PROVA OBJETIVA 02 DE DEZEMBRO DE 2016 PRÉ-REQUISITO EM CIRURGIA TORÁCICA

Documentos relacionados
2ª PARTE CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS CIRURGIA TORÁCICA

NÓDULO PULMONAR SOLITÁRIO

PROCESSO SELETIVO PARA INGRESSO NO PROGRAMA DE RESIDÊNCIA MÉDICA 2015 EDITAL N. 001/2014 CRITÉRIOS DA AVALIAÇÃO DE HABILIDADES E COMPETÊNCIAS

TÓRAX. Prof.: Gustavo Martins Pires

Anatomia Radiológica para Aplicação na Física Médica

Trauma torácico ATLS A airway (vias aéreas pérvias) B breathing (avaliação manutenção resp e mecânica resp) C circulation D disability (avaliação esta

DISCIPLINA DE OTORRINOLARINOGOLOGIA UNESP- BOTUCATU

DISCIPLINA DE CIRURGIA TORÁCICA MCP 0327

SISTEMA RESPIRATÓRIO RIO

Anatomia radiológica do tórax

Jobert Mitson Silva dos Santos

Câncer de Pulmão. Tratamento Cirúrgico DR. RAFAEL PANOSSO CADORE

Radiografia simples do tórax: noções de anatomia

Imagens para prova prática diagnóstico por imagem Professora: Juliana Peloi Vides

25/11/2009. Tamanho Na entrada do tórax 20% profundidade do tórax Relação 0.20 Bulldog até 0.14

CELIOTOMIA 2/9/2016 CELIOTOMIA. CELIOTOMIA (laparotomia mediana) DEFINIÇÃO CLASSIFICAÇÃO:

TRAUMA DE TÓRAX. Prof.ª Leticia Pedroso

Trauma de TóraxT. Trauma de tórax. Trauma de tórax. Anatomia. Classificação Traumas estáveis Representam 60 a 70% dos casos que adentram os hospitais

Altair da Silva Costa Júnior

Oncologia. Caderno de Questões Prova Discursiva

FDG PET no Câncer de Pulmão: Influências das doenças granulomatosas

Sistema respiratório II. Profa. Mirelle Saes

Traumatismo do Tórax. Prof. Dr. Sergio Marrone Ribeiro

Residência Médica 2018

Parede Torácica, Diafragma, Mamas e Mediastino. Anatomia Aplicada à Medicina IV Prof. Sérvulo Luiz Borges

Tumores do Mediastino

18/12/2007. Traqueíte Úlceras rasas Cartilagem exposta Cartilagem destruída

Guia prático para indicações de exames de TÓRAX

Sumário. Opacidades em toalha. Por redução do componente aéreo: Colapso Patologia pleural (derrame)

Ministério da Saúde Secretaria de Atenção à Saúde PORTARIA Nº 703, DE 17 DE DEZEMBRO DE 2010(*)

RADIOLOGIA PULMONAR INCIDÊNCIA : PÓSTERO-ANTERIOR (PA)

P R O V A O B J E T I V A

Prof.Dr. José Roberto Kfoury Jr. Setor de Anatomia VCI FMVZ-USP

[ESTUDO REFERENTE À ENCF - JOELHO]

Sobre o câncer de pulmão

Estudo Radiológico do Tórax

DIRETRIZES DE UTILIZAÇÃO DO PET CT ONCOLÓGICO NO PLANSERV.

1 a ETAPA - PROVA C/ER

36º Imagem da Semana: Radiografia de tórax

Leia estas instruções:

Tumores renais. 17/08/ Dra. Marcela Noronha.

PATOLOGIAS CIRÚRGICAS NO RECÉM-NASCIDO

Imagem da Semana: Radiografia

ORGANIZADOR. Página 1 de 8

Sumário. Redução da Transparência Radiológica

TRAUMA CERVICAL - IMPORTÂNCIA. área restrita. vários sistemas. experiência individual pequena FCMSCSP - AJG

O trauma de tórax tem sido a principal de causa de morte na população adulta jovem no mundo atual, e tem destacado em virtude de fatores vinculados

ALTERAÇÃO NA TABELA DE PROCEDIMENTOS, MEDICAMENTOS E OPM DO SUS Diário Oficial da União Nº 249, Seção 1 29 de dezembro de 2010

5 de Outubro de Professor Ewerton. Introdução à Radiologia do Tórax

Sistema respiratório. Funções. Anatomia do sistema respiratório. Brônquios, bronquíolos e alvéolos. Promover troca de gases circulantes: Vocalização

RADIOGRAFIA ABDOMINAL. Profª Drª Naida Cristina Borges

NEUROCIRURGIA o que é neurocirurgia?

FACULDADE DE MEDICINA DA UFMG DEPARTAMENTO DE IMAGEM E ANATOMIA DISCIPLINA RADIOLOGIA I CONTEÚDO PROGRAMÁTICO

ESTOU DE OLHO EM VOCÊS

DISCURSIVA CIRURGIA PLÁSTICA CRÂNIO MAXILOFACIAL

FISIOTERAPIA NEUROMUSCULOESQUELÉTICA Código Interno: 100

PLANO DE ENSINO. Anatomia humana de estruturas reunidas em um mesmo território anatômico e suas representações em exames de imagem normais.

