Conjuntura Macroeconômica Semanal

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Vendas caíram mais do que o esperado em março e PIB do segundo trimestre deve mostrar contração de 0,2%

Expansão do PIB será muito moderada no primeiro trimestre, conforme sugerido pelos setores de serviço e comércio

Retração das vendas do varejo em outubro foi explicada pelo desempenho negativo do setor de supermercados

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Transcrição:

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Conjuntura Macroeconômica Semanal 28 de abril de 2017 Desemprego seguiu em alta em março, sugerindo que o ajuste do mercado de trabalho continuará presente no segundo trimestre Ariana Stephanie Zerbinatti Ainda que a atividade econômica esteja dando sinais de estabilização, com melhora da confiança dos empresários e dos consumidores, os sinais recentes do mercado de trabalho reforçam nossa expectativa de que a retomada do emprego será mais lenta e acontecerá de forma defasada à recuperação econômica. A taxa de desemprego atingiu 13,7% no primeiro trimestre, segundo os dados divulgados hoje pela Pnad Contínua do IBGE. Descontada a sazonalidade, a taxa subiu na passagem de fevereiro para março, de 13,0% para 13,3%. Os dados divulgados na semana passada pelo Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) também apontaram para continuidade de ajuste do mercado de trabalho, frustrando, inclusive, as expectativas do mercado. CONJUNTURA MACROECONÔMICA SEMANAL Com certa estabilização da atividade econômica, esperamos redução do ritmo de queda da ocupação nos próximos meses, bem como saldos de emprego formal do Caged cada vez menos negativos, realizados os ajustes sazonais. Com a consolidação da recuperação na segunda metade do ano, o ajuste do mercado de trabalho deve perder força. Com isso, acreditamos que a taxa de desemprego chegará a 12,9% na média de 2017, atingindo seu maior patamar no terceiro trimestre deste ano. Após definição da disputa presidencial na França, deveremos acompanhar os resultados das eleições para a Assembleia Nacional do país Constantin Jancsó As primeiras pesquisas para o 2º turno da eleição presidencial na França indicam favoritismo de Emmanuel Macron. Diferentes institutos divulgaram pesquisas nesta semana apontando que Macron tem entre 59% e 64% das intenções de votos, contra 36 a 41% para Marine Le Pen. Além da eleição presidencial, teremos em junho a eleição para a Assembleia Nacional da França, que tem recebido pouca atenção até o momento. No entanto, esta eleição será de suma importância, pois para governar efetivamente o Presidente eleito terá que formar uma coalizão parlamentar. No caso de vitória de Macron, mesmo que seu partido eleja número expressivo de deputados, o novo presidente terá que negociar com os partidos tradicionais para formar uma coalizão no governo. No caso de uma vitória de Marine Le Pen, é improvável que consiga formar uma coalizão na Assembleia Nacional que esteja disposta a aprovar as propostas mais extremas de seu partido. 1

