Epílogo: a história da macroeconomia CAPÍTULO. Olivier Blanchard Pearson Education Pearson Education Macroeconomia, 4/e Olivier Blanchard

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Epílogo: a história da Olivier Blanchard Pearson Education CAPÍTULO 27

27.1 Keynes e a Grande Depressão Keynes A história da moderna começa em 1936, com a publicação de Teoria geral do emprego, do juro e da moeda, de John Maynard Keynes. A Grande Depressão constituiu um fracasso intelectual para os economistas que trabalhavam com a teoria dos ciclos econômicos como a era então chamada. Keynes enfatizava a demanda efetiva, o que chamamos hoje de demanda agregada.

Keynes e a Grande Depressão No processo de derivação da demanda efetiva, Keynes introduziu muitos dos elementos básicos da moderna: A relação entre o consumo e a renda, e o multiplicador. A preferência pela liquidez (o termo que Keynes utilizou para a demanda por moeda). A importância das expectativas ao afetar o consumo e o investimento; e a idéia de que o instinto animal constitui um fator importante por trás das alterações da demanda e do produto.

27.2 A síntese neoclássica Paul Samuelson escreveu o primeiro livrotexto de economia moderna: Economics. A síntese neoclássica refere-se ao amplo consenso que emergiu no início da década de 1950, baseado nas idéias de Keynes e seus antecessores. A síntese neoclássica permaneceria como a visão dominante por mais de 20 anos. O período entre o início da década de 1940 e o início da década de 1970 foi chamado de era de ouro da.

Modelo IS-LM A mais influente formalização das idéias de Keynes foi o modelo IS-LM, desenvolvido por John Hicks e Alvin Hansen na década de 1930 e no início da década de 1940. As discussões organizaram-se em torno das declividades das curvas IS e LM.

Teorias do consumo, do investimento e da demanda por moeda Modigliani Tobin Na década de 1950, Franco Modigliani e Milton Friedman desenvolveram de maneira independente a teoria do consumo e insistiram na importância das expectativas na determinação das decisões de consumo atual. James Tobin desenvolveu a teoria do investimento baseada na relação entre o valor presente dos lucros e o investimento. A teoria foi refinada e testada por Dale Jorgenson.

Teoria do crescimento Solow Em 1956, Robert Solow desenvolveu o modelo de crescimento uma estrutura para se pensar nos determinantes do crescimento. Seguiu-se, então, uma explosão de trabalhos sobre os papéis que a poupança e progresso tecnológico desempenham na determinação do crescimento.

Modelos macroeconométricos Klein Lawrence Klein desenvolveu o primeiro modelo macroeconométrico dos Estados Unidos no início da década de 1950. O modelo foi uma relação IS, com 16 equações.

Keynesianos versus monetaristas Friedman Milton Friedman era o líder intelectual dos monetaristas e o pai da teoria do consumo. Ele acreditava que a compreensão da economia ainda era muito limitada, e questionava as motivações e habilidades dos governos para melhorar os resultados macroeconômicos.

Keynesianos versus monetaristas Na década de 1960, os debates entre keynesianos e monetaristas dominaram as manchetes da economia. As discussões concentravam-se em três assuntos: (1) a eficácia da política monetária versus política fiscal; (2) a curva de Phillips e (3) o papel da política econômica.

Política monetária versus política fiscal Friedman contestou a conclusão de que a política fiscal pudesse afetar o produto de maneira mais rápida e confiável. Em seu livro de 1963, A monetary history of the United States, 1867-1960, Friedman e Anna Schwartz reviram a história da política monetária e concluíram que não apenas a política monetária era muito poderosa mas também que os movimentos da moeda explicavam a maior parte das flutuações do produto. Eles interpretaram a Grande Depressão como conseqüência de um grande erro de política monetária.

