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Transcrição:

HG.09 1. b Na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, os reis centralizaram o poder e acabaram com o localismo político da nobreza, conseguindo dominar politicamente e mantendo a nobreza em cargos políticos e funções diplomáticas do Estado. 2. d Veja a justificativa da atividade 1. 3. F V F V V O processo de centralização política na França no período dos capetíngios ocorreu a partir da aliança do rei Filipe Augusto com a burguesia, que financiou o fortalecimento do exército e a burocracia estatal necessária à estruturação do Estado. Apesar dos conflitos diplomáticos com o papa, que ameaçou o rei Filipe Augusto de excomunhão, o rei conseguiu administrar os conflitos e centralizar o poder. 4. c Na Europa, a formação dos Estados modernos foi realizada no contexto da transição feudo-capitalista, na passagem da Idade Média para a Idade Moderna. Ao passo que o sistema feudal gradualmente entrava em declínio, os monarcas passaram a congregar mais poder em suas mãos. 5. b Como os Estados nacionais se fortaleceram ao longo da Idade Moderna, os soberanos passaram a centralizar as decisões políticas e administrativas de seu reino. Esse fenômeno deu origem ao absolutismo, regime político em que a Coroa detém um poder incontestável. 6. b Com a formação dos Estados nacionais, as corporações de ofício perderam os privilégios e o monopólio, e o controle da economia passou para o Estado, que favoreceu o desenvolvimento do comércio e a acumulação de capitais pela burguesia. 7. b Joana D Arc liderou as tropas francesas na Guerra dos Cem Anos contra a Inglaterra, pois apoiava o rei francês e queria fortalecer o seu reino e se libertar da influência inglesa. 8. b Durante a Baixa Idade Média, houve a Guerra de Reconquista dos cristãos contra o domínio muçulmano na península Ibérica. 9. V F V F V Com o renascimento comercial e urbano na Baixa Idade Média, a burguesia sentiu a necessidade de criar uma aliança com o rei, no processo de centralização política para unificar os impostos, as moedas, os pesos e medidas, as leis e mesmo a língua para favorecer a expansão comercial. A Igreja se opunha à formação dos Estados absolutistas, pois tinha receio de perder o seu poder universalista sobre os feudos e o controle sobre a educação e a cultura. No período medieval, a Guerra de Reconquista contribuiu para a tomada da península Ibérica pelos cristãos e para a centralização política em Portugal e na Espanha. 10. e Todas as afirmações estão corretas. As monarquias nacionais vivenciaram um gradual processo de fortalecimento material e espiritual, legitimando-se, entre outros argumentos, por meio do direito divino dos reis (I); durante a Idade Moderna, os laços de dependência pessoal, característicos do feudalismo, deram lugar à submissão dos súditos ao Estado nacional (II); a economia das nações modernas sofreu robusto crescimento, uma vez que expandiu seus espaços de comercialização. Esse fenômeno foi catapultado pela conquista de territórios coloniais, na era dos descobrimentos (III). 11. c A Guerra das Duas Rosas está relacionada às disputas dinásticas na Inglaterra (3); A Guerra dos Cem Anos foi um conflito entre França e Inglaterra (4); A Guerra de Reconquista foi feita por Espanha e Portugal contra o domínio muçulmano na península Ibérica (2); A Revolução de Avis ocorreu em Portugal e foi fundamental para o incremento do expansionismo marítimo português (1). 12. A Guerra dos Cem Anos, entre a Inglaterra e a França, é um dos acontecimentos mais importantes que exemplificam o papel das guerras para a unificação de nações e o fortalecimento do poder real, na Europa do período da transição feudo-capitalista. A disputa por territórios e delimitação das novas fronteiras (do Estado nacional) e a crescente necessidade de fortalecimento político do rei foram elementos que contribuíram para o surgimento de importantes conflitos. 13. d As cidades modernas foram submetidas ao controle do Estado absolutista, perdendo a autonomia que tinham durante a Baixa Idade Média. 14. b De um ponto de vista político, os Estados modernos apresentaram um gradual processo de centralização das decisões e unificação do corpo burocrático; economicamente, testemunhou-se o advento do mercantilismo, política econômica voltada à acumulação de metais amoedáveis (ouro e prata). 15. V V V V Todas as afirmações estão corretas. Na Idade Moderna, a aliança entre a Coroa e a sociedade civil ocorreu por meio do estabelecimento dos Estados nacionais, instituições responsáveis pelo progresso econômico e pela ordem social; interessada em eliminar os entraves feudais a seu desenvolvimento mercantil, a burguesia firmou um pacto com a realeza, evento histórico que deu origem aos Estados modernos e a um novo regime político, o absolutismo; a Carta Magna (1215), firmada pelo monarca inglês João Sem Terras, limitava o poder real frente às decisões tomadas pelo Conselho dos Barões. Por esse motivo, é associada às origens da monarquia parlamentarista britânica; no século XVII, a França converteu-se no paradigma por excelência do absolutismo, sobretudo no governo de Luís XIV, o rei Sol. 16. a) O poder local era exercido pela nobreza guerreira e pelas cidades que conquistaram sua autonomia; o poder do Estado-nação era exercido pelo rei; por fim, podemos associar o poder supranacional à Igreja católica. 1

b) Na transição da Baixa Idade Média para a Idade Moderna, o Estado-nação se sobrepôs aos demais poderes. A aliança rei-burguesia, o lento declínio do feudalismo, o advento do capitalismo, as críticas sofridas pela Igreja e a formação de exércitos nacionais são alguns fatores associados a esse fenômeno histórico. 17. d O poder supranacional da Igreja católica não consistiu um fator, mas um obstáculo ao surgimento dos Estados modernos. Isso ocorreu porque os monarcas temiam que o poder excessivo do papado impusesse restrições ao processo de centralização político-administrativo de seus reinos. O maior exemplo de tal embate se deu entre o papa Clemente VII e o rei inglês Henrique VIII. Tal confronto contribuiu para a criação da Igreja anglicana, subordinada ao monarca da Inglaterra. 18. Entre as práticas superadas no período citado no texto (séculos XV ao XVIII), podemos citar a economia agrícola e autossuficiente, a autonomia dos feudos e das cidades, a hierarquia social estamental, o poder pessoal do senhor feudal, ou, ainda, a cultura teológica. Já entre os princípios estabelecidos no mesmo período, podemos citar a ênfase na cultura racional e científica, a centralização do poder na pessoa do rei, o fortalecimento das relações comerciais, o desenvolvimento dos centros urbanos, o fortalecimento da burguesia, a adoção de língua, moeda e legislação nacionais, a soberania do Estado no território nacional, a manutenção de um exército permanente, ou, ainda, a flexibilização da sociedade estamental com a ascensão da burguesia comercial. 19. A antiga nobreza guerreira, as comunas com autonomia político-econômica e o papado impuseram os principais obstáculos à formação dos Estados nacionais da Idade Moderna. Em geral, essas instituições caracterizam-se por uma aliança entre a realeza e burguesia; realizaram a unificação das leis, língua, forças armadas e sistema de pesos e medidas; politicamente, organizaram-se segundo os princípios do absolutismo; economicamente, seguiam os preceitos do mercantilismo. 24. b Na formação do Estado absolutista moderno, foi imprescindível a formação de um exército forte e organizado, além da teoria do direito divino dos reis, que sacralizou a figura do monarca, afirmando ser ele o único representante de Deus na Terra para exercer o governo. HG.10 1. d As principais características das monarquias nacionais europeias são o centralismo político, o incentivo ao comércio, a intervenção estatal na economia, por meio do mercantilismo e a concessão de privilégios ao 1º e 2º Estados. 2. d Bossuet justificava o poder absoluto do rei, pela teoria do direito divino dos reis, na qual a autoridade do soberano é sagrada, pois ele age como ministro de Deus na Terra e está acima da sociedade. 3. c As principais características das monarquias nacionais europeias são o centralismo político, por meio do absolutismo monárquico e a intervenção estatal na economia, por meio do mercantilismo. 4. a) Entre as principais características do mercantilismo estão o intervencionismo estatal sobre a economia, o metalismo, a balança comercial favorável, o protecionismo, o monopólio do comércio e o colonialismo. b) A colonização europeia na América em especial a ibérica foi marcada pelo pacto colonial, isto é, pelo monopólio comercial exercido pelas metrópoles. As colônias eram regidas pelas monarquias absolutistas, que as controlavam por meio de políticas mercantilistas. 5. a O texto se refere ao absolutismo monárquico, regime predominante na Europa moderna, que estabelecia uma intensa dependência entre o rei e as elites dominantes. 20. e A Guerra dos Cem Anos ocorreu em razão da disputa pela região de Flandres entre a França e a Inglaterra, visto que a região era de domínio inglês, e havia um grande interesse manufatureiro da França. 21. e No contexto em questão, a antiga nobreza feudal, que exercia o poder localmente, foi subordinada pelas monarquias nacionais. Esse processo deu origem à nobreza cortesã; se, por um lado, tal grupo ostentava diversos privilégios jurídicos e tributários, por outro, não apresentava a mesma autonomia que seus pares da Idade Média. 22. b Com o advento do Estado nacional moderno, a nobreza manteve seus privilégios feudais, suas terras, seus títulos e recebeu cargos no governo e na diplomacia de Estado. 23. e Portugal foi o primeiro país a fazer a centralização política e consolidar o Estado nacional absolutista, após a expulsão dos muçulmanos no século XII. 6. a) Metalismo, balança comercial favorável, colonialismo e protecionismo. b) O mercantilismo foi uma política econômica que se desenvolveu na Europa durante a monarquia absolutista. Esta, por sua vez, intervinha diretamente na economia com o objetivo de fortalecer o Estado e enriquecer a burguesia. A intervenção estatal na economia foi denominada mercantilismo. Na Espanha, a política mercantilista foi denominada de bulionismo, na qual a riqueza de um Estado era medida pela quantidade de metais (ouro e prata) acumulados. Na prática, isso ficou evidenciado na exploração das colônias americanas. Na França, o mercantilismo ficou conhecido como colbertismo. Jean Baptiste Colbert, ministro das finanças da França de Luís XIV, adotou uma série de medidas para fortalecer a presença do Estado na economia, dentre elas, o estímulo às indústrias manufatureiras e o controle do Estado sobre o comércio e a manufatura e um protecionismo exacerbado como meio para desenvolver a economia nacional. Na Inglaterra, a política mercantilista foi incrementada por meio dos Atos de Navegação, que proporcionaram a esse Estado o controle sobre o comércio marítimo europeu e no Atlântico. Houve o favorecimento das exportações em detrimento das importações, o que contribuiu para um grande crescimento da produção industrial inglesa. 2