Desemprego seguiu em alta em março, sugerindo que o ajuste do mercado de trabalho continuará presente no segundo trimestre Ariana Stephanie Zerbinatti Ainda que a atividade econômica esteja dando sinais de estabilização, com melhora da confiança dos empresários e dos consumidores, os sinais recentes do mercado de trabalho reforçam nossa expectativa de que a retomada do emprego será mais lenta e acontecerá de forma defasada à recuperação econômica. De fato, os dados da Pnad Contínua referentes a março, divulgados hoje, apontaram para a continuidade do processo de ajuste do mercado de trabalho. A elevação da taxa de desemprego no período refletiu a queda da ocupação na passagem de fevereiro para março, em linha com os dados do Caged conhecidos na semana passada, que haviam mostrado significativa redução das vagas formais no mês passado. Dessa forma, o PIB do primeiro trimestre deve ter apresentado crescimento, mas o mercado de trabalho ainda manteve sua tendência de redução de vagas. A taxa de desemprego atingiu 13,7% no período, segundo os dados divulgados hoje pela Pnad Contínua do IBGE. Descontada a sazonalidade, a taxa subiu na passagem de fevereiro para março, de 13,0% para 13,3%. Na comparação interanual, sua variação foi de 2,8 pontos percentuais. 14,0 13,5 13,3 13,0 12,5 12,0 11,5 11,1 11,2 11,0 10,5 10,5 10,1 10,0 9,5 9,1 9,3 9,0 8,5 8,5 8,0 8,0 7,9 7,4 7,5 7,3 7,5 7,0 6,5 6,6 6,0 97 98 99 00 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 Taxa de desemprego (%) Fonte: IBGE, Bradesco Cenário Doméstico Para esse resultado, a redução do número de empregos, ainda em resposta à desaceleração da atividade econômica acumulada nos últimos anos, continuou como principal determinante. A população ocupada praticamente manteve a velocidade de queda interanual observada desde o início do trimestre, recuando 1,9% no período. Em relação ao mês anterior, a ocupação caiu 0,3%, mesma variação verificada em fevereiro. Ao mesmo tempo, a População Economicamente Ativa (PEA) subiu 1,4% ante o primeiro trimestre de 2016, também mantendo o ritmo de elevação das leituras anteriores. A aceleração do emprego por conta própria no primeiro trimestre tem amenizado essa queda da ocupação, ao passo que o emprego formal ampliou sua retração no período. Nos últimos três meses, a ocupação por conta própria subiu 3,0% em termos anualizados, ante alta de 1,4% nos últimos seis meses. Vale destacar que atualmente esta modalidade responde por cerca de 25% da ocupação total. Em contrapartida, a destruição de empregos formais tem se acentuado, com a ocupação desse tipo de emprego passando de uma queda em fevereiro de 3,3% na média dos últimos seis meses para outra em março de 4,1% na mesma base de comparação. 2

Em resposta à perda de ritmo do mercado de trabalho nos primeiros três meses deste ano, os ganhos salariais têm mostrado certa moderação. Ainda assim, o rendimento médio nominal acelerou entre fevereiro e março, ao passar de uma alta interanual de 7,0% para outra de 7,3%, movimento semelhante ao apresentado pelo salário médio dos admitidos do Caged. Apesar dessa aceleração, acreditamos que os ganhos de rendimento em termos nominais seguirão moderados, diante das condições atuais do mercado de trabalho. Além disso, a forte desaceleração da inflação acumulada nos últimos meses tem impactado os reajustes de salários, limitando elevações significativas à frente. O rendimento médio real habitual alcançou R$ 2,095 no primeiro trimestre, o correspondente a uma elevação interanual de 2,5%, também refletindo a forte descompressão da inflação. 