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Transcrição:

MUNICIPAL C Â M A R A M U N I C I P A L D E L I S B O A 4.º SUPLEMENTO AO BOLETIM MUNICIPAL SUMÁRIO RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ASSEMBLEIA MUNICIPAL MUNICIPAL Deliberações (77.ª Reunião / 48.ª Sessão Extraordinária - Realizada em 2015/07/14): - Deliberação n.º 195/AML/2015 - Recomendação n.º 1/77 - Sobre a Petição n.º 11/2015 - Para os moradores, comerciantes e amigos das Avenidas Novas serem ouvidos sobre a venda dos terrenos da antiga Feira Popular - Subscrita pela Senhora Presidente da AML e pelas 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes pág. 1112 (22) - Deliberação n.º 196/AML/2015 - Recomendação n.º 2/77 - Sobre a alienação do terreno da antiga Feira Popular - Subscrita pela Senhora Presidente da AML e pelas 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes pág. 1112 (23) - Deliberação n.º 197/AML/2015 - Proposta de alteração à alínea a) da Recomendação n.º 2/77 (Recomendação à CML sobre a Proposta n.º 395/CM/2015) - Subscrita pelo Grupo Municipal do PSD pág. 1112 (24) - Deliberação n.º 198/AML/2015 - Proposta n.º 395/CM/2015 - Hasta Pública para a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de 42 550 m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro (terrenos da antiga Feira Popular) - Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado pág. 1112 (25) - Deliberação n.º 199/AML/2015 - Proposta n.º 340/CM/2015 - Desafetação do domínio público para o domínio privado do Município de duas parcelas de terreno, sitas na Avenida de Ceuta e na Rua Conde de Almoster - Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado pág. 1112 (72) - Deliberação n.º 200/AML/2015 - Proposta n.º 341/CM/2015 - Apreciação do ponto II da Proposta n.º 341/CM/2015 - Afetação ao domínio público municipal de parcela de terreno na Rua Embaixador Martins Janeira - Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado pág. 1112 (75) ANO XXII N. o 1117 -FEIRA JULHO 2015 SEDE: CAMPO GRANDE, 25, 1. o -B 1749-099 LISBOA DIRETOR: ALBERTO LUÍS LAPLAINE GUIMARÃES

- Deliberação n.º 201/AML/2015 - Proposta n.º 345/CM/2015 - Revogação do direito de superfície constituído a favor do Ginásio Clube Português, sobre uma parcela de terreno na Praça Ginásio Clube Português e a constituição de um novo direito de superfície a favor do mesmo Clube - Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado pág. 1112 (77) - Deliberação n.º 202/AML/2015 - Proposta n.º 365/CM/2015 - Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia do Beato - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág. 1112 (83) - Deliberação n.º 203/AML/2015 - Proposta n.º 366/CM/2015 - Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia das Avenidas Novas - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág. 1112 (91) - Deliberação n.º 204/AML/2015 - Proposta n.º 367/CM/2015 - Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de Santa Maria Maior - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág. 1112 (98) - Deliberação n.º 205/AML/2015 - Proposta n.º 368/CM/2015 - Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de São Domingos de Benfica - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág. 1112 (106) - Deliberação n.º 206/AML/2015 - Proposta n.º 369/CM/2015 - Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de Carnide - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág. 1112 (114) - Deliberação n.º 207/AML/2015 - Proposta n.º 370/CM/2015 - Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia do Parque das Nações - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág. 1112 (123) - Deliberação n.º 208/AML/2015 - Proposta n.º 371/CM/2015 - Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de Santa Clara - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág. 1112 (130) - Deliberação n.º 209/AML/2015 - Proposta n.º 372/CM/2015 - Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia de Santo António - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág. 1112 (138) - Deliberação n.º 210/AML/2015 - Proposta n.º 373/CM/2015 - Delegação de Competências entre a CML e a Junta de Freguesia da Penha de França - Subscrita pelo Sr. Vereador Duarte Cordeiro pág. 1112 (145) - Deliberação n.º 211/AML/2015 - Recomendação n.º 3/77 - «Sobre as delegações de competências para nove Juntas de Freguesia» - Subscrita pela Senhora Presidente da AML e pelas 1.ª e 5.ª Comissões Permanentes pág. 1112 (153) RESOLUÇÕES DOS ÓRGÃOS DO MUNICÍPIO ASSEMBLEIA MUNICIPAL Deliberações 77.ª Reunião / 48.ª Sessão Extraordinária - Realizada em 2015/07/14 - Deliberação n.º 195/AML/2015: Tema 1 - Finanças, Património e Recursos Humanos Subtema - Finanças - Recomendação n.º 1/77 - Sobre a Petição n.º 11/2015 - Para os moradores, comerciantes e amigos das Avenidas Novas serem ouvidos sobre a venda dos terrenos da antiga Feira Popular». Subscrita pela Senhora Presidente da AML e pelas 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, BE, CDS-PP, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PCP e PEV. Recomendação n.º 1/77 (1.ª e 3.ª CP) «Sobre a Petição n.º 11/2015 - Para os moradores, comerciantes e amigos das Avenidas Novas serem ouvidos sobre a venda dos terrenos da antiga Feira Popular» Após a audição pelas 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes da Assembleia Municipal dos primeiros subscritores da Petição n.º 11/2015, em representação das Associações de Moradores das Avenidas Novas e da Praça de Entrecampos e dos restantes peticionários, bem como a audição pública que se lhe seguiu, e tendo em conta as conclusões e recomendações do parecer aprovado, as 1.ª e 3.ª Comissões propõem à Assembleia Municipal que delibere: 3.1 - Saudar as Associações de Moradores das Avenidas Novas e da Praça de Entrecampos e todos os peticionários da Petição n.º 11/2015 - «Pelo direito de os moradores, comerciantes e amigos das Avenidas Novas, serem ouvidos previamente sobre a venda dos terrenos da antiga Feira Popular, em Entrecampos», pela elevada oportunidade cívica que a sua iniciativa constituiu; 1112 (22) JULHO 2015

