Diagnose foliar na cultura do morango

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Transcrição:

Polo Regional Leste Paulista Monte Alegre do Sul /SP Diagnose foliar na cultura do morango Flávio Fernandes Jr. - flaviof@apta.sp.gov.br Pesquisador - APTA

Introdução Cenário mundial Situação Brasileira - 1997 a 2006, a produção cresceu 29%. - área plantada apresentou um crescimento de 18%. - 1996 ± 37598 t.ano -1 em 2000 ha. - 2007± 100000 ton.ano -1 em 3500 ha. produção aumentou 166% e a área plantada somente 75%. obs: O Brasil não aparece na relação da FAO(2008) entre os 20 maiores produtores, embora levantamento apresentado Madail (2008) coloque o país em posição equivalente ao 13º lugar no mundo.

Indicadores de produtividade dos 20 maiores países do ranking da FAO em 2006 País Área (ha) Produtividade Produção (ton/ha) (ton) 1. Estados Unidos 21.562 50,57 1.090.436 2. Espanha 7.400 45,06 333.500 3. Rússia 37.000 6,35 235.000 4. Turquia 10.000 21,11 211.127 5. Corea do Sul 6.813 30,13 205.307 6. Polônia 55.600 3,48 193.666 7. Japão 6.790 28,07 190.600 8. Alemanha 14.214 12,18 173.230 9. México 4.743 32,65 154.893 10. Itália 5.225 25,13 131.305 11. Marrocos 2.800 40,00 112.000 12. Egito 3.900 26,92 105.000 13. Reino Unido 3.900 16,85 65.900 14. França 3.782 15,12 57.221 15. Bielorrúsia 8.233 6,30 51.888 16. Ucrânia 8.200 5,82 47.800 17. Bélgica 1.200 36,66 44.000 18. Holanda 2.959 13,24 39.200 19. Irã 3.800 10,13 38.500 20. Servia 8.173 4,33 35.457 Total 20 216.294 = 82,5% méd = 21 ton/ha 3.516.030 Total Mundo 262.165 méd = 15 ton/ha 3.908.975 - Fonte: Food and Agriculture Organization of the United Nations (2008).

Produção de Morango no Brasil, Principais Produtores em 2006/2007 Estado Produção (toneladas) Participação % 1. Minas Gerais 33.000 33,00 2. São Paulo 31.000 31,00 3. Rio Grande do Sul 16.000 16,00 4. Paraná 9.000 9,00 5. Espírito Santo 7.000 7,00 6. Santa Catarina 1.370 1,37 7. Goiás 950 0,95 8. Rio de Janeiro 800 0,80 9. Outros 880 0,88 Brasil 100.000 100 Fonte: Madail 2008

Introdução O que levou a esse incremento na produtividade: - Novas cultivares. - Cultivo em ambiente protegido (túneis altos e baixos principalmente). - Irrigação por gotejamento. - Fertirrigação. média brasileira é de 25t.ha -1 abaixo do potencial das cultivares, em áreas de elevado nível técnico atinge-se até 70t. ha -1.

Produtividade de seis cultivares de morangueiro, mensalmente e no período total de colheitas (maio a outubro). Sítio Santo Antônio, Socorro, SP, 2006. Tratamento Maio-junho Julho Agosto Setembro Outubro Total Cultivar --------------------------------------- g planta -1 --------------------------------------- Aleluia 38,9 b 1 129,2 ab 145,8 c 214,2 a 169,8 ab 698,0 ab Camarosa 107,5 a 50,2 b 120,5 c 236,5 a 193,8 ab 708,5 ab Diamante 62,3 ab 129,7 ab 162,0 bc 90,7 a 95,7 b 540,5 b Festival 95,5 ab 151,0 ab 305,8 ab 176,0 a 331,9 a 1060,2 a Oso Grande 78,0 ab 152,9 a 341,3 a 162,9 a 198,0 ab 933,1 ab Sweet Charlie 58,3 ab 80,7 ab 268,2 ab 236,1 a 166,5 ab 809,8 ab C.V. (%) 19,0 17,8 13,0 33,6 17,5 10,6 Fonte: Purquerio et al.

