FRANCIELLE SCORPIONI BARBOSA

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Transcrição:

1 FRANCIELLE SCORPIONI BARBOSA PREVALÊNCIA DE PRÓTESES TOTAIS EM UMA ÁREA DE PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE POTIRENDABA S.P. SÃO JOSÉ DO RIO PRETO 2010

2 FRANCIELLE SCORPIONI BARBOSA PREVALÊNCIA DE PRÓTESES TOTAIS EM UMA ÁREA DE PROGRAMA DE SAÚDE DA FAMÍLIA NO MUNICÍPIO DE POTIRENDABA S.P. Monografia apresentada à Etec do Centro Paula Souza Philadelpho Gouvêa Netto para obtenção do diploma de Técnico em Laboratório de Prótese Dentária sob a Orientação do Prof º. Gustavo Cosenza Botelho Nogueira. São José do Rio Preto 2010

3 Dedico este trabalho a Deus, aos meus pais Ademiltom e Roseneide; e a minha irmã Geisielli.

4 Agradeço a colaboração do enfermeiro Janderson, do Programa de Saúde da Família Antônio Abdalla Netto, as agentes comunitárias de saúde: Adriana Perpétua Fortunato, Andréia Cristina Nobile, Estela Balsarini da Silva e Mara Giselda de Souza Carneiro.

5 Cuidado por onde andas, pois é sobre os meus sonhos que caminhas. Carlos Drummond de Andrade

6 Resumo Este estudo foi realizado em um área que abrange um programa de saúde da família com estratégia de saúde bucal, com o intuito de quantificar as pessoas com mais de sessenta anos que fazem uso de prótese total, para isso foi aplicado um questionário no qual foram feitos dados estatísticos para avaliar a porcentagem da população usuária de prótese total.

7 Abstract This study was conducted in an area covering a program of family health strategy for oral health in order to quantify the over sixty that make use of dentures, for this was applied a questionnaire in which they were made statistical data to assess the percentage of population using denture.

8 Lista de Gráfico: Gráfico 1: porcentagem de participação dos homens e mulheres no estudo. Gráfico 2: faixa etária dos homens participantes. Gráfico 3: faixa etária das mulheres participantes. Gráfico 4: Faixa etária do início da perda dentária. Gráfico 5: variações do tempo de uso de prótese total. Gráfico 6: motivo da escolha da prótese total. Gráfico 7: variação de anos da utilização da mesma prótese total. Gráfico 8: tipo de prótese encontrada na população pesquisada.

9 Lista de abreviaturas SUS: Sistema Único de Saúde. CPOD: Dentes Cariados, Perdidos e Obturados. PIP: Perda de Inserção Periodontal. PT: Prótese Total. PTS: Prótese Total Superior. PTI: Prótese Total Inferior. FACS: Faculdade de Ciência da Saúde. UNIVALE: Universidade Vale do Rio Doce UNIMED: União dos Médicos.

10 SUMÁRIO Resumo...06 Abstract...07 Lista de Gráficos...08 Lista de Abreviaturas...09 1.0 Introdução...11 2.0 Revisão de literatura...14 3.0 Objetivo...16 4.0 Metodologia...16 4.1 Local do estudo...16 4.2 População e amostra...17 4.3 Critérios de inclusão...17 4.4 Variáveis de interesse do estudo...17 4.5 Período do estudo...17 4.6 Procedimento para coleta dos dados e instrumento para coleta...17 4.7 Cronograma...18 4.8 Tabela de custo...18 4.9 Compilação dos dados...19 4.10 Apresentação dos dados...19 5.0 Aspectos Éticos...19 6.0 Resultados...20 7.0 Discussão...25 8.0 Conclusão...27 9.0 Referências...28 10.0 Anexo 1...31 10.0 Anexo 2...32