3.2 - Saudar todos os participantes na audição pública realizada na Assembleia Municipal no dia 9 de julho, na sequência da presente petição e que permitiu aprofundar o escrutínio público sobre a Proposta n.º 395/CM/2015 e sugerir temas ou questões que deverão ser avaliadas pela Assembleia Municipal antes de ser votada a referida proposta; 3.3 - Remeter aos primeiros subscritores da Petição n.º 11/ /2015, o parecer das 1.ª e 3.ª Comissões Permanente sobre a Proposta n.º 395/CM/2015, com as conclusões e recomendações à Câmara nele contidas para aprovação pela Assembleia Municipal; 3.4 - Apelar às Associações de Moradores das Avenidas Novas e da Praça de Entrecampos e, através delas, a todos os subscritores da Petição n.º 11/2015, no sentido de manterem a sua vigilância cidadã sobre os desenvolvimentos de todo este processo, convidando-os desde já a serem parte ativa em qualquer discussão pública que venha a ocorrer sobre pedidos de licenciamento decorrentes da eventual aprovação da Proposta n.º 395/CM/2015, bem como sobre o programa dos equipamentos que a Câmara pretende vir a instalar nos 12 000 m 2 de terreno municipal na Avenida Álvaro Pais, perto da Avenida das Forças Armadas e do loteamento habitacional da EPUL; 3.5 - Recomendar que em próximas audições públicas a Assembleia Municipal pondere a possibilidade de as realizar em local mais próximo da zona em discussão e, se possível, em colaboração com as Juntas de Freguesia da área, para promover a participação do maior número de cidadãos. O Documento encontra-se disponível, na íntegra, para consulta, no site da AML (http://www.am-lisboa.pt/ 302000/1/003261,000069/index.htm). - Deliberação n.º 196/AML/2015: - Recomendação n.º 2/77 - «Sobre a alienação do terreno da antiga Feira Popular». Subscrita pela Senhora Presidente da AML e pelas 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes. Deliberada por alíneas, com exceção da alínea a): - Corpo da proposta e alínea b) - Aprovados por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, CDS-PP, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PCP, BE e PEV; - Alínea c) - Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, BE, CDS-PP, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PCP e PEV; - Alínea d) - Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, CDS-PP, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PCP, BE e PEV; - Alínea e) - Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, BE, CDS-PP, PEV, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PCP; - Alíneas f) e g) - Aprovadas por unanimidade. Recomendação n.º 2/77 (1.ª e 3.ª CP) «Sobre a alienação do terreno da antiga Feira Popular» As 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes, tendo analisado o Parecer sobre a Proposta n.º 395/CM/2015, relativa à Hasta Pública para a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de 42 550 m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro (terrenos da antiga Feira Popular) e tendo em conta a Petição n.º 11/2015 e o relatório da audição pública realizada em 2015/07/09, deliberam propor à Assembleia Municipal que aprove a seguinte Recomendação à Câmara Municipal: a) Que, ao abrigo do n.º 3 do artigo 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara aprove a substituição, na Ficha e Identificação das Condicionantes Urbanísticas do Terreno anexa à Proposta n.º 395/CM/2015, da expressão «A superfície de pavimento destinada a habitação não poderá ser inferior a 20 % do total da superfície de pavimento», inserida nos usos permitidos, pela expressão «A superfície de pavimento destinada a habitação não poderá ser inferior a 25 % do total da superfície de pavimento». Esta alteração, que deverá ser incluída em todos os documentos da Hasta que definam os usos permitidos, não implica qualquer alteração no valor da Hasta Pública nem nas condições gerais da mesma; b) Que, face à necessidade de acomodar a sobrecarga de tráfego automóvel gerada pelo empreendimento a edificar neste terreno, a Câmara exija ao promotor, em fase de licenciamento, um estudo de tráfego, incluindo esta obrigação em todos os documentos da Hasta que definam as obrigações do promotor quanto a estudos e projetos a apresentar; c) Que seja exigido ao promotor a obrigatoriedade de cumprir o Plano de Acessibilidade Pedonal, quer no arruamento a construir, quer em todos os espaços de circulação pública; d) Que a escolha dos equipamentos a construir no terreno de 12 000 m 2 da Avenida Álvaro Pais, reservado pela Câmara para o efeito, seja feita com acompanhamento da Assembleia Municipal e da população da área envolvente, bem como das suas organizações de moradores ou outras, devendo a Câmara assumir a responsabilidade pela execução dos equipamentos decididos e garantir que o prazo de execução e entrada em funcionamento dos mesmos não ultrapasse o prazo de execução de 10 anos que a Proposta n.º 395/CM/2015 impõe ao promotor do empreendimento que venha a adquirir o terreno de Entrecampos; e) Que a Câmara informe esta Assembleia sobre o destino e os usos que pretende dar aos lotes municipais 4, 5, 7 e 8 no loteamento das Forças Armadas, bem como o destino e uso do lote municipal na Avenida Álvaro Pais, ao pé da via férrea; JULHO 2015 1112 (23)

f) Que a Câmara não aprove nenhum projeto de arquitetura para o local sem um amplo debate público do mesmo, acompanhado pela Assembleia Municipal e pelas associações de moradores locais; g) Que seja preservada a memória do Teatro Vasco Santana pelo que ele representou, não só do ponto de vista cultural, mas também como local onde se viveram momentos cruciais de resistência à ditadura, como na campanha da CDE para as eleições de 1969, quando a PIDE espancou brutalmente os presentes ali reunidos, entre os quais o escritor Urbano Tavares Rodrigues. - Deliberação n.º 197/AML/2015: - Proposta de alteração à alínea a) da Recomendação n.º 2/77 (Recomendação à CML sobre a Proposta n.º 395/CM/2015). Subscrita pelo Grupo Municipal do PSD. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, CDS-PP, MPT, PAN, PNPN e 6 Independentes; e Abstenção - PCP, BE e PEV. Proposta de alteração À alínea a) da Recomendação n.º 2/77 (Recomendação à CML sobre a Proposta n.º 395/CM/2015) Os Deputados Municipais do PSD propõem a seguinte alteração à alínea a) da Recomendação n.º 2/77, com aditamento das novas alíneas a1) e a2): a) Que ao abrigo do n.º 3 do artigo 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara aprova a substituição, na ficha de identificação das Condicionantes Urbanísticas do Terreno, anexa à Proposta n.