Adenocarcinoma da cárdia. ELIAS JIRJOSS ILIAS Departamento de Cirurgia Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paul0

Concurso Público UERJ 2012 Prova discursiva Médico Ccirurgião Geral

Gaudencio Barbosa R3 CCP HUWC - 01/2012

É A TROCA ENTRE O AR E O SANGUE AS TROCAS DE GASES ENTRE O SANGUE E OUTROS TECIDOS DO CORPO DO CORPO

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

COMO ABORDAR A ELEVAÇÃO DO DIAFRAGMA:

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

02/06/2010. Derrame Pleural. Sarcoidose

CÂNCER LARINGE. UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ Hospital Walter Cantídio Residência em Cirurgia de Cabeça e Pescoço CÂNCER DE LARINGE

QUESTÃO 01. A respiração paradoxal está associada a

Universidade Federal do Ceará Faculdade de Medicina Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço. Jônatas Catunda de Freitas

PROVA OBJETIVA. 11 Um paciente portador de pneumotórax espontâneo estável. 12 A recorrência do pneumotórax espontâneo primário após o

Leia estas instruções:

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS DEPARTAMENTO DE BIOMEDICINA E FARMÁCIA SISTEMA RESPIRATÓRIO

PROTOCOLO DE ACESSO A EXAMES DE TOMOGRAFIA COMPUTADORIZADA GRUPO 35 SUBGRUPO

Imagem da Semana: Radiografia

TÓPICOS DE ATUALIZAÇÃO EM CIRURGIA TORÁCICA- SBCT

Câncer de Pulmão. Dra. Rosamaria Cúgola Ventura Mestrado em Física Médica 24/06/2016

Doenças Pleurais. Doenças pleurais. Pleuras - Anatomia. Pleuras - Fisiologia. Derrame pleural. Empiema. Pneumotórax. Hemotórax.

Radiograma de tórax t Interpretação

CIRURGIAS DO SISTEMA GENITAL FEMININO. João Moreira da Costa Neto

CIRURGIA PEDIÁTRICA HÉRNIAS

COLUNA: SEGMENTO TORÁCICO

Sumário. Estrutura e Desenvolvimento Embrionário dos Sistemas de Órgãos.

- Slides das apresentações fornecidos pelos colegas. - Almeida, AB. et al, Pneumologia Clínica, 1ª edição, 2005, Printer Portuguesa

Secretaria Municipal da Saúde Coordenação de Integração e Regulação do Sistema

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Atlas de Imagens do Tórax

FACULDADE DE MEDICINA UNIVERSIDADE DE PASSO FUNDO

Trabalho de biologia

ROTEIRO DE AULA PRÁTICA

RADIOGRAFIA DE TÓRAX EM SÍNTESE

UTILIZAÇÃO DE PET CT NO DIAGNÓSTICO DE NEOPLASIA PULMONAR

CHEGOU UMA CRIANÇA NO PLANTÃO

Residência Médica 2018

TERMO DE CONSENTIMENTO LIVRE E ESCLARECIDO

RESIDÊNCIA MÉDICA 2014 PROVA OBJETIVA

AUTOAVALIAÇÃO NO ESTADIAMENTO POR IMAGEM DO CÂNCER DE PULMÃO COM QUESTÕES COMENTADAS

TROMBOEMBOLISMO PULMONAR EMERGÊNCIAS AÓRTICAS. Leonardo Oliveira Moura

Federal de Alagoas. Universidade PROVA PRÁTICA 12. TÉCNICO EM RADIOLOGIA. (Editais nº 31 e 81/2016) UNIVERSIDADE FEDERAL DE ALAGOAS

Transcrição:

