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Transcrição:

1 PONTO 1: Princípios Penais Fundamentais: I) Princípios relacionados ao direito penal: - Princípio da insignificância. II) Princípios relacionados ao direito penal: a) princípio da materialização do fato; b) princípio da ofensividade. 1) Princípios Penais Fundamentais: I) Princípios relacionados ao direito penal: a) Princípio da exclusiva proteção de bens jurídicos. b) Princípio da Intervenção Mínima (fragmentada e subsidiária). c) Princípio da adequação social. d) Princípio da Insignificância. d) Princípio da insignificância: - Claus Roxin reconhecia a insignificância como auxiliar interpretativo e não como característica do tipo delitivo, objetivando restringir o teor literal do tipo formal. Originou a expressão insignificância. - Klaus Tiedmann - originou a expressão bagatela. Obs: Direito Militar: art. 209, 6º 1, CPM. lesão levíssima + art. 240, 1º 2, CPM. - furto insignificante. 1 Art. 209. Ofender a integridade corporal ou a saúde de outrem: Pena - detenção, de três meses a um ano. 6º No caso de lesões levíssimas, o juiz pode considerar a infração como disciplinar. 2 Furto simples Art. 240. Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, até seis anos. Furto atenuado 1º Se o agente é primário e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou considerar a infração como disciplinar. Entende-se pequeno o valor que não exceda a um décimo da quantia mensal do mais alto salário mínimo do país.

2 No art. 155, 2º 3, CP refere furto de pequeno valor. Não há exclusão de crime. Porém, no caso dos artigos referidos acima podem ser punidos apenas por infrações disciplinares, sendo uma pena administrativa, de forma a afastar o direito penal. O princípio da insignificância dependendo do caso será causa supralegal ou infralegal de exclusão da tipicidade. No caso de justiça militar trata de causa legal, prevista em lei. Fora da justiça militar é causa supralegal ou extralegal. Bagatela: - própria: quando não houver desvalor da conduta ou desvalor do resultado. Aplica-se, neste caso, o princípio da insignificância. Exs: arts. 254 4 e 264 5, CP. - imprópria: quando não há desvalor da conduta, desvalor do resultado ou desvalor da culpabilidade do agente (reprovação/censura). Neste caso, aplica-se o princípio da irrelevância penal do fato. Ex: art. 312, 3º 6, CP, desde que a reparação do dano preceda a sentença irrecorrível. 3 Furto Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 4 Incêndio Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. 5 Arremesso de projétil Art. 264 - Arremessar projétil contra veículo, em movimento, destinado ao transporte público por terra, por água ou pelo ar: Pena - detenção, de um a seis meses. 6 Peculato Art. 312 - Apropriar-se o funcionário público de dinheiro, valor ou qualquer outro bem móvel, público ou particular, de que tem a posse em razão do cargo, ou desviá-lo, em proveito próprio ou alheio: Pena - reclusão, de dois a doze anos, e multa. 3º - No caso do parágrafo anterior, a reparação do dano, se precede à sentença irrecorrível, extingue a punibilidade; se lhe é posterior, reduz de metade a pena imposta.

3 Natureza jurídica dos dois princípios: - princípio da insignificância: é uma causa de descaracterização da tipicidade material (teoria da tipicidade conglobante do Penalista Zaffaroni). - princípio da irrelevância penal do fato: é uma causa de dispensa de pena. Casos concretos de aplicação do principio da insignificância: - Furto: maior incidência do princípio da insignificância. É cabível, desde que preenchidos os requisitos. - Resistência: quando crime praticado mediante violência ou ameaça não cabe a aplicação desse princípio. Informativo STJ 441 - Roubo: Informativo STJ 439 (15.06.10). Obs: STF, HC 97190, julgado no dia 10/08/10 Informativo 595. Voto de incidente do Ministro Marco Aurélio. - Moeda Falsa: não cabe o principio da insignificância. Pois é tutelada a fé pública e não o patrimônio. Informativo STJ 437 (junho de 2010). - improbidade administrativa: crimes praticados por funcionários públicos contra a administração pública não cabe a aplicação desse princípio. STJ, H.C. 148765 - Informativo 443, STJ. -Tráfico de drogas: não cabe. Informativo STF 445 (02/09/10). - Art. 1º e 2º 7 da Lei de drogas. 7 Art. 1º. Esta Lei institui o Sistema Nacional de Políticas Públicas sobre Drogas - Sisnad; prescreve medidas para prevenção do uso indevido, atenção e reinserção social de usuários e dependentes de drogas; estabelece normas para repressão à produção não autorizada e ao tráfico ilícito de drogas e define crimes. Art. 2º. Ficam proibidas, em todo o território nacional, as drogas, bem como o plantio, a cultura, a colheita e a exploração de vegetais e substratos dos quais possam ser extraídas ou produzidas drogas, ressalvada a hipótese de autorização legal ou regulamentar, bem como o que estabelece a Convenção de Viena, das Nações Unidas, sobre Substâncias Psicotrópicas, de 1971, a respeito de plantas de uso estritamente ritualístico-religioso.