7. c Dentro da política mercantilista estabelecida pela metrópole na América Latina, as colônias complementavam a economia da metrópole, por meio do pacto colonial, que possibilitava um superávit para a metrópole. O sistema de plantation vinha ao encontro dos interesses mercantilistas, pois proporcionava um acúmulo de capitais, por meio do latifúndio, da monocultura, do escravismo e da produção voltada para a exportação. 8. a A política mercantilista tinha como base o intervencionismo estatal na economia, por meio do monopólio, do protecionismo alfandegário, da balança de comércio favorável e o colonialismo com o objetivo de acumular capitais e metais preciosos. 9. A legitimidade política de um imperador romano era oriunda da soberania popular: do poder que lhe era delegado pelo povo e pelo Senado. Ele não ocupava o trono na qualidade de seu proprietário, mas como mandatário da coletividade encarregado por ela de dirigir a república. Mesmo que um descendente substituísse ao pai imperador, essa substituição não era assegurada pelo princípio da sucessão dinástica, tal como veremos no absolutismo. A legitimidade política de um rei absolutista, ao contrário, era oriunda do poder divino. Um rei era proprietário de um reino, que era seu patrimônio familiar legítimo. Esse poder era transmitido a um descendente que lhe sucedia pelo princípio da hereditariedade. 10. a Uma das características básicas do mercantilismo era o metalismo, que se fundamentava no acúmulo de metais ou entesouramento para garantir a riqueza e o poder do Estado. 16. a Nas monarquias absolutistas, o rei representava os interesses da nobreza que mantinha seus privilégios políticos, mas tinha uma aliança com a burguesia, e precisava estimular o comércio por meio do intervencionismo estatal, gerando acúmulo de capitais para a burguesia. 17. c No século XVII, o principal estilo artístico na Europa era o barroco e a política econômica adotada pelos Estados absolutistas era o mercantilismo. 18. b Bossuet justificava o poder absoluto do rei, por meio da teoria do direito divino dos reis, pela qual a autoridade do soberano é sagrada, pois ele age como ministro de Deus na Terra, está acima da sociedade e não pode ser questionado. 19. Soma = 14 (02 + 04 + 08) Bossuet e Bodin justificavam o poder absoluto do rei por meio da teoria do direito divino dos reis, pela qual a autoridade do soberano é sagrada. Com o processo de unificação das moedas e do sistema de pesos e medidas, o rei favoreceu a expansão comercial e atendeu aos interesses da burguesia comercial. Para a consolidação do Estado nacional, foi imprescindível a formação de uma burocracia estatal com um grupo de pessoas especializadas na administração pública. 20. Colbert estabeleceu uma política para favorecer o desenvolvimento manufratureiro e comercial da França dentro do quadro do antigo regime. 11. b A economia da colônia era complementar à da metrópole. Por meio do pacto colonial, a colônia fornecia matérias-primas e importava manufaturados, gerando superávit comercial e acúmulo de capitais para a metrópole. 12. e Durante o período absolutista na Inglaterra, o rei governava e exercia o seu poder absolutista como em todos os Estados absolutistas europeus. 13. e Os principais fundamentos do mercantilismo são o metalismo (crença no acúmulo de metais entesouramento), a balança comercial favorável (saldo positivo superávit), o monopólio, o protecionismo e o controle da economia pelo Estado. 14. a O regime monárquico absolutista se caracterizava pela concentração de todos os poderes nas mãos do rei, e o poder absoluto era justificado pela teoria do direito divino dos reis, em que o rei era o legítimo representante de Deus na Terra e estava acima das leis e de seus súditos. 15. d Maquiavel afirmava, na obra O príncipe, que Os fins justificam os meios, ou seja, o governante pode e deve usar de todos os meios para defender os seus interesses e os do Estado. 21. d Segundo o texto, a iniciativa de Francisco Cruz revela um conjunto de atitudes típicas da época moderna, que podem ser explicadas, com base na teoria do direito divino dos reis de Jacques Bossuet, em que ele defendia uma hierarquização da sociedade e da política, como extensão da corte celestial. 22. O mercantilismo, conjunto de práticas econômicas adotadas por reis absolutistas europeus durante a fase de transição do feudalismo ao capitalismo período que chamamos de Idade Moderna, ou, ainda, de fase de acumulação primitiva de capital tinha três princípios básicos: o ideário metalista, equacionando riqueza e montante de metais; a busca da balança comercial favorável à metrópole nas relações coloniais e em cada país nas transações entre países europeus; o intervencionismo estatal, incluindo o pacto colonial. Nas relações entre Portugal (metrópole) e Brasil (colônia), encontramos práticas mercantilistas no papel do exclusivo comercial e nos monopólios estabelecidos (pacto colonial), na importância da escravidão e no papel decisivo do tráfico de escravos africanos. 23. b A doutrina a que o texto se refere é a mercantilista. Um dos principais objetivos era conquistar mercados consumidores, estimulando o comércio, por meio da concessão de monopólios e do protecionismo alfandegário para obter uma balança comercial favorável, aumentar a arrecadação de impostos e fortalecer o Estado absolutista. 3

24. F V V V A figura do rei era sacralizada e associada a princípios religiosos, graças à influência da mentalidade medieval presente no período moderno. Maquiavel afirmava, na obra O príncipe, que Os fins justificam os meios, ou seja, o governante pode e deve usar todos os meios para defender os seus interesses e os do Estado. HG.11 1. c A descrição de William Shakespeare, apesar de não ser conclusiva, se aproxima, pela dedução, da teoria heliocêntrica de Nicolau Copérnico. 2. c Pietà é uma escultura de Michelangelo do período renascentista. 8. a) A fundamentação da teoria heliocêntrica, estabelecendo a Terra como um planeta na órbita do Sol, refutou a teoria geocêntrica formulada por Ptolomeu e Aristóteles e sustentada pela Igreja durante a Idade Média. b) Galileu Galilei foi condenado pela Inquisição por defender as formulações de Copérnico e de Giordano Bruno sobre o Universo, pois estas contrariavam o geocentrismo proclamado pela Igreja e, por conseguinte, abalavam o próprio poder da Igreja. 9. c O renascimento cultural tem como uma das suas características fundamentais o racionalismo, segundo o qual, o ser humano deve explicar todos os fenômenos naturais usando a razão. A Itália foi o berço do renascimento, tendo como principais representantes Nicolau Maquiavel, Giordano Bruno, Michelangelo, Leonardo da Vinci e Rafael. 3. e Segundo o texto, o Renascimento trouxe um novo ser humano, humanista, urbano, apegado à natureza, que se compunha de uma nova economia, a mercantil e de uma nova política, a absolutista. 4. A arte da Renascença desenvolveu-se na passagem da Idade Média para a Idade Moderna, em meio ao renascimento comercial e urbano. Essa foi uma época de grande desenvolvimento das técnicas de exploração dos recursos naturais na parte ocidental da Europa. Dessa forma, o humanismo manifestou-se como uma nova representação do mundo, em que o cálculo, a pesquisa, o planejamento e a experimentação colocavam o ser humano à frente do conhecimento, naquilo que chamamos de antropocentrismo. Por isso, a arte renascentista privilegiava o equilíbrio, a proporção das formas, a harmonia, a perspectiva, entre outras características. 5. c O movimento renascentista teve suas origens na Baixa Idade Média com o renascimento comercial e urbano, que proporcionou o fortalecimento das burguesias e a expansão das cidades, principalmente as italianas, com o comércio oriental no Mediterrâneo. 6. a) O termo Idade Média foi empregado pelos humanistas da Renascença para estabelecer a divisão da história em três grandes períodos: a Idade Antiga, a Idade Média e a Idade Moderna. Os humanistas referiam-se ao período como idade das trevas por negarem os valores da cultura medieval fundamentados na exaltação do divino. b) Os mosteiros medievais contribuíram significativamente para a preservação de obras da Antiguidade clássica e, durante o reinado de Carlos Magno, promoveu-se um grande estímulo às artes e à cultura, consagrando-se a criação da Escola Palatina. Acrescente-se, ainda, que do contato do Ocidente medieval europeu com o mundo árabe, importantes conhecimentos técnicos e culturais foram assimilados e difundidos pelos europeus. 10. Galileu Galilei foi condenado pela Igreja católica, por intermédio da Inquisição. Galileu defendia o sistema heliocêntrico, o que o levava a criticar o sistema geocêntrico de Ptolomeu e Aristóteles, defendido e aceito então pela Igreja. Outro fator que contribuiu para a condenação de Galileu pode ser entendido na argumentação defendida por ele de que a ciência não deveria recorrer à autoridade bíblica. 11. c Apesar da ascensão econômica da burguesia comercial, ela não gozava do mesmo status social da nobreza, pois a sociedade era de privilégios, e o título de nobreza é que garantia o reconhecimento social. Muitos burgueses compravam títulos de nobreza, mesmo assim, não conseguiam o mesmo status da nobreza. 12. a Segundo Sevcenko, A Utopia, de Thomas Morus, a Cidade do Sol, de Campanella e a Nova Atlântida, de Francis Bacon têm uma temática comum, pois se referem a um mundo idealizado, onde toda a sociedade vive com fartura, em paz e com um poder centralizado e fundamentado na racionalidade. 13. d Galileu não concebeu uma visão estática e natural sobre o Universo, desenvolveu suas teorias e estudos por meio da experimentação científica e de uma rigorosa observação dos fenômenos físicos, estabelecendo uma metodologia científica que combinava a indução experimental com cálculos dedutivos. 14. V V F V F As principais características da cultura clássica presentes no renascimento cultural foram os valores do humanismo e do antropocentrismo, a visão estética de equilíbrio, mitos, lendas e fantasias. 15. e A arte renascentista é chamada de arte clássica e se inspirou na reinterpretação dos valores greco-romanos, tais como o humanismo, o antropocentrismo, o racionalismo e a visão estética de equilíbrio. 7. a O fragmento do texto se refere ao uso que os intelectuais da Igreja faziam das fontes pagãs. Os escritos eram usados de acordo com os interesses dos intelectuais católicos e para servir aos propósitos do cristianismo. 16. a) Um dos métodos da pesquisa dos humanistas consistia em voltar- -se para as fontes da Antiguidade, como o faz Erasmo para uma nova edição dos evangelhos, traduzida do grego. Copérnico, por sua vez, se contrapõe aos conhecimentos herdados de Aristóteles e do sistema ptolomaico para formular a sua teoria heliocêntrica. 4