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PROCESSO SELETIVO EDITAL N.º 27/2016 PROVA OBJETIVA RESIDÊNCIA MÉDICA ISCMC/HUC/HMSB 02 DE DEZEMBRO DE 2016 PRÉ-REQUISITO EM CIRURGIA TORÁCICA LEIA ATENTAMENTE AS INFORMAÇÕES E INSTRUÇÕES ABAIXO: 1. Esta PROVA contém 35 questões numeradas de 01 a 35. As questões numeradas de 01 a 30 valerão 2,5 pontos e as questões numeradas de 31 a 35, referentes ao(s) caso(s) clínico(s), valerão 5 pontos cada. 2. Confira se a sua PROVA contém a quantidade de questões correta e se corresponde à sua ESPECIALIDADE. Caso negativo, comunique imediatamente ao fiscal de sala para a substituição da prova. 3. Verifique, no CARTÃO-RESPOSTA, se os seus dados estão registrados corretamente. Caso encontre alguma divergência, informe imediatamente ao fiscal de sala. 4. Após a conferência do CARTÃO-RESPOSTA, assine seu nome no local indicado. 5. Para as marcações do CARTÃO-RESPOSTA, utilize apenas caneta esferográfica, escrita normal, tinta azul ou preta. 6. Para cada uma das questões objetivas, são apresentadas 05 opções identificadas com as letras A, B, C, D e E. Apenas uma responde corretamente à questão. 7. Para o preenchimento do CARTÃO-RESPOSTA, observe: a. Para cada questão, preencher apenas uma resposta. b. Preencha totalmente o espaço compreendido no retângulo correspondente à opção escolhida para resposta. A marcação em mais de uma opção anula a questão, mesmo que uma das respostas esteja correta. Preenchimento correto; Preenchimento incorreto; Preenchimento incorreto. RESPOSTAS 8. O tempo disponível para esta prova é de 03 (três) horas, com início às 14 horas e término às 17 horas. 9. Você poderá deixar o local de prova somente após as 15 horas. 10. O caderno de PROVA NÃO poderá ser levado pelo candidato. 11. Você poderá ser eliminado da PROVA, a qualquer tempo, no caso de: a. Ausentar-se da sala sem o acompanhamento do fiscal; b. Ausentar-se do local de provas antes de decorrida 1 ( uma) hora do início da PROVA; c. Ausentar-se da sala de provas levando CARTÃO- RESPOSTA da Prova Objetiva e/ou caderno de PROVA; d. Ser surpreendido, durante a realização da PRO- VA, em comunicação com outras pessoas ou utilizando-se de livro ou qualquer material não permitido; e. Fazer uso de qualquer tipo de aparelho eletrônico ou de comunicação, bem como protetores auriculares sem a permissão da Comissão; f. Perturbar, de qualquer modo, a ordem dos trabalhos, incorrendo em comportamento indevido; g. Não cumprir com o disposto no edital do Exame. ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 1. 2. 3. 4. 5. 6. 7. 8. 9. 10. 11. 12. 13. 14. 15. 16. 17. 18. 19. 20. 21. 22. 23. 24. 25. 26. 27. 28. 29. 30. 31. 32. 33. 34. 35.

Pág. 2/10

1. Em relação à anatomia da parede torácica, podemos afirmar que Pág. 3/10 os músculos peitorais menores se originam da porção anterior da primeira costela. o músculo serrátil anterior cobre a porção posterior do arcabouço torácico, protegendo os pulmões no caso de trauma posterior da parede torácica. o músculo trapézio é inervado pelos nervos intercostais. o músculo peitoral maior é inervado pelo nervo peitoral medial e lateral provenientes do plexo braquial. Eles aduzem e rodam o braço medialmente, como também elevam e abaixam. o músculo grande dorsal cobre toda a porção anterior do hemitórax correspondente. 2. Em relação a anatomia da parede torácica, podemos afirmar que a primeira costela se une com a segunda costela e juntas se unem ao esterno. a borda inferior da cavidade torácica (seu limite ósseo e cartilaginoso inferior) é formada pelo processo xifoide, pelas fusões da sétima a décima cartilagens costais, pela porção anterior da décima primeira costela e decima segunda costela e corpo da décima segunda vértebra torácica. a décima primeira e décima segunda costela se unem e, juntas, se articulam com o corpo da décima primeira vértebra torácica. a artéria, veia e nervo intercostal estão logo acima da costela correspondente. os espaços intercostais tem drenagem venosa de doze veias intercostais. 3. Em relação à anatomia cirúrgica do tórax, podemos afirmar que a cisura do lobo médio, que separa o lobo médio do lobo superior e do lobo inferior, sempre é completa, facilitando a lobectomia média. o lobo da Ázigos é um lobo que tem sua drenagem venosa diretamente para a veia Ázigos. o denominado brônquio traqueal ocorre somente à direita e pode ser: brônquio do lobo superior direito, originando diretamente da traqueia ou brônquio do segmento apical do lobo superior direito, oriundo da traqueia. a ausência de um brônquio lobar é frequente e deve ser sempre considerada no planejamento das lobectomias. a artéria pulmonar direita cruza da esquerda para a direita, por diante da aorta, o que facilita a sua dissecção, ligadura e secção na pneumonectomia com ligadura intrapericárdica. 4. Em relação à anatomia/drenagem linfática do tórax, podemos afirmar que os linfonodos das cadeias 5 e 6 não são acessíveis por mediastinoscopia cervical. das cadeias 5 e 6 são acessíveis por vídeo mediastinoscopia cervical. da cadeia 7 drenam sempre para linfonodos a direita da linha média. da cadeia 7 drenam sempre para linfonodos a esquerda da linha média. da cadeia 8 são acessados rotineiramente por videotoracoscopia. 5. Em relação à utilização do PET CT no diagnóstico e estadiamento do carcinoma broncogênico, podemos afirmar que no Brasil podemos aceitar como definitivo o diagnóstico de malignidade em nódulo pulmonar com 31 mm, em pacientes tabagistas, quando o PET CT veio positivo. o PET CT não é útil para detecção de metástases da suprarrenal. o PET CT tem especificidade de 97% em relação ao carcinoma broncogênico no diagnóstico de nódulos com 9 mm. devemos sempre completar com mediastinoscopia ou EBUS (quando acessível), quando a cadeia 4R estiver comprometida no PET CT. a utilização da ressonância magnética do crânio é dispensável como complemento do estadiamento de carcinoma broncogênico ressecável. 6. Em relação à analgesia e anestesia em crianças, podemos afirmar que o uso do PCA (patient controlled analgesia) não é utilizado em crianças porque elas não têm maturidade para sua utilização. as crianças sempre cooperam com a colocação do cateter peridural, de modo que a sedação ou anestesia antes da colocação torna-se completamente dispensável. a anestesia dos pacientes com enfisema lobar congênito deve ser feita com intubação e ventilação com pressão positiva, para evitar ao máximo a hipoxemia. a intubação e ventilação das crianças com fístula traqueoesofágica congênita é feita com intubação seletiva do brônquio principal direito. a colocação do cateter epidural para analgesia nos neonatos é feita por abordagem caudal e a posição pode ser confirmada por ultrasonografia, fluoroscopia e métodos de estimulação elétrica.

