnicas e de segurança que permitam prever situações de risco.

Portaria Nº 237, de 18/10/2001, DOU de 19/10/2001 Dispõe sobre as Normas Reguladoras de Mineração NRM-20 Suspensão, Fechamento de Mina e Retomada das Operações Mineiras )*+, a) relatório dos trabalhos efetuados; b) caracterização das reservas remanescentes; c) plano de desmobilização das instalações e equipamentos que compõem a infra-estrutura do empreendimento mineiro indicando o destino a ser dado aos mesmos; d) atualização de todos os levantamentos topográficos da mina; ] e) planta da mina na qual conste as áreas lavradas recuperadas, áreas impactadas recuperadas e por recuperar, áreas de disposição do solo orgânico, estéril, minérios e rejeitos, sistemas de disposição,vias de acesso e outras obras civis; f) programas de acompanhamento e monitoramento relativos a: I-sistemas de disposição e de contenção; II- taludes em geral; III-comportamento do lençol freático e; IV- drenagem das águas;

Portaria Nº 237, de 18/10/2001, DOU de 19/10/2001 Dispõe sobre as Normas Reguladoras de Mineração NRM-20 Suspensão, Fechamento de Mina e Retomada das Operações Mineiras )*+, g) plano de controle da poluição do solo, atmosfera e recursos hídricos,com caracterização de parâmetros controladores; h) plano de controle de lançamento de efluentes com caracterização de parâmetros controladores; i)medidas para impedir o acesso à mina de pessoas estranhas e interditar com barreiras os acessos às áreas perigosas; j) definição dos impactos ambientais nas áreas de influência do empreendimento levando em consideração os meios físico, biótico e antrópico; k) aptidão e intenção de uso futuro da área; l) conformação topográfica e paisagística levando em consideração aspectos sobre a estabilidade, controle de erosões e drenagens; m) relatório das condições de saúde ocupacional dos trabalhadores durante a vida útil do empreendimento mineiro; n) cronograma físico e financeiro das atividades propostas.

NRM-21 Reabilitação de Áreas Pesquisadas, Mineradas e Impactadas No projeto de reabilitação de áreas pesquisadas, mineradas e impactadas deve constar no mínimo os seguintes itens: a) identificação e análise dos impactos ambientais diretos ou indiretos sobre os meios físico, biótico e antrópico; b) aspectos sobre as conformações paisagística e topográfica, observando-se: I- estabilidade; II- controle de erosão; III- drenagem; IV- adequação paisagística e topográfica e V- revegetação; c) programa de acompanhamento e monitoramento; d) planta atualizada na qual conste a situação topográfica atual das áreas a serem reabilitadas; e) aptidão e uso futuro da área; f) apresentar mapas, fotografias, planilhas e referências bibliográficas e g)cronograma físico e financeiro do plano de reabilitação.

PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE, ACOMPANHAMENTO E APROVAÇÃO DE PLANO FECHAMENTO DE MINA (PFM) Na fase de requerimento de lavra 1.Entrega do PFM junto ao Plano de Aproveitamento Econômico (PAE). 2.Análise do PFM. Exigências, se necessário. 1.Aprovação do PFM no contexto do PAE. 2.Acompanhamento do PFM através de vistorias periódicas, análise de RAL, etc. Exigências;

PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE, ACOMPANHAMENTO E APROVAÇÃO DE PLANO FECHAMENTO DE MINA (PFM) Na fase de operação 1.Exigência para a apresentação do PFM em um prazo de 06 meses. A critério do DNPM, este prazo poderá ser prorrogado. 1.Entrega do PFM. 2.Análise do PFM. Exigências, se necessário. 1.Aprovação do PFM. 2.Acompanhamento do PFM através de vistorias periódicas, análise de RAL etc. 1.Exigências;

PROCEDIMENTO PARA ANÁLISE, ACOMPANHAMENTO E APROVAÇÃO DE PLANO FECHAMENTO DE MINA (PFM) Com pedido de renúncia ao Título de Lavra 1.Comunicação do fim das atividades de lavra acompanhado de PFM com caráter executivo. 2.Análise do PFM. Exigências, se necessário.. 1.Acompanhamento e fiscalização do cumprimento do PFM através de vistorias. Exigências, se necessário. Advertências, notificações, autuações, etc. 1.Apresentação de Relatório Final de execução do PFM. 2.Análise do Relatório. Vistorias Exigências, se necessário Aprovação 1.Comunicação do Fechamento de Minas.

