GERENCIAMENTO DE RISCOS FINANCEIROS (Março/ 2014)



Documentos relacionados
Gerenciamento de Riscos

Gerenciamento de Riscos Risco de Mercado

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Informações Adicionais e. Dados Quantitativos

Gerenciamento de Riscos

Gerenciamento de Riscos

Gerenciamento do Risco de Crédito

Descrição da Estrutura de Gerenciamento Risco de Mercado -

Risco de Crédito Estrutura de gerenciamento do risco de crédito

GERENCIAMENTO DE RISCOS. Pilar III Basiléia

JSL Arrendamento Mercantil S/A.

Risk & Permanent Control

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE CRÉDITO

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

Relatório. Gestão de Riscos. Conglomerado Cruzeiro do Sul

Banco Mercedes-Benz RISCO DE MERCADO E LIQUIDEZ Base: Janeiro 2014

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Gerenciamento de Riscos e Gestão do Capital

Risco de Mercado ESTRUTURA

Gestão de Riscos, Patrimônio de Referência Exigido (PRE) e Adequação do Patrimônio de Referência (PR) Circular Bacen 3.477/09

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

CIRCULAR Nº I - bancos múltiplos, bancos comerciais, bancos de investimento, bancos de câmbio e caixas econômicas;

2.1. Risco de Crédito De acordo com resolução CMN-, define-se o risco de crédito como:

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

POLÍTICAS. Política de Risco de Mercado

Estrutura de gestão do Risco de Mercado no BNDES. 1. Introdução

Gestão de Riscos Circular 3.477/2009

RESOLUÇÃO Nº 4.263, DE 05 DE SETEMBRO DE 2013 Dispõe sobre as condições de emissão de Certificado de Operações Estruturadas (COE) pelas instituições

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

RESOLUÇÃO Nº Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento do risco de crédito.

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE LIQUIDEZ. 1 Objetivo. 2 Diretrizes. 2.1 Princípios para Gerenciamento do Risco de Liquidez

Objetivo. Introdução. Gestão de Riscos. Risco operacional

POLÍTICA: ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

INFORMAÇÕES RELATIVAS À GESTÃO DE RISCOS, À APURAÇÃO DO MONTANTE DOS ATIVOS PONDERADOS PELO RISCO (RWA) E À APURAÇÃO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR)

Gestão de Riscos Circular 3.477/2009

POLÍTICA DE GOVERNANÇA CORPORATIVA

ÍNDICE GERAL. Política de Gerenciamento do Risco de Mercado. 1 Introdução. 2 Definição de Risco de Mercado. 3 Metodologia.

4º Trimestre / 15

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

RELATÓRIO DE GESTÃO DE RISCOS E PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA

Relatório de Gerenciamento de Riscos

Gestão de Riscos e PRE Banco Mercedes-Benz do Brasil S.A. Base: Set/2011 a Dez/2012

Gerenciamento de Riscos Circular 3.477

Vinculado ao Grupo Rodobens, que possui mais de 60 anos de tradição e experiência no mercado de veículos desde a sua fundação.

Relatório da estrutura de gerenciamento de riscos do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob)

Disponibilização de relatórios de acesso público. RB Capital DTVM

RELATÓRIO SOBRE A GESTÃO DE RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG

Gestão de Riscos Circular 3.477/ Trimestre de 2013 ÍNDICE

Gestão de Riscos Circular 3.477/2009

Gestão Ativa Perfil Renda Fixa Renda Variável Super Conservador 100% 0% Conservador 80% 20% Moderado 65% 35% Agressivo 50% 50%

DIVULGAÇÃO DAS INFORMAÇÕES DE GESTÃO DE RISCO E PATRIMÔNIO EXIGIDO CIRCULAR 3.477

Estrutura de Gerenciamento de Capital

POLITICA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS FINANCEIROS

Gestão de Riscos Circular 3.477/2009

Política de Gerenciamento de Riscos de Crédito. RB Capital DTVM

Risco de Crédito. Risco de Crédito. 1. Estrutura de Gerenciamento de Risco de Crédito

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DO RISCO OPERACIONAL NO BANCO BMG POSIÇAO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2008

Objetivo. Introdução. Gestão de Riscos

Relatório de Gestão de Riscos 2014

Curso CPA-10 Certificação ANBID Módulo 4 - Princípios de Investimento

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

Circular nº Total de Créditos Tributários Decorrentes de Diferenças Temporárias Líquidos de Obrigações Fiscais

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS CONGLOMERADO FINANCEIRO PETRA 1º Tri 2014 gr

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS DA OABPREV-PR PARA O EXERCÍCIO DE 2007/2009

Relatório de Gerenciamento de Riscos

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Banco Rodobens. 2º Trimestre 2015

Relatório de Gerenciamento de Riscos. Banco Rodobens. 1º Trimestre 2015

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR 3 DISCIPLINA DE MERCADO

Gestão de Riscos. Banco Rabobank International Brasil S.A.