b) O contexto era o Humanismo e Renascimento, seguidos pela Reforma protestante e a Contrarreforma. Erasmo traduz diferentemente o Novo Testamento, colocando em dúvida, mesmo que de maneira tímida, certos aspectos dos saberes cristãos. Copérnico modifica fundamentalmente os conhecimentos anteriores e se arrisca quando se opõe ao geocentrismo sustentado pela Igreja, tendo de diminuir o alcance da sua descoberta, plenamente aceita somente um século e meio mais tarde. 17. As cidades eram centros econômicos e preservavam a cultura clássica, consistindo em um efervescente espaço de intercâmbios e conhecimento. Os mecenas eram os patrocinadores dos artistas. 18. d O pensamento de Maquiavel, como de todos os renascentistas era influenciado pelos valores greco-romanos. No texto, Maquiavel ressalta o modelo republicano romano, idealizando-o para afirmar que os conflitos entre os poderosos e o povo contribuem para o aumento das liberdades republicanas. 19. Soma = 4 (04) O renascimento cultural tem como uma de suas características fundamentais o racionalismo, segundo o qual, o ser humano deve explicar todos os fenômenos naturais usando a razão. O método experimental usado pelos renascentistas passou a ser a base da ciência moderna. 20. a Algumas das características da produção cultural e científica do Renascimento foram: o uso da perspectiva nas artes plásticas, a invenção da luneta telescópica por Galileu e a obra precursora da ciência política, O príncipe, de Maquiavel. 21. b O relatório do magistrado feito em Londres na era moderna nos revela que ele tinha a preocupação de descobrir a razão da morte de Richard Hun, usando o raciocínio dedutivo, próprio do período renascentista. 22. d Segundo o texto de Nicolau Sevcenko, com o advento do renascimento cultural, o ser humano passou a ser o centro e a razão de todas as coisas (antropocentrismo) e começou a ser visto como autor e protagonista de sua própria história, multiplicando seu espaço de ação e reflexão. 23. a) O autor está inserido ao conjunto de mudanças de mentalidade, advindas do Renascimento, em que a fé, predominante do medievo, perde espaço para explicações racionais de todos os fenômenos, naturais ou políticos. b) Entre as cidades podemos citar Florença, Roma e Veneza. c) A concentração do comércio promoveu o enriquecimento das cidades italianas, além de permitir o surgimento das primeiras universidades e de garantir o contato dos comerciantes italianos com mercadores orientais, não católicos, que influenciaram a produção artística que criticava a cultura da Idade Média. 24. d O desenho de Leonardo da Vinci retrata a preocupação dos renascentistas, até mesmo de Maquiavel com a necessidade de se dominar a arte da guerra para manter o poder centralizado. A maioria das obras de arte renascentistas eram decorativas, colocadas em ambientes fechados, para atender ao gosto da burguesia nascente (mecenas), que patrocinava as obras. HG.12 1. e Com a reforma católica, a Igreja estabeleceu, no Concílio de Trento, a manutenção do latim como língua litúrgica, restaurou o Tribunal de Inquisição e criou a Companhia de Jesus para instituir a catequese em novas áreas. 2. c As palavras de São Paulo são condizentes com a ética calvinista, que defendia a teoria da predestinação, a disciplina rigorosa e a valorização do trabalho, da poupança e da prosperidade. 3. d A citação se refere ao luteranismo que defendia a livre interpretação da Bíblia, a ideia de salvação pela fé sem a necessidade de intermediação da Igreja e da realização de boas obras, a falibilidade da Igreja e o fim da hierarquia eclesiástica e do celibato. 4. Soma = 23 (01 + 02 + 04 + 16) A Reforma protestante se originou em um contexto de crise feudal, em que a Igreja estava em crise, a burguesia estava em ascensão econômica, o Estado nacional absolutista se consolidava e o renascimento cultural possibilitava a crítica ao modelo teocêntrico. A Igreja condenava a usura e entrou em choque com a burguesia comercial, pois sua visão era incompatível com a expansão econômica da época. O Tribunal de Inquisição que usava métodos violentos e tortura foi restaurado. Com o Concílio de Trento foi criado o Índex, que reafirmava os dogmas e doutrinas católicos e proibia a venda de indulgências. 5. a) A gravura faz uma referência explícita à centralidade da Bíblia, considerada única fonte de autoridade religiosa e única regra em que o crente deve acreditar. A livre interpretação da Bíblia eliminava a necessidade e o valor da hierarquia eclesiástica; introduzia as línguas nacionais nos ofícios religiosos e estimulava a tradução da Bíblia de modo a torná-la diretamente acessível aos crentes. Assim, o acesso direto ao texto sagrado convertia- -se em um forte instrumento de contestação da autoridade espiritual e temporal da Igreja católica. b) As principais diferenças entre calvinismo e luteranismo eram quanto à doutrina da salvação o luteranismo defendia que apenas a fé em Deus salvaria, enquanto o calvinismo acrescentava, de forma explícita, a doutrina da predestinação e quanto à difusão: o luteranismo se concentrou naqueles países onde recebeu o apoio direto das autoridades políticas (a nobreza germânica e a monarquia na Dinamarca, Suécia e Noruega), enquanto os calvinistas penetraram na Escócia (conhecidos como presbiterianos), na França (huguenotes), e na Inglaterra (puritanos), onde foram perseguidos e imigraram em grande número para a América. Além disso, o calvinismo se diferenciava do luteranismo pela valorização do trabalho e do enriquecimento material fruto do empenho honesto, vistos como sinais da salvação, o que lhe rendeu um explícito apoio da burguesia. 5

6. V V V V F Lutero deu continuidade ao pensamento político de Santo Agostinho, legitimando o poder e a autoridade do soberano sobre seus súditos e desenvolveu uma definição pessimista da humanidade ao fundamentar a doutrina da salvação pela fé. Ele condenou as revoltas camponesas na Alemanha, por causa de seu conservadorismo político. 7. c Martinho Lutero questionou a infalibilidade do papa e seu poder de conceder a salvação aos cristãos, além da venda de indulgências e da simonia praticadas pela Igreja. A Igreja condenava a usura e entrou em choque com a burguesia comercial, pois sua visão era incompatível com a expansão econômica da época, o que levou a aproximação e o apoio da burguesia aos reformadores. Na Alemanha e no norte da Europa um sentimento nacionalista estava surgindo no período, e o papa passou a ser visto como um estrangeiro que interferia nos assuntos internos dos Estados. 13. c A Reforma trouxe implicações de ordem econômica, pois Calvino defendia a teoria da predestinação, a disciplina rigorosa, a valorização do trabalho, da poupança e da prosperidade, o que motivou o apoio da burguesia e o avanço na direção do capitalismo. 14. a) Politicamente, a Reforma ajudou a fortalecer as esferas de poder que enfraqueceram a autoridade papal, a exemplo do anglicanismo que fortaleceu o Estado inglês e dos príncipes alemães que apoiaram Lutero. No âmbito religioso, a Reforma abriu espaços de interpretações do cristianismo, além de contribuir para um individualismo religioso que se contrapunha ao coletivismo católico. b) Em termos socioeconômicos, o calvinismo contribuiu para o desenvolvimento do capitalismo. Ao apoiar as práticas comerciais e valorizar o trabalho, ganhou espaço entre a burguesia europeia, além de ter sido importante na colonização dos Estados Unidos. Outro dado refere-se ao fortalecimento da nobreza luterana alemã e suas relações com as revoltas camponesas. 8. a) O calvinismo baseia-se na predestinação que defende a acumulação material por meio de trabalho e disciplina como indícios da salvação divina, divergindo do conceito de usura, cuja prática é considerada pecado para o catolicismo. b) Controlar a produção e o comércio do açúcar no nordeste do Brasil, quando, durante a União Ibérica, a Espanha retirou os holandeses dos arrendamentos concedidos pela Coroa portuguesa, por causa de fatores político-religiosos. 9. c Com o surgimento da Reforma protestante e católica, houve o fim da unidade religiosa na Europa, o que gerou conflitos sangrentos e intolerâncias em várias regiões, como a noite de São Bartolomeu na França, em que milhares de huguenotes foram mortos. 10. Soma = 31 (01 + 02 + 04 + 08 + 16) Calvino defendia a teoria da predestinação, a disciplina rigorosa e a valorização do trabalho, da poupança e da prosperidade, o que motivou o apoio da burguesia e o avanço na direção do capitalismo. Henrique VIII fundou o anglicanismo e impôs sua autoridade sobre a Igreja, por meio do Ato de Supremacia aprovado pelo Parlamento. Com o objetivo de conter o avanço do protestantismo na Europa e expandir o cristianismo para novas áreas, a Igreja católica fez a Contrarreforma, criando o Índex, a ordem jesuíta para o trabalho de catequização em novas áreas e a restauração do Tribunal de Inquisição. 11. d As guerras de religião ocorreram entre as monarquias católicas, apoiadas pela nobreza, e as monarquias protestantes, apoiadas pela burguesia comercial em ascensão econômica. 15. d O Tribunal de Inquisição usava métodos violentos e torturas tanto na metrópole como na colônia. 16. a A Guerra dos Trinta Anos (1618-1648) marcou a hegemonia da França e o declínio do poder dos Habsburgos na política internacional europeia. Os territórios alemães foram arruinados e devastados ao longo do conflito, ao passo que a dinastia dos Bourbon passou a concentrar grande poder em suas mãos. Ademais, Holanda e Suíça adquiriram autonomia política, dando origem a pequenas repúblicas na porção centro-austral da Europa. 17. c O Ato de Supremacia promoveu a reforma anglicana atrelando a Igreja ao Estado e contribuindo para o fortalecimento do absolutismo monárquico na Inglaterra. 18. e Lutero defendia a livre interpretação da Bíblia, a ideia de salvação pela fé, a falibilidade da Igreja e o fim da hierarquia eclesiástica e do celibato. Calvino defendia a teoria da predestinação, a disciplina rigorosa e a valorização do trabalho, da poupança e da prosperidade, o que motivou o avanço na direção do capitalismo. Henrique VIII fundou o anglicanismo e impôs sua autoridade sobre a Igreja, através do Ato de Supremacia aprovado pelo Parlamento. 19. c O trecho se refere à atuação do Tribunal de Inquisição, que julgava, torturava e punia aqueles que cometessem qualquer ato contra as doutrinas e os dogmas da Igreja. O texto cita que Menocchio teve sete filhos, mas quatro morreram, por causa das péssimas condições de vida e sanitárias da época. 12. A relação entre o calvinismo e o desenvolvimento do capitalismo é analisada na obra A ética protestante e o espírito capitalista, de Max Weber. Segundo Weber, a mentalidade calvinista foi propícia ao desenvolvimento das forças produtivas capitalistas uma vez que estimula, entre outros elementos, a santificação do trabalho, a valorização do esforço árduo e a frugalidade (poupança). 20. a) Lutero defende que a salvação do ser humano somente pode ocorrer por meio da fé e da escolha de Deus a predestinação. b) A Igreja reagiu à Reforma protestante por meio da Contrarreforma, atuando por meio da catequese, da Inquisição (Tribunal do Santo Ofício), do Índex (Índice de Livros Proibidos), da reafirmação da infalibilidade do papa e do controle da educação. 6

21. a A guerra católica dos Trinta Anos fortaleceu o poderio francês na Europa e, com a paz de Vestfália, a Espanha reconheceu oficialmente a independência. 22. d A Igreja reafirmou as suas doutrinas e seus dogmas no Concílio de Trento e condenou as novas doutrinas protestantes, até mesmo a teologia de Lutero sobre a salvação pela fé. 23. a A Reforma luterana na Alemanha visava questionar os pontos fundamentais da doutrina católica e a garantir a expansão da doutrina da salvação pela fé. 24. Os aspectos em questão são a centralização política e a consequente manutenção de um aparato militar estatizado. A centralidade da monarquia quanto à defesa militar (exércitos por ela recrutados) a legitima ao exercício da autoridade política suscetível de garantir a ordem pública e até mesmo de dissuadir a presença de exércitos estrangeiros. especiarias) e a América, onde vemos a costa oriental da América do Norte e do Brasil, além das Antilhas. Também é possível visualizar a linha imaginária do Tratado de Tordesilhas. 8. Soma = 4 (04) As principais causas do pioneirismo português são: a precoce formação do Estado; a posição geográfica privilegiada; o apoio financeiro da próspera burguesia comercial que tinha interesse nas rotas orientais; a experiência náutica e as técnicas de navegação herdadas dos árabes. 9. d A principal causa do expansionismo marítimo foi a crise dos séculos XIV e XV, que gerou a falta de terras agricultáveis, a escassez de metais, a formação dos Estados nacionais absolutistas, a necessidade de conquistar novas rotas marítimas e expandir o comércio. 10. c Com as novas descobertas, principalmente a chegada dos europeus à América, o conhecimento da época se ampliou, e os mitos e lendas medievais que existiam então, como a inabitabilidade das zonas tórridas, foram sendo desmistificados. HG.13 1. a Os cartógrafos representaram o mundo com base nos conhecimentos adquiridos e acumulados da cultura greco-romana e dos novos conhecimentos racionalistas, que se desenvolveram na época moderna, transmitidos por meio da filosofia, da astronomia e da experiência concreta. 2. c A expansão marítima foi possível; graças aos conhecimentos náuticos, possibilitou a acumulação de capitais na Europa, devido à exploração de produtos agrícolas e metais e estimulou a interpretação etnocêntrica sobre a América e o seu povo. 3. a O marco inicial da expansão marítima europeia foi à conquista de Ceuta pelos portugueses em 1415. 4. b Pela historiografia oficial, descobrimento significa a descoberta de novos continentes e a exploração de novas regiões pelos europeus para a expansão do comércio mundial na Idade Moderna. 5. d A expansão marítima foi motivada pela busca de especiarias, produtos tropicais e metais preciosos. Novos produtos comerciais foram valorizados, tais como as especiarias. O contato com outros povos e culturas trouxe uma renovação para a cultura da época. 6. a) Chegar às Índias (atual território da Índia, China e Japão) e conquistar o próspero mercado oriental, o qual poderia oferecer especiarias, chá, porcelana, seda etc. b) Entre elas: caravela, portulano, cartas de navegação, astrolábio, sextante, bússola, quadrante, balhestilha. 7. No Planisfério de Cantino, é possível identificar a Europa, a África (até mesmo presença de feitorias na sua costa), o Oriente (fonte das 11. c Veja a justificativa da atividade 8. 12. d Com o expansionismo marítimo europeu, a América Ibérica se tornou centro produtor de gêneros tropicais e de metais para abastecer e complementar a economia das metrópoles, por meio do sistema de exclusivo colonial. 13. b Veja a justificativa da atividade 8. A expansão marítima teve como grande efeito a revolução comercial, transformando o comércio marítimo em um empreendimento mundial. 14. e A expansão marítima teve como grande efeito a revolução comercial, transformando o comércio marítimo em um empreendimento mundial. Houve o deslocamento do eixo econômico do Mediterrâneo para o Atlântico, alterando a geografia econômica do Ocidente e novas rotas e mercados foram descobertos e integrados. 15. d Ao assinar o Tratado de Tordesilhas, Portugal queria garantir a exploração das terras do Atlântico sul, a sua rota no périplo africano e suas conquistas no litoral africano. 16. c A expansão marítima europeia foi motivada pela tomada de Constantinopla pelos turcos otomanos, pois houve o bloqueio do comércio terrestre para o Oriente, e foi necessário descobrir novas rotas comerciais para o Oriente. 17. e O expansionismo português foi possível graças à precoce formação do estado português no século XII. As conquistas portuguesas começaram em 1415 pela conquista de Ceuta na África. 7

