Concimi Speciali PH DE CALDA 137



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Transcrição:

Concimi Speciali PH DE CALDA RELATÓRIO DO MULTICARE COMO ACIDIFICANTE E QUEBRA DE DUREZA DA ÁGUA, NA FAZENDA AGRÍCOLA FAMOSA (POÇO 02). RELATÓRIO DO MULTICARE COMO ACIDIFICANTE E QUEBRA DE DUREZA DA ÁGUA, NA FAZENDA AGRÍCOLA FAMOSA (POÇO 06). RELATÓRIO DO MULTICARE COMO ACIDIFICANTE E QUEBRA DE DUREZA DA ÁGUA, NA FAZENDA AGRÍCOLA FAMOSA (POÇO P). RELATÓRIO DO MULTICARE COMO ACIDIFICANTE E QUEBRA DE DUREZA DA ÁGUA, NA FAZENDA AGRÍCOLA FAMOSA (PH). 137

RELATÓRIO DO MULTICARE COMO ACIDIFICANTE E QUEBRA DE DUREZA DA ÁGUA, NA FAZENDA AGRÍCOLA FAMOSA (POÇO 02). 1. LOCAL O trabalho foi realizado na Fazenda Agrícola Famosa, onde coletou-se água do Poço 02 (água para pulverização), para obter-se curva de titulação do Multicare. 2. OBJETIVO Quantificar a dose necessária do Multicare (BIOLCHIM), em ml, para baixar o ph da água de pulverização para um ph na faixa de 5,0-5,5. Além de acidificar a água para o ph ideal para a maioria dos produtos químicos, fará também a quebra da dureza da água para níveis que não diminua a eficiência dos produtos usados em pulverizações. 3. CARACTERÍSTICAS DO MULTICARE -Corretor de ph a base de NP (3.17); -Quebra a Dureza da água; -Emulsificante, mistura e homogeneíza a calda na sua totalidade; -Diminui a tensão superficial da calda; 4. VANTAGENS NO USO DO MULTICARE -Maior eficácia na distribuição, evitando perdas dos produtos químicos; -Maior adesão da solução nas folhas; -Escala colorida na embalagem, que indica o ph; -Desagrega a fumagina que se formam nas folhas, ramos e frutos. 5. PARÂMETROS AVALIADOS 5.1. CONDUTIVIDADE ELÉTRICA Foi mensurada a leitura da água (Tabela 02), em Condutivímetro Digital, para obtenção da Condutividade Elétrica (CE) antes da Titulação e no ponto de virada da Titulação. Este parâmetro nos dar uma certeza da qualidade do Multicare, pois com o uso de produto de qualidade baixa a condutividade elétrica da água aumentaria no ponto de virada. 5.2. ESTABILIDADE DO MULTIC ARE Foram feitas leituras de ph, da água em questão, aos 30 minutos, 01 hora, 01 hora e meia, 02 horas, 08 horas e 24 horas após o término da última leitura (ponto de virada da solução), como mostra a Tabela 01. 138

Tabela 01 Leituras de ph, após uso do Multicare, a cada ½, 01, 1 e ½, 2, 08 e 24 horas. Intervalo de horas ph 30 minutos 3,52 01 hora 3,52 01 hora e 30 minutos 3.52 02 horas 3,52 08 horas 3,70 24 horas 3,70 5.3. CURVA DE TITULAÇÃO DO MULTICARE Foi feito a curva de titulação do Multicare (BIOLCHIM) para referida água, no Laboratório de Irrigação e Salinidade (LIS) na Universidade Federal Rural do Semi -Árido (UFERSA). 5.3.1. MATERIAIS UTILIZADOS -Phmetro digital Quimis; -Condutivímetro digital 600; -Balão volumétrico de 100mL; -Bureta de 50mL; -Becker de 1,0L; -Pisseta; -Bastão de vidro para homogeneização; 5.3.2. SOLVENTES UTILIZADOS -Multicare (Biolchim); -Água Destilada. 5.3.3. METODOLOGIA -Diluiu-se 10mL de Multicare (1/10) em 90mL de água destilada em um Balão Volumétrico de 100mL; -Colocou-se 500mL da água do Poço 02 em 01 Becker de 1,0L; -Foi tirado a leitura inicial do ph e da Condutividade Elétrica da água (leitura 0); -Adicionou-se 1,0mL da solução a água e homogeneizou a mesma, tirando a leitura do ph, em seguida (leitura 01); -Foi adicionando-se, assim, a solução de forma gradual (1,0mL) e acumulativa até o ponto de virada da calda; 139