11 1.0 Introdução As ações de cuidado à saúde bucal, historicamente, têm sido estruturadas como uma prática caracterizada pelo curativismo. A alta incidência de perdas dentárias é uma realidade que a população dos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento enfrenta apesar de todo avanço da odontologia (Moyses & Watt 2000) 19. No Brasil, os primeiros dados a respeito da condição de saúde bucal foram apresentados no levantamento epidemiológico de 1986 (Brasil. Ministério da Saúde 1988) 2, retratando o resultado de uma prática de extrações em massa e com necessidade de reabilitação com prótese dentária (Pinto 1988) 20. Que impulsionada por fatores sociais e econômicos criou a cultura da extração como melhor opção, culminando em um modelo curativo mutilador que se transformou em opção única para aqueles que não tinham condições de financiar os serviços de tratamento (Mendes 1985) 17, ( Pinto 1997) 21. Estudos de epidemiologia clássica em saúde bucal têm fornecido dados sobre as condições bucais da população e suas necessidades de tratamento, e apontaram à cárie e a doença periodontal como as doenças mais prevalentes e responsáveis pela maioria das perdas dentárias (Löe & Brown 2000) 16. A perda dentária altera a homeostase do sistema estomatognático devido à modificação de parte do esqueleto facial, associado a perca de osso alveolar e resposta neuromuscular, interferindo na realização das funções de mastigação, deglutição e fala. As próteses dentárias retratam a possibilidade de melhora na realização dessas funções e do restabelecimento da estética, porém a adaptação das próteses requer cuidados, uma vez que a modificação morfofuncional pode dificultar a acomodação e estabilidade, principalmente nos casos de próteses totais (Cunha et al 1999) 8, (Fazito et al 2004) 12. Sabe-se muito pouco sobre a história da PT. A descoberta da primeira prótese total existente foi em 1927, durante a ampliação de uma via pública, o governo japonês mandou remover parte de um cemitério em Tóquio onde foram encontrados restos mortais de 12 gerações da família Yagyu. Em uma urna cerâmica, havia uma dentadura, que pertenceu a Hidam Nokami Yagyu, um famoso samurai. A base da dentadura foi feita em madeira tsuguê, árvore nativa do Japão, de grande resistência e utilizada até hoje na fabricação de pentes. Os dentes foram

12 produzidos com pedra-de-cera, algo parecido com a nossa pedra-sabão (Dentadura) 9. Na grande maioria dos países desenvolvidos, como também dos países em desenvolvimento, a população de idosos está em crescimento contínuo, recentes estudos sobre a população idosa no Brasil vem apontando a transição demográfica do país onde ocorre um envelhecimento populacional rápido, que tem causado grande impacto na qualidade de vida da população, aumentando a prevalência de doenças crônico degenerativas e consequentemente aumentando a procura nas unidades de saúde, refletindo essa tendência também na saúde bucal (Chaimowicz 1997) 5, (Colussi & Freitas 2002) 6,( Rosa et al 1992) 23. A preocupação com a saúde bucal dos idosos, não se restringe ao Brasil, mas também em vários países onde ocorre a transição demográfica, e a cárie pode ser considerada o principal problema de saúde bucal das pessoas com mais de 60 anos (Ettinger 1993) 11. Paralelamente a esse quadro mundial o Brasil vem se reorganizando em torno das suas ações de saúde, iniciado com a constituição de 1988 onde ocorre a promulgação do sistema único de saúde (SUS). A Atenção Básica por sua vez constitui um conjunto de ações de saúde, em âmbito individual ou coletivo, abrangendo a promoção e proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação e a manutenção da saúde, no primeiro nível de atenção do sistema de saúde (BRASIL. Ministério da Saúde 2006) 3. A Saúde da Família é a estratégia prioritária para reorganização da atenção básica no Brasil, realizando importante diagnóstico situacional, alcançada por meio da adscrição de clientela e aproximação da realidade da população (BRASIL. Ministério da Saúde 2006) 3. A proposição pelo Ministério da Saúde das diretrizes para uma Política Nacional de Saúde Bucal e de sua efetivação, tem, na Atenção Básica, um de seus mais importantes pilares. Organizar as ações no nível da Atenção Básica é o primeiro desafio, é sabido que sua consecução possibilitará a mudança do modelo assistencial no campo da saúde bucal (BRASIL. Ministério da Saúde 2006) 3. Frente às considerações anteriormente apresentadas fica implícita a necessidade de avaliação das condições atuais da saúde bucal da população, cabe ainda salientar a importância dessa avaliação nas áreas e municípios onde há estratégia de saúde da família implantada com estratégia de saúde bucal.