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCOS E DE CAPITAL

RELATÓRIO DE GESTÃO DE RISCOS E PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA

Gerenciamento de Capital. Maio/2013

RELATÓRIO PÚBLICO ANUAL DA ESTRUTURA DO GERENCIAMENTO DE RISCOS DO SCANIA BANCO

Dispõe sobre a implementação de estrutura de gerenciamento de capital.

MANUAL GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

Gerenciamento de Riscos Pilar 3

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS PILAR 3 DISCIPLINA DE MERCADO

Relatório da Estrutura de Gerenciamento Centralizado de Riscos e de Capital do Sistema de Cooperativas de Crédito do Brasil (Sicoob) Ano 2013

Relatório de Gestão de Riscos - Circular 3477/2009 Dez/12. Aspectos Qualitativos

RELATÓRIO DE GERENCIAMENTO DE RISCOS

COMISSÃO DE VALORES MOBILIÁRIOS - SECRETARIA EXECUTIVA

Objetivo. Introdução. Gestão de Riscos

RELATÓRIO DE RISCOS - 1º SEMESTRE/2009

Gerenciamento de Riscos

Evolução da implantação de Basileia III e gestão de riscos no Sistema Financeiro Nacional

Gestão de Riscos e PRE Banco Mercedes-Benz do Brasil S.A. Base: Dez/2012 a Mar/2014

Relatório de Gestão de Riscos

MANUAL DE GERENCIAMENTO DO RISCO DE LIQUIDEZ

Gerenciamento de Riscos Risco de Liquidez

Risk & Permanent Control

RELATÓRIO DE RISCOS BANCO CATERPILLAR

Política de Gerenciamento do Risco Operacional Banco Opportunity e Opportunity DTVM Março/2015

RELATÓRIO DE COMPLIANCE E GERENCIAMENTO DE RISCO

POLÍTICA: ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE CRÉDITO

ESTRUTURA DE GERENCIAMENTO DE RISCO DE MERCADO

Transcrição:

GERENCIAMENTO DE RISCOS FINANCEIROS (Março/ 2014) O relatório de gerenciamento de risco foi produzido conforme a Circular nº 3.477 de 24/12/2009. O Grupo Ourinvest (Banco e DTVM) tem o gerenciamento de riscos financeiros para atender às necessidades próprias e de seus clientes, através de uma metodologia conservadora. A área de controle e gestão de riscos tem o objetivo de discorrer sobre riscos potenciais e manter sua estabilidade financeira. Os riscos inerentes a estas operações são: de crédito, de liquidez, de mercado e operacionais. A Administração do Grupo/Banco é responsável por estabelecer as políticas de risco a serem seguidas, definindo os limites de acordo com níveis aceitáveis de exposição. A responsabilidade de garantir o cumprimento das diretrizes de risco estabelecidas pela Administração é atribuída à área de controle de riscos, que mantém relação de independência das áreas de negócios e de processamento das operações. Estrutura de gerenciamento de risco A área está localizada fisicamente na Av. Paulista, 1.728 e é composta da seguinte forma: DIRETORIA DE CÂMBIO E OURO Risco de Mercado Risco de Crédito DIRETORIA FINANCEIRA INTERBANCÁRIA Risco de Liquidez DIRETORIA ADMNISTRATIVA E CRÉDITO Risco Operacional Coordenador de Controle de Risco Assistente de Controle de Risco 1 /13