4 - art. 52, I 8 Lei drogas justificando as razões único indiciamento motivado. - Porte/posse de drogas: há duas posições: - possível: STF, HC 97131 (10/08/10) Justiça Militar; - não é possível: - justiça militar - STF, HC 104923 (26/10/10); - justiça comum - STJ (majoritária) H.C 103749 (18/02/06). Segundo as últimas decisões não cabe o princípio da insignificância na posse de drogas. Teoria: - Puramente objetiva: Há diversas cortes que mencionam que insignificante seria de 10 a 20% do Salário mínimo nacional. STJ, H.C. 148496, (02/02/10). STJ, HC 164993 (18/05/10). Nota-se a diferença de furto insignificante e furto de pequeno valor No caso do art. 155, 2º 9, CP, não se exclui o crime, sendo o fato típico, porém, recebe penas alternativas. Obs: Crime de contrabando ou descaminho: Lei 10.522/02 art. 18, 1º 10 (extinção crédito fiscal quando valor sonegado é superior a R$ 100,00) e art. 20, caput 11 (arquivamento, sem baixa na distribuição, todo valor sonegado acima de R$ 10.000,00). 8 Art. 52. Findos os prazos a que se refere o art. 51 desta Lei, a autoridade de polícia judiciária, remetendo os autos do inquérito ao juízo: I - relatará sumariamente as circunstâncias do fato, justificando as razões que a levaram à classificação do delito, indicando a quantidade e natureza da substância ou do produto apreendido, o local e as condições em que se desenvolveu a ação criminosa, as circunstâncias da prisão, a conduta, a qualificação e os antecedentes do agente. 9 Furto Art. 155 - Subtrair, para si ou para outrem, coisa alheia móvel: Pena - reclusão, de um a quatro anos, e multa. 2º - Se o criminoso é primário, e é de pequeno valor a coisa furtada, o juiz pode substituir a pena de reclusão pela de detenção, diminuí-la de um a dois terços, ou aplicar somente a pena de multa. 10 Art. 18, 1º Ficam cancelados os débitos inscritos em Dívida Ativa da União, de valor consolidado igual ou inferior a R$ 100,00 (cem reais).

5 O STF e STJ adotaram o princípio da insignificância, conforme o artigo 20 desta Lei, entendendo que nem mesmo o administrativo tem interesse, não será o direito penal (última ratio ) que terá. - STJ, H.C. 132528 (04/05/10) - STF, HC 94905 (11/05/10). - Objetivo-subjetiva: H.C 100105. - continuidade delitiva não cabe o princípio da insignificância - por maioria - STF, Obs: Art. 71, CP: Nº crimes: Percentual de aumento: 2 1/6 3 1/5 4 1/4 5 1/3 6 1/2 7 2/3 8 2/3 Nota-se que o oitavo crime não terá diferença na terceira fase da aplicação da pena. Reincidência: - 1ª Turma, STF- não Informativo 610. H.C. 96.202/RS (28/05/2000). - 2ª Turma, STF não cabe Informativo 612. HC 100240/RJ (07.12.10) - STJ, H.C. 190.002 (03/02/11) Informativo STJ 461. III) Princípios Relacionados com o delito: a) Princípio da materialização do fato: 11 Art. 20. Serão arquivados, sem baixa na distribuição, mediante requerimento do Procurador da Fazenda Nacional, os autos das execuções fiscais de débitos inscritos como Dívida Ativa da União pela Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional ou por ela cobrados, de valor consolidado igual ou inferior a R$ 10.000,00 (dez mil reais).

6 O Estado só pode incriminar condutas humanas voluntárias que se exteriorizem por meio de ações ou omissões concretas. Direito penal do autor (pune-se o sujeito pelo o que ele é). Obs: Art. 59, LCP formalmente vigente, porém, não é recepcionado pela CF. Art 313, II, CPP admite prisão preventiva porque é vadio. x Direito penal do fato (pune-se o sujeito pelo que ele fez). b) Princípio da ofensividade (lesividade): Não há crime sem lesão ao bem jurídico e nem sem exposição a perigo concreto desse bem jurídico. - nullum crimen sine iniura - nemimem ledere (a ninguém ofender/prejudicar/lesionar). Crimes: de dano: são os crimes que somente se consumam com a lesão ou a perda do bem jurídico. Ex: homicídio, furto, roubo, estupro. de perigo: são os crimes que se consumam com a probabilidade de dano ao bem jurídico. Divide-se em: -concreto: essa probabilidade de dano devem ser concretamente demonstrada no processo. Ex: incêndio (art. 250 12, CP). -abstrato: a uma presunção jures et de jure, ou seja, absoluta no sentido de que de uma determinada conduta advém o perigo. Ex: Art. 288 13, CP basta a mera associação para punição, não sendo necessário praticar o delito. 12 Incêndio Art. 250 - Causar incêndio, expondo a perigo a vida, a integridade física ou o patrimônio de outrem: Pena - reclusão, de três a seis anos, e multa. 13 Quadrilha ou bando Art. 288 - Associarem-se mais de três pessoas, em quadrilha ou bando, para o fim de cometer crimes: Pena - reclusão, de um a três anos.