Outras Considerações O PFM deverá ser atualizado a cada 05 anos de atividade da mina, quando houver alterações neste período. O PFM final executivo deverá ser apresentado 01 ano antes da data prevista para encerramento das atividades de lavra. A aprovação do Plano de Fechamento da Mina e certificação do fechamento não implica em liberação das demais obrigações oriundas de outras legislações vigentes. A renúncia ao título minerário só poderá ser concedida quando todas as unidades mineiras existentes em um mesmo processo estiverem com seus respectivos PFM aprovados e executados. Após o período de 05 (cinco) anos, contado a partir da publicação da aprovação do Relatório Final de Desativação e Fechamento no órgão de imprensa oficial, sem ocorrências de danos ambientais, o Título Minerário estará apto à renúncia e a área poderá ser desonerada para outros usos futuros.

IMPACTOS AMBIENTAIS ASSOCIADOS À GESTÃO DA SEGURANÇA DE BARRAGENS!"

Segurança de Barragem # $%& ' ( ' ) *& +' ),$ *& )

%&03+ Barragens de Rejeito

Projeto de Barragens de Rejeito Uso de Sistemas Computacionais para Elaboração de Projetos e Barragens de Rejeito

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-(5 1. Promover monitoramento e acompanhamento das ações de segurança empregadas pelos responsáveis por barragens; 2. Reunir informações que subsidiem práticas de gerenciamento governamentais quanto aos aspectos de segurança; 3. Estabelecer concordâncias de natureza técnica que permitam a avaliação da adequação aos parâmetros estabelecidos pelo poder público.

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4>+40?=+% Conseqüência de ruptura Perdas de vidas Econômico, social e danos ambientais Muito alta Significativa Dano excessivo Alta Alguma Dano substancial Baixa Nenhuma Dano moderado Muito baixa Nenhuma Dano mínimo

&@19-)&1A$147$&&":7;7 $&77"& Conseqüência de ruptura Período entre reavaliações Muito alta Alta Baixa Muito baixa 5 anos 7 anos 10 anos 10 anos ;*&= *&

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Recuperação de Áreas Mineradas Recuperação Ambiental Planejamento Lavra Recomposição Topográfica Disposição do Solo Vegetal Controle de Erosão Correção da Qualidade dos Solos Revegetação Monitoramentos Uso futuro sustentável, da terra, após a atividade mineira Etapas

Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera de Santa Catarina

Comitê Gestor para a Recuperação Ambiental da Bacia Carbonífera de Santa Catarina Composição Ministério do Meio Ambiente - MMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis- IBAMA Ministério de Minas e Energia - MME Ministério da Ciência e Tecnologia - MCT Governo do Estado de Santa Catarina Comitês de Bacias - Rios Tubarão, Urussanga e Araranguá Associações de Municípios da Região da Bacia Carbonífera de Santa Catarina - AMESC, AMREC e AMUREL Sindicato da Indústria da Extração de Carvão do Estado de Santa Catarina - SIECESC Entidades Não-Governamentais - ONG Ministério Público Federal - MPF Ministério público Estadual - MPE UNESC, UNISUL e Federação dos Trabalhadores da Indústria de Extração de Carvão - FTIEC

