Mapeamento dos termos dos eixos tempo, localização, meio e cliente entre versões da CIPE e CIPESC

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Transcrição:

pesquisa Mapeamento dos termos dos eixos tempo, localização, meio e cliente entre versões da CIPE e CIPESC Cross-mapping of terms of the axes time, location, means and client between different versions of ICNP and CIPESC Mapeamento de términos de los ejes tiempo, localización, medio y cliente entre versiones de la CIPE y CIPESC Marcia Regina Cubas I, Carina Maris Gaspar Carvalho II, Andreia Malucelli I, Adelita Gonzalez Martinez Denipote III I Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curso de Graduação em Enfermagem, Programa de Pós-Graduação em Tecnologia em Saúde. Curitiba-PR, Brasil. II Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curso de Graduação em Enfermagem, Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Bolsista). Curitiba-PR, Brasil. III Pontifícia Universidade Católica do Paraná, Curso de Graduação em Enfermagem. Curitiba-PR, Brasil. Submissão: 29-4-1 Aprovação: 3-12-11 RESUMO O modelo de sete eixos da CIPE resultou em transferências de termos entre os eixos, modificações conceituais, inclusões e exclusões de termos. Este estudo, de caráter descritivo bibliográfico, mapeou os termos dos eixos Tempo, Localização, Meios e Cliente, entre as versões: Beta-2, 1. e 1.1 da CIPE e a CIPESC. O mapeamento consistiu em localizar os termos dos referidos eixos nas diferentes versões da CIPE e da CIPESC. Foi realizada equivalência semântica para classificação dos termos e de seus s. O resultado aponta que algumas modificações respondem ao objetivo de redução de ambiguidades e redundâncias, outras não permitem a verificação do critério para retirada, inclusão e migração de termos. É imperativo o estabelecimento de s consensados pelo grupo responsável pela construção da terminologia, de forma a minimizar o uso incorreto ou inadequado dos termos e constata-se a necessidade de revisão da lista de ações do inventário vocabular da CIPESC. Descritores: Classificação; Enfermagem; Vocabulário Controlado. ABSTRACT The ICNP model of seven axes resulted in the transfer of terms between the axes, conceptual modifications, inclusion and exclusion of terms. This descriptive, bibliographic study, mapped out the terms of the axes Time, Location, Means and Client among Beta-2, 1. and 1.1 versions of the ICNP and CIPESC. The mapping located the terms of these axes in the different versions of the ICNP and CIPESC. It was performed to classify the semantic equivalence of terms and concepts. The result shows that some changes have the objective of reducing ambiguities and redundancies; others do not allow the verification of the criterion for exclusion, inclusion and migration of terms. It is imperative to establish concepts of consensus by the group responsible for building the terminology in order to minimize the misuse or improper use of terms. It is necessary to revise the list of actions in the vocabulary inventory of CIPESC. Key words: Classification; Nursing; Controlled Vocabulary. RESUMEN El modelo de siete ejes de la CIPE resulto en transferencias de términos, modificaciones conceptuáis, inclusiones y exclusiones de términos. Este estudio, descriptivo bibliográfico, mapeo términos de los ejes Tiempo, Localización, Medios y Cliente, entre las versiones: Beta-2, 1. y 1.1 de la CIPE y CIPESC. El mapeo fue localizar los términos en los ejes de las diferentes versiones de la CIPE y CIPESC. Se realizó para clasificar a la equivalencia semántica de los términos y conceptos. El resultado apunta que algunas modificaciones contestan el objetivo de reducción de ambigüedades y redundancias, otras no permiten la verificación del criterio para sacada, inclusión y migración de términos. Es imperativo el establecimiento de conceptos acuerdados por el grupo responsable por la construcción de la terminología, de forma a minimizar el uso incorrecto o inadecuado de los términos. Hay necesidad de revisión de la lista de acciones del inventario de la CIPESC. Palabras clave: Clasificación; Enfermería; Vocabulario Controlado. AUTOR CORRESPONDENTE Marcia Cubas E-mail: marciacubas@gmail. 11 Rev Bras Enferm, Brasília 11 nov-dez; 64(6): 11-5.