O expansionismo espanhol somente foi possível, após a vitória na Guerra de Reconquista, a expulsão dos muçulmanos e a unificação política feita pelos reis católicos. Uma das medidas adotadas no Concílio de Trento foi à criação da Companhia de Jesus para desenvolver a catequese nas áreas coloniais, no sentido de expandir a fé católica para novas regiões, visto que o protestantismo se expandia na Europa. 18. b Veneza estava atenta às viagens portuguesas a caminho do Oriente. Ao chegar a Calicute, Portugal monopolizou o comércio de especiarias e as cidades italianas entraram em crise. 19. a A mentalidade medieval ainda predominava no período moderno. As lendas e mitos sobre a existência das maravilhas do mundo, do paraíso terrestre e de monstros do Novo Mundo faziam parte do imaginário do europeu, que ainda não tinha conseguido adotar uma observação científica da cultura e da natureza. Com as viagens marítimas e a descoberta do Novo Mundo, essa mentalidade foi questionada, e aos poucos superada. 20. a As grandes navegações foram possíveis graças ao processo de centralização do poder e da formação do Estado nacional, que, com a aliança entre rei e burguesia, favoreceu o expansionismo marítimo e comercial. 21. c Alguns países como a Inglaterra, utilizavam-se da carta de corso, pela qual o governo dava autorização oficial aos corsários para atacarem determinados inimigos. 22. b Veja a justificativa da atividade 19. 23. e A expansão marítima possibilitou a Portugal o controle sobre o Atlântico sul, garantido no Tratado de Tordesilhas, o controle da rota oriental, após a chegada de Vasco da Gama à Calicute e a descoberta do Brasil. 24. V F V F Com o surgimento da Reforma protestante e católica, houve o fim da unidade religiosa na Europa, o que gerou conflitos sangrentos e intolerâncias em várias regiões, como a noite de São Bartolomeu na França, em que milhares de huguenotes foram mortos. Nesse período, as Províncias Unidas dos Países Baixos entraram em guerra contra a Espanha de Filipe II, por causa da opressão fiscal, a centralização administrativa, a intolerância religiosa e a regulamentação mercantilista espanhola. HG.14 1. d Quando os espanhóis conquistaram a América espanhola, o Império Asteca estava em seu apogeu, pois tinham um território que se estendia do Atlântico ao Pacífico. Entretanto, a civilização maia já estava fragmentada, em decadência e já não contavam com suas magníficas cidades. 2. d A sociedade asteca ou mexicana apresentava forte caráter guerreiro e expansionista. O tlatoani, chefe político, militar e religioso, comandava o exército nos confrontos com povos vizinhos. Ao longo dos séculos, a confederação asteca dominou um vasto território, abarcando quase todo o Vale do México. Em 1519, o conquistador espanhol Hernán Cortéz derrotou esse império ameríndio. 3. b Antes da conquista europeia, não há indícios de que as sociedades ameríndias usaram o arado de tração animal. O sistema de nós desenvolvido pelos incas, os quipos, é considerado um tipo de escrita apenas para alguns especialistas ou seja, essa tese não é consensual. De qualquer forma, sua origem é anterior ao século XIV. As demais afirmações estão corretas e apresentam elementos característicos da cultura inca. 4. d As chinampas são porções de terreno que os indígenas recuperavam do fundo do lago para formar e estender a terra firme tanto para construir como para o cultivo agrícola intensivo. A construção das chinampas se dá nos lugares mais rasos do lago onde se podiam colocar as diversas camadas vegetais para a formação desse tipo de terreno exclusivo do vale do México. 5. É possível identificar no texto a visão crítica dos autores, que reconhecem aos índios ações de resistência contra o processo de dominação europeia, em oposição àquela visão aceita pela historiografia tradicional e pelo senso comum de que estes foram vítimas passivas diante de tal dominação, aceitando resignadamente a cristianização e a conquista europeia. 6. d As chamadas altas civilizações pré-colombianas (maias, astecas e incas) construíram grandes centros urbanos (como Palenke, Tenochtitlán e Cuzco) dotados de uma complexa infraestrutura com calçamento, edifícios públicos, sistema de água e esgoto, largas avenidas, centros cerimoniais etc. 7. Soma = 35 (01 + 02 + 32) Os povos pré-colombianos, descritos por Américo Vespúcio, tinham técnicas de construção de cabanas, sem estrutura de metal, não possuíam bens materiais, não conheciam limites territoriais e dispunham de vários alimentos de origem vegetal e animal. 8. b A alternativa correta procura problematizar uma visão reducionista e ingênua da conquista da América, segundo a qual, as sociedades nativas viviam em um contexto de harmonia e pacifismo, apenas conturbado pela chegada dos europeus. Em geral, a história pré-colombiana foi marcada por constantes conflitos entre as diversas culturas do continente. A guerra tinha grande importância para quase todos os povos, desde as sociedades tecnologicamente mais simples, como os jês do Brasil, até as altas civilizações (maias, astecas e incas). 9. e O Novo Mundo não era representado como o inferno pelos relatos orais dos primeiros navegantes, era visto como o eldorado ou o paraíso terrestre, apesar de os homens americanos serem considerados bárbaros e selvagens. 8

10. a As demais alternativas apresentam inverdades: os astecas tinham notória capacidade produtiva (veja, por exemplo, o desenvolvimento das ilhas agrícolas artificiais, as chinampas); tal império desenvolveu- -se no Vale do México, e não nos Andes; Essa sociedade conheceu variadas técnicas de irrigação e contava com uma agricultura rica e diversificada, pela qual produzia pimenta, cacau, batata, milho, feijão etc.; o cavalo não é um animal nativo da América, sendo trazido pelos espanhóis durante o processo de colonização europeia. 11. a Os astecas se estruturaram com base em um modelo de império teocrático e guerreiro, cuja economia era baseada na agricultura, que era feita por meio de um engenhoso sistema de irrigação. 19. d O processo de conquista da América, dentro dos padrões mercantilistas de acúmulo de metais pelos europeus, dizimou os povos indígenas que viviam no continente americano, pois, além da matança, da escravidão e das doenças dos brancos, houve um processo sistemático de aculturação. Os indígenas na América espanhola foram escravizados, por meio de dois sistemas de trabalho compulsório, a mita e a encomienda. 20. e A existência de ouro e prata nas regiões ocupadas pelos incas e astecas garantiu a manutenção dos povos nas regiões, pois havia necessidade de usar esse grande contingente populacional na exploração dos metais, por meio da mita. 12. d Os escravos na civilização asteca eram prisioneiros de guerra, condenados pela justiça ou indivíduos que se envolviam com o jogo ou a bebida. A organização política dos astecas era teocrática e militar. O imperador era considerado um ser semidivino. 13. b Cada aldeia inca era formada por um conjunto de famílias camponesas unidas por um laço de parentesco que recebia o nome de ayllu. 14. c Ao que tudo indica o imperador asteca, Montezuma, confundiu Cortez e seus soldados com um deus asteca e o recebeu com vários presentes. Entretanto, Cortez e seus soldados o aprisionaram e logo começaram a tomar objetos de ouro dos astecas. Assim, teve início a violência entre eles. 15. e Os astecas viviam da agricultura, do comércio e do artesanato. Nas cidades, eram desenvolvidos o artesanato e um intenso comércio. A capital asteca possuía um grande mercado central rico e movimentado. 16. À medida que o conquistador foi revelando os seus propósitos, mediante ações de violência e cobiça, a associação do europeu com os deuses foi colocada em dúvida e logo negada pelos astecas. Os conquistadores europeus passaram a ser vistos como estrangeiros, que tinham vindo destruir sua cultura e o seu modo de vida. O exemplo dessa destruição foi a prisão e o assassinato de Montezuma por Hernán Cortez. Em suma, a visão mágica foi substituída pela visão dramática e trágica. 21. Os maias produziram várias contribuições nos mais variados campos das artes e da ciência. Além de fundarem belas e planejadas cidades no meio das florestas, desenvolveram uma sofisticada escrita e se aprofundaram nos estudos da astronomia e matemática chegando a usar o número zero, desconhecido pelos povos antigos da Europa. Os calendários maias eram cíclicos e podiam prever fenômenos astronômicos, como eclipses solares e lunares. 22. Sim. Ao longo de milhares de anos, o isolamento do continente americano promoveu algumas limitações às comunidades pré-colombianas, pois, de forma geral, as novidades surgiam e se difundiam em um ritmo relativamente lento. Essa situação diferenciava a América da Ásia, África e Europa, continentes em que as rotas comerciais e as conquistas militares promoviam trocas culturais de maneira mais rápida. Outro fator que contribuiu para a lentidão das transformações tecnológicas ameríndias associa-se ao fato de os indígenas não empregarem a roda para o transporte de objetos e pessoas, o que favorecia o isolamento das comunidades. 23. Para a produção das grandes cabeças olmecas, era necessária a existência de cidades que reunissem, abrigassem e alimentassem um número elevado de pessoas. Ademais, nesses centros urbanos, eram formados os trabalhadores especializados no transporte e na escultura das pedras. 24. As grandes civilizações pré-colombianas foram: a sociedade maia, que ocupava a atual península de Iucatã, no México, e parte de Honduras e da Guatemala; a sociedade asteca, no planalto do México; e o Império Inca, na cordilheira dos Andes, abrangendo os atuais territórios do Peru, Equador, Chile, Bolívia e o norte da Argentina. 17. c Tenochtitlán era a capital asteca, considerada o centro religioso do império e tinha cerca de 200 mil habitantes, quatro vezes mais do que Londres, a maior capital europeia. 18. b Na civilização maia, a terra pertencia ao Estado, a agricultura tinha grande importância e o milho era a base da alimentação. Os maias comiam milho assado, cozido ou na forma de farinha. Diferentemente dos astecas, eles nunca formaram um grande império, mas construíram grandes cidades. HG.15 1. c Os espanhóis conquistaram o interior do continente americano, dominaram e destruíram civilizações complexas para explorar os metais preciosos que encontraram em abundância, por meio do sistema de mita. 2. c Essa visão paradoxal exposta por Cortez, em que se mistura admiração com estranhamento e repúdio às populações indígenas, deve-se ao choque cultural entre o europeu e as civilizações americanas. 9