-Foi tirada a leitura de Condutividade Elétrica (CE) no ponto de virada, obtendo -se assim, o valor inicial e final da mesma; -Para a quantidade de Multicare, em seu respectivo ph, pegou-se cada ml da solução dividiu-se por 10 (diluição 1/10) em 0,5L da água, e em seguida converteu-se para 1,0L, e conseqüentemente para 100L de água. (Tabela 02 ). Tabela 02 Quantidade de Multicare (ml) e as Leituras da CE e ph da água do Poço 02 da Fazenda Agrícola Famosa. Leituras ph CE ml Multicare para 0,5L H20 ml Muticare para 1,0L H2O ml Muticare para 100,0L H2O 0 6,62 2,31 - - - 01 6,59-0,1 0,2 20 02 6,42-0,2 0,4 40 03 6,25-0,3 0,6 60 04 6,10-0,4 0,8 80 05 5,94-0,5 1,0 100 06 5,75-0,6 1,2 120 07 5,53 0,7 1,4 140 08 5,10 0,8 1,6 160 09 3,52 * 2,28 0,9 1,8 180 *Ponto de virada da solução, ou seja, queda brusca do ph indicando o ponto de virada da solução. 5.4. DUREZA DA ÁGUA Segundo Ramos & Araújo (2006), outro fator a ser observado é a qualidade química da água, que pode ser analisada de várias formas. Uma delas, e que tem grande interferência sobre a eficácia dos agrotóxicos, é a Dureza.! dureza da água é definida como a concentração de cátions alcalino-terrosos (Ca +2, Mg +2, Sr +2 e Ba +2 ) presentes na água, expressa na forma de ppm de CaCO 3, representados normalmente por Ca +2 e Mg +2 originados de carbonatos, bicarbonatos, cloretos e sulfatos. A dureza, que pode ser classificada de acordo com a Tabela 03, é capaz de interferir negativamente na qualidade de calda de um agrotóxico em função destes, nas suas formulações, utilizarem adjuvantes que são responsáveis pela sua emulsificação (óleos) ou dispersão (pós) na água, denominados de tensoativos. Tais adjuvantes são sensíveis a dureza, pois atua no equilíbrio de cargas que envolvem o 140

ingrediente ativo, equilíbrio este que é alterado pela água dura. Um grupo específico de tensoativos, os aniônicos, que são geralmente sais orgânicos de Na + e K +, reagem com os cátions Ca +2 e Mg +2 presentes na água dura, formando compostos insolúveis, reduzindo assim a quantidade de tensoativo na solução e causando grande desequilíbrio de cargas, ocasionando a floculação ou precipitação dos componentes da formulação, podendo causar uma baixa eficácia e a obstrução de filtros e pontas de pulverização. Tabela 03 - Classificação da dureza da água. CLASSE ppm de CaCO 3 GRAUS DE DUREZA ( o d) Muito branda < 71,2 < 4 Branda 71,2-142,4 4.- 8 Semi dura 142,4-320,4 8 18 Dura 320,4-534,0 18 30 Muito Dura > 534,0 > 30 Fonte: Conceição, 2003 5.4.1. METODOLOGIA -Foi feito Análise Química da água, antes da titulação Multicare, coletada do Poço 02. Com resultado de Ca +2 e Mg +2, calculou-se o grau de dureza da água. o d = (Ca+Mg)*50; -Após a titulação do Multicare, foi feito nova Análise Química da água, obtendo-se novo grau de dureza da água ( o d); -O resultado mostra a quebra de dureza da água, como mostra o quadro 01. 6. RESULTADOS E DISCUSSÃO 6.1. CONDUTIVIDADE ELÉTRICA A Condutividade Elétrica (CE) antes do uso do Multicare e após a titulação do mesmo, nos fornece resultados que nos mostra a qualidade do produto, no tocante a baixos teores de sais no Multicare, Tabala 02. 6.2. ESTABILIDADE DO MULTICARE A Tabela 01 nos fornece as leituras tiradas em diferentes horários onde nos mostra o grau de estabilidade do Multicare. Estes resultados nos garantem o uso do produto sem variação de ph durante a aplicação dos produtos químicos. 141