Estrutura do Plano PROGRAMAS SUB - PROGRAMAS PROJETOS

Estrutura do Plano 1. PROGRAMA DE RECUPERAÇÃO AMBIENTAL SUB-PROGRAMAS 1.Recuperação de Áreas Degradadas 2.Recuperação de Recursos Hídricos 3.Controle e Licenciamento das Atividades Potencialmente Poluidoras 4.Integração e Inovação Tecnológica 2. PROGRAMA DE GESTAO TERRITORIAL SUB-PROGRAMAS 1. Zoneamento Ecológico e Econômico 2. Integração com a Agenda 21 e Planos de Bacias 5. Incentivo de Atividades que Promovam a Recuperação 3. PROGRAMA DE INFRAESTRUTURA 4. PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO SÓCIO-ECONÔMICO SUB-PROGRAMAS SUB-PROGRAMAS 1. Saneamento Básico 1. Alternativas para o uso sustentável do Carvão Mineral 2. Drenagem e Controle de Cheias 2. Educação Ambiental 3. Logística de Transporte 3. Incentivo ao desenvolvimento e a geração de emprego e renda 4. Geração e Distribuição de Energia 4. Comunicação

RECUPERAÇÃO AMBIENTAL DA BACIA CARBONÍFERA SUL CATARINENSE Evolução das Técnicas T de Gestão Ambiental

PRINCIPAIS EFEITOS DRENAGEM ÁCIDA CONDIÇÕES FAVORÁVEIS (O2 e H2O) PROVOCAM A OXIDAÇAO DO SULFETO FERROSO (PIRITAS) NO MINÉRIO DE CARVÃO E NA ROCHA ENCAIXANTE A ÁGUA TORNA-SE CORROSIVA GERAÇÃO DE ÁGUAS ÁCIDAS O ECOSSISTEMA FLUVIAL SE DEGRADA ATÉ QUE SE TORNE INVIÁVEL PARA MUITAS FORMAS DE VIDA AQUÁTICA HÁ AUMENTO DA SOLUBILIDADE DE METAIS PESADOS ÁGUAS TÓXICAS

Drenagem Ácida Bocas de Minas Abandonadas absorvem a drenagem Superficial água boa Bocas de Minas Abandonadas Liberam para a drenagem Superficial água contaminada

Drenagem Ácida Aberturas de Minas Abandonadas DAM - Drenagem Ácida de Mina

Drenagem Ácida PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO Antigas minas de carvão abandonadas Técnicas Indicadas: -Tratamento Passivo -Tratamento Químico -Tamponamento - Preenchimento Back Fill

Drenagem Ácida PRINCIPAIS FONTES DE CONTAMINAÇÃO Antigos depósitos de rejeito expostos Técnicas Indicadas: - Conformação e Drenagem - Cobertura Seca - Encapsulamento

Drenagem Ácida TÉCNICAS DE CONTROLE E REMEDIAÇÃO TRATAMENTOS 1) Coberturas secas PRECIPITAÇÃO REJEITOS GERADORES DE ACIDEZ COBERTURA IMPERMEÁVEL EFLUENTES NÃO ÁCIDOS ESTRATOS IMPERMEÁVEIS

COBERTURA SECA E DRENAGEM

COBERTURA SECA E DRENAGEM 1a) Depósito de rejeitos do Lavador da Santa Rosa Fev/99 1b) Cobertura com solo laterítico argilo-arenoso compactado Jul/99 1c) Fixação da cobertura com gramíneas Nov/01

Mineração de Carvão Junho/2003 Área de Bota-fora de em fase de Recuperação Ambiental

Utilização de cava de mineração como Aterro de Resíduos Sólidos S Urbanos - ARSU O último corte de lavra de uma determinada área da Mina do Recreio foi preparado de modo a ser utilizado com local para disposição final de resíduos sólidos urbanos O projeto foi licenciado pela FEPAM entrando em operação no final de 2001, atualmente a Central de Resíduos do Recreio recebe resíduos urbanos de 99 municípios em um raio de 350 km em seu entorno

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Mina do Butiá-Leste Utilização de área recuperada para pecuária

Mina do Butiá-Leste Lago construído em área minerara e recuperada Maio/2002

RECOMPOSIÇÃO TOPOGRÁFICA (Manutenção da Estratigrafia Original do Terreno) Área em Recuperação Solo Argila Siltito Dezembro/1999

