USO DE EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL PELA EQUIPE DE ENFERMAGEM EM UNIDADE DE TERAPIA INTENSIVA Paula Lima de Castro Papa 1 Ana Márcia Chiaradia Mendes-Castillo 2 RESUMO Trata-se de um estudo bibliográfico cujo objetivo descrever o grau de conhecimento dos profissionais de enfermagem que atuam em Unidades de Terapia Intensiva sobre a importância da utilização adequada de EPI s e as conseqüências do uso incorreto dos mesmos. Os resultados foram obtidos a partir da seleção de cinco artigos que versam sobre o tema e demonstraram que os profissionais de enfermagem que atuam em UTI s conhecem os riscos aos quais estão expostos, porém relatam a falta de hábito e disciplina de usarem os EPI s adequdamente. O uso incorreto de EPI s pode contribuir para o aumento das taxas de infecção e elevação de custos para a instituição. A enfermagem tem papel fundamental para reduzir os índices de infecção hospitalar e na melhoria da qualidade da assistência. É necessário planejamento e implementação de programas sobre a importância de os profissionais aplicarem as medidas de prevenção, controle de infecções e biossegurança. Palavras-chave: Equipamentos de Proteção Individual. Riscos Ocupacionais. Unidade de Terapia Intensiva. 1 Pós-graduanda em Enfermagem em UTI Atualiza Cursos Email: paulinhapapa@hotmail.com 2 Enfermeira, Especialista em Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos, Mestre em Enfermagem, Doutouranda em Enfermagem Email: mendes_amc@yahoo.com.br
2 1 INTRODUÇÃO Os profissionais de enfermagem, principalmente os que atuam em área hospitalar de alta complexidade, estão potencialmente expostos a ampla variedade de agentes causadores de infecções e doenças ocupacionais (1). Os acidentes de trabalho, muitas vezes têm associação com o não cumprimento de normas institucionais, imperícia, condições inadequadas de trabalho, falhas de supervisão e orientação quanto ao uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPI s), entre outros aspectos (2). Dentre os riscos ocupacionais está a manipulação constante de material pérfurocortante que soma-se aos grandes riscos já existentes no âmbito hospitalar, ressaltando-se as infecções hospitalares (3). A infecção é definida como a resposta inflamatória provocada pela colonização em tecidos orgânicos por microorganismos que interferem na fisiologia normal do hospedeiro, podendo acometer diversas localizações topográficas de um indivíduo ou disseminar-se pela corrente sanguínea. Como consequência, o indivíduo passa a apresentar sinais e sintomas que podem ser, entre outros: febre, dor no local afetado, alteração de exames laboratoriais e debilidade (4). Um paciente com infecção hospitalar é submetido a uma maior permanência no hospital, acarretando em desgaste para o paciente, para seus familiares e para a equipe multiprofissional, além de ser submetido a tratamentos mais agressivos. A instituição sofre com o aumento dos custos, diminuição da oferta e da rotatividade dos leitos. As infecções são classificadas em comunitárias ou hospitalares. A infecção comunitária é constatada no ato da admissão do paciente no hospital ou quando está em incubação, se manifestando num prazo de até 72 horas, desde que não relacionada com internação anterior no mesmo hospital. A infecção hospitalar é adquirida após a admissão do paciente no hospital e se manifesta durante a internação ( maior que 72 horas) ou após a alta, quando puder ser relacionada com a internação ou procedimentos hospitalares (5). Seguindo-se modelo epidemiológico das doenças infecciosas, as infecções hospitalares podem estar associadas a fatores intrínsecos do paciente, fatores relacionados ao agente etiológico ou a fatores ambientais (6).