º 395/CM/2015, da expressão «A superfície de pavimento destinada a habitação não poderá ser inferior a 20 % do total da superfície de pavimento», inserida nos usos permitidos, pela expressão «a superfície de pavimento destinada a habitação efetiva (ficando expressamente excluídas as instalações residenciais especiais, instalações hoteleiras e afins), não poderá ser inferior a 25 nem superior a 35 por cento do total da superfície de pavimento acima do solo»: a1) A superfície de pavimento acima do solo destinada a comércio não poderá ser superior a 25 por cento da superfície total de pavimento acima do solo; a2) As alterações anteriores, que deverão ser incluídas em todos os documentos da Hasta que definam os usos permitidos, não implicam qualquer alteração no valor da Hasta Pública nem nas condições gerais da mesma. VERSÃO FINAL CONSOLIDADA DA RECOMENDAÇÃO N.º 2/77, JÁ COM A PROPOSTA DE ALTERAÇÃO À ALÍNEA A) E COM O ADITAMENTO DAS SUBALÍNEAS A1) E A2), APRESENTADA PELO GRUPO MUNICIPAL DO PSD: Recomendação n.º 2/77 (1.ª e 3.ª) Sobre a alienação do terreno da antiga Feira Popular (Versão final consolidada) As 1.ª e 3.ª Comissões Permanentes, tendo analisado o Parecer sobre a Proposta n.º 395/CM/2015, relativa à Hasta Pública para a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de 42 550 m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro (terrenos da antiga Feira Popular) e tendo em conta a Petição n.º 11/2015 e o relatório da audição pública realizada em 2015/07/09, deliberam propor à Assembleia Municipal que aprove a seguinte Recomendação à Câmara Municipal: a) Que, ao abrigo do n.º 3 do artigo 25.º do Regime Jurídico das Autarquias Locais, publicado pela Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a Câmara aprova a substituição, na Ficha de Identificação das Condicionantes Urbanísticas do Terreno anexa à Proposta n.º 395/CM/2015, da expressão «A superfície de pavimento destinada a habitação não poderá ser inferior a 20 % do total da superfície de pavimento», inserida nos usos permitidos, pela expressão «A superfície de pavimento destinada a habitação efetiva (ficando expressamente excluídas as instalações residenciais especiais, instalações hoteleiras e afins) não poderá ser inferior a 25 nem superior a 35 por cento do total da superfície de pavimento acima do solo»: a1) A superfície de pavimento acima do solo destinada a comércio não poderá ser superior a 25 por cento da superfície total de pavimento acima do solo; a2) As alterações anteriores, que deverão ser incluídas em todos os documentos da Hasta que definam os usos permitidos, não implicam qualquer alteração no valor da Hasta Pública nem nas condições gerais da mesma. b) Que, face à necessidade de acomodar a sobrecarga de tráfego automóvel gerada pelo empreendimento a edificar neste terreno, a Câmara exija ao promotor, em fase de licenciamento, um estudo de tráfego, incluindo esta obrigação em todos os documentos da Hasta que definam as obrigações do promotor quanto a estudos e projetos a apresentar; c) Que seja exigido ao promotor a obrigatoriedade de cumprir o Plano de Acessibilidade Pedonal, quer no arruamento a construir, quer em todos os espaços de circulação pública; d) Que a escolha dos equipamentos a construir no terreno de 12 000 m 2 da Avenida Álvaro Pais, reservado pela Câmara para o efeito, seja feita com acompanhamento da Assembleia Municipal e da população da área envolvente, bem como das suas organizações de moradores ou outras, 1112 (24) JULHO 2015

devendo a Câmara assumir a responsabilidade pela execução dos equipamentos decididos e garantir que o prazo de execução e entrada em funcionamento dos mesmos não ultrapasse o prazo de execução de 10 anos que a Proposta n.º 395/CM/2015 impõe ao promotor do empreendimento que venha a adquirir o terreno de Entrecampos; e) Que a Câmara informe esta Assembleia sobre o destino e os usos que pretende dar aos lotes municipais 4, 5, 7 e 8 no loteamento das Forças Armadas, bem como o destino e uso do lote municipal na Avenida Álvaro Pais, ao pé da via férrea; f) Que a Câmara não aprove nenhum projeto de arquitetura para o local sem um amplo debate público do mesmo, acompanhado pela Assembleia Municipal e pelas associações de moradores locais; g) Que seja preservada a memória do Teatro Vasco Santana pelo que ele representou, não só do ponto de vista cultural, mas também como local onde se viveram momentos cruciais de resistência à ditadura, como na campanha da CDE para as eleições de 1969, quando a PIDE espancou brutalmente os presentes ali reunidos, entre os quais o escritor Urbano Tavares Rodrigues. O Documento encontra-se disponível, na íntegra, para consulta, no site da AML (http://www.am-lisboa.pt/ 301000/1/003283,000257/index.htm). - Deliberação n.º 198/AML/2015: - Proposta n.º 395/CM/2015 - Hasta Pública para a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de 42 550 m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro (terrenos da antiga Feira Popular), nos termos da proposta. Subscrita pelo Sr. Vereador Manuel Salgado. Aprovada por maioria, com a seguinte votação: Favor - PS, PSD, PAN, PNPN e 6 Independentes; Contra - BE e PEV; e Abstenção - PCP, CDS-PP e MPT, condicionada à aceitação pela Câmara da Recomendação n.º 2/77. PROPOSTA N.º 395/2015 Aprovar e submeter à apreciação da Assembleia Municipal o lançamento de uma Hasta Pública para a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de 42 550 m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, nos termos da proposta Pelouro: Vereador Manuel Salgado. Serviço: DMGP / DVP. I - Quanto aos antecedentes: Considerando que: a) Através da Transação Judicial e Compromisso Arbitral no âmbito do Processo n.º 1355/12, 1.ª Secção, Supremo Tribunal Administrativo, foi decretada a nulidade do Loteamento de Iniciativa Municipal a que corresponde o Alvará n.º 3/2005, da Permuta e da Hasta Pública n.º 04/HP/DMSC-DA/2005, a coberto da Proposta n.º 36/2005, aprovada em Câmara e Assembleia Municipal, respetivamente, 4 de fevereiro e 1 de março; b) Como consequência da decretada nulidade desapareceram da ordem jurídica todos os efeitos dos negócios jurídicos anteriormente realizados, mais concretamente os resultantes da aprovação do Loteamento de Iniciativa Municipal n.º 03/2005, que havia criado os lotes 068 e 069 de Entrecampos, descritos em sede de registo predial sob os n. os 299 e 300 da Freguesia de Nossa Senhora de Fátima, da Hasta Pública no âmbito da qual se alienou o lote 069, por exercício de direito de preferência contratual, e ainda da permuta do lote 068 pelos prédios do Parque Mayer; c) A transação celebrada pelas Partes e homologada judicialmente constitui título bastante para a prática de todos os atos registrais relativos aos terrenos de Entrecampos, a saber: - Cancelamento das inscrições de autorização de loteamento correspondente à apresentação n.