Mapeamento dos termos dos eixos tempo, localização, meio e cliente entre versões da CIPE e CIPESC INTRODUÇÃO O presente artigo faz parte do conjunto de resultados de uma investigação que realizou a equivalência entre termos inclusos nos eixos da Classificação Internacional para as Práticas de Enfermagem - CIPE, versões 1. e 1.1, e a Classificação Internacional de Práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva - CIPESC. Trata-se de um subprojeto de pesquisa desenvolvida no Programa de Pós-graduação em Tecnologia em Saúde, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná, cujos primeiros resultados, relativos aos eixos Foco e Ação, já foram publicados (1-2). É notório que o esforço na elaboração de sistemas de classificação da enfermagem tem colaborado na promoção da autonomia profissional no sentido do julgamento sobre as necessidades da clientela, na facilidade do uso de conhecimentos e na realização de estudos sobre a qualidade do cuidado (3). Neste sentido, a CIPE, desde sua origem, passou por avaliações e revisões, objetivo de reduzir a ambiguidade e redundância de termos (4). Até o momento, sete versões foram disponibilizadas: alpha (5) (1996); beta (6) (1999); beta-2 (7) (1); 1. (4) (5); 1.1 (8) (8); 2. (9) (9); e 11 release (1) (11), sendo esta última uma reedição da versão 2., inclusão de novos termos e de declarações pré-binadas. A versão 11 release está disponível em 15 idiomas, apenas em formato eletrônico. Na versão 1., a classificação substituiu os dois modelos de oito eixos que faziam parte da Classificação de Fenômenos e da Classificação das Ações, por um modelo unificado de sete eixos. Além disso, houve mudanças na definição de declarações, inclusão de definições e de diagnósticos e intervenções pré-binadas (11). Desde a versão 1. os eixos são: Foco, Julgamento, Tempo, Localização, Meios, Cliente e Ação (4). Por meio da binação entre termos incluídos nos mesmos é possível a construção de diagnósticos, intervenções e resultados de enfermagem, que são, em conjunto, denominados de declarações de enfermagem. Desta forma, a consistência da posição das declarações de enfermagem está intimamente ligada ao sentido dos termos, bem o da equivalência entre versões. A contribuição brasileira à CIPE teve o base a estrutura e os termos dispostos na versão Beta. Resultou em um inventário vocabular denominado CIPESC (12), fruto do projeto de mesmo nome, o qual foi elaborado e desenvolvido pela Associação Brasileira de Enfermagem - ABEn, sob orientação do ICN e apoio financeiro da Fundação Kellogg (13). Ressalta-se que a força tarefa desenvolvida pela ABEn em relação à CIPE consistiu na tradução para o português da versão alpha e no projeto CIPESC; o resultados destas atividades houve sete publicações da Série Didática: Enfermagem no SUS, atualmente esgotadas. Neste contexto, para que a contribuição brasileira seja visível, faz-se necessária uma atualização da CIPESC à nova estrutura hierárquica da CIPE, bem o uma correspondência entre os termos das referidas classificações. Este artigo se limita ao mapeamento de termos contidos nos eixos Meios, Tempo, Localização, e Cliente, entre as versões: Beta-2, 1. e 1.1 da CIPE e a CIPESC. Para o ICN os eixos acima citados são considerados o plementares na construção de declarações de enfermagem, não fazendo parte dos itens de inclusão obrigatória, o é o caso dos eixos Foco e Julgamento, imprescindíveis para posição de diagnósticos e resultados; e do eixo Ação, para posição de intervenções. O Eixo Meios é definido o uma maneira ou um método de desempenhar uma intervenção (4) e, atualmente, na CIPE 