3 Neste sentido, o uso de equipamentos de proteção individual pelos profissionais da equipe de saúde é designado para cuidados com todos os pacientes em hospitais, independente do diagnóstico e suspeita de infecções. Quando usados corretamente, os EPI s reduzem a exposição humana aos agentes infecciosos, reduzem a contaminação de ambientes e pacientes e ajudam na garantia de qualidade, confiança na execução e segurança do trabalho (7). Segundo a Lei Federal 6.431 de 1998, os hospitais brasileiros devem ter constituído uma Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), que elabora, implementa e supervisiona um conjunto de ações para reduzir a incidência e gravidade das infecções hospitalares, aplicando normas e rotinas técnico-operacionais de acordo com a necessidade de cada instituição. Estudos mostram que os meios para evitar/combater a infecção hospitalar é constituir a CCIH. Esta Comissão elabora medidas prioritárias de ações de prevenção e controle das infecções, faz cumprir a Portaria 2.616 do Ministério da Saúde, e tem ações que visam o diagnóstico e tratamento precoce e reabilitação. Vale salientar o papel da mesma com o ambiente, através de medidas rigorosas de limpeza e desinfecção das áreas e artigos hospitalares (8). Florance Nightingale com suas observações sobre as condições de higiene hospitalar na promoção do aparecimento de surtos de infecção hospitalar, pregava um ambiente asséptico e impecavelmente limpo. Seus ensinamentos ficaram conhecidos como fever nursing, implicando a transmissão da infecção principalmente através do contato com substâncias orgânicas (9). Apesar de as vias de disseminação não terem mudado, novas situações tornam o controle mais problemático. As características dos hospitais mudaram. Os pacientes apresentam pior prognóstico, comprometidos por doenças mais graves, medicações imunossupressoras são amplamente utilizadas, favorecendo o desenvolvimento por microorganismos. Entre os principais meios de prevenção incluem-se a lavagem de mãos, isolamento de doenças transmissíveis e medidas específicas para cada sítio de infecção (10). As mãos devem ser lavadas imediatamente antes de cada contato direto com o paciente e após qualquer atividade ou contato que potencialmente resulte em nova contaminação. A importância da higienização das mãos na prevenção da transmissão das infecções hospitalares é baseada na sua capacidade de abrigar
4 microrganismos e de transferi-los de uma superfície para outra, por contato direto, pele com pele, ou indireto, através de objetos (10). A Unidade de Terapia Intensiva (UTI) é uma área destinada à acomodação de pacientes críticos, onde o paciente é cuidado 24 horas por dia por profissionais especializados e treinados, com vários equipamentos, os quais são necessários para ajudar a manter a vida ou prevenir complicações mortais (4). As UTI s são reservatórios freqüentes das bactérias multirresistentes. A transmissão interpacientes é amplificada em UTI, em função da menor adesão da higienização das mãos e do uso de EPI s associada ao excesso de trabalho (11). A técnica correta da lavagem das mãos tem como principal objetivo, remover microorganismos que colonizam as camadas superficiais da pele (12). A lavagem das mãos é freqüentemente denominada como uma medida simples. É a medida mais importante para reduzir o risco de transmissão de agentes infecciosos de uma pessoa para a outra e de um sítio para outro, no mesmo paciente (13). As mãos devem ser lavadas antes e após o contato com pacientes. Em adição à lavagem das mãos, as luvas ocupam um lugar importante, fornecendo uma barreira protetora, devendo ser trocadas entre contatos com pacientes, e as mãos lavadas após a retirada destas, já que a luva não substitui a necessidade de lavagem das mãos (13). Os profissionais de enfermagem conhecem a importância e os benefícios da lavagem das mãos antes e após os procedimentos, como medida de redução dos índices de infecção hospitalar. Considerando que as infecções hospitalares podem causar grandes danos à saúde de seus usuários, o Ministério da Saúde (MS), publicou para ser vigorada a portaria 2.616 de 13 de Maio de 1998, determinando que todo hospital deve ter um Serviço de Controle de Infecção Hospitalar (SCIH), sendo esta composta pela CCIH. A CCIH deve atuar técnica e cientificamente, no meio ambiente e junto aos profissionais de saúde, sendo responsável pelo desenvolvimento de normas e procedimentos relacionados com o controle de infecção no hospital e pela atuação como fonte especializada com questões relativas à infecção (14). Dessa forma, a CCIH atua no diagnóstico das situações de risco, tal como o planejamento e decisões necessárias para as ações de prevenção de riscos ocupacionais e das infecções hospitalares, sendo este considerado um dos parâmetros de avaliação da qualidade de assistência hospitalar.