Normas Gerais das áreas de risco - Mensura, monitora, controla e elabora políticas e estratégias para as avaliações e atualizações anuais; - Identificação, mensuração, controle, e a mitigação dos riscos associados; - Identifica e faz análises prévias inerentes a novas atividades; - Oferece aconselhamento, orientação e técnicas especializadas às unidades de negócio; - Relata à Diretoria quando houver algum sinal de fraqueza ou deterioração financeira; - São adotadas sempre ações que minimizem o impacto no caso de ocorrência de eventos adversos. *Não houve mudanças significativas nos gerenciamentos de risco durante o período, as políticas de risco continuaram as mesmas. Risco de Crédito a) Objetivos e políticas de gerenciamento de Risco de Crédito O Risco de Crédito define-se como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados, à desvalorização de contrato de crédito decorrente de deterioração na classificação de risco do tomador, à redução de ganhos ou remunerações, às vantagens concedidas na renegociação e aos custos de recuperação. Para o cumprimento da Resolução nº 2.682 do Banco Central do Brasil, as operações estão provisionadas de acordo com os parâmetros estabelecidos e através de critérios definidos nas normas internas da área de Risco de Crédito. b) Estratégia Toda a solicitação de crédito apresentada tem seus riscos avaliados de acordo com procedimentos internos estabelecidos para cada segmento. Estas avaliações envolvem uma análise técnica da capacidade do cliente em honrar os compromissos e as garantias apresentadas. c) Gerenciamento dos Riscos de Crédito No gerenciamento do Risco de Crédito, são utilizadas práticas e tecnologias para a mensuração, acompanhamento e análise revisional, considerando as concentrações de exposição por contrapartes, áreas geográficas, setores de atividades, porte de cliente, indicadores de inadimplência e de recuperação de crédito, coberturas securitárias e garantias. Realização de simulações de condições extremas (testes de estresse), considerando as alterações das condições de mercado e liquidez, se for o caso. d) Mensuração e Controle de Risco Para essas operações, são utilizados sistemas para avaliação da carteira de crédito, baseados em informações estatísticas, políticas de crédito, ferramentas de pontuação e de prevenção à fraude e lavagem de dinheiro. e) Comunicação e Informações de Mensurações O processo de comunicação e mensuração do gerenciamento do risco de crédito é realizado por meio de elaboração e distribuição de relatórios à Diretoria responsável. Exposição ao Risco de Contrapartes: Consiste na probabilidade de uma contraparte não cumprir suas obrigações financeiras, causando perdas ao Banco. Toda exposição ao risco de contraparte faz 2 /13

parte dos limites gerais de créditos concedidos aos nossos clientes, que são apurados por análise convencional de créditos. São exposições em operações com moeda estrangeira, operações na BM&FBovespa e Títulos Privados. Operações com venda de ativos financeiros Créditos com Cartão: Os contratos gerados pela utilização do cartão de crédito Suppliercard (Banco) junto aos estabelecimentos credenciados são cedidos ao Ourinvest Fundo de Investimentos em Direitos Creditórios Financeiros - Suppliercard e a Supplier Cia Securitizadora de Créditos Financeiros, com o intuito de dar maior liquidez ao negócio. Os créditos que serão cedidos passam pela análise do custodiante (Banco Itaú S/A), para garantir que estes respeitem os critérios definidos no regulamento do Fundo e pela Agência estabelecedora do Rating, o que determina a qualidade e a transparência do processo. Instrumentos Mitigadores do risco de crédito: Nossa carteira, conforme quadro abaixo, tem em Mar-14 cerca de 16,81% de seus créditos, protegidos por seguros de crédito, com seguradora de 1ª linha. Importa ainda ressaltar, que nossas operações de crédito são derivadas exclusivamente de compras com Notas Fiscais, feitas em Estabelecimentos previamente analisados e contratados, para cliente com limite de crédito também com aprovação prévia, para compras exclusivamente naquele vendedor. Apesar dessas características, por conservadorismo, mantemos o peso 1 para todas as operações, no que tange à ponderação para efeito de PLR. QUADROS APRESENTADOS COM AS EXPOSIÇÕES AO RISCO DE CRÉDITO EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO Exposição Mar-14 Dez-13 Set-13 Jun-13 Mar-13 Total de Exposições 71.800 69.079 78.209 57.182 40.710 Média do Trimestre 77.430 76.252 75.223 60.569 34.350 Participação dos 10 maiores 10.56% 14,53% 10,27% 13,57% 11,84% EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO PORTE DE CLIENTES Porte/Fator Mar-14 Dez-13 Set-13 Jun-13 Mar-13 Varejo (75%) 63.213 55.172 62.374 43.762 28.306 Demais clientes (100%) 8.587 13.907 15.835 13.420 12.404 Total 71.800 69.079 78.209 57.182 40.710 EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO - GRUPO/BANCO DE CONTA CONTÁBIL Conta Mar-14 % Dez-13 % Set-13 % Jun-13 % Mar-13 % Operações de Crédito 6.370 8,87% 8.509 12,32% 9.287 11,87% 9.498 16,61% 9.314 22,88% Dev. Para Compras de Valores e Bens 17 0,02% 16 0,02% 16 0,02% 15 0,03% 15 0,04% Títulos e Créditos a Receber S/Juros 65.413 91,11% 60.554 87,66% 68.906 88,11% 47.669 83,36% 31.381 77,08% Total 71.800 100,00% 69.079 100,00% 78.209 100,00% 57.182 100,00% 40.710 100,00% 3 /13

EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO - SETOR DE ATIVIDADE Atividade Mar-14 % Dez-13 % Set-13 % Jun-13 % Mar-13 % Comércio 59.235 82,50% 54.461 78,84% 61.817 79,04% 45.738 79,98% 29.567 72,62% Habitação 197 0,27% 187 0,27% 221 0,28% 213 0,37% 211 0,52% Industria 8.161 11,37% 8.617 12,47% 9.157 11,71% 4.905 8,58% 1.566 3,85% Intermediários Financeiros 3 0,01% 14 0,02% 7 0,01% 4 0,01% 1 0,00% Outros Serviços 4.195 5,84% 3.644 5,28% 3.538 4,52% 2.974 5,20% 6.121 15,04% Rural 9 0,01% 14 0,02% 47 0,06% 22 0,04% 1 0,00% Pessoa Física 2.142 3,10% 3.422 4,38% 3.326 5,82% 3.243 7,97% Total da Exposição 71.800 100,00% 69.079 100,00% 78.209 100,00% 57.182 100.00% 40.710 100.00% COMPOSIÇÃO DO CRÉDITO POR ORIGEM DO PRODUTO Atividade Mar-14 % Dez-13 % Set-13 % Jun-13 % Mar-13 % Alimentos 712 0,99% 1.341 1,94% 1.703 2,18% 1.959 3,43% 846 2,08% Eletrodomésticos, Eletrônicos 3.526 4,91% 6.240 9,03% 3.550 4,54% 1.841 3,22% 869 2,13% Construção, Mat. Escritório, Outros 2.250 3,13% 3.926 5,68% 5.271 6,74% 4.580 8,01% 4.206 10,33% Cimento, Papel, Pneus, Tecidos 59.743 83,21% 49.990 72,37% 58.358 74,61% 44.401 77,65% 32.431 79,67% Metalúrgica, Informática 5.569 7,76% 7.582 10,98% 9.327 11,93% 4.401 7,69% 2.358 5,79% Total da Exposição 71.800 100,00% 69.079 100,00% 78.209 100,00% 57.182 100,00% 40.710 100,00% EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO - REGIÃO GEOGRÁFICA Região Mar-14 % Dez-13 % Set-13 % Jun-13 % Mar-13 % Centro Oeste 7.445 10,37% 6.727 9,74% 8.702 11,13% 5.858 10,24% 3.625 8,90% Nordeste 16.499 22,98% 13.705 19,84% 17.452 22,31% 12.621 22,07% 9.239 22,69% Norte 4.527 6,31% 5.428 7,86% 4.568 5,84% 3.885 6,79% 3.236 7,95% Sudeste 20.516 28,57% 21.991 31,83% 23.420 29,95% 20.347 35,58% 16.240 39,89% Sul 22.813 31,77% 21.228 30,73% 24.067 30,77% 14.471 25,32% 8.370 20,57% Total da Exposição 71.800 100,00% 69.079 100,00% 78.20909 100,00% 57.182 100,00% 40.710 100,00% EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO - POR ATRASO Exposição Mar-14 Dez-13 Set-13 Jun-13 Mar-13 Atrasos até 60 dias 1.257 814 519 659 374 Atrasos entre 61 dias e 90 dias 228 243 274 121 161 Atrasos entre 91 dias e 180 dias 836 578 526 403 274 Atrasos acima de 180 dias 940 752 417 511 478 Total 3.261 2.387 1.736 1.694 1.287 4 /13

EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO- PREJUIZO E CRÉDITOS RECUPERADOS Exposição Mar-14 Dez-13 Set-13 Jun-13 Mar-13 Cartões de Crédito 269 160 242 188 203 Operações de Crédito Recuperadas 11 17 63 16 6 EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CRÉDITO - PROVISÕES E LIQUIDAÇÃO DUVIDOSA Conta Mar-14 Dez-13 Set-13 Jun-13 Mar-13 Operações de Crédito 1.490 1.205 779 867 784 Títulos e Créditos a Receber S/Juros 318 283 405 655 145 Total 1.808 1.488 1.184 1.522 929 EXPOSIÇÃO AO RISCO DE CONTRAPARTE Exposição Mar-14 Dez-13 Set-13 Jun-13 Mar-13 BM&FBOVESPA 230 282 285 334 63 Operações de Câmbio 62.815 69.619 923 1.362 3.163 Títulos Privados 8.675 5.050 5.518 2.701 18.030 OPERAÇÕES COM VENDA DE ATIVOS FINANCEIROS - CRÉDITOS COM CARTÃO - FIDC / SECURITIZADORA Região 1º TRIM-2014 4º TRIM-2013 3º TRIM-2013 2º TRIM-2013 1º TRIM-2013 CENTRO-OESTE 9.690 7.757 10.583 12.843 20.795 NORDESTE 7.988 9.947 10.276 19.439 41.507 NORTE 2.440 2.378 3.114 6.011 12.228 SUDESTE 31.973 24.324 38.050 41.713 60.994 SUL 8.853 9.889 11.258 23.006 40.643 TOTAL 60.944 54.295 73.281 103.012 176.167 INSTRUMENTOS MITIGADORES DO RISCO DE CRÉDITO Tipo de Mitigador Mar-14 Dez-13 Set-13 Jun-13 Mar-13 Seguros 12.071 13.363 14.528 10.076 7.931 5 /13

Risco de Liquidez a) Objetivos e políticas de gerenciamento de Risco de Liquidez Risco de liquidez é o risco que surge devido ao desequilíbrio entre ativos e passivos, descasamento entre pagamento e recebimento, causados principalmente pelo descasamento de prazos entre as captações e aplicações, podendo afetar a capacidade de pagamento da instituição. b) Estratégia O banco adota limites de caixa mínimo, que ainda no limite dê suporte para manutenção de suas atividades normais, com plano de contingência para eventuais ocorrências de desequilíbrio monetário. c) Gerenciamento dos Riscos de Liquidez A estrutura de gerenciamento é compatível com a natureza das operações, complexidade e dimensão da exposição ao risco de liquidez, com gestão centralizada na Gerência de Riscos, subordinado à Diretoria. O fluxo de caixa é elaborado pela área de risco para monitorar a posição financeira atual do banco. d) Mensuração e Controle de Risco Análise diária de todas as posições mantidas em conjunto com a Tesouraria, bem como da adequação em relação aos limites operacionais estabelecidos pela avaliação de liquidez dos ativos negociados e pelo impacto de cenários negativos de caixa. e) Comunicação e Informações de Mensurações A comunicação do gerenciamento de risco de liquidez é feito através de distribuição do fluxo de caixa encaminhado à Diretoria. Também são elaborados relatórios mensais sobre o gerenciamento de risco de liquidez, com as informações referentes ao período. f) Mitigação de Risco e processo de Monitoramento Nosso modelo de gestão de caixa procura sempre obter captações de recursos com prazos superiores (assim como duration ) aos prazos dos ativos (descasamento positivo). Como esse planejamento de caixa é feito antecipadamente, a necessidade de recorrer ao plano de contingência, existente, é remota. Risco de Mercado a) Objetivos e Políticas de gerenciamento de Risco de Mercado É o risco de que o valor de um instrumento financeiro ou de uma carteira de instrumentos financeiros se altere, em função de uma mudança das condições de mercado causada por fatores políticos ou outros. O gerenciamento deste risco está atrelado a um efetivo controle a partir das melhores práticas e ferramentas operacionais, garantindo que a instituição esteja adequadamente capitalizada e segura, sendo conhecedora de suas vantagens e desvantagens em termos de retorno e risco e supervisionado e controlado de maneira eficaz, identificando e quantificando as volatilidades e correlações que venham impactar a dinâmica do preço do ativo. 6 /13