6.3. TITULAÇÃO DO MULTICARE O gráfico a seguir fornece a quantidade de Multicare, em ml, para se obter o ph desejado para respectiva água de pulverização. Gráfico 01 Quantidade de Multicare, em ml, necessário para baixar o ph desejado. Parâmetros 6.4. DUREZA DA ÁGUA As análises químicas da água, antes e depois da titulação do Multicare nos fornecem a Dureza da água. O Quadro 01 nos mostra quanto diminuiu a dureza com a quantidade de Multicare necessário para baixar o ph em um intervalo desejado. Quadro 01 Boletim de Análise de Água do Poço 02 da Fazenda Agrícola Famosa. ph CE Na + Cl - K + Ca 2+ Mg 2+ Dureza RAS ms.cm -1 mmol c.dm -3 mmol c.dm -3 mmol c.dm -3 mmol c.dm -3 mmol c.dm -3 mg.l -1 B. A. A. * 7,70 2,35 1,48 14,0 0,18 11,80 4,40 0,66 810,00 B. A. A. ** 4,50 2,44 1,27 15,6 0,15 11,00 2,00 0,50 650,00 *Boletim de Análise de Água antes da titulação com Multicare; ** Boletim de Análise de Água depois da titulação com Multicare. 7. CONCLUSÕES Com base nos resultados obtidos, podemos concluir que o Multicare é um excelente produto (não aumenta condutividade elétrica da calda), com ótima estabilidade e que quebra a Dureza da Água como indica o produto. Com uma dose de 140-160mL/100L de água, o Multicare baixa o ph para um intervalo de 5,0-5,5, onde este intervalo é recomendado para a maioria dos produtos utilizados em aplicações foliares. 142

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS CONCEIÇÃO, M.Z. Defesa vegetal: legislação, Normas e produtos fitossanitários. In: ZAMBOLIM, L.; CONCEIÇÃO, M.Z.; SANTIAGO, T. O que Engenheiros Agrônomos devem saber para orientar o uso de produtos fitossanitários, 2a. Viçosa: UFV/ANDEF, 2003. p. 1-68. RAMOS, H.H.; ARAÚJO, D. de. Preparo da calda e sua interferência na eficácia de agrotóxicos. 2006. Artigo em Hypertexto. Disponível em: <http://www.infobibos.com/artigos/2006_3/v2/index.htm >. Acesso em: 21/7/2008 143

AGRADECIMENTOS Ao Departamento de Engenharia da Universidade Federal do Semi Árido; Dr José Francismar de Medeiros, Prof. da disciplina de Irrigação, Salinidade e Drenagem da Universidade Federal do Semi Árido, pela orientação na elaboração deste trabalho; Francisco de Assis de Oliveira (Thikão), mestrando em Irrigação e Drenagem, pela ajuda prestada na elaboração deste trabalho; Marconi, Gerente Agrícola da Fazenda Agrícola Famosa; Ariana, Setor de Manejo Integrado de Pragas da Fazenda Agrícola Famosa; A todos, nossos sinceros agradecimentos. 144