3. a) Tanto o Brasil quanto os Estados Unidos estiveram inseridos no antigo sistema colonial; em ambos, houve o estabelecimento de plantations, dentro do sistema agrário-exportador, submetido ao monopólio comercial metropolitano. b) No Brasil, o sucesso da plantation criou uma estrutura econômica e social, com produção voltada principalmente para o mercado externo, reduzindo, assim, o desenvolvimento econômico interno; além disso, predominaram o latifúndio e o trabalho escravo. Nos Estados Unidos, tais características existiram apenas nas colônias do sul. Nas demais, predominaram a pequena propriedade, o trabalho livre e com a formação de um setor manufatureiro destinado ao abastecimento interno. A princípio, a pobreza da região gerou o desinteresse da metrópole, levando-a a exercer, até a primeira metade do século XVIII, um monopólio pouco rígido. 4. Soma = 9 (01 + 08) A sobrevivência dos indígenas na América espanhola deve ser entendida como uma forma de resistência ao domínio europeu. Veja a justificativa da atividade 23, do módulo HG.14. 5. a) O espírito colonialista a que se refere o autor insere-se no contexto do desenvolvimento do capitalismo mercantilista e, portanto, a exploração europeia das colônias americanas na Idade Moderna levava ao estabelecimento de uma política predatória dos recursos naturais orientada apenas pelo propósito da acumulação. O estabelecimento dos monopólios comerciais e as concessões na exploração de riquezas naturais e a deses truturação das formas de produção dos povos indígenas com a adoção da mita, da encomienda e da escravidão dão a dimensão do espírito colonialista nas colônias de exploração. b) Algumas áreas da América Latina foram desmatadas para dar lugar às plantations de açúcar, tabaco e algodão e à criação de rebanhos em regime extensivo, levando ao esgotamento do solo e, em alguns casos extremos, a um processo de desertificação. 6. d O autor explica que as diferenças entre colônia de exploração e colônia de povoamento reforçam o atraso econômico do Brasil em relação aos EUA e restringem sua explicação ao período colonial. 7. b As terras na América espanhola não eram distribuídas aos soldados da conquista, mas, sim, aos adelantados, que vinham colonizar e explorar o minério, por meio do sistema de mita e a agricultura através da encomienda. 8. b Quando os espanhóis chegaram à América, Tenochtitlán era uma cidade com cerca de 200 mil habitantes, quatro vezes mais do que Londres, a maior capital europeia. Possuía templos, ruas retas, mercado central e dezessete canais, por onde circulavam barcos e aquedutos, que traziam água doce das montanhas. Os espanhóis ficaram impressionados com a grandiosidade do Império Asteca. 9. d Os chapetones (espanhóis) tinham os privilégios na sociedade colonial e os criollos (brancos nascidos na América) ocupavam posições secundárias e não podiam ocupar cargos administrativos e eclesiásticos. 10. d No norte da América inglesa, região denominada Nova Inglaterra, diferentemente das outras regiões da América, a colonização foi feita por refugiados políticos e religiosos e por camponeses expropriados das terras com o processo de cercamentos. 11. e Os espanhóis acreditavam que os indígenas seriam mais propensos à conversão para o catolicismo, pois não conheciam os valores e hábitos europeus, portanto não teriam os defeitos morais e maus hábitos dos europeus. 12. a) Enquanto o texto 1 destaca uma representação de derrota e resignação visão eurocêntrica da história da América, o texto 2 procura resgatar uma identidade viril e de resistência da complexa civilização pré-colombiana latino-americana. Assim, se no primeiro texto a ideia que vigora é de uma América Latina vencida, incapaz e marginalizada; no segundo, a mensagem enfatiza altivez, inteligência e dignidade. b) A conquista e a colonização da América hispânica representou um dos maiores genocídios da história da humanidade. Foram as guerras, as doenças, os suicídios e os regimes sub-humanos de trabalho que determinaram o desastre demográfico e o desaparecimento das altas civilizações asteca, maia e inca. Hoje há concordância historiográfica que a Espanha não descobriu a América, o que fez foi encobri-la quando destruíram as sociedades indígenas, ocultando-as por meio da maioria de seus cronistas e missionários. Assim, não é o caso de se destacar se o colonialismo, em nome de uma suposta superioridade técnica, cultural, religiosa, política, constituiu uma forma de integração e comunicação entre os povos. Trata-se, antes, de mostrar que mesmo conquistados e colonizados, os índios não perderam sua condição de agentes sociais ativos, capazes de resistir e de frustrar os valores impostos pelos vencedores, de preservar sua identidade e de não aceitar a condição negativa em que foram colocados pelas representações da maior parte de cronistas e missionários. 13. c Não havia escassez de mão de obra, e sim um grande contingente de mão de obra indígena explorada pelos sistemas de mita e encomienda, e nas regiões com escassez de indígenas, os espanhóis traziam mão de obra africana. 14. a Os criollos eram brancos nascidos na América, descendentes de espanhóis, portanto foram formados na tradição cultural europeia. Entretanto, eles estavam identificados com o Novo Continente e formaram as lideranças no processo de independência política da América espanhola. 15. d A ascensão da dinastia de Bragança ao trono português marcou o fim da União Ibérica, a decadência econômica, política e o fim da sua hegemonia espanhola no contexto europeu. O governo absolutista dos Tudor estimulou a formação de companhias de comércio para explorar as colônias na América inglesa e estimulou a emigração de refugiados políticos e religiosos para a Nova Inglaterra. O metalismo adotado pela Espanha durante a exploração da América espanhola não foi suficiente para fortalecer a economia espanhola e evitar a crise econômica, após a revolução dos preços provocada pela grande entrada de metais na Europa. 10

16. Soma = 23 (01 + 02 + 04 + 16) A colonização da América do Norte foi feita por companhias de comércio, por refugiados políticos e religiosos e por camponeses expropriados das terras com o processo de cercamentos. Ingleses, holandeses, franceses e suecos também deixaram a Europa em busca de novos horizontes. Muitos imigrantes que não tinham dinheiro para custear a viagem à América, submeteram-se à servidão por contrato. 17. e As justificativas para a conquista e colonização da América espanhola foram de ordem econômica, política e religiosa. Em razão do metalismo havia a necessidade de explorar os metais. A entrada de grandes quantidades de metais na Europa provocou a revolução dos preços e a inflação. 18. d A exploração da América portuguesa ficou por conta de um grupo mercantil que tinha o monopólio da exploração econômica (agricultura e mineração) e da montagem da estrutura administrativa na colônia. 19. d O que o autor do texto chama de Afro-América é o conjunto de sociedades coloniais, que tinham como característica principal para a produção da riqueza, a exploração da escravidão africana. Grande parte da riqueza gerada pelo tráfico de escravos foi transferida para as metrópoles, segundo a lógica do mercantilismo. 20. a O texto faz uma denúncia contra a violência empregada pelos espanhóis contra os indígenas no processo de colonização da América espanhola. A figura descreve as cenas de violência praticadas pelos espanhóis no mesmo período. 21. c Veja a justificativa da atividade 23, do módulo HG.14. A dizimação das populações indígenas na América espanhola se deve ao intenso uso da mão de obra escrava, por meio da mita e da encomienda, que alterou profundamente o sistema produtivo e cultural, gerando fome e doenças às comunidades. A crise demográfica se deve à resistência indígena, por meio do infanticídio, suicídio, aborto, abstinência sexual e outros. americanas. O controle era feito pelo sistema de porto único; dessa forma, a Espanha exercia rígido monopólio do comércio com suas colônias. O Conselho das Índias fazia leis, cuidava da justiça e nomeava funcionários para as colônias. HG.16 1. e A Revolução Inglesa aboliu os privilégios feudais e a monarquia absoluta e representou a consolidação da monarquia parlamentar e do poder burguês na Inglaterra, favorecendo a expansão comercial e industrial no século XVIII. 2. d A Revolução Gloriosa representou o fim do absolutismo monárquico, fundamentado na teoria do direito divino dos reis, e a vitória e consolidação da monarquia constitucional, fundamentada no contrato entre o governante e o povo. 3. b Com a introdução da máquina a vapor e o surgimento da fábrica, houve: expansão, diversificação e maior complexidade da paisagem urbana; alteração do espaço natural decorrente da concentração industrial em áreas urbanas, causadora de efeitos poluentes e de degradação ambiental, associados tanto à aplicação dos progressos tecnológicos na mecanização da produção quanto aos processos de expansão e de concentração demográfica; crescente divisão do trabalho; padronização dos ritmos de vida; exploração da mão de obra infantil e feminina; crescimento dos índices de violência e criminalidade. 4. d Na monarquia parlamentar inglesa, o governo é formado por uma maioria parlamentar chefiada pelo primeiro-ministro, em que o rei foi definitivamente subordinado ao Parlamento. Os poderes legislativo, executivo e judiciário são independentes e harmônicos. 5. c O autor se refere ao período da república puritana (1640-1660) quando o rei foi executado e a burguesia puritana instaurou a república e criou uma estrutura política de apoio ao desenvolvimento econômico, em que o capitalismo pôde se desenvolver. 22. d Os índios eram aculturados e não tinham acesso a cargos públicos, além de serem discriminados por espanhóis (chapetones) e por criollos. 23. b A encomienda era o direito concedido ao colono espanhol de explorar o trabalho indígena nas minas, plantações e fazendas. Em troca, o colono (encomendero) devia dar aos indígenas assistência material e religiosa, ou seja, alimentá-los e ensinar-lhes a religião católica. Os índios cumpriam a sua parte. Já os colonos quase sempre não cumpriam a sua: milhares de índios morriam por maus-tratos e sem ter aprendido uma única oração. 24. a A Casa de Contratação, com sede em Sevilha, foi criada para controlar o comércio e a navegação entre a Espanha e suas colônias 6. e Na monarquia parlamentar inglesa, o governo é formado por uma maioria parlamentar chefiada pelo primeiro-ministro, em que o rei foi definitivamente subordinado ao Parlamento, após a Revolução Puritana e a Revolução Gloriosa. 7. Soma = 20 (04 + 16) Com a Revolução Industrial, surgiu uma nova modalidade de trabalhador, o operário assalariado. Houve uma divisão entre os detentores dos meios de produção e do capital (burguesia) e a força de trabalho (proletariado). A Revolução Industrial criou o chamado exército de reserva de mão de obra, pois o número de empregos disponíveis sempre é menor que a oferta de mão de obra, gerando movimentos de contestação operária como o ludismo, em que os trabalhadores quebravam máquinas como reação à mecanização, ao desemprego e às péssimas condições de moradia e trabalho. 11