2., ele possui subclasses relacionadas a: artefatos, serviços de saúde, serviços de cuidado domiciliar, materiais, técnicas e terapias. O eixo Tempo é definido o o momento, período, instante, intervalo ou duração de uma ocorrência (4). Esta classe incorporou o eixo Duração da classificação de fenômenos e o eixo Meio da classificação de ações, da versão Beta 2. Desde a versão 1. possui subclasses relacionadas a: duração, frequência, início, situação, intervalo de tempo e sequência de tempo. O eixo Localização é definido o orientação anatômica e espacial de um diagnóstico ou intervenção (4). Esta classe incorporou os eixos Topologia e Lugar do corpo da classificação de fenômenos e os eixos Topologia e Localização da classificação de ações, da versão Beta 2. Na versão 2. apresenta as seguintes subclasses: construção, domicílio, posição, estrutura social e estrutura. Por fim, o eixo Cliente é definido o sujeito ao qual o diagnóstico se refere e que é o recipiente de uma intervenção (4). Esta classe incorporou o eixo Portador da classificação de fenômenos e o eixo Beneficiário da classificação de ações, da versão Beta 2. Desde a versão 1. as subclasses são: feto, grupo e indivíduo. Estas modificações resultaram em transferências de termos entre os eixos, bem o modificações conceituais, inclusões e exclusões de termos, as quais serão apresentadas, de forma condensada, nos resultados deste estudo. Diante deste contexto, o presente artigo apresenta os resultados da pesquisa que teve por objetivo mapear os termos contidos nos eixos Tempo, Localização, Meios e Cliente, entre as versões Beta 2, 1. e 1.1 da CIPE e a CIPESC. METODOLOGIA Trata-se de um estudo descritivo bibliográfico de abordagem quantitativa, cujas bases empíricas foram: o inventário vocabular da CIPESC ; as versões Beta-2, 1. (edição Portuguesa e Brasileira) e 1.1 da CIPE ; e dicionários da língua portuguesa (14,15). O mapeamento consistiu em localizar todos os termos dos eixos tempo, localização, meios e cliente nas diferentes versões da CIPE, e dos eixos frequência, local e portador da CI- PESC. Os termos foram dispostos em planilhas na ferramenta Excel e organizados observando as variáveis: nome (termo); ( do termo na classificação ou, na ausência deste, definido por dicionários); versão e eixo. A partir da listagem dos termos, foi realizada equivalência semântica entre as variáveis. O processo de equivalência foi estabelecido pela dade (termo e idênticos); semelhança (termo e o mesmo sentido); diferença (termo idêntico e diferente); ausência (de termo em versão anterior ou posterior); redução ou ampliação (de termo ou em versão anterior ou posterior); e inclusão (de termo e/ Rev Bras Enferm, Brasília 11 nov-dez; 64(6): 11-5. 111

Cubas MR, et al. ou em versão posterior); e migração (de termo) de eixo entre as versões Beta 2, 1. e 1.1 da CIPE e a CIPESC. A equivalência semântica entre as variáveis permitiu que os termos fossem classificados em: termo idêntico idêntico; termo idêntico diferente; termo idêntico diferente, mas mesmo sentido; termo ampliado ; termo ampliado diferente; termo diferente ou sentido ; termo ausente na versão 1.; termo localizado em outro eixo; termo sem equivalência na versão 1.1; termo novo na versão 1.; termo exclusivo do inventário CIPESC. A organização do mapeamento, desenvolvida por meio de um subprojeto de iniciação científica, foi realizada por um membro do grupo de pesquisa. A classificação dos termos foi checada por outro membro, que não participou do mapeamento, mas que definiu, em conjunto o grupo, as variáveis. Após este processo, o mapeamento final foi analisado