REVISTA ERLIQUIOSE CANINA

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ERLIQUIOSE CANINA Larissa Ariana Vacari Graduanda em Medicina Veterinária, Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Paula Beatriz Souza de Carvalho Graduanda em Medicina Veterinária, Faculdades integradas de Três Lagoas FITL/AEMS Ane Pamela Capucci Torres Médica Veterinária FCAA/FEA; Mestre em Ciência Animal UNESP; Doutoranda em Medicina Veterinária Preventiva UNESP; Docente das Faculdades Integradas de Três Lagoas FITL/AEMS RESUMO A erliquiose é uma enfermidade parasitaria intracelular transmitida pelo Rhipicephalus sanguineus, acomete cães, equinos, bovinos e até mesmo o homem. Os sintomas variam entre as espécies, idade, estado físico, alimentação, podendo chegar a morte. O diagnóstico podem ser realizados exames laboratoriais como o hemograma. O tratamento a base de doxiciclina tem bons resultados. O objetivo deste artigo é revisar os sinais clínicos e os principais tratamentos prescritos a cães com Erliquiose Canina. Por se tratar de doença comum entre os animais, principalmente em cães, não apresenta sinais aparentes, é silenciosa, mas de grande complexidade, o diagnóstico deve ser realizado rapidamente, pois é fatal em muitos casos. O tratamento é simples e de grande eficácia se feito na fase inicial com fármacos corretos. A prevenção reduz casos, portando, manter o ambiente limpo e arejado, utilizar coleiras parasiticidas, manter o animal vacinado e vermifugado são métodos eficientes. Palavras chave: erliquiose; cães; Rhipicephalus sanguineus. INTRODUÇÃO A erliquiose é uma hemoparasitose frequente em cães e tem o carrapato, Rhipicephalus sanguineus, como disseminador. Infecta animais de todas idades, inclusive fêmeas gestantes, destrói células vermelhas, transportadoras de oxigênio. O feto pode ter má formação e a fêmea prenhe pode vir a óbito (ROBERTS et al., 1986). Acomete humanos, é de difícil detecção nos primeiros estágios, sendo percebido em estágio avançado quando já está muito debilitado (ISOLA et al; 2012). O tratamento pode ser eficaz, mas em estágios avançados os resultados demoram a aparecer. Além disso, a doença destrói células do sistema imune 322

podendo agravar outros fatores como adquirir outra doença e atingir órgãos como o fígado e o baço, órgãos que ajudam a produzir anticorpos (SILVA et al; 2011). O objetivo deste artigo é revisar os sinais clínicos e os principais tratamentos prescritos a cães com Erliquiose Canina. 2 METODOLOGIA Foi realizada a busca de dados sobre erliquiose canina na base de dados da Scielo. Selecionamos artigos científicos e monografias para divulgar informações sobre sinais clínicos, métodos diagnósticos e tratamentos realizados. 3 REFERENCIAL TEÓRICO 3.1 Transmissão da Doença A erliquiose canina (EC) é uma doença de bactérias intracelulares obrigatórias dos leucócitos e trombócitos. Esse parasita pode atingir cães, equinos, ruminantes e até mesmo o homem (VIGNARD, 2003 apud MONTEIRO et al; 2009). O parasita replica nos leucócitos circulantes do hospedeiro vertebrado formando inclusões intracitoplasmáticas, denominadas de mórula que podem ser observadas no hemograma, multiplicando-se por fissão binária, deixam as células brancas por exocitose ou por rompimento das mesmas, e segue para parasitar novas células (SILVA et al; 2011). A doença do carrapato pode ser transmitida através do vetor comum nos animais, o carrapato (Rhipicephalus sanguineus) (ISOLA et al; 2012). O carrapato infectado ao parasitar cão sadio, inocula com a saliva a forma infectante. A transmissão é transestadial. Não ocorre transmissão transovariana (COSTA, 1973 apud ISOLA et al; 2012). 3.2 Sinais Clínicos Subdivididos em três fases clínicas e os sintomas variam conforme a doença agrava. A fase aguda vai de oito a vinte dias e perdura por duas a quatro semanas o animal não apresenta sinais clínicos específicos. O animal apresenta perda de peso, febre. A gravidade dos sinais varia de animal para animal. A fase subclínica, 323