7. Em relação à utilização das incisões torácicas, podemos afirmar que Pág. 4/10 a cicatriz da incisão mediana e vertical da esternotomia mediana, mesmo sem cicatriz hipertrófica ou queloide, é frequentemente motivo de queixa dos pacientes. a esternotomia mediana permite excelente visualização e acesso a todos os órgãos torácicos, inclusive, esôfago na sua totalidade e para lobo inferior esquerdo. a esternotoracotomia transversa (CLAMSHELL) deve ser feita na altura do sétimo espaço intercostal. a esternotoracotomia transversa (CLAMSHELL) não deve ser feita nos procedimentos de emergência. a incidência de deiscência com a esternotoracotomia transversa (CLAMSHELL) é baixa, fazendo com que alguns cirurgiões a utilizem como incisão de rotina. 8. Em relação à técnica de tratamento/dissecção/sutura dos brônquios em ressecções pulmonares, podemos afirmar que na pneumonectomia e lobectomia a dissecção radical dos brônquios, inclusive deixando completamente limpo, deve ser feita para que se consiga uma sutura perfeita por permitir a visualização correta dos anéis cartilaginosos e membrana entre os anéis. a incidência de fístula broncopleural após pneumectomia é de cerca de 10%. a fístula broncopleural após pneumonectomias é mais frequente à esquerda. retalhos de pleura, músculos, omento não têm utilidade na prevenção e no tratamento das fístulas bronco pleurais após cirurgias de ressecção pulmonar. a colocação da sutura manual ou do grampeador (nas ressecções) deve ser feita sempre rente ao brônquio, no caso das lobectomias, ou à traqueia, no caso das pneumonectomias, para não deixar uma bolsa em fundo cego. 9. Em relação ao espaço pleural pós-cirurgias de ressecção pulmonar, podemos afirmar que na pneumonectomia direita nenhuma atenção deve ser dada ao espaço residual, porque o mediastino, tardiamente, ficará sempre na posição correta, isso é, na linha média. há evidência científica para a utilização de antibióticos no espaço pleural pós-pneumonectomia. nas pneumonectomias o espaço pleural será lentamente, quase completamente obliterado por alterações de posição do coração, estruturas mediastinais, diafragma, preenchimento por líquido e retração dos espaços intercostais. a utilização de sistema balanceado de drenagem da cavidade pleural pós-pneumonectomia é recomendado porque diminui as alterações hemodinâmicas do desvio do mediastino. herniação póstero-pré-vertebral do pulmão ocorre em 50% dos pacientes submetidos à pneumonectomia direita. 10. Em relação às ressecções pulmonares, podemos afirmar que a lobectomia superior direita é a mais fácil de todas as ressecções porque o lobo médio sempre está completamente separado do lobo superior, permitindo dissecção fácil das estruturas hilares. na lobectomia superior direita pode ser necessário ligar a veia segmentar superior para expor a artéria apical e anterior, de modo a facilitar a sua ligadura. é conveniente deixar o lobo médio completamente solto após a lobectomia superior direita para que ele expanda mais rápido e preencha o espaço resultante da lobectomia. na lobectomia superior esquerda nenhuma atenção é necessária ao nervo frênico esquerdo porque ele está muito longe da área de dissecção. como o brônquio do lobo inferior é anterior aos vasos para lobo inferior, ele deverá sempre ser dissecado antes da ligadura dos vasos. 11. Em relação à ressecção em braçadeira ou Sleeve lobectomy, podemos afirmar que a recorrência local na ressecção em braçadeira ou Sleeve lobectomy é rara. não está indicada quando a lesão/tumor está no brônquio do lobo superior esquerdo. tumor lobar invadindo o brônquio principal, estenose brônquica relacionada a doença inflamatória ou trauma, rotura traumática da via aérea local são indicações da ressecção em braçadeira ou Sleeve lobectomy. não está indicada quando a lesão está no brônquio do lobo inferior esquerdo. pacientes com provas de função pulmonar limítrofes não são nunca candidatos a ressecção em braçadeira ou Sleeve lobectomy.