13 É com essa intenção que este estudo está sendo realizado em uma cidade que se sabe muito pouco da sua formação. O primeiro possuidor de terras foi Manoel Ponciano Leite que, por volta de 1.820 apareceu no local apossando-se de cerca de 5 mil alqueires de terras, conquistadas por sua coragem e ousadia de se aventurar pelo bravio sertão do Município de São José do Rio Preto em 1829. João Antônio de Siqueira chegou ao local e adquiriu de Manoel Ponciano Leite (por setecentos mil réis) aproximadamente 2.044 alqueires de terras, onde passou a residir com sua numerosa família (A história das histórias de Potirendaba) 1. A formação da cidade propriamente dita teve início no ano de 1905, com a distribuição das terras entre os herdeiros de João Antônio de Siqueira, realizada pelo engenheiro Luiz Roncatti (que nessa partilha reservou área de cerca de 17 alqueires para a localização do Patrimônio, cujo padroeiro seria o Senhor Bom Jesus). Tendo em mira a fundação do Patrimônio, cumprindo condições e acordos estabelecidos por ocasião da partilha, Luiz Roncatti autorizou José Rodrigues da Costa, a construir casas no arraial que seriam vendidas a medida que surgissem os interessados, surgindo em 1907 a primeira casa de pau-a-pique e coberta de sapé. Seguiram-se outras construções e formou-se o povoado que tomou o nome de Três Córregos, em virtude dos três pequenos córregos que delimitavam a cidade. O povoado continuava seu desenvolvimento e em 10 de Dezembro de 1919, pela lei n.º1.676, era criado o Distrito de Paz, com o nome de Potirendaba, pertencente ao Município de São José do Rio Preto (A história das histórias de Potirendaba) 1.

14 2.0 Revisão de literatura Na grande cidade de São Paulo (Rosa, et al 1992) 23 realizou-se um estudo sobre as condições de saúde bucal das pessoas com sessenta anos ou mais. O trabalho foi realizado em domicílio, e em uma instituição. Levando em conta o índice CPO-D, (que nos dá o número de dentes permanentes cariados, perdidos (extraídos) e obturados em um indivíduo), o uso e a necessidade de prótese total ou de outras necessidades protéticas e se havia lesões ocasionadas pela utilização da PT. Novamente na cidade de São Paulo mais precisamente na zona leste, foi realizado um estudo com idosos em uma instituição, (Carneiro, 2005) 4 o estudo levou em conta o edêntulismo (não possuir nenhum dente em uma das arcadas ou ambas), o índice CPO-D. Os dentes presentes e hígidos, a condição periodontal, a perda de inserção periodontal (PIP), a utilização de próteses sejam elas totais ou removíveis e a acessibilidade a ter uma assistência odontológica. Na Clínica Odontogeriátrica da FACS/UNIVALE, (Dias, et al 2008) 10 em Minas Gerais, foi realizado um estudo que avaliou à escolaridade, a vida conjugal, a necessidade de algum tipo de prótese dentária, a perda média dos dentes que podem ocasionar possíveis problemas na mastigação. O trabalho também contou com uma avaliação dos pacientes sobre a condição da sua saúde bucal, e se há dificuldades na mastigação. Realizaram um estudo das condições de saúde bucal de idosos que freqüentam os grupos da terceira idade da unimed de Londrina-Pr (Guerra & Turini, 2001) 14 onde levou em conta a renda individual, a dificuldade para obter atendimento, as reclamações da dificuldade financeira e da falta de serviços públicos simultaneamente e a dificuldade de acesso ao serviço odontológico por motivos como: falta de companhia que o leve ao dentista, medo e vergonha. A periodicidade de visitas aos dentistas, a quantidade de dentes permanentes na boca e os tipos de lesões que os edêntulos parciais possuem também foram avaliadas. Além da porcentagem de pessoas utilizando algum tipo de prótese. Na cidade de Biguaçu, Santa Catarina (Colussi et al, 2004) 7 foi realizado um estudo com a população idosa aonde levaram em conta o grau de dependência, o grau de escolaridade, à classificação socioeconômica, as condições de saúde