8. A Revolução Industrial trouxe alterações nas formas de sentir e medir o tempo, decorrentes do papel da técnica e do mundo da fábrica na reorganização do cotidiano de trabalho. 9. F V V V V A acumulação primitiva de capital na Inglaterra se deu com o processo de cercamentos dos campos, que além de elevar a renda dos proprietários com a exploração da terra, segundo moldes capitalistas, gerou a expropriação dos camponeses e reações violentas na Inglaterra. O capital acumulado com o comércio, durante o período mercantilista, em grande parte foi investido na produção têxtil e possibilitou a Revolução Industrial. 10. b O Ato de Navegação proporcionou o monopólio inglês no comércio marítimo europeu e o desenvolvimento da indústria naval, que levou a Inglaterra a aumentar ainda mais sua presença nos mares do mundo. 11. A promulgação do primeiro Ato de Navegação (1651) determinou que o transporte de produtos importados pela Inglaterra deveria ser feito apenas em navios ingleses ou pertencentes aos países de origem dos respectivos produtos, ampliando o processo de acumulação de capitais. Duas das ações: dissolução do Parlamento; conquista da Jamaica à Espanha; supressão da Câmara dos Lordes; vitórias militares contra a Holanda e a Espanha; submissão da Irlanda e da Escócia, outra vez, à Inglaterra; confisco e leilão das terras pertencentes à Igreja anglicana e aos nobres que apoiaram o rei; autoproclamação de Cromwell como Lorde Protetor das Repúblicas da Inglaterra, Escócia e Irlanda. 12. c Cromwell foi um ditador que governou por atos e decretos outorgados pelo governo, sem consulta ou apoio às decisões do Parlamento. 13. a A Revolução Industrial teve como efeitos sociais: crescente divisão do trabalho; alteração do espaço natural decorrente da concentração industrial em áreas urbanas, causadora de efeitos poluentes e de degradação ambiental, associados tanto à aplicação dos progressos tecnológicos na mecanização da produção quanto aos processos de expansão e de concentração demográfica; padronização dos ritmos de vida; exploração da mão de obra infantil e feminina; crescimento dos índices de violência e criminalidade. 14. a) Holanda. b) O transporte de mercadorias com a Inglaterra somente poderia ser feito com embarcações inglesas ou de seus fornecedores. 15. a) Esses emblemas se associam ao absolutismo, no caso do reinado de Elizabeth I (1558-1603), e à Revolução Gloriosa, no caso da Declaração dos Direitos. b) No caso do absolutismo, cujo apogeu se encontra no reinado de Elizabeth I, há uma concentração de poder nas mãos da realeza e o consequente enfraquecimento do Parlamento. Por sua vez, a Revolução Gloriosa assegura a supremacia do Parlamento em consonância com o enfraquecimento do poder real. Por esse motivo, a Declaração dos Direitos emerge do processo revolucionário. 16. b Na Primeira Revolução Industrial, houve uma intensa mecanização dos meios de produção, grande migração de camponeses para as cidades, os trabalhadores tinham péssimas condições de trabalho e de vida, com longas jornadas de trabalho, que chegavam a 16 horas diárias, baixos salários e péssimas condições de moradia. Havia uma grande exploração do trabalho infantil e feminino. 17. e As três características da organização do trabalho no contexto da revolução industrial são: falta de mão de obra qualificada, o esforço de importação e a disciplinarização do trabalhador. 18. c Na transição do feudalismo ao capitalismo, houve mudanças profundas nas relações de trabalho e nas expressões culturais, como a própria ideia de tempo. O mundo medieval era o mundo do espaço (feudo) e o mundo capitalista passou a ser o mundo do tempo: tempo é dinheiro. 19. c A República Puritana (1649-1660) quando o rei foi executado e a burguesia puritana instaurou a República, possibilitou a formação de uma estrutura política de apoio ao desenvolvimento econômico, em que o capitalismo pôde se desenvolver. 20. d A Revolução Industrial foi possível, graças à disponibilidade de capitais primitivos, acumulados por meio dos cercamentos dos campos, que possibilitou a exploração da mão de obra barata e a concentração de capital no campo. 21. a) A Revolução Industrial concretizou a transição do sistema feudal para o capitalismo, inaugurando uma nova era de dinamismo para o capitalismo e priorizando transformações, o que tornou obsoletas as realizações passadas. b) A Revolução Industrial rompeu com o antigo sistema produtivo baseado nas manufaturas artesanais e nas corporações de ofício, pois sistematizou a produção por meio da divisão do trabalho, das técnicas e da mecanização e do domínio do capital sobre o trabalho. 22. a Veja a justificativa da atividade 20. 23. a) O crescimento do amor-próprio [egoísmo], entendido como avanço da propriedade privada e/ou de diferenças socioeconômicas, gerou conflitos na sociedade. b) Os luteranos criticavam a Igreja católica, no entanto respeitavam a ordem temporal, pois a entendiam como resultado da vontade de Deus; já os anabatistas, além de criticarem a Igreja católica romana, consideravam que o príncipe era passível de críticas. 24. a Veja a justificativa da atividade 16. HB.05 1. b A Revolução Pernambucana de 1817, que teve como causas a crise na produção e exportação de algodão e do açúcar, por causa da seca e da concorrência internacional. 12

2. c Os jesuítas monopolizavam a educação no Brasil, com a criação de escolas de ler e escrever e colégios secundários para os filhos dos colonos. 3. a Pombal criou a Companhia de Comércio Grão-Pará e Maranhão para monopolizar o comércio na região, oferecer mão de obra africana aos colonos e diminuir a influência jesuíta na região. 4. a Pombal centralizou o poder com a criação do Conselho Ultramarino e a transformação das capitanias particulares em capitanias reais. 5. a O texto retrata a Conjuração Baiana ou dos Alfaiates como uma revolução social liderada por alfaiates, sapateiros, pedreiros e ex- -escravos que pretendiam adotar o sistema republicano e abolir a escravatura. 6. e Os déspotas esclarecidos queriam manter a estrutura política absolutista, entretanto queriam fortalecer o Estado, diminuir a influência econômica estrangeira e a influência política da nobreza e da Igreja. 7. Soma = 14 (02 + 04 + 08) Por causa da descoberta e da exploração do ouro na região das minas, houve a transferência da capital de Salvador para o Rio de Janeiro e o desenvolvimento de uma sociedade urbana, proporcionando o surgimento de uma camada média urbana e maiores possibilidades de mobilidade social. A descoberta de ouro nas Minas Gerais atraiu pessoas de várias regiões do país e imigrantes portugueses, levando a Coroa a isolar a região e instalar uma administração específica para recolher os tributos (quinto, capitação, finta e derrama). 8. a) Movimento emancipacionista de caráter popular. b) Conjuração Mineira. 9. c As propostas econômicas dos integrantes da Conjuração Mineira eram o fim do pacto colonial (monopólio comercial português), a defesa do livre-comércio e da economia liberal. 10. a) Proibição de manufaturas no Brasil. b) Carência de população e mão de obra. A produção no Brasil deveria atender aos interesses do pacto colonial. 11. F F F F A produção açucareira era baseada no sistema de plantation: escravidão africana, latifúndio e produção em larga escala para o mercado externo e a economia colonial ao pacto colonial. A pecuária foi uma atividade econômica voltada para o mercado interno. A Conjuração Mineira buscava a independência política e a manutenção da unidade territorial no Brasil. 12. b A Revolta de Vila Rica e a Guerra do Quinto foram revoltas nativistas, sem pretensões emancipacionistas, que tinham como objetivos diminuir os impostos cobrados pela Coroa portuguesa e impedir a instalação das casas de fundição na região mineradora. 13. a A Revolução Pernambucana de 1817 teve como causas a crise na produção e exportação de algodão e do açúcar, por causa da seca e da concorrência internacional. A criação de novos impostos e o aumento dos impostos para sustentar a corte portuguesa no Rio de Janeiro, também contribuiu para o empobrecimento e a revolta das camadas populares. 14. a A Conjuração dos Alfaiates foi uma revolta popular liderada por alfaiates, sapateiros, pedreiros e ex-escravos que pretendiam adotar o sistema republicano e abolir a escravatura. 15. e Após a expulsão dos jesuítas da colônia, Pombal acabou com o monopólio jesuíta na educação e criou o subsídio literário para financiar a educação. 16. a) Pois contrariavam frontalmente os interesses da Coroa portuguesa, além de contestar suas determinações. b) Fazer uma punição de exemplo para se evitar outros movi mentos iguais. 17. b Houve a participação da Loja Maçônica Cavaleiro da Luz na expansão das ideias liberais e foi uma revolta popular liderada por alfaiates, sapateiros, pedreiros e ex-escravos que pretendiam adotar o sistema republicano e abolir a escravatura. 18. b O primeiro texto (item I) se refere à Conjuração Mineira, que seria feita em um dia de derrama. O segundo texto (item II) se refere a duas lideranças da Conjuração do Rio de Janeiro que não foram presos. O terceiro texto (item III) se refere à Conjuração Baiana, revolta popular liderada por alfaiates, sapateiros, pedreiros e ex-escravos que pretendiam adotar o sistema republicano e abolir a escravatura. O quarto texto (item IV) se refere a criação do Governo Provisório após a Revolução de 1817 em Pernambuco. 19. d A escravidão indígena foi abolida por Pombal e não reforçada. 20. a) Conjuração Mineira: bacharéis, intelectuais, funcionários administrativos da colônia, elementos do Exército e do clero. Conjuração Baiana: alfaiates e soldados, muitos deles negros e mulatos. Revolução Pernambucana: aristocracia açucareira em crise, causada pela perda de mercados, além da população em geral, insatisfeita com o aumento dos impostos. b) Os objetivos políticos em comum nos três movimentos foram: republicanismo, separatismo e contestação aos privilégios dos elementos ligados à corte ou à nobreza. 21. c O governo português instaurou a chamada ação educativa que, na prática, estimulava a delação e a traição em troca do perdão da dívida fiscal. 13

