ESTAÇÃO DE AVISOS DE CASTELO BRANCO

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Transcrição:

ESTAÇÃO DE AVOS DE CASTELO BRANCO CIRCULAR Nº 05 / 2012 POMÓIDEAS MACIEIRAS e PEREIRAS Pedrado Considerando as previsões do Instituto de Meteorologia de instabilidade do tempo os próximos dias, aconselhamos a renovação do tratamento com um fungicida de contacto. (Ver quadro nº2 da circular nº4/2012) Psila da pereira Em alguns POBs da região já observamos posturas e ninfas nos rebentos. Sr. Fruticultor mantenha o seu pomar sob observação. Se 10-15% dos rebentos detectar ovos ou ninfas, deverá tratar com uma das seguintes substâncias activas: abemectina, azadiractina, ciflutrina, cipermetrina, deltametrina, fosmete, lambda-cialotrina, tiametoxane. PRUNÓIDEAS CEREJEIRAS Moniliose, Crivado Aconselhamos a renovação do tratamento com uma das substâncias activas homologadas. (Ver quadro nº2 da circular nº2/2012) Afídeo Negro Já registámos esta praga nos nossos postos biológicos. Aconselhamos que observe o seu pomar e se registar 3% de raminhos atacados (2 raminhos/árvore x 50 árvores) deve fazer um tratamento localizado, dirigido apenas aos focos de infestação, utilizando uma das substâncias activas homologadas. (Ver quadro nº2 anexo) PESSEGUEIROS Lepra Recomendamos a renovação do tratamento proteger as novas folhas, utilizando uma das substâncias activas homologadas: (Ver quadro nº1 da circular nº 2/2012). CASTELO BRANCO, 5 DE ABRIL Afídeo Verde Já detectámos a presença deste afídeo nos nossos postos biológicos. Aconselhamos no seu pomar fazer a estimativa de risco observando 100 raminhos (2 /árvore x 50 árvores) e se 7% a 10% de raminhos estiverem atacados deverá fazer um tratamento com uma das substâncias activas homologadas. (Ver quadro nº 3 em anexo) VINHA Escoriose Sr. Viticultor, avalie a situação fitossanitária da sua vinha e no caso de encontrar sintomas da doença (esbranquiçamento das varas com pontuações negras, manchas e fendilhamentos nos entrenós da base dos talões) deverá optar por uma das seguintes estratégias de luta: - efectuar um único tratamento quando a vinha apresentar 30% a 40% dos gomos no estado fenológico D (saída das folhas) utilizando a mistura do fungicida folpete + fosetil alumínio, mancozebe + fosetil alumínio. ou - efectuar dois tratamentos: o primeiro no estado fenológico D (saída das folhas) e o segundo quando 30% a 40 % dos gomos estiverem no estado fenológico E (folhas livres), utilizando uma das seguintes substâncias activas: azoxistrobina, azoxistrobina+folpete, fosetil alumínio+mancozebe, enxofre, folpete, mancozebe, metirame, propinebe. (Ver quadro nº1 no verso) INFORMAÇÃO Junto se anexa folheto informativo sobre a bactéria de quarentena Erwinia amylovora, responsável pela doença vulgarmente designada Fogo Bacteriano causadora de graves prejuízos nas espécies fruteiras, designadamente em macieiras, pereiras, marmeleiros e nespereiras. Sr. Fruticultor, no caso de encontrar plantas com sintomas suspeitos ou mais informações, deve contactar a Estação de Avisos ou os serviços de inspecção fitossanitária da sua região. A Equipa Técnica da EA Castelo Branco Direcção de Serviços de Agricultura e Pescas Divisão de Protecção e Qualidade da Produção Estação de Avisos de Castelo Branco R. Amato Lusitano Lote Nº 3 Apartado 107 6001-909 Castelo Branco Telefone: 272 348 600 Fax: 272 348 625 E-mail: eacastelobranco@drapc.min-agricultura.pt