º 21, de 2005/06/23, efetuadas nas descrições prediais n. os 298, 299 e 300, da antiga Freguesia de Nossa Senhora de Fátima; - Averbamento à descrição predial n.º 298, declarando sem efeito a desanexação dos prédios descritos sob os n. os 299 e 300 e especificando o total da área reintegrada no prédio n.º 298, que deverá ser igual à soma da área dos prédios descritos sob os n. os 299 e 300; - Anotação de inutilização às descrições prediais n. os 299 e 300; - Cancelamento das inscrições de aquisição efetuadas no registo predial a favor da P. Mayer, S. A., sob os terrenos da Feira Popular e todas as inscrições delas dependentes, a saber: na descrição 299, as inscrições correspondentes às apresentações n.º 4, de 2005/07/ /08, n.º 27, de 2006/10/19, n.º 194, de 2010/03/01 e n.º 3422, de 2011/07/05; na descrição n.º 300, as inscrições correspondentes às apresentações n.º 1, de 2005/07/21 e n.º 3435, de 2011/05/07. d) Nestes termos, a parcela de terreno municipal situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, vulgarmente conhecida como Terrenos da Feira Popular, regressou à esfera jurídica patrimonial do Município de Lisboa, completamente livre de ónus e encargos e no estado em que atualmente se encontra, mantendo-se, igualmente, a propriedade e a posse dos prédios do Parque Mayer na esfera jurídica do Município de Lisboa, com todos os efeitos possessórios reportados a 5 de julho de 2014; e) Em consequência, o Município de Lisboa se constituiu devedor da sociedade Parque Mayer - Investimentos Imobiliários, S. A., do montante global de 101 673 436,05 euros (cento e um milhões seiscentos e setenta e três mil quatrocentos e trinta e seis euros e cinco cêntimos), ao qual acrescem juros sobre os montantes em cada momento em dívida; JULHO 2015 1112 (25)

f) O valor em divida deverá ser liquidado em (dezasseis) prestações semestrais de igual valor, devidas nos dias 15 de junho e 15 de dezembro de cada ano civil a partir de 15 de junho de 20, vencendo-se a última no dia 15 de outubro de 2023; g) De acordo com o previsto no ponto 3.8 do termo de transação e no ponto 6 da Cláusula Sexta do Acordo celebrado pelas Partes, e conforme comunicação escrita para efeito dirigida pela P. Mayer, S. A., ao devedor, aquela entidade cedeu ao Millennium BCP e à Caixa Geral de Depósitos os créditos sobre o Município; h) A 31 de dezembro de 2014 o valor em dívida era de 96 673 436,05 euros (noventa e seis milhões seiscentos e setenta e três mil quatrocentos e trinta e seis mil euros e cinco cêntimos); i) Está constituído Tribunal Arbitral para apreciação e decisão das divergências financeiras das partes no decurso dos diversos processos relacionados com os negócios que envolveram os terrenos da Feira Popular e os prédios do Parque Mayer. II - Quanto à alienação: Considerando que: j) Em de dezembro de 2014, a Assembleia Municipal aprovou o Orçamento para 2015 e as Grandes Opções do Plano para o triénio de 2015-2018, onde se preconiza o prosseguimento dos programas de rentabilização e valorização do património municipal; k) A estratégia em causa, particularmente dinamizada ao longo dos 3 últimos anos, tem como principais objetivos o desenvolvimento urbanístico da cidade (em particular em zonas mais críticas), a reabilitação urbana e a melhoria da sustentabilidade financeira da Câmara Municipal de Lisboa; l) Esta política vem sendo desenvolvida pela execução de diferentes instrumentos e programas, de que se destaca o Reabilita Primeiro Paga Depois, a realização regular de Hastas Públicas para alienação de património disperso e terrenos para urbanização, bem como o arrendamento de espaços comerciais, num forte envolvimento de todos os níveis das Direções Municipais de Gestão Patrimonial, Finanças, Urbanismo e Habitação; m) A recuperação e desenvolvimento urbano dos terrenos da antiga Feira Popular assumem uma importância estratégica para o desenvolvimento da cidade, dada a sua localização, dimensão e simbolismo; n) A alienação do terreno reveste, assim, grande importância, pois constitui etapa prévia e necessária ao posterior desenvolvimento urbanístico, que permitirá sarar uma ferida no coração da cidade e contribuir significativamente para a sua requalificação e revitalização; o) Neste sentido os Serviços Municipais competentes têm vindo ao longo do último ano a preparar cuidadosamente a alienação desta parcela de terreno, nomeadamente através da definição das mais adequadas condições urbanísticas e das condições técnicas e jurídicas mais aptas à salvaguarda do interesse municipal, bem como a permanente monitorização do mercado, tendo em vista fixar as condições e o momento mais adequado para a sua alienação; p) Foi feita a pré promoção da venda, por Hasta Pública, desta parcela de terreno, no mercado nacional e internacional, com os objetivos de captar interessados, estimular e reforçar a concorrência e ampliar ao máximo a transparência do procedimento; q) As peças do procedimento, constituídas pelo Programa de Concurso e o Caderno de Encargos, com os respetivos anexos, cumprem os procedimentos legais e regulamentares em vigor, devendo ser garantida a adequada publicidade e o mais amplo acesso aos procedimentos de alienação, de modo a promover a mais ampla e efetiva concorrência (cf. Anexos I e II). III - Quanto ao enquadramento urbanístico da parcela de terreno: Considerando que: r) A Estação de Entrecampos é o mais importante interface de Lisboa e da Área Metropolitana de Lisboa, articulando as ligações ferroviárias da linha do Norte, do Oeste, de Sintra e do Sul/Fertagus, com o Metropolitano de Lisboa, a Carris e o serviço de Táxis; s) Por esta razão o Plano Diretor Municipal (PDM) classificou esta zona como Polaridade Urbana, pugnando para que a zona de Entrecampos, Avenida da República, Avenida de Berna e Praça de Espanha se afirme como um grande centro de serviços da cidade; t) A parcela de terreno da antiga Feira Popular, com a área de 42 550 m 2, se encontra precisamente no centro desta área de desenvolvimento, assumindo-se, pela sua dimensão e localização, como importante reserva de solo edificável com forte potencial para constituir a alavanca para a requalificação de toda esta área da cidade; u) Das informações de mercado recolhidas se concluiu que existe procura para a instalação de grandes espaços de novos escritórios em edifícios com área por piso entre 1000 m 2 e 2000 m 2, para grandes espaços comerciais e ainda para novas formas de