b) Estratégia O gerenciamento de risco de mercado busca garantir que os critérios de classificação de carteira de negociação e carteira de não negociação, sejam observados de maneira consistente, por meio do estabelecimento de controles que garantam a adequação da classificação e monitoramento da rotatividade das operações na carteira de negociação. c) Gerenciamento dos Riscos de Mercado São utilizadas práticas e tecnologias para a mensuração e acompanhamento dos limites definidos, das sensibilidades e estresses às oscilações a exposição cambial, taxa de juros, preços de ações e mercadorias, prevendo os riscos inerentes a novas atividades e produtos, adequando os controles e procedimentos necessários. As operações são divididas em: - Trading Book : realizadas com intenção de negociação (carteira de negociação) todos os títulos do Banco Ourinvest estão classificados como Trading Banking Book: são as disponíveis para venda ou mantidas até a data do vencimento (carteira de não negociação). d) Comunicação e Informações de Mensurações A área de gerenciamento de risco de mercado, monitora o cumprimento dos limites e disponibiliza relatórios gerenciais de controle das posições, além de reporte e apresentações periódicas à alta administração. e) Mitigação de Risco e processo de Monitoramento As operações de hedge executadas pela tesouraria do Banco devem cancelar ou mitigar os riscos de descasamentos de quantidades, prazos, moedas ou indexadores das posições Trading e Banking. Relativamente ao risco de taxa de juros prefixada, a estratégia é no sentido de manter descasada apenas até o limite do valor a carteira própria bancada. Identificação dos Fatores de Risco Os fatores de Risco de Mercado são calculados baseados nos indexadores utilizados para atualização do valor de mercado das posições: IGP-M (índice geral de preços mercado); TR (taxa referencial); CDI (certificado de depósito interbancário); US$ (dólar comercial); Prefixado; Outros. Caso os movimentos das taxas sejam desfavoráveis, a aplicação de estratégias de imunização via aquisição de outros ativos de renda fixa ou ainda pela inclusão de derivativos de taxas de juros na carteira poderão ser avaliados. 7 /13

O risco de volatilidade dos indexadores que corrigem as operações é associado a movimentos favoráveis e adversos nos valores dos mesmos, gerando perda ou ganho financeiro para a instituição. Este risco é administrado pelas técnicas de avaliação de riscos tradicionais, o VAR (value at risk), cenários de estresse e análise de sensibilidade. Consiste em avaliar a eficácia dos modelos simulando sua aplicação com dados históricos da carteira e com os dados primários que estão disponíveis para a operacionalização dos mesmos. O cálculo do valor de risco é um método de se obter o valor esperado da máxima perda (ou pior perda), dentro de um horizonte de tempo com um intervalo de confiança. Trata-se de uma estimativa, que é sempre influenciada pela variabilidade amostral. A forma mais simples de verificar a precisão do modelo é através da contagem de vezes que o VAR é excedido. Em seguida utiliza-se teste de hipótese para verificar se a taxa de erro é aceitável. Em caso negativo, considera-se o modelo não eficaz. Quanto maior o nível de confiança, mais difícil será a verificação do modelo. A análise de sensibilidade é efetuada com periodicidade mínima mensal, a área de Risco simulará o impacto no valor de mercado da carteira de variações contrárias nos fatores de riscos. Os valores das variações utilizadas serão os cenários de estresse definidos pelos responsáveis pelas Diretorias citadas acima. Não temos empréstimos e ou depósitos que não possuam vencimento definido. Em decorrência de qualquer evento de liquidação antecipada, será tratado como caso extraordinário e resolvido com os parâmetros dados pelo fluxo de caixa. VALORES A MERCADO PRODUTOS Mar-14 Dez-13 Set-13 Jun-13 Mar-13 Depósitos Bancários / Reservas Livres 1.242 689 218 267 1.484 Caixa 6 28 68 75 73 Compromissadas 76.530 52.038 26.509 23.208 100.024 Disponibilidade em Moeda Estrangeira (*) 58.227 53.191 1.919 1.703 647 Disponibilidade em Ouro(*) 4.502 6.975 - - - Títulos Livres 13.639 25.175 7.640 5.644 5.525 Outros ativos não incluídos 24.357 23.753 34.651 25.463 73.766 Financiamentos 56.914 55.453 60.327 47.028 31.717 Futuros / Opções 1.143 8.107 962 - - Depósitos sujeitos a cond. de prazo e encargos 21.156 20.140 13.502 15.670 44.336 Outros Passivos 83.361 56.383 39.158 22.066 105.045 (*) No 4º TRIM-2013 houve um incremento em Disponibidade em Moeda Estrangeira e Ouro,em função da diversificação de Produtos.Todas novas Operações com Câmbio e Ouro, são hedgeadas com Operações de Derivativos no Exterior e Local. Consequentemente o Risco é baixo. 8 /13