22. e Os déspotas esclarecidos queriam reformar, porém manter a estrutura política absolutista. Propunham fortalecer o Estado, diminuir a influência econômica estrangeira e a influência política da nobreza e da Igreja. 23. Soma = 49 (01 + 16 + 32) Os jesuítas fizeram o trabalho de catequese para converter os indígenas ao catolicismo. Organizaram missões jesuíticas, em que os índios, além de aprenderem a doutrina católica, tinham aulas de música e teatro. O padre Antônio Vieira, além da atividade missionária foi um dos grandes nomes da literatura brasileira e portuguesa, com a publicação de uma extensão obra, na qual se destacam Os Sermões. 24. b As missões jesuíticas foram destruídas pela Coroa espanhola e portuguesa, após a assinatura do Tratado de Madri. Apesar da resistência indígena e de alguns jesuítas que participaram das Guerras Jesuíticas, a maioria retornou para o seu país. HB.06 1. b A vinda da família real ao Brasil está diretamente relacionada ao expansionismo napoleônico, por meio do Bloqueio Continental. O governo português, impossibilitado de cumprir o Bloqueio imposto por Napoleão, por causa da sua dependência da Inglaterra, acabou optando pela transferência da corte para o Brasil. 2. d A abertura dos portos às nações amigas, em 1808, acabou com o monopólio comercial português no Brasil e abriu caminhos para a independência política. 3. c A abertura dos portos às nações amigas, em 1808, acabou com o monopólio comercial português no Brasil e abriu caminhos para a independência política. Foi concretizado também o monopólio comercial inglês no Brasil, com a assinatura dos Tratados de 1810, gerando a retomada dos negócios luso-anglicanos e uma dependência econômica brasileira em relação à Inglaterra. 4. d Ao se transferir a Corte portuguesa para o Brasil, órgãos administrativos que somente existiam na metrópole e que eram responsáveis por decisões da colônia passaram a funcionar aqui. Surgiu um sentimento de nacionalidade que foi responsável pela união das elites sobre os mesmos interesses, até mesmo quando se tratou de liderar a independência. 5. A principal foi o privilégio alfandegário dado à Inglaterra, que acabou abortando a nossa indústria. 6. Soma = 25 (01 + 08 + 16) Os dois textos se referem à transferência da família real para o Brasil. O primeiro texto mostra a transferência de forma organizada, como se fosse algo premeditado e planejado pela monarquia lusitana. O segundo texto faz uma análise alegórica e satírica da vinda da corte para o Brasil. 7. Pelo fato de ser pacífica, manteve-se a unidade territorial e adotou- -se uma monarquia. 8. a) Revolução do Porto, ou Revolução Liberal do Porto, ou Re volução de 1820. b) A Revolução do Porto interferiu diretamente no processo e na forma de nossa emancipação política, uma vez que as características contraditórias da Revolução (criar um regime político liberal constitucionalista em Portugal e, ao mesmo tempo, anular a relativa autonomia dada à colônia) acirraram as disputas no Brasil. De um lado, o chamado Partido Por tuguês, desejoso de restaurar antigos privilégios, de outro, o Partido Brasileiro, que visava à preservação dos ganhos advindos com o estatuto político-jurídico de Reino Unido. 9. c A insatisfação política contra a metrópole já se fazia presente na Conjuração Mineira e na Conjuração Baiana, e a independência política viria mais cedo ou mais tarde, entretanto a vinda da corte portuguesa para o Brasil precipitou os acontecimentos, pois a abertura dos portos às nações amigas, em 1808, acabou com o monopólio comercial português no Brasil e abriu caminhos para a independência política. A vinda da família real está vinculada à expansão napoleônica, que ocorreu após a Revolução Francesa. 10. a) O termo federação teria sido usado equivocadamente como sinônimo de república e de democracia, ao mesmo tempo em que se identificava com a autonomia das províncias unidas pela monarquia. b) No plano interno, os interesses econômicos na independência giraram em torno dos interesses comerciais da aristocracia rural exportadora, que não abria mão das conquistas obtidas com a abertura dos portos, em 1808. No plano externo, atendeu-se aos interesses capitalistas britânicos, empenhados na ampliação de mercados consumidores de seus produtos industrializados, assim como nos mercados fornecedores de matérias-primas. 11. Soma = 2 (02) A independência política teve a participação da aristocracia rural e escravista e dos comerciantes dos centros urbanos que se beneficiaram das transformações ocorridas após a instalação da corte portuguesa no Brasil. 12. Ao se referir a trabalhadores que se posicionavam contra uma atividade o tráfico de escravos que absorvia bens por eles produzidos e que, além disso, ajudava a garantir os seus empregos, o texto citado questiona frontalmente a ideia de que o abolicionismo inglês visava ampliar o mercado para as indústrias britânicas. 13. e A independência política não trouxe mudanças econômicas e sociais, pois a estrutura continuou escravista, agrário-exportadora com a manutenção do latifúndio. 14. b Para a burguesia comercial portuguesa, a emancipação econômica com o fim do pacto colonial e a emancipação política com a independência, atrapalhava os seus interesses comerciais e políticos. 14

15. V V V F Veja a justificativa da atividade 1. Com a vinda da família real para o Brasil em 1808, houve o fim do pacto colonial com a abertura dos portos às nações amigas e foi concretizado o monopólio comercial inglês no Brasil, com a assinatura dos Tratados de 1810, gerando uma dependência econômica em relação à Inglaterra, mas a emancipação econômica do Brasil em relação a Portugal. 16. O Brasil viveu sua independência política, porém marcou-se a dependência do capitalismo inglês (divisão internacional do trabalho); a sociedade viveu sua organização aristocrática e a população foi excluída do regime. 17. b A independência é resultado da aliança política entre a elite agrária e d. Pedro I. A independência política não trouxe mudanças econômicas e sociais, pois a estrutura continuou escravista, agrário-exportadora com a manutenção do latifúndio, favorecendo a aristocracia rural. 18. Duas das inovações: Biblioteca Real, atual Nacional; Academia Real Militar; Imprensa Régia; Gazeta do Rio de Janeiro; aulas de Comércio; Real Horto, atual Jardim Botânico; Intendência de Polícia; vinda da Missão Artística Francesa. Uma das mudanças e sua respectiva consequência: abertura dos portos às nações amigas rompimento com o pacto colonial; assinatura dos tratados de 1810 com a Inglaterra aprofundamento da influência comercial britânica; elevação do Brasil a Reino Unido fim do status de colônia da América portuguesa; estabelecimento do Rio de Janeiro como capital do Império Luso-brasileiro inversão de papéis entre Portugal e Brasil. A cidade do Rio de Janeiro passou por um processo de modernização, graças às reformas instituídas por d. João VI, como o estabelecimento da Intendência Geral de Polícia, o Banco do Brasil, a Imprensa Régia, a Academia Militar, o Jardim Botânico e outros. 21. d A vinda de açorianos para o Rio Grande do Sul fez parte da política de ocupação e colonização do sul do país e de branqueamento implementado pela Coroa portuguesa. 22. a) Em 1808, o tráfico negreiro foi proibido nos Estados Unidos um dos maiores compradores de escravos negros e na Inglaterra, envolvida no tráfico. b) A tese mais conhecida é a de que a Inglaterra desejava substituir o trabalho escravo onde ele existisse pelo assalariado, pois, assim, ampliaria o seu mercado consumidor. Estudos recentes têm questionado essa tese, afirmando que a oposição britânica ao tráfico seria explicada, por exemplo, pela incompatibilidade entre a escravidão e o capitalismo industrial, além da pressão política de segmentos da sociedade inglesa, que se opunham à escravidão. Existe, ainda, um outro fator: no século XIX, a Inglaterra visava à África (neocolonialismo). 23. Principalmente a abertura dos portos às nações amigas. Porque marcou, na prática, o fim do pacto colonial ao permitir o comércio brasileiro com nações não lusas. 24. b Os cristãos-novos ou judeus convertidos ao cristianismo católico se espalharam por todo o território brasileiro, e tiveram influência significativa na formação da sociedade brasileira. 19. a) A revolução de 1817 deve ser compreendida no contexto da crise do governo português no Brasil, na sua forma mais ampla e nas peculiaridades da província pernambucana. Existiam conflitos de interesses entre a metrópole e a colônia que afetavam muito a vida dos colonos, como o aumento da carga tributária, principalmente na região nordestina, que sofria as flutuações dos preços no mercado europeu de mercadorias típicas da região, como o açúcar e o algodão. O descontentamento da população de Pernambuco em relação à política do governo de d. João era crescente, em decorrência de vários fatores, como a manutenção do monopólio do comércio local aos portugueses, o aumento do endividamento da aristocracia da terra, a dependência dos produtores rurais diante dos comerciantes portugueses (que realizavam a exportação das mercadorias), o aumento dos impostos etc. Essa situação foi agravada pela seca de 1816, que afetou a produção, diminuindo drasticamente o comércio de exportação. b) Houve uma intensa participação do clero na Revolução Pernambucana de 1817, basicamente por duas motivações: por serem proprietários de terras e se identificarem com a luta da aristocracia local e por serem os responsáveis pela divulgação das ideias iluministas, nos seminários e outros espaços que restringiam a participação de europeus. 20. Soma = 18 (02 + 16) Com a vinda da família real, o Brasil se transformou no único país em que um império colonial foi governado de fora da Europa. HB.07 1. a A formação e organização do Estado brasileiro, após a independência, foi feita de acordo com os interesses do grupo liberal- -conservador, que queria manter a unidade territorial, o poder centralizado, a monarquia constitucional e o escravismo a qualquer custo. 2. a A independência política do Haiti liderada por negros escravos e ex- -escravos serviu de referência para a luta dos negros no Brasil contra o escravismo, alimentando um desejo de mudança social. 3. a Durante o Primeiro Reinado, o governo impôs a censura à imprensa e vários jornalistas foram perseguidos, presos e mortos. O jornalista Cipriano Barata ficou preso por sete anos e Líbero Badaró foi assassinado. 4. Soma = 23 (01 + 02 + 04 + 16) O período das regências (1831-1840) foi um período de transição política, decorrente da abdicação de d. Pedro I, e da menoridade de d. Pedro II, e foi marcado por uma instabilidade política gerada pelas disputas políticas entre centralizadores (conservadores) e descentralizadores (progressistas), pela redefinição do poder monárquico, pela formação dos partidos políticos e por várias revoltas provinciais no nordeste e no sul do Brasil. 15

5. a) Monarquia. b) República. 6. b O texto se refere à reação da oficialidade portuguesa no Brasil em relação à iniciativa de d. Pedro I ficar no Brasil. (Dia do Fico). As tropas saíram armadas dos quartéis, insultando as pessoas e praticando desacatos, instaurando um clima de guerra com toda tropa de linha e miliciana do país. 7. c O texto se refere ao confronto entre a aristocracia agrária e os revoltosos que fizeram o movimento da Balaiada. 8. d Durante o Primeiro Reinado, d. Pedro I demonstrou autoritarismo ao dissolver a Assembleia Constituinte e outorgar a primeira Constituição, que determinava o centralismo político, por meio do poder moderador que era exercido pelo imperador. Os conflitos com a aristocracia rural e o desgaste político com a repressão à Confederação do Equador, a derrota na Guerra da Cisplatina e a presença de um grupo considerável de portugueses ocupando cargos no governo, acabou levando o imperador ao isolamento político e à abdicação em 1831. 15. a O mito da superioridade racial do branco foi mantido na sociedade brasileira e mundial até o fim da Segunda Guerra Mundial. As revoltas regenciais foram duramente reprimidas pelo governo e os revoltosos não tiveram conquistas ou ganhos políticos. 16. d Com o Ato Adicional de 1834 foi criado o Município Neutro, independente da Província do Rio de Janeiro. 17. c As Revoltas Regenciais tiveram como característica comum a liderança da elite local, que queria maior autonomia política para controlar o poder nas suas províncias. 18. a Com a vinda da família real para o Brasil em 1808, houve o fim do pacto colonial com a abertura dos portos às nações amigas e foi concretizado o monopólio comercial inglês no Brasil, com a assinatura dos Tratados de 1810, gerando uma dependência econômica em relação à Inglaterra. Após a independência, a escravidão foi mantida e atingiu o seu auge, apesar das tentativas inglesas de acabar com o tráfico de escravos para o Brasil, a partir de 1830. 9. F V F V V A principal causa da Confederação do Equador foi o autoritarismo e o centralismo político instaurado por d. Pedro I. Frei Caneca, líder do movimento, era redator do jornal O Tifis Pernambucano, que combatia o absolutismo do imperador, e já havia participado da Revolução Pernambucana de 1817. 10. b O texto se refere ao movimento da Balaiada no Maranhão, que envolveu todos os setores da sociedade local. 11. c A Guarda Nacional criada na Regência de Feijó, em um período conturbado da história brasileira, tinha como objetivo garantir a segurança e a ordem, defendendo a Constituição e a integridade do império. 12. e O Clube da Maioridade permitiu que d. Pedro II assumisse o poder no dia 20 de dezembro de 1840, marcando o início do Segundo Reinado. 13. a A Guerra dos Farrapos durou aproximadamente dez anos (1835- -1845), passando pelos períodos das Regências e pelo início do Segundo Reinado. Um acordo entre os estancieiros e o governo, elevando as tarifas alfandegárias para os produtos bovinos argentinos e uruguaios, acabou com o conflito em 1845. 14. c D. Pedro e a elite agrária pretendiam manter a unidade territorial e impedir a fragmentação, como ocorreu na América espanhola. José Bonifácio, o patriarca da independência e seu irmão Martim Francisco foram protagonistas no processo de construção do Estado nacional brasileiro. 19. e A Guarda Nacional criada na Regência de Feijó serviu de instrumento dos setores conservadores, e tinha como objetivo garantir a segurança e a ordem, defendendo a Constituição e a integridade do império. 20. e O texto se refere ao movimento da Sabinada na Bahia, liderada pelo médico Antonio Sabino, que conseguiu controlar a cidade de Salvador por quatro meses e foi reprimida com a ajuda da elite agrária, por causa do medo da adesão das massas de escravos ao movimento. 21. c O Movimento de Farrapos teve a participação de vários setores da sociedade sulina, cujos interesses eram vários, entretanto, os objetivos imediatos e principais eram maior autonomia política para a província, diminuição dos impostos e aumento das tarifas alfandegárias para os produtos bovinos da Argentina e Uruguai. 22. a O movimento teve a participação significativa de libertos e negros de várias etnias, tendo como destaque a presença de maioria muçulmana, entraram, porém, em conflito contra o governo e suas tropas. 23. a Segundo o texto da historiadora Emília Viotti, o liberalismo iluminista foi adaptado no Brasil aos interesses da elite agrária. A ideologia liberal serviu para justificar e consolidar o direito à propriedade privada da terra, a liberdade individual, a Monarquia Constitucional, que interessava à elite. Entretanto, o liberalismo tinha seus limites, pois o fim da escravidão e do centralismo político não era cogitado pela aristocracia. 16