alojamento turístico; v) Pelas razões acima expostas, a operação urbanística a desenvolver na parcela de terreno, deve prever usos mistos - comércio, serviços, habitação e turismo, não devendo, no entanto, destinar uma área inferior a 60 % da superfície de pavimento para comércio e serviços e uma área inferior a 20 % para habitação; w) O objetivo do Município de Lisboa visa assegurar um projeto de grande qualidade urbanística, unitário, integrado, com generosas zonas de fruição coletiva, devidamente adaptado a esta zona da cidade; x) Tal desiderato dificilmente seria atingido num cenário em que a alienação se fizesse, lote a lote, com base numa operação de loteamento, a que acresce o facto de o modelo seguido tender a maximizar a receita resultante da alienação; y) A determinação dos limites de edificabilidade para a parcela de terreno resulta da aplicação do disposto no PDM, pois a parcela não se encontra abrangida por qualquer instrumento de gestão territorial de nível inferior (Plano de Pormenor ou Plano de Urbanização) eficaz que disponha em sentido contrário; 1112 (26) JULHO 2015

z) Tratando-se de uma parcela única de terreno, o PDM determina no seu artigo 43.º que o cálculo da edificabilidade se faça por aplicação das regras morfotipológicas, isto é, considerando as alturas dos edifícios da envolvente, a profundidade da empena no remate com o edifício existente na esquina da Avenida da República com a Avenida das Forças Armadas, a área mínima de solo permeável e a superfície verde ponderada; aa) Tendo em conta as condições particulares desta parcela de terreno, seria eventualmente possível majorar tal edificabilidade, por aplicação do mecanismo dos créditos de construção, tal como estabelecido no artigo 84.º do PDM; bb) Da aplicação de tais regras morfo-tipológicas ao caso concreto resulta, para a parcela de terreno em alienação, uma superfície de pavimento acima do solo com um máximo de 143 712 m 2 ; cc) Para salvaguarda da qualidade urbanística do projeto, é de limitar imperativamente a superfície de pavimento acima do solo aos já referidos 143 712 m 2, ainda que os instrumentos de gestão territorial o venham a permitir, vedando também ao promotor, por via contratual, o recurso aos créditos de construção a que o PDM lhe permitiria abstratamente recorrer; dd) Ainda com o objetivo de garantir a qualidade da solução urbanística, promove-se um amplo usufruto público da área de intervenção, impondo-se que a área mínima de utilização coletiva à superfície não poderá ser inferior a 50 % da área total do terreno e que a área verde permeável em solo vivo vegetal não poderá ser inferior a 30 % da mesma área total de terreno; ee) Estas limitações impostas pelo Município face ao que seria permitido por aplicação estrita do PDM (em que as áreas de utilização coletiva poderiam ser inferiores a 5 % e a área verde permeável não seria superior a 17 % e sem qualquer obrigação de utilização coletiva) são necessárias para a adequada ponderação dos interesses em presença, privilegiando a qualidade da intervenção urbanística em benefício da cidade e dos cidadãos; ff) Para além das condicionantes anteriormente referidas, constam do Anexo III, um conjunto de regras e condicionantes urbanísticas que visam garantir um desenho urbano de qualidade, compatibilizando os diferentes usos urbanísticos e opções técnicas, de acordo com as melhores soluções arquitetónicas, de modo a cumprir os objetivos do Município para esta zona da cidade, salvaguardando, assim, o interesse público e a harmonia da envolvente, do meio ambiente e da qualidade de vida dos cidadãos, bem como a segurança de pessoas e bens; gg) A zona da cidade em que se insere a parcela de terreno a alienar já se encontra bem dotada de equipamentos de utilização coletiva e espaços públicos de fruição e lazer, com destaque para o Jardim do Campo Grande recentemente remodelado; hh) Contudo, tendo em vista acautelar as necessidades futuras resultantes da execução do projeto, a Câmara Municipal de Lisboa tem já reservado na Avenida Álvaro Pais uma parcela de terreno municipal com uma área aproximada de 12 000 m 2, distando a 350 metros da parcela a alienar, destinada exclusivamente à construção de equipamento de uso coletivo; ii) A escolha dos equipamentos a construir deverá ser feita em função do desenvolvimento do projeto, que permanentemente se monitorizará através da auscultação das populações; jj) Para acomodar a sobrecarga de tráfego automóvel gerado pelas edificações a construir no terreno a alienar será concretizado o reperfilamento da Avenida da República, que aumentará a capacidade de escoamento desta via através da segregação do tráfego de passagem que transita no túnel e o trânsito local a circular à superfície. IV - Quanto à determinação das condições financeiras da alienação: Considerando que: kk) A Direção Municipal de Gestão Patrimonial tem vindo ao longo do último ano, com base na informação disponível, a fazer análises ao mercado na zona de intervenção, na envolvente e para os diferentes segmentos, o que permite hoje ter os dados necessários a uma tomada de decisão fundamentada para defesa do interesse público; ll) Atendendo ao valor estimado do terreno a alienar, foram solicitadas 5 avaliações externas por empresas avaliadoras devidamente certificadas, para determinação do valor de venda, conforme relatórios que se anexam (cf. Anexo IV), devidamente detalhados na justificação de valor que faz parte integrante desta proposta; mm) Todas as avaliações partiram dos mesmos pressupostos urbanísticos e foram orientadas numa lógica de melhor uso e máxima edificabilidade, sempre tendo presente que o adquirente não ficará sujeito ao pagamento de compensações urbanísticas mas terá de proceder ao pagamento da TRIU; nn) Verificou-se ainda um razoável grau de convergência entre os valores emitidos pelas 5 (cinco) diferentes entidades, revelando uma consistência aceitável face à dimensão do futuro empreendimento e à natureza fundiária do ativo imobiliário (terreno), que pode apresentar vários cenários alternativos de desenvolvimento muito divergentes, com períodos de construção e comercialização ou utilização muito díspares, como melhor se apresenta na Justificação de Valor; oo) Dos vários critérios possíveis para a fixação do valor base do procedimento, todos eles sustentados nas análises de mercado e avaliações realizadas, é correto optar por aquele que mais potencie a concorrência em Hasta Pública, alargando o mais possível o leque de candidatos a licitar e assim maximizando o encaixe financeiro da alienação; pp) Para tanto, é adequado considerar a média aritmética das 3 avaliações externas com mais elevado valor, descartando as duas que contém valores inferiores, obtendo-se um valor base de 135 700 000 euros (cento e trinta e cinco milhões e setecentos mil euros), ou seja 944,24 euros/m 2 (novecentos e quarenta e quatro euros e vinte quatro cêntimos por metro quadrado); JULHO 2015 1112 (27)