A curva de Phillips A curva de Phillips tornou-se parte da síntese neoclássica, mas Milton Friedman e Edmund Phelps argumentavam que o aparente dilema entre desemprego e inflação desapareceria rapidamente se os formuladores de política econômica tentassem explorá-lo. Em meados de 1970, o consenso era de que não havia nenhum dilema de longo prazo entre inflação e desemprego.

O papel da política econômica Cético de que os economistas soubessem o suficiente para estabilizar o produto e de que fosse possível confiar que os formuladores de política econômica fariam a coisa certa, Milton Friedman argumentou a favor do uso de regras simples, como o crescimento da moeda constante. Friedman acreditava que as pressões políticas para fazer algo em face de problemas relativamente moderados poderiam fazer mais mal do que bem.

27.3 A crítica das expectativas racionais Lucas Sargent Barro No início da década de 1970, Robert Lucas, Thomas Sargent e Robert Barro lideraram um forte ataque contra a corrente principal da. Eles argumentavam que as previsões dos macroeconomistas keynesianos estavam absolutamente incorretas e que a doutrina na qual se baseavam era fundalmente falsa.

As três implicações das expectativas racionais O principal argumento de Lucas e Sargent era o de que a economia keynesiana havia ignorado a totalidade das implicações do efeito das expectativas sobre o comportamento. Considerar que as pessoas tinhas expectativas racionais gerava três implicações principais, todas altamente danosas para a keynesiana.

A crítica de Lucas Robert Lucas argumentava que os modelos macroeconômicos existentes não incorporavam as expectativas de maneira explícita; que eles captavam o conjunto de relações entre variáveis econômicas que valiam no passado, sob políticas econômicas passadas. Eles eram guias pobres quanto ao que aconteceria sob novas política econômicas. Essa crítica dos modelos macroeconométricos ficou conhecida como crítica de Lucas.

As expectativas racionais e a curva de Phillips Nos modelos keynesianos, o retorno lento do produto ao nível natural de produto vinha do ajuste lento dos preços e salários por meio do mecanismo da curva de Phillips. Dentro da lógica dos modelos keynesianos, argumentou Lucas, somente as mudanças não previstas da moeda afetariam o produto.

Controle ótimo versus teoria dos jogos Em resumo: quando as expectativas racionais foram introduzidas: 1. Os modelos keynesianos não podiam ser usados para determinar a política econômica. 2. Os modelos keynesianos não podiam explicar desvios prolongados do produto em relação ao nível natural de produto. 3. A teoria da política econômica tinha de ser reformulada com uso das ferramentas da teoria dos jogos.

Integração das expectativas racionais A atmosfera intelectual da estava tensa no início da década de 1970. Mas em poucos anos um processo de integração (de idéias, não de pessoas) foi iniciado e dominou as décadas de 1970 e 1980. Começou-se, então, a trabalhar nos desafios colocados por Lucas e Sargent.

Implicações das expectativas racionais Hall Robert Hall mostrou que, se os consumidores fossem muito prudentes, as mudanças no consumo seriam imprevisíveis. Os consumidores só alterarão o modo de consumo quando aprenderem algo novo sobre o futuro. Mas como o futuro não pode ser previsto, alterações no consumo são altamente aleatórias. Esse comportamento de consumo, conhecido como passeio aleatório do consumo, tem servido desde então como referência para as pesquisas sobre o assunto.

Implicações das expectativas racionais Dornbusch Rudiger Dornbusch desenvolveu um modelo de taxas de câmbio que mostra que as grandes oscilações das taxas de câmbio não são resultados de especulação irracional, e sim plenamente consistentes com a racionalidade. O modelo de Dornbusch, conhecido como modelo da ultrapassagem das taxas de câmbio, tornou-se referência nas discussões sobre variações da taxa de câmbio.

Fixação de salários e preços Fischer Taylor Stanley Fischer e John Taylor mostraram que o ajuste de preços e salários em resposta a mudanças no desemprego pode ser lento mesmo sob expectativas racionais. Eles ressaltaram as justaposições das decisões de salários e preços e explicaram como um retorno do produto ao nível natural de produto pode ser consistente com as expectativas racionais no mercado de trabalho.