15 geral e a ingestão de medicamentos. Os idosos também foram questionados sobre a sua última visita ao dentista. A permanência de dentes hígidos, o número médio de dentes extraídos, e a necessidade de tratamento, exceto as reposições protéticas, múltiplas ou não. O índice CPO-D, a prevalência da cárie de raiz, o percentual de edêntulos, a não necessidade e a utilização de qualquer tipo de prótese. Tanto o uso como as necessidades de prótese tiveram maior percentagem para a prótese total em relação às outras condições protéticas. Na cidade de Fortaleza, Ceará (Gaião et al 2005) 13 foi realizado um estudo com idosos institucionalizados, aonde foi avaliado: a média de anos de institucionalização, o estado civil, o nível educacional, o índice de CPO-D, e a utilização e necessidade de próteses sejam elas totais ou removíveis. A quantidade de dentes perdidos e a condição dos dentes permanentes, também foram avaliadas, aonde nestes levaram em conta se os mesmos necessitavam de algum tipo de tratamento, e a quantidade de dentes com as raízes expostas e se estas estavam cariadas ou obturadas. Na cidade de Londrina, Paraná (Mesas et al 2006) 18 foi realizado um estudo aonde se levou em conta: a idade média da população, a média de escolaridade e a classificação econômica. Do ponto de vista bucal foi analisado o índice de CPO-D, a média de dentes hígidos, o edêntulismo, a presença de dentes, a avaliação periodontal, a avaliação da mucosa, o uso e a necessidade de prótese seja ela total ou removível.

16 3.0 Objetivo Este estudo tem como objetivo determinar a prevalência populacional de usuários de prótese dentária total em uma população adscrita a uma estratégia de saúde da família com programa de saúde bucal implantado em um município de pequeno porte. 4.0 Metodologia Trata-se de um estudo transversal para quantificar a população usuária de prótese total. A pesquisa tem como objetivo o retrato preciso das características dos indivíduos, situações ou grupos, e da freqüência com que ocorrem determinados fenômenos (Polit & Hungler 1995) 22. A análise quantitativa de uma pesquisa envolve uma coleta sistematizada de informações numéricas, mediante situações de muito controle, além da análise dessas informações utilizando procedimentos estatísticos (Polit & Hungler 1995) 22. 4.1 Local de estudo O estudo será realizado em uma área adscrita á uma estratégia de saúde da família no município de Potirendaba, localizada no Noroeste do Estado de São Paulo, com uma população estimada de 15.128 habitantes. Possui 5 Unidades de saúde sendo, 1 Unidade Básica, 3 unidades de saúde da família e 1 hospital filantrópico ( IBGE ) 15.

17 4.2 População e amostra O estudo será conduzido no período de maio a junho de 2010 e farão parte do estudo todos os usuários de prótese total cadastrados em uma estratégia de saúde da família com saúde bucal implantada. 4.3 Critérios de Inclusão. 1. Ter mais de 60 anos. 2. Consentir em participar da pesquisa quando capaz de fazê-lo ou autorizado pelo responsável. 3. Fazer uso de prótese total superior, inferior ou ambas. 4.4 Variáveis de Interesse do Estudo de uso da mesma. Dados sócios demográficos, fator que levou a escolha da prótese, tempo 4.5 Período do Estudo O estudo será realizado de janeiro á agosto de 2010. 4.6 Procedimento para coleta dos dados e instrumento para coleta Esse estudo será feito por meio de coleta de dados a partir de um instrumento estruturado (ANEXO 1), que será preenchido pelo autor do estudo, por meio de entrevista.