Pág. 5/10 12. A hemorragia pós-cirurgia torácica maior é uma complicação séria e decepcionante para o cirurgião. Em relação a essa complicação, é CORRETO afirmar que se houver sangramento de 1000 ml em uma hora ou 200 ml/hora em 4 a 6 horas, o paciente deverá ser reoperado independente dos fatores de coagulação estarem alterados. em 10% dos casos, nenhuma fonte de sangramento é encontrada na reoperação. a hemorragia pós-operatória é maior nos pacientes submetidos a procedimentos por videotoracoscopia. se houver sangramento de 1000 ml em uma hora ou 200 ml/hora em 4 a 6 horas, o paciente deverá ser reoperado se os parâmetros de coagulação forem normais ou tiverem sido corrigidos. a hemorragia pós-cirurgia torácica maior ocorre em mais de 20% dos pacientes. 13. Em relação à torção lobar pós-cirurgia que causa comprometimento vascular e brônquico, podemos afirmar que mais frequentemente envolve o lobo médio após lobectomia superior direita, podendo ser evitada por fixação com pontos do lobo médio ao lobo inferior direito. mais frequentemente envolve o lobo superior esquerdo após lobectomia inferior esquerda. mesmo se descoberta tardiamente, o lobo comprometido pode ser preservado. não existe modo de evitá-la e o diagnóstico, mesmo realizado em tempo de salvar o lobo afetado. mais frequentemente envolve o lobo médio após lobectomia inferior direita, não podendo ser evitada. 14. Em relação aos tumores da parede torácica, podemos afirmar que: os condromas são tumores benignos, mas que podem facilmente ser diferenciados clinicamente e radiologicamente dos condrosarcomas. a displasia fibrosa cística é a lesão benigna mais frequente da parede torácica e se apresenta como massas múltiplas, em vários níveis, na parede torácica anterior. o condrossarcoma é o tumor menos frequente da parede torácica e ocorre na porção óssea do arco costal. O melhor tratamento é a radioterapia, independente do tamanho do tumor. o sarcoma de EWING raramente se apresenta na parede torácica. Facilmente, pode ser diferenciado da osteomielite de costela. o granuloma eosinofílico não é uma neoplasia mas doença reticuloendotelial como histiocitose X, doença LETTE- RER-SIWE e doença de HANS-SCHULLER-CHRISTIAN e são acompanhadas de sinais e sintomas gerais como febre, leucocitose, anemia, esplenomegalia. O tratamento é a ressecção nas lesões isoladas e radioterapia de baixa dosagem nas leões múltiplas. 15. Em relação à paralisia diafragmática após cirurgia cardíaca com circulação extracorpórea (radiografia do tórax préoperatória não evidenciava paralisia dafragmática), podemos afirmar que foi causada por virose pós-operatória imediata. tem que ser tratada sempre por plicatura diafragmática imediata. a plicatura diafragmática está indicada no pós-operatório imediato nos pacientes em que houve lesão térmica ou por hipotermia utilizada no transoperatório, porque nunca há recuperação espontânea deste tipo de lesão. a plicatura diafragmática não está indicada no pós-operatório imediato nos pacientes em que houve lesão térmica pelo cautério ou por hipotermia utilizada no transoperatório. a eletromiografia não ajuda em nada na decisão terapêutica. 16. Em relação aos tumores da parede torácica, podemos afirmar que o sarcoma de EWING da parede torácica ocorre, na maioria das vezes, após os 60 anos. Tem evolução benigna e é tratado somente com excisão cirúrgica radical. o granuloma eosinofílico da parede torácica, em virtude do aspecto radiológico com lesão osteolítica rodeada por esclerose óssea na radiografia, pode ser confundido com osteomielite e sarcoma de EWING. a ressecção cirúrgica raramente é indicada no tratamento do sarcoma de EWING da parede torácica. o osteosarcoma é o tumor ósseo de ocorrência mais frequente nas costelas e o seu diagnóstico é feito por punção com agulha fina. o condrosarcoma é o tumor maligno menos frequente da parede torácica.