EXPOSIÇÃO AO RISCO DE MERCADO - CENÁRIOS Mar-14 Produtos Normal Otimista Pessimista Fundos de Investimentos Imobiliários (Ativo) 12.312 13.543 11.081 Crédito / Títulos Privados (Ativo) *¹ 62.565 62.628 62.533 CDB/DPGE (Passivo) *¹ 146.313 145.189 148.571 Emprestimo US$ (Passivo) 29.664 29.368 29.961 Mutuo de Ouro (Passivo) 25.951 25.691 26.211 Dez-13 Produtos Normal Otimista Pessimista Fundos de Investimentos Imobiliários (Ativo) 12.957 14.252 10.365 Crédito / Títulos Privados (Ativo) *¹ 62.315 62.378 62.285 CDB/DPGE (Passivo) *¹ 108.105 107.251 109.821 Emprestimo US$ (Passivo) 30.689 30.382 30.996 Mutuo de Ouro (Passivo) 37.511 37.136 37.886 Set-13 Produtos Normal Otimista Pessimista Fundos de Investimentos Imobiliários (Ativo) 13.144 14.459 10.515 Crédito / Títulos Privados (Ativo) *¹ 74.201 77.766 72.755 CDB/DPGE (Passivo) *¹ 77.187 76.468 78.631 Jun-13 Produtos Normal Otimista Pessimista Fundos de Investimentos Imobiliários (Ativo) 13.228 14.551 10.582 Crédito / Títulos Privados (Ativo) *¹ 50.898 53.324 49.449 CDB/DPGE (Passivo) *¹ 51.682 51.323 52.403 Mar-13 Produtos Normal Otimista Pessimista Fundos de Investimentos Imobiliários (Ativo) 13.025 14.328 10.420 Crédito / Títulos Privados (Ativo) *¹ 51.815 53.480 50.825 CDB/DPGE (Passivo) *¹ 92.162 91.799 93.030 Premissas Adotadas Normal Otimista Pessimista Fundos de Investimentos Imobiliários 1 > 10% < 20% Taxa de Juros 1 < 100 bsp > 200 bsp US$/Ouro 1 < 100 bsp > 100 bsp *¹ As operações de crédito e os depósitos se enquadram nas premisssas de taxa de juros. 9 /13

Risco Operacional a) Objetivos e Políticas de Gerenciamento de Risco Operacional É a probabilidade de perdas financeiras decorrentes de falhas ou inadequação de pessoas, processos e sistemas, endógenos ou exógenos, podendo provocar prejuízos financeiros e de imagem. b) Estratégia Caracteriza-se pela manutenção de todos os riscos potenciais do Banco, com adequado controle, com planos de mitigação que levem em consideração custo/benefício de cada item avaliado, de forma a não expor a Instituição a possíveis perdas relevantes, que possam afetar o fluxo normal de suas atividades e interromper a geração de resultados adequados para os acionistas. c) Estrutura do Gerenciamento dos Riscos Operacionais Mapeamento de Processos onde são realizados levantamento das atividades de todas as áreas demandantes do Banco; elaboração dos fluxogramas com todo o escopo dos processos; elaboração dos manuais definindo todos os objetivos, processos, regras gerais, responsabilidades das áreas envolvidas e condições de cada produto ou procedimento; utilização de controle do Risco Operacional através da Matriz de Risco, que possibilita identificar os riscos associados aos processos/atividades, classificando-os quanto à probabilidade e ao impacto, sua consequência e controles utilizados. A sua aplicação permite uma visão integral do fluxo do processo, suas independências e interações fatores que afetam a operacionalização do negócio; análise da área de Controles Internos nos fluxogramas, manuais e matrizes de risco; submete ao conhecimento da alta administração do Banco, divulgação através de e-mail. Este mapeamento resulta em identificar os eventos de risco operacional que representem alto risco nos processos, com levantamento detalhado dos dados coletados, e das ações de mitigação tomada pelas áreas envolvidas, realizando as alterações nos procedimentos necessários. d) Comunicação e Informações de Mensurações A comunicação tem o objetivo de disseminar a cultura de risco operacional, contemplando as principais ações para seu fortalecimento, consolidando as responsabilidades da estrutura de risco e procedimentos a serem adotados no âmbito da Organização. Para divulgação dos riscos apurados, e as devidas ações de mitigação, são emitidos relatórios de risco, após a conclusão do mapeamento de processo nas áreas, além do acompanhamento de risco operacional. Este acompanhamento de informações permite o acompanhamento das ações tomadas e a definição dos resultados obtidos. Para efeito de mensuração dos valores elaboramos o Indicador Básico de Abordagem (BIA) de acordo com o Banco Central do Brasil da qual é comparado e apurado conjuntamente no semestre, considerados os últimos três períodos anuais, os seguintes resultados: Receitas e Despesas de intermediação financeira, Receitas com Prestação de Serviços, Despesas de intermediação financeira e Ganhos/Perdas de títulos e valores mobiliários não classificados na carteira de negociação, corresponde ao Indicador de Reposição ao Risco operacional (IE). Todos os controles internos no geral. 10 /13