18 4.7 Cronograma Período Atividades Materiais Janeiro á Abril Organização do processo de trabalho Impressos Maio Coleta dos dados Impressos para a coleta de dados Junho Comparação com a literatura Dados contabilizados Julho/Agosto Preparação do material para publicação/ divulgação dos resultados Impressos 4.8 Tabela de custo Produto Quantidade Gastos em reais Computador com impressora 1 R$ 2.500,00 Folhas de sulfite em formato A4 para 2 pacotes R$ 30,00 impressão Xérox 100 R$ 20,00 Caneta 1 caixa R$ 15,00 Lápis 3 caixas R$10,00 Cartucho p/impressão 4 R$ 70,00 Borracha 5 R$ 6,00 * Os custos com a pesquisa serão de responsabilidade do pesquisador.

19 4.9 Compilação dos dados Os dados serão agrupados por especificidade feitos duplos entrada em planilha confeccionada pelo programa de Excel versão 2000. 4.10 Apresentação dos dados forma descritiva. Os dados serão apresentados por meio de figuras, gráficos e tabelas em 5.0 Aspectos Éticos O estudo será encaminhado ao comitê de ética e pesquisa da FAMERP para ser apreciado e após iniciará a coleta dos dados.

20 6.0 Resultados Foi analisado nesse período um total de 276 pacientes que fazem parte da área de cobertura do programa de saúde da família com estratégia de saúde bucal, sendo que destes 135 clientes pertencem ao sexo masculino e 141 clientes pertencem ao sexo feminino. O questionário foi aplicado a 85 clientes que se enquadravam aos critérios de inclusão pré-estabelecidos, destes 27 indivíduos, ou seja, 32% da amostra pertencem ao sexo masculino, e 58 indivíduos, ou seja, 68% da amostra pertencem ao sexo feminino. Como podemos verificar no gráfico abaixo. sexo 32% feminino masculino 68% Gráfico 1: porcentagem de participação dos homens e mulheres no estudo.

21 Foi realizada uma avaliação por faixa etária de todos os participantes da pesquisa, separando-os por sexo, para os participantes do sexo masculino encontramos os seguintes dados: 14 Contagem de idade masculino 12 10 8 6 4 2 0 60-69 anos 70-79 anos 80 anos e mais Gráfico 2: faixa etária dos homens participantes. Já para os participantes do sexo feminino encontramos os seguintes dados: 35 Contagem de sexo Feminino 30 25 20 15 32 sexo feminino 10 19 5 7 0 60-69 anos 70-79 anos 80 anos e mais Gráfico 3: faixa etária das mulheres participantes.

22 A idade de inicio da perda dentária variou da seguinte forma: 25 Contagem de sexo Idade de inicio da perca dentária 20 5 7 15 2 8 sexo masculino feminino 10 16 4 5 11 13 8 6 1 0 10-19 anos 20-29 anos 30-39 anos 40-49 anos 50-59 anos 60-69 anos não se lembra 3 1 idade que começou a perca dentaria Gráfico 4: Faixa etária do início da perda dentária. Concomitante a idade da perda dentária, o tempo de uso de prótese total variou da seguinte maneira: Tempo de uso de prótese total 8% 12% 20% 32% 28% 11 a 20 anos 21 a 30 anos 31 a 40 anos mais de 40 anos menos de 10 anos Gráfico 5: variações do tempo de uso de prótese total.

23 Os fatores determinantes para a escolha da prótese total pela população pesquisada no estudo foram os seguintes: 50 Contagem de o que levou a escolha da prótese total Motivo da escolha da prótese total 45 40 35 30 25 20 38 44 15 10 5 0 indicaçao do cirurgiao dentista opçao propria valor do tratamento dentario 3 o que levou a escolha da prótese total Gráfico 6: motivo da escolha da PT. O tempo de uso da atual prótese variou da seguinte maneira: Tempo de uso da atual prótese 50 45 40 35 30 25 20 15 10 5 0 11 a 20 anos 21 a 30 anos 31 a 40 anos mais de 40 anos menos de 10 anos Gráfico 7: variação de anos da utilização da mesma prótese total.