17. Assinale a alternativa CORRETA acerca dos métodos diagnósticos das lesões diafragmáticas. Pág. 6/10 O ultrassom fornece visibilidade inadequada do diafragma em decorrência da sombra acústica determinada pela interposição gasosa entre o transdutor do aparelho e a superfície do músculo. O uso do US (ultrassom) para identificar a ruptura traumática diafragmática não é padronizado e o seu resultado negativo não descarta o diagnóstico. A radiografia simples de tórax é um exame de alta sensibilidade e baixa especificidade para as lesões diafragmáticas. Ela pode revelar anormalidades como elevação irregular do diafragma, presença de gás anormalmente visibilizado acima do diafragma entre outros. A maior utilidade do método ocorre nas hérnias diafragmáticas agudas, principalmente nos casos de trauma penetrante. A tomografia axial computadorizada é realizada de modo rotineiro na avaliação inicial de trauma toracoabdominal contuso, com o objetivo de afastar as lesões de órgãos sólidos e de vísceras ocas em especial em pacientes hemodinamicamente instáveis. Um sinal tomográfico sugestivo é o sinal do colar, resultante da constrição focal de um segmento de tubo digestivo ou omento através do orifício diafragmático causado pelo trauma. Na maioria dos casos de lesão diafragmática a positividade do lavado peritoneal diagnóstico deve-se à presença do trauma diafragmático isolado e ausência de lesões intra-abdominais associadas, sendo um exame extremamente útil para o diagnóstico precoce de hérnias diafragmáticas traumáticas. O uso da videocirurgia como método diagnóstico, seja nos ferimentos da zona de transição toracoabdominal, seja nos traumas contusos sugestivos de lesão frênica, tem apresentado uma crescente relevância. Hoje constitui-se no principal método diagnóstico de lesões diafragmáticas em doentes estáveis e atualmente é considerado padrão ouro de diagnóstico em doentes instáveis. 18. Em relação à plicatura diafragmática para correção da eventração diafragmática para melhora da função pulmonar, podemos afirmar que não existe indicação para a plicatura diafragmática na criança. existe alto risco de recidiva, justificando o controle a longo prazo. não existe risco de recidiva, portanto, não se justifica o controle a longo prazo. a obesidade não influencia no procedimento cirúrgico nem no resultado da cirurgia. o seu índice de mortalidade é alto. 19. Em relação ao tratamento cirúrgico das metástases pulmonares, podemos afirmar que a abordagem cirúrgica das metástases pulmonares está indicada mesmo em pacientes com abatimento significativo do estado geral. a abordagem cirúrgica das metástases pulmonares está indicada para cirurgia citorredutora, mesmo que a ressecção completa não seja possível numa avaliação pré-operatória. a esternotomia mediana, de modo geral, não está indicada para o tratamento das metástases pulmonares bilaterais. a abordagem cirúrgica das metástases pulmonares somente está indicada se o tumor primário está controlado ou é controlável. na ressecção das metástases pulmonares é indispensável margem segura de, no mínimo, 3 centímetros. 20. Na pneumonectomia para tratamento do carcinoma broncogênico, podemos afirmar que na pneumonectomia direita, na mobilização intrapericárdica devido a extensão tumoral, a mobilização da veia cava superior permite uma melhor, maior e segura abordagem da artéria pulmonar. a palpação gentil das estruturas hilares, especialmente a veia pulmonar e a artéria pulmonar, não tem significado, podendo ser feita ligadura em bloco destas duas estruturas. sempre é possível e sempre deve ser feita a ligadura prévia (por motivos oncológicos) da veia pulmonar superior antes da ligadura da artéria pulmonar. a dissecção do brônquio deve ser sempre estendida no sentido proximal, de modo a limpar bem o brônquio, para que se tenha certeza de colocar o clamp brônquico no local correto. a dissecção intrapericárdica deve ser feita sempre de rotina na pneumonectomia direita. 21. Em relação ao tratamento cirúrgico do tumor de PANCOAST, podemos afirmar que a mediastinoscopia e o EBUS são dispensáveis porque se trata de tumor periférico. a doença N3 como acometimento ipsilateral dos linfonodos supraclaviculares e escalênicos é considerada como doença localmente ressecável. mesmo tumores do compartimento posterior são melhor tratados por acesso anterior (cirurgia de DARTEVELL. a ressecção sem margem cirúrgica livre de tumor é considerada como oncologicamente satisfatória. sempre é feita a ressecção de raízes nervosas do plexo braquial acima de t1.