5 Diante disso, a motivação para realização desta pesquisa, surgiu a partir da observação da autora em seus campos de estágios curriculares em unidades de internação e extracurriculares em CCIH de hospitais, da quantidade de profissionais da equipe de enfermagem que negligenciam o uso de EPI s na abordagem aos pacientes e durante a realização de procedimentos de enfermagem. Assim, este estudo tem como objetivo descrever o grau de conhecimento dos profissionais de enfermagem que atuam em UTI s sobre a importância da utilização adequada de EPI s e as conseqüências do uso incorreto dos mesmos, com base em revisão literária. Trata-se de um estudo de revisão de literatura, cujas fontes foram livros e artigos científicos impressos e obtidos nas bases de dados Scielo e Lilacs, que versem sobre o assunto, no intuito de subsidiar teoricamente a pesquisa. A busca destes artigos foi feita através do uso de palavras-chaves: Equipamentos de Proteção Individual, Riscos Ocupacionais, Unidade de Terapia Intensiva. A pesquisa bibliográfica é aquela desenvolvida exclusivamente a partir de fontes já elaboradas livros, artigos científicos, publicações periódicas, as chamadas fontes de papel. E tem como vantagem, cobrir uma ampla gama de fenômenos que o pesquisador não poderia contemplar diretamente (15). 2 RESULTADOS E DISCUSSÃO Após a leitura de dez artigos, foram selecionados cinco e organizados em um quadro, quanto aos objetivos, tipo de estudo e resultados e categorizados em cinco temas: conhecimento sobre os riscos ocupacionais; importância do uso de EPI s na abordagem ao paciente; critérios adequados para a utilização de EPI s; conseqüências do uso incorreto de EPI s; estratégias para a implementação de EPI s. 2.1 Conhecimento sobre os riscos ocupacionais Entende-se que risco é expressar uma existência de possíveis danos dentro de um período de tempo ou número de ciclos operacionais, sendo risco biológico uma possibilidade de evento danoso e inerente ao processo de viver (16).
6 Os profissionais da equipe de enfermagem estão freqüentemente expostos aos riscos biológicos. O número elevado de exposições relaciona-se ao fato de estes trabalhadores da saúde terem contato direto na assistência aos pacientes e também ao tipo e à freqüência de procedimentos realizados. Dentre as infecções de maior exposição, encontram-se as transmitidas por sangue e fluidos corpóreos (hepatite B, hepatite C e HIV) e as de transmissão aérea (tuberculose, varicela-zoster e sarampo (17). Estudos mostram que os profissionais de enfermagem que atuam em Unidades de Terapia Intensiva conhecem os riscos aos quais estão expostos, porém relatam a falta de hábito e disciplina. Esses motivos retratam a não valorização e a falta de conscientização sobre o uso de EPI s como fator de proteção para os trabalhadores. 2.2 Importância do uso de EPI s na abordagem ao paciente Os EPI s são dispositivos de uso individual, destinados a proteger a saúde e a integridade física do trabalhador, garantindo padrões mínimos de segurança no seu cotidiano laboral, prevenindo, assim, acidentes ocupacionais que envolvam material biológico (10). Porém, estudos indicam que a maioria dos profissionais mantém-se ainda resistente ao uso adequado dos EPI s. Há aceitação teórica das normas de biossegurança por todos. No entanto, ainda não se conseguiu que eles permeiem a prática diária com a mesma intensidade (18). O uso de EPI s é importante também no cuidado ao paciente, visto que este está com imunidade comprometida em relação à do profissional, pois reduz o risco de transmissão intermediária de patógenos do profissional para o paciente (19). 2.3 Critérios adequados para a utilização de EPI s Após leitura dos artigos pesquisados, verificou-se que a maioria dos profissionais de enfermagem que atuam em UTI s conhecem os critérios adequados para a utilização de EPI s, entretanto não os seguem. De acordo com a literatura, os profissionais de saúde devem utilizar EPI s sempre, independente do diagnóstico e da suspeita de infecção, seguindo o que diz o protocolo de precaução padrão.