pela coordenadora da pesquisa. Os termos para os quais não foi encontrada uma classificação satisfatória foram submetidos à apreciação dos membros do grupo de pesquisa, posto por duas docentes de pós-graduação, três mestrandas e duas bolsistas de iniciação científica, em um seminário de discussão. Neste seminário os termos foram reanalisados e a classificação foi decidida base no dicionarizado do termo. Neste manuscrito, os resultados do mapeamento e da classificação dos termos entre os eixos das diferentes versões da CIPE e a CIPESC são apresentados por freqüência absoluta e percentual simples. RESULTADOS E DISCUSSÃO Eixo Tempo Foram analisados 6 termos do eixo tempo da CIPE versão 1. em relação à versão Beta-2 (Gráfico 1). Este eixo não sofreu nenhuma alteração na versão 1.1, no entanto, teve uma modificação extensa da versão beta 2 para 1.. 6 5 4 3 1 48 novo na versão 1. 4 4 1 3 e idênticos idêntico/ diferente, mas mesmo sentido reduzido, Nesta última, 8% dos termos não pertenciam à versão beta 2. Oito termos foram classificados o idênticos, entretanto quatro deles possuem s diferentes, mesmo sentido. Nota-se que as mudanças ocorridas não alteraram o sentido do, pois houve apenas a troca de palavras por seus sinônimos, a exemplo: súbito e repentino ; ou uma reordenação das palavras para melhor entendimento da frase, o no caso de intervalo de tempo curto e curto intervalo de tempo. O termo na admissão, presente na versão Beta-2, foi reduzido à admissão na versão 1., sem alteração do seu. Já os termos na alta ; durante a visita e durante a hospitalização, foram modificados, sem prejuízo ao sentido do, para alta hospitalar ; visita e hospitalização, respectivamente. Vinte termos da versão Beta-2 não foram identificados no eixo tempo da versão 1. da CIPE, dentre eles: antes da hospitalização, depois da admissão ; pré-parto e pós-parto. Alguns problemas relacionados à versão brasileira da CIPE refletiram na dificuldade para organizar a equivalência dos termos, que, em última instância, foi efetivada pela codificação do termo. Da versão portuguesa para a versão brasileira, o termo Infância foi traduzido o Segunda Infância ; o Período Toddler (até 3 anos de idade) o Período de engatinhar ; Período infantil (até 1 ano de idade) o Primeira infância ; Marcação o Encontro marcado ; Trabalho de parto o Parto ; Alta o Alta hospitalar ; Contacto o Encontro/consulta ; e Consulta o Visita. O inventário vocabular da CIPESC possui quatro termos do eixo Tempo, todos eles presentes na CIPE versão 1.. No entanto, 95% dos termos inclusos na versão 1., não foram identificados na CIPESC. É importante ressaltar que alguns dos termos da versão 1. podem ser encontrados nas ações de enfermagem descritas no inventário vocabular da CIPESC, à exemplo, o termo Visita domiciliária em: Fazer visita domiciliar a crianças ou Consulta em: Preparar o paciente para a consulta. diferente, ou sentido da versão beta 2 ausente na versão 1. Gráfico 1 - Frequência absoluta do mapeamento dos termos do eixo Tempo entre as versões 1.. e Beta-2 da CIPE. Eixo Localização Foram analisados 238 termos do eixo localização da CIPE versão 1. em relação à versão Beta-2 (Gráfico 2). Cabe apontar que dois termos estão ausentes na edição brasileira (4) : flanco e pé, demandando revisão editorial. Portanto, para que um trabalho de mapeamento seja efetivo, é prudente a utilização de versões em inglês e português de Portugal. Dos termos analisados, 35,2% foram identificados o idênticos e de mesmo. O termo intraperineal não foi identificado na CIPE versão 1.1. 112 Rev Bras Enferm, Brasília 11 nov-dez; 64(6): 11-5.