22. Em relação à hérnia congênita do diafragma, podemos afirmar que Pág. 7/10 o reparo da hérnia congênita do diafragma é sempre uma situação de emergência. Sua correção se faz imperativa para que as condições do recém-nato se estabilizem. o reparo anatômico da hérnia diafragmática no feto pode ser feito mesmo na presença de herniação do fígado. a oclusão da traqueia fetal é um procedimento com baixo índice de sucesso (15%). o intervenção pré-natal permite induzir suficiente desenvolvimento pulmonar antes do nascimento, para permitir a sobrevivência da criança. a oclusão traqueal no feto com hérnia diafragmática congênita impede o crescimento do pulmão afetado. 23. Em relação à correção da eventração diafragmática/hérnia diafragmática, podemos afirmar que a correção da eventração diafragmática melhora a mobilidade diafragmática. a porção central do diafragma paralisado é a menos afetada pela atrofia da musculatura diafragmática. mesmo na ausência de sintomas, a correção da eventração congênita do diafragma está indicada na criança. em virtude da mortalidade elevada, a indicação da correção cirúrgica da hérnia diafragmática na infância e no adulto é limitada a casos com sofrimento extremo. a plicatura do diafragma (correção da eventração diafragmática) diminui ou elimina o movimento paradoxal do diafragma e o desvio do mediastino, melhorando a função pulmonar. 24. Em relação à mediastinite necrotizante descendente, podemos afirmar que feito o diagnóstico de mediastinite necrotizante descendente a cirurgia deve ser feita imediatamente. feito o diagnóstico de mediastinite necrotizante descendente, inicia-se o antibioticoterapia tríplice, aguarda-se melhora do quadro clinico em torno de 24 horas e procede-se a cirurgia. por tratar de doença do mediastino, somente o cirurgião torácico deve tratar da mediastinite descendente, dispensando o auxílio de otorrinolaringologistas, dentistas e cirurgiões buco-maxilo faciais. feito o diagnóstico de mediastinite necrotizante descendente espera-se a evolução com melhora rápida do quadro após drenagem. São raros os casos fatais. raramente são necessárias reoperações de redrenagem ou drenagem do tórax. 25. Em relação à pericardite constritiva, podemos afirmar que somente é resultante de pericardite aguda com diagnóstico muito evidente. somente é resultante de duas ou mais pericardites recidivantes. causa, de início, severa função sistólica com consequente insuficiência cardíaca esquerda. na cirurgia da pericardite constritiva, inicia-se a ressecção do pericárdio anterior ao nervo frênico direito e libera-se antes o ventrículo direito e, por último o ventrículo esquerdo e porção posterior do diafragma inferiormente. A rigor, libera-se todo o pericárdio posterior aos nervos frênicos. na cirurgia da pericardite constritiva, inicia-se a ressecção do pericárdio anterior ao nervo frênico direito e libera-se antes o ventrículo esquerdo e, por último, o ventrículo direito e a porção posterior do diafragma inferiormente. A rigor, libera-se todo o pericárdio anterior aos nervos frênicos. 26. Em relação aos tumores malignos do mediastino, podemos afirmar que mesmo que seja diagnosticado como linfoma, o tumor do mediastino deve ser sempre ressecado, porque a resposta a quimioterapia, de modo geral é precária. mesmo se o paciente estiver em estado grave e com insuficiência respiratória o corticoide em altas doses não deve ser prescrito porque atrapalha a interpretação da lâmina pela patologista. procedimentos menos invasivos (eventualmente sequenciais) como punção com agulha fina, biópsia de gânglios pré-escalênicos, videotoracoscopia devem ser preferidos se o local do tumor e aspecto radiológico/tomográfico sugere o diagnóstico de linfoma. no linfoma do mediastino tipo HODGIN, estágio I e II, sem doença invasiva do mediastino, após estadiamento completo, o melhor tratamento é a excisão cirúrgica radical. os linfomas linfoblásticos do mediastino são de baixa malignidade, sendo tratados com excisão cirúrgica ampla e quimioterapia.

27. Em relação ao Pectus Excavatum, podemos afirmar que Pág. 8/10 o paciente e/ou familiares procuram o médico por sintomas como dispneia, palpitações e dor torácica. o Pectus Excavatum é hereditário na totalidade dos casos. os pacientes portadores de Pectus Excavatum deixam de praticar atividades físicas como natação, futebol, entre outras, devido a dispneia que impossibilita a prática. o paciente e/ou familiares procuram o médico por motivo estético, isto é, com preocupação com a forma do tórax. o Pectus Excavatum sempre tem alguma alteração cardíaca demonstrada no eletrocardiograma, ecocardiograma e cicloergometria, que corrobora a indicação cirúrgica. 28. Em relação ao Pectus Carinatum, podemos afirmar que o Pectus Carinatum superior, também chamado Pouter Pigeon, síndrome de CURRARINO SILVERMAN, aparece na puberdade, sendo causador de sintomas respiratórios e cardíacos. no Pectus Carinatum superior o esterno é dividido em várias partes que coincidem com os núcleos de ossificação esternal. no Pectus Carinatum superior ou Pouter Pigeon, o esterno é formado por osso único e é presente desde o nascimento. os pacientes portadores de Pectus Carinatum deixam de praticar atividades físicas como natação, futebol, entre outras, devido a dispneia que impossibilita a prática. O Pectus Carinatum tem sempre tem alguma alteração cardíaca demonstrada no eletrocardiograma, ecocardiograma e cicloergometria, que corrobora a indicação cirúrgica. 29. Em relação aos defeitos esternais, podemos afirmar que Ectopia Cordis é um defeito raro, no qual o coração está fora da caixa torácica e é facilmente corrigível na adolescência. Ectopia Cordis é um defeito raro, no qual o coração está fora da caixa torácica e com correção complexa, existindo poucos casos relatados de sucesso na literatura mundial (5 casos). na fenda esternal completa, apesar de ser vista e diagnosticada logo ao nascimento, é melhor esperar até a puberdade para a sua correção. a síndrome de POLAND é um defeito congênito do esterno com rotação do seu eixo. na pentalogia de CANTRELL se corrige primeiro o defeito abdominal. 30. Em relação ao trauma traqueobrônquico, podemos afirmar que a rotura da traqueia, consequente a traumatismo torácico fechado, é causada pela compressão antero-posterior do tórax com a glote fechada, geralmente no sentido longitudinal, sempre associada com rotura imediata do esôfago. lesões traqueais traumáticas, mesmo pequenas, nunca passam despercebidas. a rotura brônquica no trauma fechado nunca passa despercebida. a broncofibroscopia é completamente dispensada no trauma traqueobrônquico porque é difícil de ser realizada. a rotura da traqueia, consequente a traumatismo torácico fechado, é causada pela compressão antero-posterior do tórax com a glote fechada, geralmente no sentido longitudinal. CASO CLÍNICO CASO CLÍNICO REFERENTE AS QUESTÕES 31, 32, 33, 34, 35 Paciente com 55 anos, masculino, tabagista de 20 maços/ano desde os 19 anos de idade. Apresenta desde muitos anos tosse de fumante. Há 5 anos foi submetido a colectomia direita por videolaparoscopia por adenocarcinoma do cólon ascendente. Segundo exames da época e acompanhamento, tratava-se de tumor localizado, que não necessitou tratamento complementar com quimioterapia ou radioterapia, apenas realizar acompanhamento anual com cirurgião que o operou. Faz check-up médico anualmente porque trabalha em indústria cerâmica, na linha de azulejos. A radiografia do tórax anual mostra, segundo relatório do médico do trabalho, pulmão de fumante, mas ainda não há enfisema. Não usa nenhuma medicação. Há 6 meses iniciou com dor no terço inferior da perna direita e no tornozelo direito. Foi ao ortopedista, que solicitou radiografia da perna e do tornozelo, e ressonância magnética do tornozelo, que se mostraram normais. Foi tratado com antinflamatório não hormonal na ocasião com sucesso. Esses sintomas se repetiram e, após 30 dias, o ortopedista solicitou nova radiografia do tornozelo direito, que mostrou discreto espessamento/elevação periostal da tíbia distal, comprovado por ressonância magnética. Há 3 semanas começou com escarro hemoptoico discreto que o assustou por ser fumante. O médico do trabalho solicitou radiografia do tórax que evidenciou: lesão com 30 mm, nodular, homogênea no lobo superior direito, periférica. O paciente foi encaminhado ao pneumologista que solicitou tomografia do tórax que mostrou lesão homogênea, medindo 30 mm, contornos nítidos e ausência de linfonodomegalia hilar ou mediastinal. Broncoscopia negativa e lavado bronco-alveolar também negativo.

