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Transcrição:

BuscaLegis.ccj.ufsc.br Mandado de Injunção Ricardo de Moura Paulo* *Bacharel em Direito - Especialista em Direito Constitucional Mandado de Injunção (art. 5º, inciso LXXI da CF) Origem: alguns autores apontam a origem dessa ação constitucional na Writ of injunction do direito Norte-Americano. Aplica-se quando a norma legal se mostra insuficiente de incompleta para solucionar, com Justiça, determinado caso concreto. Bacha, Sérgio Reginaldo - Mandado de Injunção. Cadernos de Direito constitucional e Ciência política, nº 11, p. 224-228. Outros autores dizem que advém dos instrumentos existentes no velho direito português com a única finalidade de advertência do Poder competente omisso. Carlos Augusto Alcântara Machado aduz que a criação do mandado de injunção pelo legislador constituinte de 1988 não condiz com os preceitos e estrutura e finalidade dos direito anglo-saxão, portanto de encarrega à doutrina e jurisprudência definiram os contornos e objetivos do M.I., no combate à inefetividade das normas constitucionais que não possuem aplicabilidade imediata. O mandado de injunção terá aplicabilidade quando faltar norma regulamentador que torne inviável o exercício de direitos e liberdade constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania. É uma ação constitucional de caráter civil e de procedimento especial, que visa suprir uma omissão do Poder Público, visando o exercício de um direito, uma liberdade ou uma prerrogativa prevista na CF. juntamente com a ADIN por omissão, visa eliminar a síndrome da inefetividade das normas constitucionais - Aricê Moacyr Arnald dos Santos. As normas que permitem o ajuizamento do MI são igualitárias às da ADIN por omissão e não decorrente de todas as omissões do Poder público, somente relacionada às normas constitucionais de eficácia limitada de princípio institutivo e de caráter impositivo e das

normas programáticas vinculadas para garantir sua aplicabilidade, por dependerem de norma ulterior para garantir sua aplicabilidade. Serpa incabível, o MI, a alegação de reclamar a edição de norma regulamnetora de dispositivo constitucionao, pretender-se a alteração de lei ou ato normativo já existente, importante incompatível com a CF ou para exigir-se uma certa interpretação à aplicação de legislação infraconstitucional ou ainda pata pleitear uma aplicação "mais justa" da lei existente. Não cabe mandado de injunção contra norma constitucional auto-aplicável. Ao MI refere-se somente à omissão de regulamentação de norma constitucional. Os requisitos o mandado de injunção são: a) falta de norma regulamentadora de uma previsão constitucional; b) inviabilização do exército dos direitos e liberdade constitucionais e das prerrogativas inerentes à nacionalidade, à soberania e à cidadania - O MI pressupõe a existência de nexo causal entre a omissão normativa do Poder Público e a inviabilidade do exército do direito, liberdade ou prerrogativa. Poderá ser ajuizada o MI, por qualquer pessoa cujo exercício do direito, liberdade ou prerrogativa constitucional dependa de norma reguladora da CF. O sujeito passivo será somente a pessoa estatal, pois somente à eles que poder ser imputável o dever jurídico de emanação de provimentos normativos, ao contrário dos particulares que não se revestem, neste caso, de legitimação passiva ad causam para o processo injuncional, pos estes não competem o dever de emanar as normas reputadas essenciais ao exercício do direito reinvidicado pelos impetrantes. Se a omissão por: a) Legislativa Federal, o MI deverá ser ajuizado em face do congresso Nacional. b) De iniciativa da lei do Presidente da república, deverá ser ajuizado em face do Presidente da república. As normas, no MI, acompanharão aos de MS, conforme determina o art. 24, 1º da lei nº 8.038/90. O STF já se pronunciou pela impossibilidade de concessão de medida liminar por ser imprópria do instituto do MI. Conforme mostra a CF em seu art. 102. I, "q", compete ao Stf processar e julgar o MI quando a elaboração da norma regulamentadora for atribuição do: a) Presidente da República b) Congresso Nacional c) Câmara dos Deputados d) Senado Federal e) Mesas de uma das casas legislativas