qq) Tal valor funcionará como mínimo a que todo e qualquer candidato terá de obedecer para participar na licitação, deixando margem para que a concorrência efetivamente funcione em Hasta Pública e, por essa via, seja potenciado o valor final de venda; rr) É possível ter como referência que o valor base agora estabelecido (944,24 euros/m 2 ) é superior em 4 % ao valor base efetivo da Hasta Pública n.º 4/HP/DMSC-DA/2005, que foi de 906 euros/m 2 (o valor fixado na Hasta foi de 950 euros/m 2 mas, de forma diferente de agora, já incluía o valor da TRIU); ss) Para total salvaguarda do interesse público, é de prever uma cláusula de melhor aproveitamento que obrigará o adquirente, ou quem lhe suceda, a compensar o Município caso venha a ser aprovado projeto que, por utilização do subsolo - e só neste caso - permita que a superfície de pavimento seja superior aos 143 712 m 2 ; tt) Prosseguindo o esforço de redução da dívida do Município, é de prever nas condições da Hasta Pública que o adquirente possa vir a assumir os créditos da Caixa Geral de Depósitos e do Millennium BCP (resultantes do acordo com a P. Mayer, S. A.), bem como junto do Santander Totta (resultante da liquidação da EPUL), no valor de, respetivamente, 50 857 052,71 euros (cinquenta milhões oitocentos e cinquenta e sete mil cinquenta e dois euros e setenta e um cêntimos), 45 8 383,34 euros (quarenta e cinco milhões oitocentos e dezasseis mil trezentos e oitenta e três euros e trinta e quatro cêntimos) e 48 600 000 euros (quarenta e oito milhões e seiscentos mil euros), conforme Contratos n. os 400000189, 400000188 e 100000239, assim pagando parte do preço devido pela aquisição do terreno. V - Quanto à competência para deliberar a alienação por Hasta Pública: Considerando que: uu) O equilíbrio e sustentabilidade financeiros devem constituir imperativo de gestão do Município de Lisboa, o valor excedente da alienação do terreno, relativamente ao somatório dos créditos identificados na alínea anterior, ou a totalidade do preço devido pela aquisição do terreno, no caso de o adjudicatário não optar pela assunção de dívida correspondente aos referidos créditos, terão como principal referência a realização futura de pagamentos que induzam a redução da dívida de médio e longo prazo da Autarquia; vv) A alienação onerosa de bens imóveis do domínio privado das Autarquias Locais deve obedecer ao disposto na Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, devendo a Câmara, sempre que o valor de alienação seja superior a 505 000 euros (quinhentos e cinco mil euros), correspondente a 1000 (mil) vezes a remuneração mínima mensal garantida, obter a respetiva autorização da Assembleia Municipal; xx) No caso concreto, e perante o valor base de licitação fixado para a parcela de terreno, a competência para autorizar a alienação é do Órgão Deliberativo mediante proposta do Órgão Executivo. Nestes termos, tenho a honra de propor que a Câmara Municipal delibere submeter à apreciação da Assembleia Municipal, ao abrigo da alínea i) do n.º 1 do artigo 25.º da Lei n.º 75/2013, de 12 de setembro, a: 1 - Alienação, em Hasta Pública, da parcela de terreno municipal, destinada a construção, localizada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Rua Cordeiro de Sousa, em Lisboa, com a área de 42 550 m 2, com a superfície de pavimento acima do solo máxima permitida de 143 712 m 2, melhor identificada na Planta n.º 15/069/DMGP (cf. Anexo V); 2 - Aprovação do valor base de licitação de 135 700 000 euros (cento e trinta e cinco milhões e setecentos mil euros); 3 - Aprovação das peças escritas e desenhadas da Hasta Pública, concretamente, Programa de Concurso e o respetivo Caderno de Encargos, nos termos dos Anexos I, II e III, e demais anexos, que se juntam e se dão por integralmente reproduzidos, que contêm os elementos essenciais do negócio jurídico a incluir obrigatoriamente no contrato de compra e venda; 4 - Aprovar que a minuta do contrato de compra e venda a celebrar entre o Município e o adjudicatário definitivo reproduzirá integralmente os termos e condições estabelecidos nas peças do procedimento, designadamente, todos os elementos essenciais do negócio jurídico, sem necessidade de ser tomada deliberação autónoma para o efeito; 5 - Aprovar a constituição da Comissão da Hasta Pública, nomeando os seguintes membros: - Presidente da Comissão: Dr. António Inácio de Carvalho Furtado (Diretor municipal da Direção Municipal de Gestão Patrimonial). Vogais efetivos: - Dr.ª Carla Alexandra Fernandes Carvalhal (Chefe da Central de Compras Municipal); - Dr.ª Maria Teresa de Matos Lopes de Melo dos Santos Felício (Direção Municipal de Gestão Patrimonial). Vogais suplentes: - Mestre Cláudia Margarida Vasco da Silva Pereira Carneiro (Direção Municipal de Gestão Patrimonial); - Dr.ª Ana Isabel Sá Pereira (Central de Compras Municipal). 6 - Nomear para assessorar a Comissão em matéria urbanística, a Sr.ª Arq.ª Ângela Carvalho Ferreira (Diretora do Departamento de Projetos Estruturantes); 7 - Delegar na Comissão da Hasta Pública os poderes necessários para promover a retificação de todos os erros e omissões, realizar esclarecimentos, por iniciativa própria ou a pedido dos interessados, bem como prorrogar os prazos de entrega dos documentos que habilitam os candidatos a participar na Hasta Pública sempre que tal seja necessário. 1112 (28) JULHO 2015