24 O tipo de prótese utilizado pela população pesquisada variou da seguinte forma: Tipo de prótese 70 60 50 40 30 38 superior e inferior superior 20 21 10 20 0 feminino 6 masculino Gráfico 8: tipo de prótese encontrada na população pesquisada.

25 7.0 Discussão O trabalho realizado contou com 276 idosos que poderiam participar da pesquisa, mas por não estarem entre os critérios de inclusão o questionário não foi aplicado. Deve-se ressaltar que entre os pacientes alvos da pesquisa foi encontrado quem alega não utilizar a prótese total por não se adaptar, pacientes que não necessitam utilizá la, e pacientes que não foram encontrados em casa durante o período da pesquisa. Por esses motivos 30,79% da amostra, ou seja, 85 pacientes com mais de 60 anos utilizam prótese total, e desses 69,41% utilizam prótese total superior e inferior sendo que 64,40% são mulheres e 35,59% são homens. Já com relação à utilização somente de PTS o índice é de 30,58% e desses 76,92% são mulheres e 23,07% são homens. Não foi encontrado o uso somente de PTI. O trabalho está de acordo com o que foi realizado na cidade de São Paulo, (ROSA, et al 1992) 23 quando comparado com as pesquisas feitas em domicílio, pois, quando comparado com as pesquisas feitas na instituição os resultados encontrados são bem significativos, já que no presente estudo 69,41% dos idosos faz uso de prótese total superior e inferior. Os resultados do trabalho foram: em domicílio, 76% usavam prótese total superior e inferior, e em relação aos examinados nas instituições somente 30% usava PTS e PTI, e o restante apresentava o processo mastigatório deficiente. Relacionando os resultados com o trabalho realizado na cidade de São Paulo (Carneiro et al 2005) 4 o índice encontrado é expressivo já que 100% dos pacientes utilizam PTS; e 69,41% utiliza PTI, não estando de acordo com os resultados encontrados: para a arcada superior 48,12% usavam prótese total e para a inferior a porcentagem foi de 22,53%. Com relação ao trabalho realizado na Clínica Odontogeriátrica da FACS/UNIVALE (Dias, et al 2008) 10 não é possível fazer comparação, pois, ele aborda a necessidade de algum tipo de prótese dentária que é de 87,8%. Já comparando o estudo com o trabalho realizado com os grupos da terceira idade da Unimed de Londrina-Pr, (Guerra & Turini, 2001) 14 chega-se a conclusão de que está em total desacordo, já que todos os entrevistados utilizam PTS, enquanto que somente 69,8% dos freqüentadores do grupo da terceira idade da Unimed utilizam prótese total superior.

26 O trabalho realizado na cidade de Biguaçu (Colussi et al, 2004) 7 obteve os seguintes resultados: 60,3% dos idosos utilizam prótese total superior e 27,0% utiliza prótese total inferior. Já no estudo realizado 100% dos idosos utilizam PTS; nada admirável já que um dos critérios foi a utilização de PT; enquanto a arcada inferior 69,41% utiliza prótese total. Contudo não foi possível comparar os resultados do presente estudo com o realizado na cidade de Fortaleza (Gaião et al 2005) 13 já que este se focou na necessidade e na não utilização de prótese total e removível. No trabalho realizado na cidade de Londrina Pr (Mesas et al 2006) 18 foram encontrados os seguintes resultados: entre as mulheres 71,9% utiliza prótese total superior 71,9% e 41,9% utiliza prótese total inferior; já para os homens os resultados foram 40,2% para prótese total superior e 22,4% para prótese total inferior. No presente estudo 100% das mulheres e 100% dos homens usam PTS, não estando de acordo com o resultado obtido em Londrina. Com relação a PTI 34,48% das mulheres e 22,22% dos homens usam, estando assim de acordo com o trabalho comparado.