Minas do Recreio/ Butiá-Leste Retorno da fauna às áreas recuperadas

Mina do Recreio Utilização das áreas recuperadas para plantio de acácia negra Área recuperada 620 ha Área em lavra Área plantada com acácias 160 ha Julho/2001

REVEGETAÇÃO Área Revegetada Área Reconstituída Topograficamente

Mina Sertão Reabilitação de Bota-fora

Bota-fora Mina Sertão em fase de reabilitação

Vista área de bota fora e mina parcialmente reabilitados Mina Reabilitada Bota-fora Reabilitado

Mina Sertão Bacia de rejeito em operação

Viveiro de mudas nativas

Detalhe de mudas plantadas no bota-fora e na cava reabilitada

Bota-fora da Mina Antena em fase de reabilitação

Mina Antena Plataformas não reabilitadas Plataformas reabilitadas

Alguns exemplos de minas e áreas já reabilitadas pela VALE no Brasil Imagens ANTES: (2001) Tanques de lixiviação, com a Planta em fase final de operação e DEPOIS: (2002) Área toda coberta com material das pilhas lixiviadas e com uma camada de 50 cm de solo para viabilizar a vegetação. Imagens antes (1997) e depois (2002) da reconformação e revegetação no Lago de Rejeito de Maria Preta Área sem reabilitação (2002 e 2003) na mina de Riacho dos Machados Imagens antes (2001) e depois (2003) da reabilitação ambiental em taludes na mina de Caeté Camilla P.M. Lott, Gustavo D. Bessa, Otoniel Vilela BRASIL MINERAL - Edição Especial Mineração e Meio Ambiente - nº228 - Junho de 2004

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Raia Olímpica as margens do Rio Pinheiro São Paulo Antigos Portos de Areia

Fotos SMM/MME, 1999

CAMAQUÃ Mina de Cobre Caçapava do Sul -RS

Provisão de Recursos Financeiros para o Fechamento de Mina Vale US$ 358,7 milhões Kinross R$ 105 milhões Mineração Rio do Norte R$ 64,2 milhões Samarco R$ 36,7 milhões AngloGold Ashanti R$ 33,6 milhões Lafarge Cimentos R$ 1,6 milhão Anglo American Brasil 20% do investimento anual Sama 2,7% do investimento anual Carbonífera Catarinense 1% do investimento anual Yamana US$ 46,2 milhões

& Importância da garantida do atendimento das necessidades de consumo de insumos minerais pela população; Instalação de um empreendimento mineiro é fator de desencadeamento do desenvolvimento econômico local e regional Benefícios diretos: geração de emprego, renda, tributos, compensações financeiras; Quando verticalizada, permite a implantação de outros segmentos industriais consumidores de bens minerais nas respectivas micro-regiões. Necessidade de Integração das três esferas administrativas com vistas a elevar a eficiência da fiscalização e e eficácia da Arrecadação da CFEM. Crescimento do IDH nos municípios onde ocorre a produção mineral e que são arrecadadores da CFEM.

& Os Governos esperam que o desenvolvimento mineral seja um motor de crescimento econômico sustentável; As comunidades locais esperam que a indústria proporcione empregos, infra-estrutura e outros benefícios que neutralizem os riscos e os impactos que as afetam e que sua situação melhore após o empreendimento; Os trabalhadores da indústria esperam condições de trabalho mais seguras e saudáveis, melhores salários, melhor qualidade de vida comunitária, qualificação profissional e alternativas no final da relação de trabalho; As organizações ambientais esperam um padrão de desempenho das mineradoras cada vez maior e que a indústria evite áreas ecológica e culturalmente sensíveis; Os investidores esperam maiores rendimentos e estão preocupados com os resultados financeiros da indústria; Os consumidores esperam produtos mais seguros, que sejam produzidos de acordo com normas ambientais e sociais aceitáveis. Todos esperam que o meio ambiente degradado seja recuperado e disponibilizado para outros fins.

Obrigado! miguel.nery@dnpn.gov.br www.dnpm.gov.br