Teoria da política econômica Em resumo: no final da década de 1980, os desafios levantados pela crítica das expectativas racionais levou a uma revisão completa da.

27.4 Evolução atual Desde o final da década de 1980, três grupos têm dominado as principais linhas de pesquisa: os novos clássicos, os novos keynesianos e os pesquisadores da nova teoria do crescimento.

A economia dos novos clássicos e a teoria dos ciclos econômicos reais Prescott Edward Prescott é o líder dos novos clássicos um grupo de economistas interessados em explicar as flutuações como efeitos dos choques em mercados competitivos com preços altamente flexíves. Seus modelos dos ciclos econômicos reais (CER) supõem que o produto está sempre em seu nível natural e que as flutuações são movimentos do nível natural do produto. Esses movimentos são causados principalmente pelo progresso tecnológico.

Economia dos novos keynesianos Akerlof Uma linha de pesquisa concentra-se na determinação dos salários no mercado de trabalho. George Akerlof explorou o papel das normas, as regras que se desenvolvem em qualquer organização para avaliar o que é justo ou injusto. Os novos keynesianos são um grupo não muito coeso de pesquisadores trabalhando nas implicações de várias imperfeições em diferentes mercados.

Economia dos novos keynesianos Outra linha de pesquisa dos novos keynesianos explora o papel das imperfeições nos mercados de créditos. Ben Bernanke estudou a relação entre bancos e os que tomam emprestado dos bancos, e seu efeito na política monetária. Outra linha de pesquisa é a rigidez nominal em salários e preços. A explicação do custo de menu das flutuações do produto, desenvolvida por Akerlof e N. Gregory Mankiw, atribui mesmo pequenos custos de mudança de preços ao ajuste esporádico e justaposto de preços.

Nova teoria do crescimento Romer Robert Lucas e Paul Romer forneceram um novo conjunto de contribuições sob o nome de nova teoria do crescimento, que analisa algumas das questões levantadas inicialmente pelos teóricos do crescimento na década de 1960. A nova teoria do crescimento aborda os determinantes do progresso tecnológico no longo prazo e o papel dos retornos crescentes de escala.

Nova teoria do crescimento Um exemplo dos avanços efetuados pelos economistas é o trabalho de Philippe Aghion e Peter Howitt. Eles desenvolveram um tema inicialmente explorado por Joseph Schumpeter na década de 1930 a noção de que o crescimento é um processo de destruição criativa, no qual novos produtos são constantemente introduzidos, tornando os antigos obsoletos.

27.5 Convicções comuns A maioria dos macroeconomistas acredita que: No curto prazo, os deslocamentos da demanda agregada afetam o produto. No médio prazo, o produto retorna ao nível natural de produto. No longo prazo, a acumulação de capital e a taxa de progresso tecnológico são os fatores principais que determinam a evolução do nível de produto. A política monetária afeta o produto no curto prazo, mas não no médio prazo ou no longo prazo. A política fiscal tem efeitos de curto prazo, médio prazo e longo prazo sobre o produto.

Convicções comuns Algumas das discordâncias envolvem: O tamanho do curto prazo, o período de tempo ao longo do qual a demanda agregada afeta o produto. O papel da política econômica. Os que acreditam que o produto volta rapidamente ao nível natural de produto defendem as aplicações de regras rígidas para as políticas fiscal e monetária. Os que crêem que o ajuste é lento preferem políticas de estabilização mais flexíveis.

Palavras-chave teoria dos ciclos econômicos demanda efetiva preferência pela liquidez síntese neoclássica keynesianos monetaristas crítica de Lucas passeio aleatório do consumo justaposição (das decisões de salários e preços) novos clássicos modelos dos ciclos econômicos reais (CER) novos keynesianos rigidez nominal custos de menu nova teoria do crescimento