12,0 10,0 12,2 11,4 10,8 11,7 10,4 11,1 Variação interanual do rendimento nominal (%) 8,0 6,8 7,3 6,0 4,0 5,0 4,6 4,8 2,0 jun-04 dez-04 jun-05 dez-05 jun-06 dez-06 jun-07 dez-07 jun-08 dez-08 jun-09 dez-09 jun-10 dez-10 jun-11 dez-11 jun-12 dez-12 jun-13 dez-13 jun-14 dez-14 jun-15 dez-15 jun-16 dez-16 jun-17 dez-17 Fonte: IBGE, Bradesco Os dados divulgados na semana passada pelo Cadastro de Empregados e Desempregados (Caged) também apontaram para a continuidade do ajuste do mercado de trabalho, frustrando, inclusive, as expectativas do mercado. De fato, o saldo de emprego formal foi negativo em março, revertendo a criação de vagas do mês anterior e encerrando o primeiro trimestre no campo negativo. Houve redução líquida de cerca de 64 mil postos de trabalho formais no período. Descontada a sazonalidade, o saldo também mais que compensou o observado em fevereiro, ao passar de aproximadamente -29 mil para -68 mil, patamar próximo do verificado em janeiro. Assim, no primeiro trimestre, houve corte de aproximadamente 69 mil vagas. Vale lembrar que o saldo dessazonalizado do Caged tem alta correlação com a atividade econômica. De 2015 para cá, a geração líquida tem ficado inferior à sugerida pelo PIB, padrão que havia sido interrompido em fevereiro. Porém, após a surpresa baixista, os dados do Caged retornaram para abaixo do apontado pelo PIB. Esse movimento sugere moderação da economia, que deverá crescer de forma mais gradual do que a prevista. Além disso, apesar da elevação de 0,7% do PIB esperada para o primeiro trimestre, os indicadores conhecidos até o momento apontam para elevação bem mais modesta para o trimestre corrente, de 0,2%. Cenário Doméstico 12,0 213 PIB (a/a) efetivo e projeção (E) 10,0 172 183 Caged (3m) (D) 8,0 129 5,2 131 6,0 81 4,0 2,0 0,0 0,7 15 2,2 1,1-2,0-0,5-0,5-57 -78-4,0-112 -6,0-165 -8,0 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 250 200 150 100 50 0-50 -100-150 -200 Saldo trimestral do Caged (dessazonalizado) e variação interanual do PIB (%) Fonte: IBGE, Bradesco 3

Diante dos dados de emprego do primeiro trimestre, que ainda apresentaram destruição líquida de empregos formais e queda da ocupação total, mantemos nossa visão de que o mercado de trabalho se recuperará lentamente ao longo do ano, de forma desfasada à atividade econômica. Ademais, essas informações sugerem certa cautela também em relação ao ritmo de retomada da atividade no curto prazo, com desaceleração do crescimento do PIB na passagem do primeiro para o segundo trimestre. Assim, com certa estabilização da atividade econômica, esperamos redução do ritmo de queda da ocupação nos próximos meses, bem como saldos de emprego formal do Caged cada vez menos negativos, realizados os ajustes sazonais. Com a consolidação da recuperação na segunda metade do ano, o ajuste do mercado de trabalho deve perder força. Com isso, acreditamos que a taxa de desemprego chegará a 12,9% na média de 2017, atingindo seu maior patamar no terceiro trimestre deste ano. 13,0 12,0 11,0 12,9 12,8 12,3 11,8 11,5 Taxa de desemprego média (%) 10,0 9,0 8,0 9,6 9,7 8,8 9,3 9,9 10,2 9,8 9,4 9,9 8,9 8,1 8,6 8,3 7,7 8,4 7,0 7,3 7,2 6,8 6,0 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 Cenário Doméstico 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017 2018 2019 2020 Fonte: IBGE, Bradesco 4