Mapeamento dos termos dos eixos tempo, localização, meio e cliente entre versões da CIPE e CIPESC 1 1 8 6 4 99 novo na 1. 84 e idêntico ampliado/ 6 4 reduzido/ Gráfico 2: Frequência absoluta do mapeamento dos termos do eixo Localização entre as Versões 1.1, 1.. e Beta-2 da CIPE. s considerados ampliados ou reduzidos, mas de mesmo, totalizaram 4,2%. As alterações ocorridas objetivaram diminuir as redundâncias, o no caso do termo osso do esqueleto que passou a ser apenas osso ; ou especificar o sentido do termo, o ferida que passou a ser local da ferida. O Quadro 1 apresenta a lista de termos considerados diferentes, mas mesmo sentido. Nota-se que alguns termos, se analisados minuciosamente, poderiam ter seus significados interpretados de maneira diferente, por exemplo, o termo clínica de parteira para clínica obstétrica, que no idioma inglês é midwifery clinic se relaciona diretamente à profissão das obstetrizes ou parteiras, e não ao sentido amplo, configurado na edição em idioma português, que envolve diversos profissionais da área obstétrica. Os termos não identificados na versão 1.. 26 diferente/ da CIPE totalizam 3,6%. Alguns, o aracnóide intercranial, são extremamente específicos, outros, o serviço de saúde são amplos, o que demandaria um cuidado especial para sua exclusão de uma versão para outra, demonstrando não ser claro qual foi o critério para a sua retirada. Outra situação a ser apontada diz respeito à troca de eixos. Dos termos mapeados na versão 1. da CIPE, 7,5% são provenientes de outros eixos, dentre eles, os que vieram de eixos incorporados, a Topologia e o Alvo ; e os que migraram do eixo Foco da versão beta 2: estrada, ponte, ferrovia, aeroporto, porto, edifícios, edifício residencial, edifício ercial, edifício público. Ainda existem termos o Tecido corporal e Úlcera, que eram considerados o local de determinado fenômeno e atualmente, 73 ausente na 1. 18 que mudou de eixo na 1. 33 que mudou de eixo na 1.1 1 Sem equivalência na 1.1 fazem parte do eixo Foco. Cabe ressaltar que esta migração é percebida também na versão 1.1, na qual o eixo Localização recebeu termos do eixo Foco da versão 1., num montante de 13,8% dos termos. Na CIPESC foram mapeados 35 termos do eixo localização, dos quais 37,1% foram considerados idênticos; cinco termos foram identificados o diferentes, mas mesmo sentido e apenas o termo aréola foi ampliado para aréola mamária, sem alteração conceitual. Neste eixo foram identificados 16 termos próprios da CIPESC representativos da realidade da prática de enfermagem na atenção básica no Brasil, à exemplo: Favela, Distrito Sanitário e Área de abrangência da unidade de saúde. Neste ponto cabe a discussão de que a CIPESC, para constituir-se Beta-2 Versão 1.. Axila Casa de Abrigo (Albergue) Casa de Abrigo (Albergue) Centro de Cuidados de Dia/Instituição de Dia Clínica de parteira Domicílio Esfíncter muscular da bexiga urinária Juntas Mamas femininas Pulso Testa Umbigo Região Axilar Abrigo de Apoio Albergue Hospital-Dia Clínica Obstétrica Lar Esfíncter Urinário Articulação Glândula Mamária Punho Fronte Região Umbilical Quadro 1- s do eixo localização considerados diferentes, mas, entre as versões Beta-2 e 1.. da CIPE. em um sistema de informação capaz de representar as práticas de Enfermagem em Saúde Coletiva que permita a classificação dos termos, a troca de experiências e interlocução da informação nos níveis nacional e internacional, deve fortalecer a presença de fenômenos oriundos da prática da Enfermagem em Saúde Coletiva no SUS (16:746). São 217 termos da versão 1. ausentes na CIPESC, entretanto, alguns deles podem ser identificados na listagem das ações de enfermagem contidas no inventário vocabular, à exemplo os termos região umbilical em fazer curativo umbilical ou hospital em encaminhar gestante para o hospital. Isto demandaria um re-olhar para a listagem de ações, no sentido de captar os termos con- Rev Bras Enferm, Brasília 11 nov-dez; 64(6): 11-5. tidos nas frases. 113