7 Existem critérios adequados para os cuidados com pacientes de acordo com o tipo e o sítio de infecção, que devem ser adotados pela equipe de saúde, visando evitar a disseminação de microorganismos para o profissional e para os demais pacientes. Na assistência a pacientes em isolamento de contato, os critérios consistem em: quarto privativo identificado com placa de isolamento de contato; medidas de controle como a lavagem das mãos; uso de luvas limpas e não-estéreis ao entrar no quarto durante o tempo de atendimento ao paciente, trocá-las após o contato com material infectante com alta concentração de microorganismos, retirar as luvas após o uso, antes de deixar o quarto privativo e lavar as mãos com antisséptico; usar avental limpo, não necessariamente estéril, ao entrar no quarto, quando se prevê um contato substancial com o paciente, com superfícies ambientais ou itens do quarto, retirá-lo antes de deixar o quarto, assegurar que as mãos e roupas pessoais não toquem as superfícies ambientais ou itens do quarto; descarte de artigos e equipamentos, assim como rotinas de limpeza, uso exclusivo de objetos e utensílios, transporte adequado são fundamento para reduzir o risco de transmissão desses patógenos (9,14). Em isolamento respiratório os critérios adequados são: quarto privativo com identificação do isolamento; uso de máscara específica (PFF2 ou tipo N95) no caso de risco de transmissão por aerossóis ou máscara cirúrgica no caso de risco de transmissão por gotícula, devendo ser descartadas ao sair do quarto; artigos e equipamentos exclusivos ao paciente ou comuns a pacientes acometidos com o mesmo microorganismo; o transporte do paciente deve ser evitado ou, quando necessário o paciente deverá sair do quarto utilizando máscara comum (20). 2.4 Conseqüências do uso incorreto de EPI s Durante a leitura bibliográfica, alguns autores mostraram que os profissionais de enfermagem reconhecem que o uso incorreto de EPI s pode gerar conseqüências negativas ao paciente, considerando como fatores prejudiciais, o aumento do risco de infecção cruzada e das infecções hospitalares, assim como, aumento do tempo de internação, tratamento e custos (21). Outros estudiosos, mostraram que alguns profissionais de enfermagem acreditam que o uso incorreto de EPI s não traz nenhuma conseqüência ao paciente. Isso é relevante, pois, apesar da maioria dos artigos demonstrarem que os profissionais conhecem as conseqüências do uso
8 incorreto de EPI s, é importante que todos os profissionais conheçam as devidas conseqüências por atuarem em um setor específico, destinado ao atendimento de clientes que necessitam de cuidados complexos e especializados, que exige uma excelente capacitação técnico-científica de cada integrante da equipe (21). 2.5 Estratégias para a implementação de EPI s Em virtude dos constantes avanços da área de saúde e das mudanças no perfil dos agentes infecciosos, ressalta-se a importância do profissional sempre estar se atualizando, contribuindo para uma assistência de melhor qualidade. É nessa perspectiva que os profissionais do Serviço de Controle de Infecção Hospitalar precisam sempre promover oficinas de capacitação para seus funcionários. Uma medida de baixo custo que gera bons resultados na redução das taxas de infecção hospitalar e acidentes de trabalho. É importante que seja respeitada a legislação referente às diretrizes básicas relacionadas à implementação de medidas de proteção à segurança e à saúde dos trabalhadores dos serviços de saúde, e tanto o trabalhador como a instituição devem estar cientes dessa responsabilidade (22). Dessa forma, é necessário mostrar através de programas e das medidas de prevenção, controle de infecções e biossegurança, a importância de os profissionais participarem do treinamentos promovidos pelo hospital. A(o) enfermeira(o) deve realizar supervisão e avaliação regular para saber se os profissionais de enfermagem desenvolvem suas atividades conforme as determinações da CCIH, garantindo, assim a sua segurança e a do paciente sob sua assistência. As recomendações feitas para prevenir exposições e aquisição ocupacional de infecção consistem em: uso de barreiras ou equipamentos de proteção que evitam o contato com fluidos potencialmente infectados: sêmen, secreções vaginais, líquor, líquido sinovial, pleural, pericárdico, peritoneal, amniótico ou fluidos visivelmente contaminados por sangue, manipulação cuidadosa de agulhas e objetos cortantes (23). A preocupação dos autores estudados com o uso de precauções universais por profissionais de enfermagem é sempre atual, uma vez que mesmo com treinamentos e palestras, a mudança nos hábitos dos profissionais em seu meio de trabalho é