Após definição da disputa presidencial na França, deveremos acompanhar os resultados das eleições para a Assembleia Nacional do país Constantin Jancsó A reta final do 1º turno da eleição presidencial francesa foi marcada por muita indefinição, com quatro candidatos disputando as duas vagas no 2º turno, que será realizado em 7 de maio. Apesar de toda a incerteza, acabaram passando para o segundo turno os candidatos que lideraram as pesquisas nos últimos meses: Emmanuel Macron do movimento En Marche!, com 24% dos votos, e Marine Le Pen, do Front National, com 21,3% 1. As primeiras pesquisas realizadas após o 1º turno indicam favoritismo de Macron, que já liderava as simulações de 2º turno contra Le Pen ao longo de toda a campanha. Diferentes institutos divulgaram pesquisas nesta semana indicando que Macron tem entre 59% e 64% das intenções de votos, contra 36 a 41% para Marine Le Pen (desconsiderando os votos nulos, em branco e abstenções). % Em quem votará no 2o turno? Data Instituto Abstenção Macron (votos válidos) Le Pen (votos válidos) RESULTADO 1o turno 21,3 24,0 22,2 23/abr Harris 64 36 Figura 1: Pesquisas de intenção de voto no 2º turno 23/abr Ipsos 32 62 38 24/abr Opinionway 61 39 24/abr Ifop 26 60 40 24/abr Opinionway 61 39 24/abr Elabe 31 64 36 25/abr Ifop 27 61 39 25/abr Opinionway 60 40 26/abr Ifop 28 60,5 39,5 26/abr Opinionway 59 41 27/abr Ifop 29 60,5 39,5 27/abr Harris 61 39 27/abr Opinionway 60 40 Fonte: vários, Bradesco Cenário Externo Macron lidera as intenções de votos entre os eleitores que votaram em todos os demais principais candidatos, mas com uma margem um pouco mais apertada no caso dos eleitores de Fillon. Ao mesmo tempo, uma parcela maior dos eleitores de Mélenchon aponta que vai se abster de votar no 2º turno. Na ausência de um fato novo, a vitória de Macron parece ser o cenário mais provável. 1 Pela primeira vez na 5ª República (fundada por Charles de Gaulle em 1958), os partidos tradicionais ficaram de fora do 2º turno. O candidato François Fillion, dos Republicanos (partido dos ex-presidentes Sarkozy e Chirac) ficou em 3º, com 20% dos votos, enquanto que o candidato (do atual Presidente Hollande) ficou em 5º lugar, com apenas 6,4%, atrás do candidato Jean-Luc Mélenchon, que recebeu 19,6% dos votos no 1º turno. 5

% Eleitores Fillon 1o turno Eleitores Mélenchon 1o turno Eleitores Hamon 1o turno abst Macron Le Pen abst Macron Le Pen abst Macron Le Pen 23/abr Harris 30 47 23 36 52 12 21 76 21 23/abr Ipsos 19 48 33 29 62 9 17 79 17 Figura 2: Pesquisas de intenção de voto no 2º turno 24/abr Opinionway 18 44 38 23 55 22 14 83 14 24/abr Ifop 26 41 33 30 51 19 12 80 12 24/abr Opinionway 27 41 32 33 50 17 28 71 28 24/abr Elabe 23 49 28 31 53 16 19 75 19 25/abr Ifop 27 47 26 33 48 19 10 83 10 25/abr Opinionway 26 43 31 32 50 18 26 72 26 26/abr Ifop 29 43 28 35 47 18 13 81 13 26/abr Opinionway 26 45 29 38 45 17 32 64 32 27/abr Ifop 31 45 24 39 45 16 17 81 17 27/abr Harris 30 42 28 42 45 13 26 69 5 27/abr Opinionway 28 43 29 45 40 15 29 68 3 Fonte: vários, Bradesco Cenário Externo Além da eleição presidencial, teremos em junho a eleição para a Assembleia Nacional da França, que tem recebido pouca atenção até o momento. No entanto, esta eleição será de suma importância, pois para governar efetivamente o Presidente eleito terá