Quadro Nº1 - Fungicidas homologados combater a Escoriose da Videira-2012 azoxistrobina (máx. 2 aplic.) Estrobilurina análoga. Sistémico, actua como preventivo e curativo QUADR 21 MPB (b) azoxistrobina+folpete (máx. 2 aplic.) enxofre (3) folpete (3) folpete+ fosetil-alumínio (4) fosetilalumínio+mancozebe (4) (7) Estrobilurina análoga e N- tiotrihalometilo, sistémico. translaminar actua predominantemente como preventivo e curativo Inorgânico. Actua como preventivo e curativo (oídios). N-tiotrihalometilo. Actua como N-tiotrihalometilo e organometálico com alumínio, sistémico. Fungicida misto que actua como preventivo e curativo. Ditiocarbamato. Sistémico, actua como preventivo e curativo. QUADR MAX SUFREVIT, HEADLAND SULPHUR, STULLN FL, ENXOFRE FLOW SELECT, SUPER SIX, COSAN ACTIVE FLOW, LAINXOFRE L, HÉLIOSOUFRE, KUMULUS S, THIOVIT JET, STULLN ADVANCE, ALASKA MICRO, ENXOFRE MICRONIZADO AGROQUA, MICROTHIOL SPECIAL DPERSS, ENXOFRE MOLHÁVEL CC, ENXOFRE MOLHÁVEL ORMENTAL, STULLN, ENXOFRE MOLHÁVEL SELECT, ENXOFRE BAYER WG, ENXOFRE BAYER ULTRA D*, COSAN WP, COSAN WDG, ENXOFRE PALLARÉS 80 WG. FOLTENE (*), FOLPAN 80 WDG, FOLPET WG, FOLPAN 50 WP AZUL, FOLPEC 50 AZUL, BELPRON F-50, FOLPEC 50, AKOFOL 50 WP, AKOFOL 80 WDG, ORTHO PHALTAN. RHODAX FLASH, MAESTRO F, MAESTRO F AZUL, ZETYL COMBI AZUL, ZETYL COMBI. MAESTRO M, ZETYL MZ, MILDOR EXTRA MZ, MILAGRO. 42 --- --- --- --- mancozebe (3) (7) metirame (3) (7) Ditiocarbamato. Actua como Ditiocarbamato. Actua como 28 em PENNCOZEB DG, DITHANE NEOTEC, NUFOSEBE 75 DG, uva de MANFIL 75 WG, STEP 75 WG, FUNGITANE (*), PENNCOZEB 80, mesa MANCOZAN, MANCOZEBE SELECT, MANCOZEBE SAPEC, 56 NUFOZEBE 80 WP, NUTHANE, FUNGITANE AZUL (*) DITHANE AZUL*, DITHANE M-45, DITHANE M-45 FLO*, PENNCOZEB FLOW*MANGAZEB, MANCOZEB 80 VALLÉS, CAIMAN WP, MANFIL 80 WP, MANZENE, FUNGÉNE. POLYRAM DF 56 metirame+piraclostrobina (6) (7) propinebe (3) (7) Ditiocarbamato +Metoxicarbamato. Fungicida pertencente ao grupo das estrobilurinas com mobilidade translaminar, dotada de acção preventiva e curativa. Ditiocarbamato. Actua como CABRIO TOP 56 ANTRACOL 63 A consulta deste quadro não dispensa a leitura atenta do rótulo do respectivo produto fitofarmacêutico () Intervalo de Segurança; () Protecção Integrada; (MPB) Modo de Produção Biológico Esta informação não dispensa a consulta da lista de produtos aconselhados em Protecção Integrada (b) Esta informação não dispensa a consulta da lista de produtos aconselhados em Modo de Produção Biológico Fungicida do grupo dos QoI, realizar no máximo 3 aplicações por ciclo cultural e no conjunto das doenças, com fungicidas deste grupo. - Ver critério referente a informação insuficiente (auxiliares) (3) A protecção é feita em 2 períodos, o 1º entre o gomo algodão e a ponta verde e o 2º entre a saída das folhas e as 3 folhas livres da videira. (4) - Realizar um tratamento de Primavera no estado D - Máximo 2 aplicações consecutivas (6) Efectuar um tratamento entre o gomo de algodão e as 3 folhas livres. Em vinhas fortemente atacadas efectuar 2 tratamentos: o primeiro entre o gomo de algodão e a ponta verde e o segundo entre a saída das folhas e as 3 folhas livres. (7) São admitidas até 2 aplicações consecutivas de produtos com base em substâncias do grupo dos ditiocarbamatos. Uma terceira apli. deve ser seda das anteriores de pelo menos 3 semanas. Durante o ciclo cultural o somatório do nº de aplicações com fungicidas ditiocarbamatos, não pode ser superior a quatro. Aconselha-se a leitura atenta da circular DSPFSV (H/C) 2/2008 (DGADR) que complementa a informação sobre ditiocarbamatos. (*) Consultar a lista de cancelamento de uso produtos comerciais disponível no site da DGADR NOTA: Adaptado do Guia dos produtos fitofarmacêuticos da DGADR (www: dgadr.pt) Circular Nº 05 / 2012 ESTAÇÃO DE AVOS DE CASTELO BRANCO Pág. 2

Quadro nº 2 - Insecticidas homologados no combate aos Afídeos de Cerejeiras - 2012 acetamiprida Neonicotinóide. Insecticida EK SG, GAZELLE SG, GAZELLE, EK. 14 MPB (b) acrinatrina e acaricida que actua por RUFAST AVANCE 14 azadiractina Limonoide. Insecticida regulador de crescimento de origem vegetal. Produto indicado utilização em agricultura biológica. ALIGN, FORTUNE AZA. 3 dimetoato imidaclopride tiaclopride tiametoxame Organofosforado Insecticida DIMETAL, PERFEKTHION, DANADIM PROGRESS, DAFENIL PROGRESS*, DIMTAR PROGRESS, ROGOR CONFIDOR O-TEQ, CONFIDOR CLASSIC, KOHINOR 20 SL, COURAZE, COURAZE WG, MASTIM, CORSARIO, CONDOR, NUPPRID 200SL, SOLAR, WARRANT 200SL, NEOMAX. 