24. a) O texto nos remete à produção da aguardente de cana, processo desenvolvido nos engenhos com queima de lenha para a geração de energia. Em alguns engenhos, a água era empregada no movimento das moendas. b) À época, embora o Brasil não fosse industrializado, segundo o modelo europeu, é possível pensarmos nos engenhos como agroindústrias produtoras de açúcar visando ao mercado externo e aguardente vendida tanto no mercado interno como também usada no tráfico negreiro. c) No século XIX, a cidade ainda ocupava papel secundário na sociedade brasileira, embora já houvesse o crescimento dos setores comercial e de serviços, demonstrados pelo texto e pela imagem. Destaque também para a escravidão. de Queirós, de 1850, que, ao eliminar o tráfico negreiro, contribuiu para transferir o capital, até então empregado nesse comércio, para novos investimentos. 8. Soma = 22 (02 + 04 + 16) Os primeiros imigrantes chegaram ao Brasil por iniciativa de d. João VI, que favoreceu sua fixação no sudeste e no sul do país. No entanto, esse ensaio desagradou os latifundiários, que desejavam a posse das terras destinadas aos imigrantes. Em 1847 e 1857, o senador Nicolau de Campos Vergueiro impulsionou uma experiência pioneira de uso de mão de obra imigrante na cafeicultura. Ele trouxe para sua fazenda famílias belgas, suíças, alemãs e portuguesas, que trabalhavam no sistema de parceria. HB.08 1. c Nem o governo e nem os fazendeiros ofereciam lotes de terra e auxílio financeiro a todos os imigrantes que viessem para o Brasil. Os primeiros imigrantes que vieram para substituir os escravos na lavoura de café viveram sob o regime de parceria, e, posteriormente, foi adotado o trabalho assalariado. 9. a Entre 1831 e 1850, houve a aprovação do Ato Adicional e a criação das Assembleias Legislativas Provinciais, dando maior autonomia para as províncias, o que agradou aos liberais-moderados. A consolidação do império se deu no Segundo Reinado, a partir do desenvolvimento do café no sudeste, permitindo a superação da crise econômica que se manteve nos dois primeiros períodos do império. 2. d Paralelamente à aprovação das leis emancipacionistas, a partir da Lei Eusébio de Queirós em 1850, que aboliu o tráfico de escravos, houve a substituição progressiva do trabalho escravo pelo trabalho de imigrante, principalmente nas lavouras cafeeiras do oeste paulista. 3. a Com a aprovação da lei, tornou-se possível a compra e a regulamentação de terras, até mesmo por pequenos proprietários, entretanto havia restrição à aquisição de terras, somente possível por meio da compra. Dessa forma, muitos imigrantes e escravos libertos com dificuldade para comprar terras transformaram-se em trabalhadores assalariados nas plantações de café, única forma de conseguirem capital para comprar uma propriedade. 4. d O autor se refere às péssimas condições de vida dos imigrantes, que se sujeitavam ao contrato de parceria com os fazendeiros. Na prática, o imigrante estava sempre devendo para o fazendeiro, pois o que ele ganhava não cobria as suas despesas. 5. c A maior autonomia do Brasil em relação à Inglaterra, a partir de 1850, se deve ao aumento das importações estadunidenses de produtos brasileiros, principalmente o algodão para as indústrias, em razão da falta do produto durante a Guerra Civil. 6. d As exportações de café aumentaram, na segunda metade do século XIX, por causa do aumento dos mercados consumidores externos, principalmente nos Estados Unidos, o que estimulou o crescimento da produção interna. 7. b As condições favoráveis à industrialização no sudeste, período conhecido como Era Mauá, são identificadas com a promulgação de duas leis: a Lei Alves Branco, de 1844, que estabelecia tarifas aduaneiras diferenciadas e assumiu tendências protecionistas, e a Lei Eusébio 10. Soma = 10 (02 + 08) Com a aprovação da lei, tornou-se possível a compra e a regulamentação de terras, até mesmo por pequenos proprietários, entretanto havia restrição à aquisição de terras, somente possível por meio da compra. Dessa forma, muitos imigrantes e escravos libertos, com dificuldade para comprar terras, transformaram-se em trabalhadores assalariados nas plantações de café, única forma de conseguirem capital para comprar uma propriedade. 11. b As condições favoráveis para a industrialização no sudeste, período conhecido como Era Mauá, são identificadas com a promulgação de duas leis: a Lei Alves Branco, de 1844, que estabelecia tarifas aduaneiras diferenciadas e assumiu tendências protecionistas, e a Lei Eusébio de Queirós, de 1850, que, ao eliminar o tráfico negreiro contribuiu para transferir o capital, até então empregado nesse comércio, para novos investimentos e estimulou a vinda de imigrantes assalariados para o sudeste. 12. c Os dois partidos eram formados pela aristocracia rural brasileira e não tinham grandes diferenças ideológicas, ou seja, eram farinha do mesmo saco. 13. c Não houve a formação dos minifúndios. A estrutura agrária no Brasil continuou a mesma do período colonial, com a manutenção da grande propriedade fundiária nas mãos da aristocracia rural. 14. e No Segundo Reinado, a estrutura agrária no Brasil continuou a mesma do período colonial, com a manutenção da grande propriedade fundiária nas mãos da aristocracia rural. As exportações de café aumentaram na segunda metade do século XIX, por causa do aumento dos mercados consumidores externos, principalmente nos Estados Unidos, o que estimulou o crescimento da produção interna. Veja a justificativa da atividade 11. 17

15. Soma = 12 (04 + 08) A ideia de branquear o Brasil motivou o governo a trazer imigrantes estrangeiros para o país. Os primeiros imigrantes chegaram ao Brasil por iniciativa de d. João VI, que favoreceu sua fixação no sudeste e no sul do país. No entanto, esse ensaio desagradou os latifundiários, que desejavam a posse das terras destinadas aos imigrantes. A maioria dos imigrantes que vieram para o Brasil, no século XIX, era de origem italiana. 16. a) Segundo o texto, a fotografia cumpria duas funções: 1) tornar o país mais conhecido pelo povo; 2) proporcionar às camadas menos favorecidas um meio de reconhecimento e preservação da memória. b) Concentração latifundiária, escravidão, exclusão de parte da população da participação política e economia com base agroexportadora. 17. a No Rio de Janeiro, o contingente de africanos no conjunto da população escrava era maior, variando de 15% a 20%. 18. a) A imigração visava substituir a mão de obra escrava, escassa desde a proibição do tráfico negreiro (1850), e embranquecer a população brasileira, permitindo que se formasse uma população etnicamente superior no país. b) O racismo científico predominava na época, estabelecendo hierarquia entre os diferentes grupos étnicos, justificando a superioridade europeia. 19. d Os republicanos paulistas, na sua maioria, eram contra o abolicionismo, pois grande parte deles tinha escravos e queria indenizações. Uma parte pequena dos republicanos era abolicionista. 20. Soma = 78 (02 + 04 + 08 + 64) Algumas tribos africanas faziam o tráfico de escravos com os europeus, trocando prisioneiros rivais por mercadoria. O comércio de escravos provocou a desagregação social dos grupos africanos. As famílias foram totalmente desestruturadas e os laços familiares foram cortados. Os quilombos eram comunidades de negros que serviam de refúgio e de local de socialização entre os negros fugitivos, sendo uma forma eficiente de resistência à escravidão. O preconceito contra as atividades manuais ou braçais se deve ao fato de elas estarem relacionadas aos escravos africanos no período colonial. Essas atividades eram consideradas impróprias para o homem livre. 21. a Durante o império, houve a consolidação da unidade territorial e a organização da diplomacia, após a consolidação do Estado nacional brasileiro com a independência e o reinado de d. Pedro I. 22. A charge expressa, de um lado, a ambiguidade entre o projeto de governo do Segundo Império, que pretendia modernizar o país, aproximando-o das referências civilizatórias e de desenvolvimento das grandes potências da época e, de outro, sua vinculação ao arcaísmo, que resultava da manutenção da escravidão como peça-chave da estrutura produtiva brasileira. 23. a) A principal causa da revolta é de caráter político. O movimento eclodiu quando o presidente da província de Pernambuco foi substituído por um conservador que assumiu a função e começou a substituir todos os liberais (praieiros) que ocupavam cargos por conservadores. A disputa, em Pernam buco, entre liberais e conservadores era muito acirrada; os liberais foram apelidados de chimangos (aves de rapina) pelos conservadores, e os liberais chamavam os conservadores de gabirus (ratazanas). Esse clima de tensão foi fortalecido em razão do controle exercido pelas famílias tradicionais de Pernambuco, os Cavalcanti e os Rego Bastos (senhores de engenho), que governavam a província atendendo aos seus interesses políticos e econômicos. A revolta liberal eclodiu contra essa situação e contra o governo oligárquico local. b) Após o fim da revolta, d. Pedro II estruturou uma política de revezamento no poder entre liberais e conservadores ao recriar o cargo de presidente do Conselho de Ministros a partir de 1847, instalando no país uma espécie de parlamentarismo. Entretanto, foi na década de 1850, com a criação do Ministério da Conciliação, que houve a possibilidade de unificar as duas forças inimigas e políticas do país. O Brasil, então, ingressou em uma fase de tranquilidade política e administrativa e, consequentemente, de prosperidade econômica. 24. Na segunda metade do século XIX, o Brasil passou por uma série de transformações econômicas que mudaram seu perfil colonial, tais como: a expansão cafeeira, as ferrovias, os serviços públicos e o fim do tráfico negreiro. Nesse período, destacou-se a figura do barão de Mauá com seu espírito empreendedor e industrializante. 18