CONFRONTAÇÕES: - Norte: Avenida das Forças Armadas e Prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos; - Sul: Rua Cordeiro de Sousa; - Poente: Avenida 5 de Outubro; - Nascente: Prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Avenida da República. ANEXOS: I - Programa de Concurso; II - Caderno de Encargos; III - Ficha e plantas com a identificação das condicionantes urbanísticas; IV - Avaliações imobiliárias efetuadas por empresas credenciadas e certificadas pela CMVM; V - Planta de localização do terreno e suas proveniências com o n.º 15/069/DMGP. (Processo n.º 15 401/CML/2015.) JUSTIFICAÇÃO DE VALOR Enquadramento Para apurar o valor da parcela de terreno situada no Quarteirão delimitado pelas Avenidas das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, foi efetuada sistemática monitorização do mercado imobiliário ao longo do último ano, aqui se incluindo algumas prospeções na envolvente para os diferentes segmentos e 5 (cinco) avaliações imobiliárias solicitadas a entidades externas independentes devidamente certificadas, sempre de acordo com o estudo e informação urbanística emitida pelo Departamento do Planeamento Urbanístico. As 5 (cinco) avaliações externas foram realizadas em março de 2015, apresentando-se o prédio como uma parcela única de terreno para desenvolvimento de um empreendimento imobiliário, para diversos usos, na ótica do melhor projeto global para o investidor e para a cidade, melhor uso e máxima edificabilidade, procurando-se determinar o seu valor de mercado no estado atual e o seu valor de venda imediata. Assumiram-se como parâmetros fundamentais no plano urbanístico os constantes da ficha que acompanha a proposta como Anexo, aqui se destacando uma superfície de construção acima do solo de 143 712 m 2, com os particulares obrigados a pagarem taxas administrativas e TRIU de acordo com os normativos em vigor, mas já não ao pagamento de compensações, cujo montante é refletido no valor do terreno. Não pode realizar-se comparação direta entre os valores das observações com os das avaliações solicitadas por não corresponderem à mesma base de custos (valor da TRIU). As prospeções de mercado conduziram aos seguintes resultados: Habitação Av. 5 de Outubro T1 Edifício Novo de 2010 em frente ao terreno da antiga feira Av. 5 de Outubro T3 Edifício Novo de área bruta valor venda preço m² valor de mercado 367.388 3.788 97 valor terreno 110.2 1.136 valor de mercado 650.000 4.333 150 valor terreno 195.000 1.300 2013. Junto ao Campo Pequeno. Av. 5 de Outubro T1 Edifício Novo de valor de mercado 2014. junto ao terreno da antiga feira 72 280.000 3.889 popular valor terreno 84.000 1.7 Jardins de São Lourenço valor de mercado 883.920 4.906 184 2 lugares de parqueamento e arrecadação valor terreno 265.176 1.441 Jardins de São Lourenço valor de mercado 1.400.000 4.967 286 2 lugares de parqueamento e arrecadação valor terreno 420.000 1.469 valor de mercado valor terreno (habitação) preço médio m² 1.303 4.377 30% JULHO 2015 1112 (29)

Lojas área bruta valor venda preço m² Loja Entrecampos, junto ao Hotel NH valor de mercado 1.600.000 2.667 600 Campo Grande valor terreno 480.000 800 Loja Av. República junto à estação de valor de mercado 430.000 2.319 185 Entrecampos valor terreno 129.000 697 Campo Pequeno Focus LX ( Antº Augusto Aguiar) Focus LX ( Antº Augusto Aguiar) Av. António Augusto Aguiar valor de mercado 1.713.000 4.937 347 valor terreno 513.900 1.481 valor de mercado 785.000 4.906 0 valor terreno 235.500 1.472 valor de mercado 745.000 4.967 150 valor terreno 223.500 1.490 valor de mercado 180.000 5.625 32 valor terreno 54.000 1.688 valor de mercado valor terreno (loja) preço médio m² 1.271 4.237 30% Os Resultados Os resultados das avaliações imobiliárias foram os seguintes: Valor de Avaliação 117.405.000 103.976.8 105.254.141 108.330.000 93.941.641 78.800.000 Valor de venda imediata 0.000.000 129.600.000 145.300.000 1.640.000 724 654 732 548 817 754 1.113 1.011 902 812 PRIMEYIELD COLLIERS UON GAREN ENGIVALOR Análise estatística Média dos Valores de Mercado 123.247.062 Média dos Valores Unitários de Mercado 858 Média dos Valores de Venda Imediata 108.602.328 Média dos Valores Unitários de Venda Imediata 756 Valor Mais Elevado 0.000.000 Valor Mais Reduzido 103.976.8 Desvio Padrão 23.023.795 1112 (30) JULHO 2015

Refira-se que o valor médio das compensações incorporado nos cálculos do valor de alienação do terreno (superfície de pavimento acima do solo de 143 712 m 2 ) é de cerca de 150 euros/m 2 (por unidade de superfície acima do solo), totalizando 21 556 800 euros. Por outro lado, a estimativa de TRIU para a superfície de pavimento acima da cota da soleira de 143 712 m 2 é de cerca de 57 euros/m 2, totalizando 8 191 584 euros, devendo ser paga pelo adquirente no âmbito da execução da operação urbanística. ANÁLISE DOS RESULTADOS APRESENTADOS As entidades externas procederam à avaliação com base no método dos Discounted Cash-Flows / Método do Valor Residual. Com suporte neste método foram elaborados cálculos com as projeções das receitas provenientes das vendas, arrendamentos ou exploração dos edifícios concluídos, os custos diretos de construção e os custos indiretos referentes aos encargos com projetos, taxas, gestão do empreendimento, comercialização e encargos financeiros. Esses cash-flows líquidos gerados são posteriormente atualizados à data atual, com base numa taxa de atualização que reflete o grau de risco do mercado atual. Face aos valores recebidos, verificou-se a validade dos pressupostos de avaliação, a sua consistência com a informação urbanística fornecida pela Direção Municipal de Urbanismo e os dados cadastrais, a validade da metodologia utilizada e o mérito da justificação técnica dos valores. Verificou-se ainda um razoável grau de convergência entre os valores emitidos pelas 5 (cinco) diferentes entidades, apresentando uma consistência aceitável, face à dimensão do futuro empreendimento e à natureza fundiária do ativo imobiliário (terreno), que pode apresentar vários cenários alternativos de desenvolvimento muito divergentes, com períodos de construção e comercialização ou utilização muito díspares. A probabilidade de dispersão dos valores é muito elevada à partida, face à dimensão do empreendimento, à variedade de cenários alternativos de desenvolvimento e às diferenças nas projeções ao longo do tempo dos períodos de construção e comercialização, contemplando diversos mix de faseamentos do projeto. Também as diferenças na análise do risco são refletidas nos cenários mais ou menos otimistas da projeção da absorção o mercado e na fixação da taxa de atualização. A razão entre o valor atual atribuído ao terreno e o valor do empreendimento como concluídos varia entre 21 % a 35 %, o que são parâmetros aceitáveis. Consideramos que, face aos fatores descritos, o grau de fiabilidade é suficiente para considerar a validade dos trabalhos, principalmente porque: - Com exceção da Garen, todas as restantes avaliações apresentam diferenças relativas para a média aritmética inferiores a 15 %; - A Garen apresenta um cenário alternativo credível, que consiste em assumir que o grupo promotor também constitui o