f) Tribunal de Contas g) Tribunais Superiores h) STF Compete, ainda, como prevê a CF em seu art. 105, I, "h", ao STJ processar e julgar o MI quando a elaboração de norma regulamentadora for atribuição de órgão, entidade ou autoridade Federal, da administração direta ou indireta, excetuados os casos de competência do STF e dos órgãos da Justiça Militar, da Justiça Eleitoral, da Justiça do Trabalho e da Justiça Federal. Por fim, o art. 121, 4º, v, DA Carta Magna prevê a competência do TSE para julgar, em grau de recurso, o MI que tiver sido denegado pelo TRE. Em relação à natureza jurídica da decisão judicial na MI e seus efeitos, eis as anotações do pronunciamento do Ministro Néri da Silveira, no STF: Há 3 correntes sobre o julgamento MI, na corte: 1 - Majoritária - que se formou a partir do MI de Nº 107, na qual o STF reconhece a mora do Congresso Nacional, comunica a existência dessa omissão, para o Poder Legislativo elaborar a Lei. 2 - Minoritária - Reconhece, também, a mora do Congresso Nacional decide, desde logo, o pedido do requerente do MI e provê sobre o exercício do direito constitucionalmente previsto. 3 - Registro do próprio Ministro - Isolada - Entende que o Congresso Nacional dever ser comunicado para a elaboração de Lei, porém, se continuar omisso durante determinado prazo e reconhecido a reclamação do impetrante em face do STF, este retorna e dar-se-á a decisão quanto ao direito pleiteado in concreto." Nota-se que a tempo que o Congresso Nacional poderá dispor é aquela em que o Ministro proferiu em sentença. Classificação em dois grupos: Concretista: Impetrado o MI, o Poder Judiciário através de uma decisão constitutiva, declara a existência da omissão administrativa ou legislativa, e implemento o exercício de direito, da sdjsdflç ou da prerrogativa constitucional até que se sobrevenha regulamentação do poder competente. Posição dividida em duas espécies: concretista geral e concretista individual. Concretista Geral: A decisão terá efeito erga omnes, implementando o exercício da norma constitucional através de uma normatividade geral, ate que a omissão seja suprido pelo poder competente. Posição pouco aceita pela doutrina, pois como reclama o Ministro Moreira Alves que uma decisão com efeitos erga omnes, estaria o "Supremo, Juiz ou

Tribunal" ocupando a função do Poder Legislativo, o que seria incompatível com o sistema de separação de poderes - STF - MI nº 107-3. Min. Moreira Alves - 1990. Concretista Individual: decisão que reflete somente ao autor que poderá exercitar plenamente o direito, liberdade ou prerrogativa previsto na norma constitucional. Como salienta Canotilho: "O MI não tem por objeto uma pretensão a ima emanação a cargo do Juiz, de uma regulação legal complementadora com eficácia erga omnes. O mandado de injunção apenas viabiliza num caso concreto, o exercício de um direito ou liberdade constitucional perturbado pela folha parcial de lei regulamentadora. Se a sentença judicial pretendesse ser uma normação com valor de lei ela seria nula (inexistente) por usurpação de poderes." Canotilho, J. J. Gomes. As garantias... Op. Cit. 88. Essa espécie subdivide -se em duas: direta e intermediária. Direta: O Poder Judiciário imediatamente ao julgar procedente o MI, implemente a eficácia da norma Constitucional ao autor. O Ministro Marco Aurélio afirma: "Sob a minha ótica o MI tem, no tocante ao provimento judicial efeitos concretos, beneficiando apenas a parte envolvida, a impetrante". Individual Intermediaria: julgado procedente o MI, o Congresso Nacional tem o prazo de 120 dias para a elaboração de norma regulamentadora (fixado por decisão). Caso prevalecer a inércia o Poder Judiciário deve fixar as condições necessárias de exercício do direito por parte do autor. É incompatível a posição concretista individual e a teoria da separação dos poderes (art. 2º CF), pois este tem diversas e diferentes funções estatais para cada um dos Poderes, estabeleceu um sistema complexo de freios e contrapesos para harmonizá-los em prol da sociedade. Concretista Individual Intermediária: criada pelo Ministro Néri da Silveira na qual afirma que estabelecendo um prazo para o Congresso Nacional, adequa-se a idéia de Separação dos Poderes. Não Concretista: adotada péla jurisprudência dominante no STF, firmou-se no sentido de atribuir ao MI, a finalidade específica de ensejar o reconhecimento formal da inércia do Poder Público, em dar concreção à norma constitucional positivadora do direito pleiteado em face do legislativo, na qual, há previsão do Writ. Sendo esse conteúdo possível da decisão injuncional, não há o que se falar em medidas jurisdicionais que estabeleçam, desde logo, condições viabilizadoras do exército do direito, da liberdade ou da prerrogativa constitucionalmente prevista, mas, tão somente, deverá ser dado ciência ao poder competente para que edite a norma faltante. Tal posição é discutido pois os efeitos desta parece ser ao da ADIN por omissão, apesar de serem institutos diversos. Excepcionalmente, o STF adotou a posição concretista em relação à norma prevista no art. 8º, 3º do ADCT/88, autorizar desde logo, a possibilidade

de ajuizarem os beneficiários dessa norma transitória, com fundamento no direito comum, a pertinente ação de reparação econômica do prejuízo, caso tenham sofrido. Informações Bibliográficas (NBR 6023:2002) PAULO, Ricardo de Moura. Mandado de Injunção. Disponível em: http://www.sadireito.com/?ir=area.asp&area=5&pagina=textost.asp&texto=4764&categor ia=6. Acesso em: 8 ago. 2006