27 8.0 Conclusão O estudo nos mostrou que as mulheres têm uma maior utilização de prótese total do que os homens. Porém tanto as mulheres quanto os homens começaram a perda dentária na juventude. Outro ponto importante que se deve ressaltar é que a maioria dos pacientes faz uso de prótese total há mais de quarenta anos. No entanto o tempo que eles permanecem sem trocar a prótese total é menos de dez anos, provando assim que eles estão informados sobre o tempo de vida útil da prótese recomendada pelos dentistas. Um fato que chama a atenção nesse estudo é a forma que os pacientes começaram a usar prótese total, já que 44 pessoas responderam que foi opção própria, uns por falta de recurso outros por não ter acesso à informação.

28 9.0 Referências 1. A história das histórias de Potirendaba. Disponível em: www.potirendaba.sp.gov.br [11 abril 2010]. 2. Brasil. Ministério da Saúde. Divisão Nacional de Saúde Bucal. Levantamento epidemiológico em saúde bucal - Brasil, zona urbana, 1986. Brasília: MS; 1988. 3. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. caderno de atenção básica saúde bucal. Brasília: Ministério da Saúde, 2006. 4. Carneiro RMV; Da Silva DD; De Souza MLR; Wada RS. Saúde bucal de idosos institucionalizados, zona leste de São Paulo, Brasil, 1999. Cad. Saúde Pública vol.21 no.6 Rio de Janeiro Nov./Dez. 2005. 5. Chaimowicz F. A saúde dos idosos às vésperas do século XXI: problemas, projeções e alternativas. rev Saúde Pública 1997;31(2). Disponível em: http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s0034-89101997000200014&script=sci_arttext [15 fevereiro 2010]. 6. Colussi CF, Freitas SFT. Aspectos epidemiológicos da saúde bucal do idoso no Brasil. Cad Saúde Pública 2002; 18(5): 313-20. 7. Colussi CF; De Freitas SFT; Calvo MCM. Perfil epidemiológico da cárie e do uso e necessidade de prótese na população idosa de Biguaçu, Santa Catarina. Rev. Brasileira de Epidemiologia. Vol. 7, Nº 1, 2004. p 88-97. 8. Cunha CC, Felício CM, Bataglion C. Condições miofuncionais orais em usuários de próteses totais. Pró-Fono. 1999; 11(1): 21-6.

29 9. Dentadura. Disponível em: HTTP://www.brasilescola.com/odontologia/dentadura.htm [11abril2010]. 10. Dias LCS; Cordeiro GP; De Oliveira LS; Pereira VG; Rodrigues SM; Dias CA. Interferência da condição de saúde bucal do idoso em sua vida social e afetiva. Disponível em : http:// www.cedeplar.ufmg.br/ seminários/seminário_diamantina/2008/d08a135.pdf [15fevereiro2010]. 11. Ettinger RL. Oral health needs of the elderly an international review. Int Dental Journal 1993; 43(4): 348-54. 12. Fazito LT, Perim JV, Di Ninno CQMS. Comparação das queixas alimentares de idosos com e sem prótese dentária. Rev CEFAC. 2004; 6(2): 143-50. 13. Gaião LR; De Almeida MEL; Heukelbach J. Perfil epidemiológico da cárie dentária, doença periodontal, uso e necessidade de prótese em idosos residentes em uma instituição na cidade de Fortaleza, Ceará. Rev Brasileira de Epidemiologia 2005; 8(3): 316-23. 14. Guerra MEM; Turini B. Estudo das condições de saúde bucal de idosos que freqüentam os grupos de terceira idade da unimed de Londrina- Pr. (2001). Disponível em: file:///e:/idoso%20bucal%20unimed%20de%20londrina%20-%20pr.htm [10 março 2010]. 15. Instituto brasileiro de geografia e estatística. Disponível em http://www.ibge.gov.br/cidadesat/topwindow.htm?1 [10 março 2010]. 16. Löe H & Brown J 1993. Classification and epidemiology of periodontal diseases. Periodontollgy 2000 3(5): 229-238. 17. Mendes EV. A evolução histórica da prática médica: suas implicações no ensino, na pesquisa e na tecnologiamédica. Belo Horizonte PUC-MG; Finep; 1985.