e) Mitigação de Risco e Processo de Monitoramento A mitigação do risco operacional inicia-se através do mapeamento das atividades, que permite identificar os riscos associados aos procedimentos das atividades de cada área, classificando-os quanto à probabilidade de impacto, sua consequência e os controles que deverão ser utilizados. Para os riscos identificados são elaborados planos de ação, que apontem a necessidade de melhoria, prevenção e correção dos controles praticados. RBAN Risco Banking Não possuímos exigência de capital para cobertura do risco das exposições sujeitas à variação de taxas de juros, em virtude de não temos operações não classificadas na carteira de não negociação. Gerenciamento do capital Os objetivos do Banco são de salvaguardar a capacidade de continuidade do Banco para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter a estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Capital regulatório O Banco Central do Brasil é o principal órgão regulador do Banco e estabelece e monitora as normas de capital como um todo. Patrimônio de Referência Exigido O montante de capital regulamentar a ser mantido pelas instituições passou a ser dado pelo Patrimônio de Referência Exigido (PRE), que consiste na soma de seis parcelas, cada uma relativa a uma natureza de risco: PRE = P EPR + P ACS + P CAM + P COM + P JUR + P OPR Risco de Crédito (RC) Risco de Mercado (RM) Risco Operacional 11 /13

DETALHAMENTO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA (PR) Composição Mar-14 Dez-13 Set-13 Jun-13 Mar-13 Patrimônio Líquido 45.219 43.612 40.169 42.579 43.475 (-) Ativo Diferido - - - - - (-) Ajustes a Valor de Mercado de Títulos e Valores Mobiliários - - - - - Adicional de Prov.Res. 2682/99 - - - - - PR_Nivel I 45.219 43.612 40.169 42.579 43.475 (-) Ajustes a Valor de Mercado de Títulos e Valores Mobiliários - - - - - PR_Nivel II - - - - - Deduções - - 510 - - PATRIMÕNIO DE REFERÊNCIA 45.219 43.612 39.659 42.579 43.475 DETALHAMENTO DO PATRIMÔNIO DE REFERÊNCIA EXIGIDO (PRE) Fator de Ponderação de Risco (FPR) EPR EPR EPR EPR EPR Fator Ponderação - 20,00 % 18.864 12.076 6.816 5.539 24.260 Fator Ponderação - 35,00 % - - 108 106 - Fator Ponderação - 50,00 % 3.508 2.046 70 - - Fator Ponderação - 75,00 % 46.082 40.310 45.990 32.118 20.654 Fator Ponderação - 100,00 % 23.920 29.747 31.645 28.402 26.460 Fator Ponderação - 300,00 % 13.579 7.474 9.503 Fator Ponderação - 909,09 % 59.819 - - - - RWAcpad Total Risco de Crédito por Abordagem Padronizada 152.192 84.179 98.208 73.639 80.877 RWAcpad RWAcam - Parcela risco - Ouro e moedas estrangeiras 18.056 12.473-6.518 - RWA PJ1 - Parcela risco - às variações de tx de juros Pré 717 9.616 12.121 2.573 2.573 2.655 prefixadas RWAPJ2 - Parcela risco - às variações de taxa cupons moedas 13.819 20.016 - - - Estrangeiras RWAPJ3 - Parcela risco - às variações de taxa cupons Índice Preços - - - - - RWAPJ4 - Parcela risco - às variações de taxa cupons de tx de juros - - - - - RWAcom - Parcela risco - às variações de preço de mercadorias - - - - - RWAacs - Parcela risco - às variações de preço de ações 1.339 1.400 1.409 - - RWAopad - Parcela risco Opracional 50.474 52.954 52.954 50.036 50.036- Ativo Ponderado pelo Risco RWA(*) 245.496 183.143 155.144 132.766 133.568 Índice da Basiléia 18,42 23,81 25,56 32,07 32,55 (*)Para efeito de comparabilidade, ajustamos a Alocação de capital mínimo exigido dos períodos anteriores, visto que passamos a apresentar as parcelas correspondentes do Ativo ponderado pelo risco RWA. 12 /13

O relatório de Gerenciamento de Riscos Financeiros foi produzido em cumprimento às disposições da Circular nº 3.477 de 24.12.09. São Paulo, 28/05/2014 Julio Covre Filho Coordenador de controle de risco Samuel J. E. Cester Diretoria 13 /13