Cubas MR, et al. Eixo Meios Foram analisados 269 termos do eixo Meios da CIPE versão 1. em relação à versão Beta-2 (Gráfico 3). Os termos deste eixo não passaram por modificações na versão 1.1. O eixo Meios não foi contemplado no inventário vocabular da CI- PESC. No entanto, o foi discutido no eixo Localização, os termos podem ser encontrados pondo frases da listagem de ações. Foram considerados novos 3,8% dos termos da versão 1. e 4,% deles migraram do eixo alvo da CIPE versão Beta-2. Alguns destes termos responderam ao objetivo de reduzir ambiguidades, à exemplo: vestuário/ avental, que passa a ser denominado apenas o vestuário. Cinco termos foram considerados ampliados e dois foram reduzidos. Este arranjo, por parte dos organizadores da CIPE, diminuiu redundâncias dentro da hierarquia e especificou melhor o meio, a exemplo: tração para aparelho de tração e Posicionamento de Trendlenburg para Técnica de posicionamento de Trendlenburg. s identificados o diferentes, porém ou o mesmo sentido, representaram 11,5% do total. Por fim, 26,7% dos termos contidos na versão Beta-2 não foram encontrados no eixo meios da CIPE versão 1.. No entanto, 12 termos foram encontrados em outros eixos, a saber: a) Foco: água; meditação; serviço funerário; serviço jurídico. b) Tempo: consulta; exame; encontro. c) Ação: medidas de segurança; prevenção de contaminação; prevenção de quedas; prevenção de violência; prevenção de alcoolismo. Além da plexidade da língua portuguesa, já discutida no mapeamento dos outros eixos, o eixo Meio possui um 9 8 7 6 5 4 3 1 79 próprio da CIPESC 16 14 1 1 8 6 4 11 13 idêntico 83 137 5 2 Gráfico 3- Frequência absoluta dos termos do eixo Meios, mapeados segundo sua categorização, entre as versões 1. e Beta-2 da CIPE. ausente na CIPESC novo na versão 1. e idênticos ampliado Gráfico 4 Frequência absoluta dos termos do eixo Cliente, mapeados segundo sua categorização, entre a versão 1. da CIPE e CIPESC. reduzido, 31 diferente, ou sentido diferencial, pois grande parte dos termos não tem estabelecido na CIPE. Desta forma, se depara termos cujo significado não é apreendido pela prática da enfermagem brasileira, a exemplos: Aparelho para cobrir e Terapia de orientação da realidade ; ou que deixa dúvidas da especificidade do próprio meio, o exemplo: Aparelho de respiração e Técnica calmante. Eixo Cliente Dos 27 termos do eixo cliente mapeados na versão 1., 59,2% são idênticos e 37% foram considerados novos em relação à versão Beta-2, sendo estes: bebê; unidade adolescente; criança; cuidador familiar; família de monoparental; família nuclear; feto; irmãos; membro da família; e mulher à frente da família monoparental. O termo unidade familiar expandida foi modificado para família estendida, sem alteração do. Os termos unidade, unidade (distribuída) e unidade (coletiva), foram reduzidos ao termo unidade, no entanto seus s foram unificados e mantiveram-se mesmo significado. Em relação aos termos ausentes na versão 1., alguns deles poderiam ser representados por um único termo, por exemplo: Família (coletiva) e Família (distribuída), seguindo a mesma lógica do termo unidade ; ou reduzidas a um termo mais amplo, a exemplo: Criança que engatinha por Criança. Em relação aos 93 termos mapeados da CIPESC (Gráfico 4), 11,8% foram considerados idênticos e 48,1% 1 2 ampliado diferente/ mesmo sentido 72 ausente na 1. 11 Mudança de eixo dos termos da versão 1. não foram encontrados. O termo pai foi ampliado para pais (pai e mãe), e os termos unidade adolescente e membro da família modificaram-se, respectivamente, para grupo de adolescentes e familiares (membros da família), sem alteração conceitual. 114 Rev Bras Enferm, Brasília 11 nov-dez; 64(6): 11-5.