que formar uma coalizão parlamentar. Na França, o Presidente escolhe o corpo ministerial e, especialmente, o Primeiro Ministro, que é o responsável por conduzir o governo, e cuja nomeação precisa ser confirmada pela Assembleia Nacional. Uma vez confirmado, o Primeiro Ministro não pode ser demitido pelo Presidente e responde à Assembleia. O Presidente é o comandante das forças armadas e tem grande influência na política externa, mas tem poderes muito limitados com relação à condução do governo. Pode dissolver a Assembleia Nacional e convocar eleições, mas apenas uma vez por ano. Pode também vetar leis aprovadas pelo Parlamento, mas este veto pode ser derrubado pelo Parlamento, que tem a última palavra. Até mesmo um plebiscito (como o proposto por Le Pen sobre a permanência da França na Área do Euro) teria que ser autorizado pelo Parlamento. A Assembleia Nacional é composta por 577 membros e é eleita por voto distrital puro, em dois turnos. Se nenhum candidato a deputado receber a maioria dos votos em seu distrito em 1º turno, todos os candidatos com mais de 12,5% dos votos concorrem no 2º turno. Ou seja, mais de dois candidatos podem concorrer no 2º turno. Se nenhum candidato obtiver 12,5% dos votos no primeiro turno, os dois candidatos mais votados se enfrentam no 2º turno. O vencedor do 2º turno é eleito deputado. Assim, o sistema eleitoral distrital acaba favorecendo os principais partidos e dificulta a representação de partidos menores. Além disso, a regra eleitoral que garante que o segundo turno seja disputado por todos os candidatos que tenham obtido ao menos 12,5% dos votos em seu distrito permite que os partidos moderados entrem em acordos táticos para evitar que candidatos extremistas vençam eleições distritais. A tabela que segue mostra o resultado das eleições legislativas de 2012. Apenas 36 do total de 575 cadeiras da Assembleia Nacional foram definidas no primeiro turno (quando um candidato recebe mais de 50% dos votos em seu distrito). Somando os votos de todos os distritos eleitorais, o Front Nacional de Le Pen recebeu 13,6% do total de votos no primeiro turno. No entanto, poucos candidatos do FN conseguiram os 12,5% dos votos necessários para ir ao segundo turno. Além disso, nos distritos onde um candidato do FN tinha chances de vencer o segundo turno, a prática tradicional dos partidos moderados vinha sendo a de fechar um acordo para que um deles desistisse do pleito para facilitar que o voto útil derrotasse o candidato do FN. Assim, apesar de ter recebido 13,6% dos votos no primeiro turno, o FN acabou com apenas 2 cadeiras (ou 0,3% do total das cadeiras) na Assembleia Nacional eleita em 2012. 6

Figura 3: Resultado da eleição para a Assembleia Nacional da França em junho de 2012 1o turno 2o turno Total votos (%) cadeiras votos cadeiras cadeiras % Assembleia Coalizão do Governo atual 39,9% 25 50% 306 331 57,4% Partido Socialista 29,4% 22 41% 258 280 48,5% Outros de esquerda 2,8% 1 3% 18 19 3,3% Partido Verde 5,5% 1 4% 16 17 2,9% Partido Radical da Esquerda 1,7% 1 2% 11 12 2,1% Mov. Cidadão Republicano 0,6% 0 1% 3 3 Fonte: CEIC, Bradesco 0,5% Bloco de Direita Parlamentar 34,7% 11 44% 218 229 39,7% UMP (Republicanos) 27,1% 9 38% 185 194 33,6% Outros da Direita 3,5% 1 2% 14 15 2,6% Novo Centro 2,2% 1 3% 11 12 2,1% Partido Radical 1,2% 0 1% 6 