Introdução Fertirrigação -Grande penetração entre os produtores: possibilidade de grande fracionamento das adubações em cobertura. perspectivas de elevada produtividade.

Fertirrigação Parâmetros estabelecidos por pesquisas - Análise de solo - Curvas de absorção e extração máxima da cultura Análise foliar - Solução do solo - Seiva

Introdução Fertirrigação s/monitoramento - sub-exploração do potencial. - erros que induzem a problemas fitossanitários e desordens nutricionais. - elevação dos custos. - risco de contaminação dos mananciais.

Introdução Fertirrigação - resistência ao uso da diagnose foliar como de ferramenta de Lentidão no processo monitoramento Inadequação dos parâmetros as cultivares Visão equivocada diagnóstico de problemas nutricionais agudos. Afeição pelo uso de fórmulas

Diagnose foliar Considerado um parâmetro importante para avaliação do estado nutricional de plantas de morango, a análise química foliar apresenta correlação significativa entre os teores de nutrientes nas folhas e o crescimento das plantas (GRASSI FILHO et al, 1999).

Análise foliar É uma ferramenta de apoio, deve-se também considerar as curvas de absorção, análise de solo, adubações realizadas e com base nesse conjunto de informações, realizar as correções no programa de fertilização ou a diagnose de problemas nutricionais (TRANI & VAN RAIJ et al., 1996).

Diagnose foliar Coleta de amostras Brasil - coletar em 30 plantas a 3º 3 ou 4º 4 folha recém m desenvolvida por ocasião do início do florescimento.

Coleta de amostras Fonte: PAULETTI (2008)

Diagnose foliar Interpretação dos resultados Estáticos - comparação entre a concentração de um elemento da amostra em teste com norma. Ex: nível crítico, a faixa de suficiência, fertigramas e o desvio percentual do ótimo (DOP) Dinâmicos - relações entre dois ou mais elementos. Ex: sistema integrado de diagnose e recomendação (DRIS)

Interpretação dos resultados O ponto crítico nessa fase é a escolha das normas adequadas. -Parâmetros estabelecidos para cultivares com potencial produtivo muito inferior. - Parâmetros não específicos para cada cultivar. -Parâmetros estabelecidos para condições de cultivo muito diferentes. -Parâmetros que não correlacionam os teores a produtividade.

Aspectos fisiológicos da cultura O florescimento do morangueiro - combinação entre temperatura e fotoperíodo. Redução da atividade metabólica quebra de dormência: função da cultivar -100 a 1000 horas abaixo de 7,2oC. -Dias curtos e dias neutros

Aspectos fisiológicos da cultura

Aspectos fisiológicos da cultura Condições climáticas regionais e suas variações ao longo do ciclo, associadas ao estádio de desenvolvimento das plantas influenciam as taxas metabólicas, a absorção de água e a absorção nutrientes Bélgica - LIETEN & MISOTTEN, (1993) Brasil (sudeste) Transplantio ao florescimento = 90 dias Transplantio ao florescimento = 45 dias

Absorção de água e nutrientes 35 30 30 25 25 20 mg/planta/dia 20 15 15 10 X l/m2/dia água k Ca Mg N P 10 10 5 5 0 Plantio Crescimento (a) Crescimento (b) Florescimento Frutos verdes Início da colheita Final da colheita 0 Fonte: LIETEN & MISOTTEM (1993)

Quadro 1- Extração máxima de macronutrientes em três cultivares de morango. Cultivares Nutrientes Campinas Camanducaia Monte Alegre kg/ha N 241,55 288,47 199,06 P 54,05 42,62 35,23 K 280,77 217,05 203,86 Ca 109,73 107,98 109,28 Mg 44,52 45,22 37,34 S 31,04 29,26 30,56 FONTE: Adaptado de Souza et al (1981). Dados referentes a uma população de 150000 plantas por hectare.