Mapeamento dos termos dos eixos tempo, localização, meio e cliente entre versões da CIPE e CIPESC CONSIDERAÇÕES FINAIS O mapeamento e a equivalência dos termos entre as diferentes versões da CIPE e a CIPESC remetem a algumas considerações. Primeiro, que a evolução da CIPE desde a versão alpha foi repleta de modificações, algumas respondem ao objetivo de redução de ambiguidades e redundâncias; outras, pela forma o estão expostas, não permitem que se verifique o critério utilizado para retirada, inclusão e migração de termos. Outra consideração está centrada na diversidade encontrada nos termos dispostos na CIPE, ora extremamente amplos, ora alta especificidade, o que torna a classificação bastante plexa. Terceiro, a real necessidade de revisão da lista de ações do inventário vocabular da CIPESC no sentido do levantamento de termos que estão inclusos nos atuais eixos da CIPE ; do descobrimento de termos novos; e da adaptação transcultural de palavras de uso da linguagem profissional e da prática da enfermagem brasileira. Ressalta-se que a CIPESC, em relação aos eixos localização e cliente, contribuiu para a inclusão de termos que refletem a diversidade da prática da Enfermagem no SUS. Por fim, no que se refere a uma classificação de termos para construção de nomenclaturas, é condição primária de que sejam estabelecidos os s consensados pelo grupo responsável pela construção da terminologia, de forma a minimizar o uso incorreto ou inadequado dos termos. Assim o o restante do mapeamento, este resultado carece que as equivalências propostas sejam validadas por especialistas na área. REFERÊNCIAS 1. Silva RR, Malucelli A, Cubas MR. Classificações de enfermagem: mapeamento entre termos do foco da prática. Rev Bras Enferm, 8; 61(3):835-4. 2. Cubas MR, Carvalho CMG, Malucelli A, Denipote AGM. Mapeamento dos termos do eixo ação entre diferentes classificações de enfermagem. Rev Bras Enferm, 11; 64(2):355-6. 3. Nóbrega MML, Garcia TR. Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem: instrumental tecnológico para a prática profissional. Rev Bras Enferm, 9; 62(5): 758-61. 4. Conselho Internacional de Enfermagem. Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem: versão 1. (trad. Heimar de Fátima Marin). São Paulo: Algol, 7. 5. Nielsen GH, Mortensen R. Classificação Internacional das práticas de enfermagem do Conselho Internacional de Enfermeiras: versão alpha. (trad. Diná de Almeida Lopes Monteiro da Cruz et al.). Brasília(DF): ABEn; 1997. 6. Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação internacional para a prática de enfermagem Versão Beta. (trad. Adelaide Madeira, Leonor Abecassis e Tereza Leal). Lisboa: Associação Portuguesa de Enfermeiros;. 7. Conselho Internacional de Enfermagem. Classificação Internacional das Práticas de Enfermagem: versão beta-2. (trad. Heimar de Fátima Marin). São Paulo, 3. 8. International Council of Nurses. ICNP 1.1 Browser. Genebra, 8. Disponível em: URL: http://browser.icn.ch/ index.php/en/1.1/. 9. Conselho Internacional de Enfermeiros. Classificação Internacional para a Prática de Enfermagem CIPE. Versão 2.. São Paulo: Algol, 11. 1. International Council of Nurses. ICNP 11 release. Genebra, 11. Disponível em: URL: http://icnp.clinicaltemplates.org/blog/11/may/3/bienniel-release-of-icnp/. 11. Cubas MR, Silva SH, Rosso M. Classificação internacional para a prática de enfermagem (CIPE ): uma revisão de literatura. Rev Eletr Enf 1; 12(1):176-94. Disponível em: http://www.fen.ufg.br/revista/v12/n1/v12n1a23.htm. 12. Garcia TR, Nóbrega MML. Inventário vocabular resultante do projeto CIPESC CIE/ABEn. In: Garcia, TR, Egry EY, organizadoras. Integralidade da atenção no SUS e a sistematização da assistência de enfermagem. Porto Alegre: Artmed; 1. p.192-317. 13. Antunes MJM, Chianca TCM. As classificações de enfermagem na saúde coletiva- o projeto CIPESC. Rev Bras de Enferm 2; 55 (6): 644-651. 14. Ferreira ABH. Aurélio século XXI: o dicionário da língua portuguesa. 3. ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 1999. 2128 p. 15. Priberam. Dicionário da Língua Portuguesa On-line. Disponível em: URL: http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo. aspx. 16. Cubas MR. Instrumentos de inovação tecnológica e política no trabalho em saúde e em enfermagem - a experiência da CIPE /CIPESC. Rev Bras Enferm 9; 62(5): 745-7. Rev Bras Enferm, Brasília 11 nov-dez; 64(6): 11-5. 115