6 1,0% Aliança de Centro 0,6% 0 1% 2 2 0,3% Frente de Esquerda 6,9% 0 1% 10 10 1,7% Front Nacional 13,6% 0 4% 2 2 0,3% Centro para a França 1,8% 0 1% 2 2 0,3% Outros Extrema Direita 0,2% 0 0% 1 1 0,2% Outros Extrema Esquerda 1,0% 0 - Outros Ecologistas 1,0% 0 - Outros 0,5% 0 - Fonte: Assembleia Nacional, Bradesco Cenário Externo O sistema eleitoral foi construído para facilitar que um novo Presidente tenha apoio no Parlamento, já que as eleições para a Assembleia Nacional são realizadas pouco após a eleição presidencial. Desse modo, a expectativa é que o partido do presidente recém-eleito consiga formar maioria na Câmara, especialmente sob um sistema de voto distrital em dois turnos. No entanto, como nenhum dos principais partidos chegou ao segundo turno, é provável que a formação de maioria parlamentar seja especialmente desafiador para o próximo presidente. Ainda não há pesquisas de intenção de voto para a eleição parlamentar, mas a impopularidade do Presidente Hollande pesou no desempenho do candidato Hamon no 1º turno e as expectativas entre os analistas franceses são de que a coalizão liderada pelo PS perca a maioria. Uma pesquisa feita ainda no final de 2014 (CSA/ Le Figaro) indicava que essa coalizão de centro-esquerda encolheria para menos de 70 cadeiras e que a coalizão de centro direita poderia eleger ao redor de 500 deputados. Esse quadro dever ter mudado expressivamente com a criação do En Marche!, mas no caso de vitória de Macron, mesmo que seu partido eleja número expressivo de deputados, o novo presidente terá que negociar com os partidos tradicionais para formar uma coalizão no governo. Nas últimas décadas, houve três ocasiões em que o Presidente não teve maioria na Assembleia e foi obrigado a formar um governo de coabitação ao nomear um primeiro-ministro de oposição. Em 1986-88, houve a coabitação entre o Presidente Miterrand e Jacques Chirac, como primeiro-ministro. Em 1993, Miterrand voltou a governar e nomeou Édouard Balladur como primeiro-ministro (1993-95). A eleição do próprio Chirac à presidência em 1995 pôs fim a esse segundo governo de coabitação. Mas a vitória nas eleições legislativas (antecipadas por Chirac) de 1997 inaugurou o terceiro período de coabitação com Lionel Jospin como primeiro-ministro (1997-2002). No caso de uma vitória de Marine Le Pen, e mesmo que o Front National consiga mais cadeiras do que em 2012, é muito improvável que o partido consiga formar uma coalizão na Assembleia disposta a aprovar as propostas mais extremas do partido. Assim, além da eleição presidencial cujo segundo turno ocorrerá em alguns dias, a eleição para a Assembleia Nacional da França será essencial para avaliar o futuro político do país. É grande a probabilidade de que o futuro presidente precise fazer algum acordo de coalizão no Parlamento para garantir a governabilidade. 7