14 21 CALYPSO 14 ACTARA 25 WG 7 A consulta destes quadros não dispensa a leitura atenta do rótulo do respectivo produto fitofarmacêutico Intervalo de Segurança; Protecção Integrada; MPB Modo de Produção Biológico Esta informação não dispensa a consulta da lista de produtos aconselhados em Protecção Integrada (b) Esta informação não dispensa a consulta da lista de produtos aconselhados em Modo Produção Biológico Máximo 2 aplicações. Utilizar a concentração superior em situações de elevada pressão da praga. * Em esgotamento de existências até 30/06/2012 NOTA: Deverá consultar também a lista dos alargamentos de espectro concedidos usos menores (www.dgadr.pt-produtosfitofarmacêuticos-divulgação-usosmenores) Quadro nº 3 - Insecticidas homologados no combate do Afídeo verde de Pessegueiros - 2012 alfa-cipermetrina deltametrina imidaclopride Neonicotinóide Insecticida sistémico, actua por contacto e FASTAC 7 DEC, DEC EXPERT, DELTAPLAN. 7 CONFIDOR CLASSIC, KOHINOR 20 SL, COURAZE, NUPRID 200 SL, WARRANT 200 SL, COURAZE WG, MASTIM, CORSÁRIO, SOLAR, CONDOR, NEOMAX. tau-fluvalinato KLARTAN, MAVRIK. 7 tiametoxame Neonicotinóide.Insectici da sistémico, actua por ACTARA 25 WG 14 - De acordo com a Circular DSPFSV(H/C)-03/2008, após 01/09/2008, o uso é restringido a 2 aplicações. - Máximo 2 aplicações a ) Esta informação não dispensa a consulta da lista de produtos aconselhados em Protecção Integrada Adaptado do Guia dos produtos fitofarmacêuticos da DGADR (www.dgadr.pt) 14 Circular Nº 05 / 2012 ESTAÇÃO DE AVOS DE CASTELO BRANCO Pág. 3

Medidas culturais no pomar Ministério da Agricultura, Mar, Ambiente e Ordenamento do Território DRAP Centro Direção Regional de Agricultura e Pescas do Centro - Na poda, eliminar ao máximo os cancros hibernantes, reduzindo o agente patogénico; - Queimar, toda a madeira resultante da limpeza desses DIREÇÃO REGIONAL DE AGRICULTURA E PESCAS DO CENTRO Direção de Serviços de Agricultura e Pescas Divisão da Proteção e Qualidade da Produção cancros; - Desinfetar, o material de corte: tesouras, serrotes e/ou Vanda Batista a Figura 4 a) Rebento com forma cajado de pastor ; b) Exsudado no tronco b outros com lixívia a 5%; - Durante o período vegetativo, deverá ser realizada uma observação cuidada na floração e vingamento, avaliar sintomatologia suspeita; - Em caso de sintomatologia suspeita, contactar imediatamente a Autoridade Fitossanitária da região. FOGO BACTERIANO Erwinia amylovora Luta Química MEIOS DE CONTROLO É importante o conhecimento epidemiológico da doença, se conseguir um controlo eficaz da mesma. Face à gravidade da doença e à forma esporádica e devastadora do seu ataque, é imperiosa uma Estratégia Integrada de Controlo, onde os produtores, viveiristas, associações e serviços oficiais devem utilizar todas as ferramentas ao seu alcance, minimizar os seus danos. Dos produtos homologados autorizados as pomoídeas e outras finalidades, encontram-se os produtos à base de cobre. Estes produtos posicionados à queda das folhas e à ponta verde, podem contribuir a redução do inóculo. Foram recentemente concedidas autorizações de uso ao abrigo do Usos Menores, aos produtos com base em prohexadiona cálcio, regulador de crescimento de plantas e ao fosetil de alumínio, fungicida indutor de defesas das plantas. Do conhecimento existente, estes produtos aplicados em épocas oportunas segundo sistemas de previsão, apontam algum sucesso na redução da incidência da doença. Uma das vias de disseminação da bactéria a longa distância é através do material vegetal. Assim, os produtores e fornecedores de materiais de fruteiras e ornamentais, têm de cumprir determinados requisitos estabelecidos em lei, devendo ter uma vigilância mais cuidada sobre os materiais vegetais que produzem e comercializam. Recomenda-se a consulta do folheto destinado aos viveiristas. A fim de reduzir o inóculo da bactéria ao nível do pomar, devem ser implementadas algumas medidas. Senhor fruticultor, no caso de encontrar árvores com sintomatologia suspeita ou mais informações, deve contatar os serviços oficiais. FRUTICULTORES 2012 www.drapc.min-agricultura.pt