30 18. Mesas AE; De Andrade SM; Cabrera MAS. Condições de saúde bucal de idosos de comunidade urbana de Londrina, Paraná. Rev. Brasileira de Epidemiologia. 2006; 9(4): 471-80. 19. Moyses ST, Watt R. Promoção de saúde bucal definições. In: YP Buisch, organizador. Promoção de saúde bucal na clínica odontológica. São Paulo: Artes Médicas-APCD-EAP; 2000. p. 1-22. 20. Pinto VG. Epidemiologia das doenças bucais no Brasil. In: L Krieger, organizador. Promoção de saúde bucal. São Paulo: Artes Médicas; 1988. p. 27-42. 21. Pinto, VG Epidemiologia das doenças bucais no Brasil Artes Médicas, São Paulo. 1997. 22. Polit DF, Hungler, B. P. Fundamentos de pesquisa em enfermagem. 3 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995. 23. Rosa AGF, Fernandez RAC, Pinto VG, Ramos LR. Condições de saúde bucal em pessoas de 60 anos ou mais no Município de São Paulo (Brasil). Rev Saúde Pública 1992; 26(3): 155-60.

31 10.0 Anexos Anexo I - Pesquisa de Saúde Bucal 1- Qual sua idade? anos. 2- Seu sexo: ( ) Feminino. ( ) Masculino. 3- Há quantos anos você usa prótese dentaria? ( ) Menos de 10 anos. ( ) 11a 20 anos. ( ) 31 a 40 anos. ( ) Mais que 40. 4- A sua prótese total é: ( ) superior. ( ) inferior. ( ) Ambas. 5- Com que idade começou a perca dentária? 6- O que te levou a escolha da prótese total: ( ) Indicação do cirurgião dentista. ( ) Valor do tratamento dentário. ( ) Opção própria. 7- Há quanto tempo você faz uso da sua atual prótese? ( ) Menos de 10 anos. ( ) 11 a 20 anos. ( ) 31 a 40 anos. ( ) Mais de 40 anos.

32 Anexo 2 - Termo de Consentimento Termo de Consentimento Livre e Esclarecido Estamos convidando você para participar de uma pesquisa que está sendo realizada pela aluna, Francielle Scorpioni Barbosa com orientação do Profª. Gustavo Cosenza Botelho Nogueira. Este projeto tem como objetivo analisar a prevalência de prótese dentaria total em uma população adscrita por unidade de saúde da família com saúde bucal modalidade um em município de pequeno porte. Sua participação seria em responder a um questionário que seria analisado e comparado com as respostas de outros pacientes. Queremos deixar claro que o seu nome nunca será divulgado, nem a origem das informações que você nos fornecer. Durante a pesquisa, você poderá tirar qualquer dúvida a respeito do trabalho, e se necessário, entrar em contato com a aluna Francielle Scorpioni Barbosa pelo telefone (017) 3249-21-22. Você também não terá nenhuma despesa com a pesquisa. Eu,...(paciente ou responsável) fui informado dos objetivos da pesquisa acima de maneira clara e detalhada. Sei que em qualquer momento poderei solicitar novas informações e modificar minha decisão se assim, a pesquisadora Francielle Scorpioni Barbosa certificou-me de que todos os dados desta pesquisa serão confidenciais, bem como o meu tratamento não será modificado em razão desta pesquisa e terei liberdade de retirar meu consentimento de participação na pesquisa, face a estas informações. Caso existam gastos adicionais, estes serão absorvidos pelo orçamento da pesquisa. Caso tiver novas dúvidas sobre este estudo, qualquer pergunta sobre os meus direitos como participante deste estudo ou se penso que fui prejudicado pela minha participação, posso chamar o pesquisador. Declaro que recebi cópia do presente Termo de Consentimento. Assinatura do Paciente Nome do Paciente / / Assinatura do Pesquisador Nome do Pesquisador / /