Quadro de Projeções - PIB real mundial e países selecionados 2008-2018 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017p 2018p Países Desenvolvidos 0,1-3,4 3,1 1,7 1,2 1,2 1,9 2,2 1,7 1,9 1,9 Estados Unidos -0,3-2,8 2,5 1,6 2,2 1,7 2,4 2,6 1,6 1,9 2,2 Área do Euro 0,4-4,5 2,1 1,5-0,9-0,3 1,2 2,0 1,7 1,8 1,7 Alemanha 0,8-5,6 4,0 3,7 0,7 0,6 1,6 1,5 1,8 1,9 1,7 França 0,2-2,9 2,0 2,1 0,2 0,6 0,6 1,3 1,2 1,3 1,4 Itália -1,1-5,5 1,7 0,6-2,8-1,7 0,1 0,8 0,9 1,0 1,1 Reino Unido -0,6-4,3 1,9 1,5 1,3 1,9 3,1 2,2 1,8 2,0 1,5 Japão -1,1-5,4 4,2-0,1 1,5 2,0 0,3 1,2 1,0 1,1 0,5 Países Emergentes 5,8 2,9 7,5 6,3 5,3 5,0 4,6 4,2 4,1 4,5 4,8 China 9,6 9,2 10,6 9,5 7,9 7,8 7,3 6,9 6,7 6,6 6,3 Coreia 2,8 0,7 6,5 3,7 2,3 2,9 3,3 2,6 2,7 2,3 2,3 Rússia 5,2-7,8 4,5 4,0 3,5 1,3 0,7-3,7-0,2 1,1 2,5 Índia 3,9 8,5 10,3 6,6 5,5 6,5 7,2 7,9 6,8 7,0 7,0 América Latina 4,0-1,8 6,1 4,6 3,0 2,9 1,0 0,1-1,0 1,2 2,4 Brasil 5,1-0,1 7,5 3,9 1,9 3,0 0,5-3,8-3,6 0,3 2,5 Argentina 4,1-5,9 10,1 6,0-1,0 2,4-2,5 2,5-2,3 2,5 3,0 Chile 3,5-1,6 5,8 6,1 5,3 4,0 2,0 2,3 1,6 1,8 2,5 Colômbia 3,5 1,7 4,0 6,6 4,0 4,9 4,4 3,1 2,0 2,2 3,5 México 1,4-4,7 5,1 4,0 4,0 1,4 2,3 2,6 2,3 1,8 2,0 Peru 9,1 1,0 8,5 6,5 6,0 5,8 2,4 3,3 3,9 3,4 4,0 Mundo 3,0-0,1 5,4 4,2 3,5 3,4 3,5 3,4 3,1 3,4 3,6 Fonte: FMI Elaboração e (p) projeção: BRADESCO Quadro de Projeções Macroeconômicas Externas 8

Quadro de Projeções Macroeconômicas - Ano base 2008-2018 Quadro de Projeções Macroeconômicas Domésticas 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 2017* 2018* ATIVIDADE, INFLAÇÃO E JUROS PIB (%) 5,1-0,1 7,5 3,9 1,9 3,0 0,5-3,8-3,6 0,3 2,5 Agropecuária (%) 5,5-3,8 6,8 5,6-3,1 8,4 2,8 3,6-6,6 6,0 3,5 Indústria (%) 3,9-4,8 10,4 4,1-0,7 2,2-1,5-6,3-3,8 0,5 4,0 Serviços (%) 4,8 1,9 5,8 3,4 2,9 2,8 1,0-2,7-2,7 0,0 2,0 Consumo Privado (%) 6,4 4,2 6,4 4,8 3,5 3,6 2,3-3,9-4,2 0,0 2,0 Consumo da Adm. Pública (%) 2,1 2,9 3,9 2,2 2,3 1,5 0,8-1,1-0,6 0,5 1,5 Investimento (FBKF) (%) 12,7-1,9 17,8 6,6-2,6 5,9-4,2-13,9-10,2 2,5 6,0 Exportações Bens e Serviços Não Fatores (%) 0,4-9,2 11,7 4,8 0,3 2,4-1,1 6,3 1,9 2,0 4,0 Importações Bens e Serviços Não Fatores (%) 17,0-7,6 33,6 9,4 0,7 7,2-1,9-14,1-10,3 4,0 5,0 PIB (R$) - bilhões (Preços Correntes) 3.110 3.333 3.886 4.374 4.806 5.316 5.779 6.000 6.267 6.554 7.157 PIB (US$) - bilhões 1.695 1.669 2.208 2.611 2.460 2.464 2.455 1.801 1.796 2.133 2.250 População - milhões 191,5 193,5 195,5 197,4 199,2 201,0 202,8 204,5 206,1 207,7 209,2 PIB per capita - US$ 8.717 8.469 11.084 13.229 12.345 12.255 12.108 8.808 8.713 10.272 10.755 Produção Industrial - IBGE (%) 3,1-7,1 10,2 0,4-2,3 2,0-3,3-8,3-6,6 1,0 4,0 Taxa Média de Desemprego - IBGE (1) 8,1 8,6 8,3 7,6 7,3 7,2 6,7 8,4 11,5 12,9 12,8 Vendas no Comércio Varejista - Restrita (%) 9,1 5,9 10,9 6,7 8,4 4,3 2,2-4,2-6,2 0,0 2,5 IPCA - IBGE (%) 5,9 4,3 5,9 6,5 5,8 5,9 6,4 10,7 6,3 3,9 4,5 IPC - FIPE (%) 6,2 3,7 6,4 5,8 5,1 3,9 5,2 11,1 6,5 3,7 3,7 IGP-M - FGV (%) 9,8-1,7 11,3 5,1 7,8 5,5 3,7 10,5 7,2 2,9 4,6 IGP-DI - FGV (%) 9,1-1,4 11,3 5,0 8,1 5,5 3,8 10,7 7,2 3,7 3,7 Taxa Selic (final de período) % 13,75 8,75 10,75 11,00 7,25 10,00 11,75 14,25 13,75 8,50 8,50 Taxa Selic nominal (acumulado 12 meses) % 12,48 9,92 9,78 11,62 8,48 8,21 10,91 13,29 14,03 10,29 8,33 Taxa Selic real / IPCA (acumulado 12 meses) % 6,2 5,4 3,7 4,8 2,5 2,2 4,2 2,4 7,3 6,1 3,7 Taxa Selic real / IGP-M (acumulado 12 meses) % 2,4 11,8-1,4 6,2 0,6 2,6 7,0 2,5 6,4 7,2 3,6 EXTERNO, CÂMBIO, RISCO E BOLSA Balança Comercial - BCB (US$ bilhões) 23,8 25,0 18,5 27,6 17,4 0,4-6,6 17,7 45,0 55,2 43,2 Exportações (US$ bilhões) 198,4 153,6 201,3 255,5 242,3 241,6 224,1 190,1 184,5 210,5 214,4 Importações (US$ bilhões) 174,6 128,7 182,8 227,9 224,9 241,2 230,7 172,4 139,4 155,3 171,2 Corrente de Comércio (% PIB) 22,0 16,9 17,4 18,5 19,0 19,6 18,5 20,1 