A Erwinia amylovora (Burril) Winslow et al., agente causal do Fogo Bacteriano, trata-se de uma bactéria de quarentena, incluída no anexo II A2 do Dec-Lei nº 154/2005, de 6 de setembro, e na sua republi no Dec-Lei nº 243/2009, de 17 de setembro, que definem as medidas de proteção fitossanitária. Recentemente, foi também publicada a portaria 287/2011, de 31 de outubro, e o Manual de Boas Práticas o Controlo do Fogo Bacteriano, que estabelecem medidas adicionais de proteção fitossanitária destinadas ao controlo em Portugal da Erwinia amylovora, com vista à sua erradi e, quando esta não for possível, à sua contenção. Na sequência dos trabalhos de prospeção efetuados no âmbito do plano nacional de prospeção da DGADR, durante o ano de 2011, pelos técnicos da Divisão de Proteção da Qualidade da Produção da DRAPCentro, foram detetados dois focos de Erwinia amylovora em pomares de macieiras da cultivar Bravo, um no concelho da Guarda e outro no concelho de Viseu, tendo sido implementadas as medidas fitossanitárias a erradi dos focos, com arranque e destruição, no local e pelo fogo, dos materiais infetados (Figura 1). BIOLOGIA O Fogo Bacteriano é uma doença grave, sendo a sua evolução em função da quantidade da bactéria e virulência, das condições ambientais favoráveis e do grau de suscetibilidade dos hospedeiros à doença. A bactéria passa o inverno na forma de cancros hibernantes, formados na madeira no período vegetativo anterior (Figura 2). Na primavera e com condições ambientais favoráveis a bactéria desenvolve-se nas margens dos cancros e tecidos adjacentes da madeira, produzindo o inóculo primário. SINTOMAS Normalmente os primeiros sintomas verificam-se na primavera, podendo ser infetadas por Erwinia amylovora todas as partes verdes das plantas hospedeiras. Nas flores e jovens frutos verifica-se, inicialmente, uma murchidão destes órgãos que acabam por secar, ficando com uma cor castanha escura a negra, permanecendo agarradas à planta (Figura 3a). Nos frutos mais desenvolvidos acabam por desidratar, ficando aderentes ao corimbo, podendo ser acompanhados do exsudado bacteriano característico da doença (Figura 3b). O Fogo Bacteriano afeta as pomoídeas e diversas plantas da família das rosáceas, pelo que é importante alertar, a todos os agentes da fileira a sintomatologia da doença e que, quando verificada deve de ser comunicado à respetiva DRAP, que os inspetores fitossanitários possam atuar de forma a impedir que a doença se alastre. Figura 1 Erradi do foco em macieiras Bravo Figura 2 Cancro hibernante O inóculo primário é disseminado por insetos, chuva e vento, contaminando as flores e ramos em crescimento. Uma vez disseminado penetra nos tecidos, se a humidade for elevada, através das aberturas naturais ou feridas causadas por agentes externos (poda, granizo, picada de insetos, etc.). Durante a primavera e o verão podem ocorrer vários ciclos de infeções, dependendo das condições climáticas, podendo ocasionar danos muito graves dado a maior possibilidade de disseminação da bactéria e o maior número de órgãos suscetíveis. a Figura 3 a) Jovens frutos mumificados agarrados ao corimbo; b) Fruto desenvolvido com exsudado Vanda Batista As folhas apresentam manchas de cor castanhas a negra nas margens e nervura central. Os ramos e jovens rebentos secam, ficam castanhos e a ponta do rebento encurva, conferindo a forma característica de cajado de pastor. Estes sintomas podem ser acompanhados de exsudado bacteriano se as condições climáticas forem favoráveis (Figura 4a). Este exsudado também pode ser observado nos ramos e troncos, onde se desenvolve cancros em depressão, com fendas irregulares na casca, evidenciando um aspeto geral de queima advindo a designação de fogo bacteriano (Figura 4b). b