principal futuro cliente do empreendimento; - Neste caso, o consórcio promotor do empreendimento ficará com a rentabilização de uma parte muito significativa do terciário, seja comércio, ou unidade de saúde, ou centros de escritórios; - No que concerne aos valores do empreendimento como concluído, existe uma maior convergência dos valores, não ultrapassando a diferença relativa para a média de 12 %; - A maior diferença relativa para os valores atuais do terreno é explicada, sobretudo, pelas projeções mais ou menos otimistas das fases de construção e comercialização. A AVALIAÇÃO MAIS ELEVADA - GAREN Considerou 60 % de habitação no segmento médio/alto e 40 % de segmento de luxo. A avaliação é a mais elevada porque: - Tem um cenário de comercialização mais otimista, considerando que o segmento comercial e os espaços de escritórios estão vendidos à partida; - Consideram que um futuro promotor imobiliário, vem associado a um grande grupo, comercial ou da área da saúde e, portante, essa parte está colocada no mercado; - Tem a taxa de atualização mais reduzida - 6,81 %, o que contribui para subir o valor atual; - Consideram que, para esta localização prime se justifica ter uma parte com um empreendimento habitacional do segmento de luxo e que, neste segmento, os valores de venda atingem perto dos 6000 euros/m 2, para a área habitacional concluída. A AVALIAÇÃO MAIS BAIXA - PRIMEYIELD A justificação do valor atual mais baixo é explicada, principalmente, pelos seguintes fatores: - Consideraram um período longo de construção, com um total de 6 anos faseados, e desfasados da comercialização, logo, todo o investimento à custa de financiamento; - As receitas sucedem sempre numa fase mais tardia de maturação do projeto imobiliário; - Só começa a gerar cash-flows positivos a partir do 7.º ano; - Tem uma área muito elevada de estacionamentos em caves (82 000 m 2 ), com elevando custo e reduzida rentabilidade. A FIXAÇÃO DO VALOR BASE DE LICITAÇÃO Contemplando os vários critérios possíveis para fixação do valor base da Hasta, optou-se por um critério que contribua para maximizar o encaixe financeiro da alienação, mas que em simultâneo, potencie a concorrência e o surgimento de vários interessados que possam eventualmente licitar. Neste contexto, estimou-se a média aritmética das três avaliações externas que apresentam o maior valor JULHO 2015 1112 (31)

atual de mercado, e procedeu-se ao arredondamento às centenas de milhares de euros, obtendo-se o valor base para Hasta de 135 700 000 euros (cento e trinta e cinco milhões e setecentos mil euros), conforme quadro seguinte: ENTIDADE AVALIADORA VALOR DE MERCADO ( ) UON CONSULTING 117.405.000,00 GAREN - AVALIAÇÕES DE ATIVOS 0.000.000,00 ENGIVALOR - CONSULTORIA E AVALIAÇÕES DE ENGª 129.600.000,00 MÉDIA ARITMÉTICA 135.668.333,33 ARREDONDANDO 135.700.000,00 VALOR BASE PARA A HASTA 135.700.000,00 ANEXO I PROGRAMA DA HASTA PÚBLICA PARA ALIENAÇÃO DA PARCELA DE TERRENO MUNICIPAL COM A ÁREA TOTAL DE 42.550M 2, SITUADA NO QUARTEIRÃO DELIMITADOS PELAS AVENIDA DAS FORÇAS ARMADAS, REPÚBLICA E 5 DE OUTUBRO 1. OBJETO DA HASTA PÚBLICA 1.1. A presente hasta pública tem por objeto a alienação da parcela de terreno municipal, com a área de 42.550 m 2, situada no Quarteirão delimitado pelas Avenida das Forças Armadas, República e 5 de Outubro, prédio n.º 1 da Praça de Entrecampos e Rua Cordeiro de Sousa, em Lisboa, em Lisboa, com a área de superfície de pavimento acima da cota da soleira máxima permitida de 143.712 m 2, doravante designado por Terreno. 1.2. A ficha e as plantas de condicionantes urbanísticas do Terreno que constam do Anexo I às presentes peças do procedimento. 2. CONSULTA DO PROCESSO E OBTENÇÃO DE CÓPIAS 2.1. O processo de concurso encontra-se disponível para consulta na Divisão de Relação com o Munícipe Atendimento Geral, sito no Campo Grande, n.º 25, Piso 0, em Lisboa, nos dias úteis entre as 08h e as 20h, desde a data da publicação do Edital de abertura até às 20 horas do dia de 2015. 2.2. A cópia do processo de concurso poderá ser solicitada e levantada na morada indicada no número anterior, mediante o pagamento da quantia calculada nos termos da Tabela de Taxas e Outras Receitas Municipais, até 2 (dois) dias antes do termo do prazo fixado para a entrega das propostas. 1112 (32) JULHO 2015

2.3. Os interessados poderão igualmente descarregar o processo do concurso no sítio da Internet www.cm-lisboa.pt ou em http://cidadedeoportunidades.cm-lisboa.pt/. 2.4. É da exclusiva responsabilidade dos interessados a verificação e comparação das cópias com as peças patenteadas. 3. PEDIDOS DE ESCLARECIMENTO SOBRE AS PEÇAS PATENTEADAS 3.1. A entidade que preside à hasta pública é o Município de Lisboa representado pela Comissão para tal designada, instalada na Direção Municipal de Finanças Central de Compras Municipal, sita no Campo Grande, n.º 25, Piso 9, Bloco A, em 1749-099 Lisboa, através do telefone número 21 817 00 17 ou do endereço correio eletrónico dmf.ccm.dp@cm-lisboa.pt 3.2. A Comissão é constituída pelos seguintes membros: - Presidente da Comissão: Dr. António Furtado (Diretor Municipal da Direção Municipal de Gestão Patrimonial). - Vogais efetivos: - Dra. Carla Alexandra Fernandes Carvalhal (Chefe da Central de Compras Municipal); - Dra. Maria Teresa de Matos Lopes de Melo dos Santos Felício (Direção Municipal de Gestão Patrimonial); - Vogais suplentes: - Mestre Cláudia Margarida Vasco da Silva Pereira Carneiro (Direção Municipal de Gestão Patrimonial); - Dra. Ana Isabel Sá Pereira (Central de Compras Municipal). 3.3. A Comissão da Hasta Pública será assessorada urbanisticamente pela Arq.ª Ângela Carvalho Ferreira (Diretora do Departamento de Projetos Estruturantes). 3.4. Qualquer entidade poderá, no primeiro terço do prazo para entrega das propostas, a contar da publicação do anúncio, solicitar, por escrito àquela Comissão, para a morada indicada no número anterior, os esclarecimentos que entender por necessários. 3.5. O Município de Lisboa poderá recusar prestar os esclarecimentos solicitados se os entender absolutamente inadequados à formulação da proposta. Todos os esclarecimentos que mereçam resposta do Município de Lisboa serão publicados em Boletim Municipal e comunicados ao respetivo requerente durante o segundo terço do prazo para entrega das propostas. 3.6. Simultaneamente com a publicação em Boletim Municipal e a comunicação dos esclarecimentos ao interessado que os solicitou juntar-se-á cópia dos mesmos às peças patenteadas. JULHO 2015 1112 (33)