Conteúdo de macro e micro nutrientes apresentados por diversos autores como médias ou faixas de suficiência. Média ou faixa de suficiência g.kg -1 Média ou FS mg.kg -1 Autor N P K Ca Mg Fe Zn Mn B 1 15-25 2-4 20-40 10-25 6-10 50-300 20-50 30-300 35-100 2 30,7 3,1 19,1 15,8 3,6 130 24 76 20 3 29,40 3,5 16,0 7,7 4,6 152 24 124,23-4 15-25 2-5 15-25 10-20 2-5 - - - 40-80 5 21-40 2,0-4,5 11-25 6-25 2,5-7,0 50-250 20-50 30-350 25-60 6 13,8-15,5 2-4,2 23,8-25 5,3-16,2 6,3-8,2 - - - - 7 30 1,5-13 10-60 4-27 3-7 50-300 20-50 30-700 35-200 1- TRANI & VAN RAIJ etal.(1986); 2- ABREGTS & HOWARD (1980); 3- OZDEN & AYANOGLU (2002); 4- NISKANEN & DRIS (2002);5- MILLS & BENTON JONES (1996); 6-SCHIAVINATO (1990); 7- ULRICH ET AL (1980).

Faixas de suficiência, valores médios e efeito sobre a produtividade da variedade Tudla, cultivada na Grécia em túneis altos. Macronutrientes Faixas de Médias Efeito sobre a suficiência(g.kg -1 ) (g.kg -1 ) produtividade(t.ha -1 ) N 20,7 30,4 22,7 30,0 29,9 P 2,0 3,8 3,0 33,8 27,0 K 18,4 22,1 20,1 27,6 33,3 Ca 7,7 14,8 11,2 28,4 31,6 Mg 2,5 7,0 4,5 28,0 32,6 Micronutrientes (mg.kg -1 ) (mg.kg -1 ) (t.ha -1 ) B 12,0 25,0 15,6 27,7 35,0 Mn 45,0 121,0 86,6 34,5 23,5 Zn 15,0 33,0 21,0 28,9 32,0 Fé 58,0 114,0 68,0 31,1 26,3 Cu 3,0 22,5 8,8 27,6 34,2 Fonte: ALMALIOTIS et al. (2002)

T e o r e s d e n u t r ie n t e s e m fo lh a s d e p la n t a s d e m o r a n g o c r e s c id a s e m d ife r e n t e s s is t e m a s d e c u lt iv o. J u n d ia í, 2 0 0 1. N u t r ie n te S is te m a d e c u lt iv o S o lo N F T V e r t ic a l g.k g -1 N itr o g ê n io 2 7,1 c 2 9,6 b 3 1,8 a P o tá s s io 1 8,6 b 2 2,9 a 2 4,9 a F ó s fo r o 7,0 a 7,8 a 7,0 a C á lc io 1 2,4 a 1 1,1 a 1 4,4 a M a g n é s io 3,7 b 4,2 b 5,1 a m g. k g -1 B o r o 4 7,8 b 1 0 8,4 a 1 1 6,6 a C o b r e 2 8,5 a 2 6,5 a 3 2,0 a F e r r o 2 6 7,9 a 1 8 6,6 a 2 4 6,2 a M a n g a n ê s 8 7,4 b 1 2 4,8 b 3 6 8,2 a Z in c o 2 8,0 c 3 6,9 b 4 6,9 a F o n t e : F e r n a n d e s J r. ( 2 0 0 1 )

Produção de frutos (massa fresca.planta -1 ) em três sistemas de cultivo. Jundiaí, 2001. Sistemas de cultivo Vertical NFT Solo Massa de frutos em g.planta -1 304,3 364,4 357,6 Fonte: FERNANDES JR.(2001)

Interpretação dos resultados O ponto crítico nessa fase é a escolha das normas adequadas. - experiência dos técnicos com dados de uma região específica. - podem ser criados padrões para uma situação particular. - uso como referência de plantas que em dada situação edafoclimática e de manejo estejam produzindo bem.

Diagnose foliar na cultura do morango Grande necessidade de pesquisas -Estabelecimento de normas cada vez mais precisas para o método convencional. -estabelecimentos de normas e validação de técnicas alternativas de monitoramento(ex. seiva). - Melhor uso dos dados gerados.

Flavio Fernandes Jr. flaviof@apta.sp.gov.br Agência Paulista de Tecnologia dos Agronegócios - APTA