18,2 17,0 17,1 Déficit em serviços e rendas (US$ bilhões) -58,7-54,6-97,2-107,6-94,5-78,9-100,3-79,3-71,5-83,9-95,7 Saldo em conta-corrente (US$ bilhões) -30,6-26,3-75,8-77,0-74,2-74,8-104,2-58,9-23,5-25,3-48,5 Saldo em conta-corrente (% PIB) -1,8-1,6-3,4-2,9-3,0-3,0-4,2-3,3-1,3-1,2-2,2 Investimento Direto no País (US$ bilhões) 50,7 31,5 88,5 101,2 86,6 69,2 96,9 75,1 78,8 75,0 78,8 Taxa de câmbio (final de período) R$ / US$ 2,34 1,74 1,67 1,88 2,08 2,35 2,65 3,90 3,26 3,10 3,25 Taxa de câmbio (média anual) R$ / US$ 1,83 2,00 1,76 1,67 1,95 2,16 2,35 3,33 3,49 3,08 3,18 Desvalorização nominal ponta (%) 31,94-25,49-4,09 12,58 10,77 12,90 12,96 47,35-16,51-4,91 4,84 Desvalorização nominal média (%) -5,82 8,98-9,93-4,85 16,66 10,44 9,08 41,54 4,76-11,87 3,43 Reservas internacionais (US$ bilhões) - liquidez 206,8 239,1 288,6 352,0 378,6 375,8 374,1 368,7 372,2 377,4 383,5 Dívida Externa Total Médio e Longo Prazo (US$ bilhões) 198,3 198,2 256,8 297,3 316,7 312,0 348,7 334,7 323,7 330,2 336,8 Dívida Externa / Exportações 1,0 1,3 1,3 1,2 1,3 1,3 1,6 1,8 1,8 1,6 1,6 Reservas Internacionais / Importações 1,2 1,9 1,6 1,5 1,7 1,6 1,6 2,1 2,7 2,4 2,2 Rating Soberano Moody's Ba1 Baa3 Baa3 Baa2 Baa2 Baa2 Baa2 Baa3 Ba2 - - Rating Soberano S&P BBB- BBB- BBB- BBB BBB BBB BBB- BB+ BB - - IBOVESPA - Pontos 37.550 68.588 69.305 56.754 60.952 51.507 50.007 43.349 60.227 - - FISCAL Resultado primário do setor público (R$ bilhões) 103,6 64,8 101,7 129,0 105,0 91,3-32,5-111,2-155,8-170,0-117,7 Resultado primário do setor público (% PIB) 3,3 1,9 2,6 2,9 2,2 1,7-0,6-1,9-2,8-1,8-0,6 Resultado nominal do setor público - sem câmbio (% PIB) -2,0-3,2-2,4-2,5-2,3-3,0-6,0-10,2-9,1-8,7-6,6 Dívida Bruta do Setor Público (R$ bilhões) 1.740,9 1.973,4 2.011,5 2.243,6 2.583,9 2.748,0 3.304,9 3.990,8 4.319,8 4.992,7 5.852,7 Dívida Bruta do Setor Público (% PIB) 56,0 59,2 51,8 51,3 53,8 51,7 57,2 66,5 69,5 76,0 81,8 Dívida Bruta do Setor Público - Reservas Internacionais (% PIB) 41,4 46,7 39,4 36,2 37,7 35,1 40,0 42,5 50,0 57,5 64,2 Dívida Líquida do Setor Público (% PIB) 37,6 40,9 38,0 34,5 32,3 30,6 33,1 36,2 45,9 46,6 48,1 (1): Em 2016, a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) foi descontinuada e apenas a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua passará a existir. / A série foi retropolada até 2012.. Atualizado com dados até 28/abril/2017 Em relação a 2016, todos os dados reportados são efetivos com exceção dos dados do PIB e das vendas no comércio varejista. Fonte: Dados oficiais para números efetivos Elaboração e (*)projeção: BRADESCO 9

Equipe Técnica Equipe Técnica Fernando Honorato Barbosa Economista Chefe Economistas: Ana Maria Bonomi Barufi / Andréa Bastos Damico / Ariana Stephanie Zerbinatti / Constantin Jancso / Daniela Cunha de Lima / Ellen Regina Steter / Estevão Augusto Oller Scripilliti / Fabiana D Atri / Igor Velecico / Leandro Câmara Negrão / Marcio Aldred Gregory / Myriã Tatiany Neves Bast / Priscila Pacheco Trigo / Regina Helena Couto Silva / Thomas Henrique Schreurs Pires Estagiários: Alexandre Stiubiener Himmestein/ Bruno Sanchez Honório / Christian Frederico M. Moraes / Fabio Rafael Otheguy Fernandes / Felipe Alves Fêo Emery de Carvalho/ Mariana Silva de Freitas / Rafael Martins Murrer O BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). 10