31. A opção a ser incluída para o diagnóstico/estadiamento é Pág. 9/10 colonoscopia para avaliar se houve recidiva do carcinoma de cólon. nunca é possível diferenciar se um tumor do pulmão é metastático ou primário, portanto a biópsia pode ser dispensada no pré-operatório. biópsia da lesão pulmonar por agulha dirigida por TAC. repetir broncoscopia. operar imediatamente por videotoracoscopia, pois encontra-se em fase adequada. 32. A melhor conduta para o seguimento do caso clínico apresentado é o paciente deve ser tratado como doença avançada como M1b (radiografia do tornozelo direito há 30 dias mostrou discreto espessamento/elevação periostal, comprovado pela ressonância magnética). o paciente deve ser enquadrado no estadio II e tratado como tal. no caso de metástase de carcinoma do cólon, comprovada por imunohistoquímica, deve-se proceder a lobectomia radical com esvaziamento ganglionar. o paciente deve ser enquadrado e tratado como do estadio III. o estudo imuno-histoquímico comparativo do material do carcinoma do cólon e o do carcinoma do pulmão é útil na avaliação diagnóstica e prognóstica, e se comprovar o diagnóstico de carcinoma de pulmão com doença avançada, excluída pelo PET CT. A abordagem mais adequada é a lobectomia após mediastinoscopia, para estadiamento mediastinal. 33. A melhor condução para o caso clínico apresentado é operar imediatamente por toracotomia, pois se trata de um carcinoma do pulmão em fase ótima para cirurgia. solicitar PET CT e ressonância magnética do crânio. a TAC do tórax negativa é suficiente na avaliação do mediastino não necessitando mediastinoscopia ou EBUS nos centros que a tenham disponível. repetir broncoscopia. operar imediatamente por videotoracoscopia, pois se trata de um carcinoma de pulmão em fase ótima para cirurgia. 34. Com relação ao caso clínico apresentado, assinale a alternativa CORRETA. O paciente deve ser tratado como doença avançada como M1b (radiografia do tornozelo direito há 30 dias mostrou discreto espessamento/elevação periostal, comprovado pela ressonância magnética), A metástase no tornozelo direito e perna direita deve ser tratada com radioterapia e proceder a ressecção da lesão pulmonar. A lesão da perna direita (discreto espessamento/elevação periostal da tíbia distal, comprovado pela ressonância magnética) é, portanto, síndrome de osteo-artropatia hipertrófica pneumica, que, a rigor, regrediria com a ressecção do tumor. A metástase no tornozelo direito e perna direita e a lesão pulmonar devem ser tratadas com radioterapia e quimioterapia sistêmica. O paciente deve ser enquadrado no estadio IV. 35. Tendo em vista o diagnóstico comprovado de metástase isolada de carcinoma do cólon, podemos afirmar que a indicação mais adequada é a ressecção em cunha ou segmentectomia não anatômica, com margem palpável de 1 cm. a lobectomia superior direita como indicada em qualquer tamanho de metástase pulmonar, independente da histologia do tumor primário. estudos demonstram claramente a superioridade da cirurgia torácica vídeo assistida no manejo das metástases pulmonares. estudos demonstram claramente a superioridade da cirurgia convencional (toracotomia) no manejo das metástases pulmonares. as metástases pulmonares de carcinoma do cólon são sempre operadas, independente de tamanho, número e estado geral do paciente.

Pág. 10/10