9 lenta, sendo necessário um trabalho constante partindo do conhecimento do próprio profissional acerca das precauções universais e sua importância para a saúde do trabalhador. Observou-se durante a pesquisa, que ainda há profissionais que sofrem acidentes de trabalho e não dão a devida importância para isto, no entanto, a maior parte notifica o fato ocorrido e é encaminhada para a realização dos exames necessários, conforme as determinações da CCIH. 3 CONSIDERAÇÕES FINAIS O uso correto de EPI s está relacionado a medidas de prevenção e controle da infecção hospitalar e riscos ocupacionais. Portanto, é importante a conscientização dos profissionais da área de saúde, para que conheçam todos os aspectos que contribuem para o surgimento da infecção e adotem medidas preventivas, que estabeleçam um ambiente biologicamente seguro para os pacientes e para toda a equipe. Este estudo evidenciou os fatores de risco que cooperam para a ocorrência de acidentes ocupacionais e para o surgimento de doenças relacionadas ao trabalho: manipulação constante de material pérfuro-cortante, falta de disciplina no uso de equipamentos de proteção individual e o seu uso inadequado, inobservância das normas institucionais, entre outros. É essencial a constante capacitação dos profissionais de enfermagem, no que diz respeito à prevenção e controle das infecções hospitalares, visando à redução máxima da incidência e da gravidade destas infecções, por meio de medidas de precaução, com conseqüente melhoria da qualidade da assistência à saúde, redução de complicações e recursos (8). Verificou-se, através da pesquisa bibliográfica, que os profissionais da equipe de enfermagem que atuam Unidades de Terapia Intensiva, demonstram ter conhecimento sobre a importância do uso de equipamentos de proteção individual na abordagem ao paciente, como medida de prevenção de infecções e acidentes ocupacionais, e das conseqüências que o uso incorreto dos mesmos pode ocasionar. Ainda assim, demonstraram não haver disciplina para usá-los. Isto posto, ressalta-se a importância fundamental da(o) enfermeira(o) tanto na abordagem correta ao paciente, quanto no controle de infecção hospitalar, através
10 de treinamento e conscientização de práticas seguras e fornecimento de forma contínua e uniforme dos dispositivos de segurança aos profissionais. Com isso, pode contribuir para a segurança do profissional e do paciente, desenvolvimento da equipe, redução de custos e melhoria da satisfação e qualidade da assistência ao usuário.
11 USE OF EQUIPMENTS OF INDIVIDUAL PROTECTION FOR THE TEAM OF NURSING STAFF WORKING IN INTENSIVE CARE UNIT ABSTRACT Paula Lima de Castro Papa 1 Ana Márcia Chiaradia Mendes-Castillo 2 This is a bibliographical study aimed to describe the degree of knowledge of nurses working in ICUs on the importance of proper use of PPEs and the consequences of such misuse. Results were obtained by the selection of five articles that discuss the issue and demonstrated that professional nurses working in ICUs know the risks they are exposed, but report a lack of discipline and habit of wearing the appropriate PPE. Misuse of PPE may contribute to increased rates and higher costs for the institution. Nursing has a key role in a reducing hospital infection rates and improving the quality of care. It is necessary to plan and implement programs on the importance of the professionals implement prevention measures, infections control and biosafety. Keywords: Personal Protective Equipament. Occupational risks. Intensive Care Unit. 1 Pós-graduanda em Enfermagem em UTI Atualiza Cursos Email: paulinhapapa@hotmail.com 1 Enfermeira, Especialista em Doação e Transplante de Órgãos e Tecidos, Mestre em Enfermagem, Doutouranda em Enfermagem Email: mendes_amc@yahoo.com.br
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