apresenta palidez de mucosas, perda de apetite, leucopenia, trombocitopenia, anemia, depressão, hemorragias e edema de membros ocorrem após seis a nove semanas da infecção. A fase crônica apresenta características de doença autoimune. O animal desenvolve os sinais da fase aguda, porém exacerbado, tornase caquéticos e apático, com sensibilidade aumentada a infecções secundárias em devido ao comprometimento imunológico, causando doenças do coração fígado, baço, rins entre outros (SILVA et al; 2015). Podem sem evidenciados diversos sinais como: tosse, conjuntivite, uveíte bilateral, hemorragia retinal, vômito, depressão, ataxia, disfunções vestibulares, tremores intencionais na cabeça, paraparesia ou tetraparesia. Ocorrem dermatopatias, resultante de desordens sistêmicas e alterações imunomediadas decorrentes da imunodepressão (ALMONSNY, 2002). 3.3 Diagnóstico O diagnóstico é feito por meio de exames laboratoriais como por exemplo um hemograma, para verificar trombocitopenia, anormalidades hematológicas, achados citológicas e sorológicos, a reação em cadeia da polimerase (PCR). Pode ser observada clinicamente a palidez das mucosas (NEER & HARRUS, 2006). A pesquisa de mórulas em esfregaços de sangue periférico da ponta da orelha é um método comumente usado (SILVA et al; 2011). 3.4 Tratamento O tratamento é simples e eficaz se diagnosticado precocemente. O medicamento mais usado para o tratamento é a doxiciclina, na dose de 5 a 10 mg/kg por peso vivo do animal, recomendasse que seu uso seja feito antes da alimentação a cada 12 horas durante 28 dias. E repetir os exames após 14 dias de tratamento para verificar se esta sendo eficaz (DAMAS et al.; 2012). Além da doxiciclina pode ser necessário tratamento suporte, fluidoterapia para animais desidratados e o uso de corticoides, e em casos mais graves a transfusão sanguínea, mas antes de realizar a transfusão verificar se o sangue recebido é do mesmo tipo para que não haja rejeição do organismo e acabe agravando ainda mais o animal (DAMAS et al.; 2012). 324

4 CONSIDERAÇÕES FINAIS A erliquiose é uma doença comum entre os animais, principalmente em cães, não apresenta sinais aparentes, é silenciosa mas de grande complexidade. Apresenta três estágios sendo o primeiro leve não apresentando alterações aparentes, a segunda fase tem início a sintomatologia, e na terceira o animal fica debilitado e a doença já esta mais severa. Portanto, o diagnóstico deve ser feito rapidamente, pois é fatal em muitos casos. O tratamento é simples e de grande eficácia se feito na fase inicial com fármacos corretos. E uma forma de prevenir essa doença é cuidar do local onde o animal vive manter limpo e arejado, utilizar coleiras parasiticidas, manter o animal vacinado e vermifugado. REFERÊNCIAS ALMOSNY, N. R. P. Hemoparasitoses em pequenos animais domésticos e como zoonoses. Rio de Janeiro: NDL.F. Livros, 2002. COUTO, C.G. Doenças Rickettsiais In: BIRCHARD, SHERDING, Manual Saunders: Clínica de pequenos animais. Ed. Roca: 139-42, 1998. COSTA, J.O. Ehrlichia canis infections in dog in Belo Horizonte Brazil Arq. Esc. Vet. UFMG. v. 25, n. 2, p.199-200, 1973. DAMAS, J. A. K.Erliquiose Canina: Revisão de Literatura. Curso de pós-graduação em clínica médica e cirúrgica de pequenos animais, UNIP- Universidade Paulista, Vitória, 2012. ISOLA, J. G. M. P.; CADIOLI F. A.; NAKAGE, A. P.; - PEREZ.; AGUIAR.; MENDONÇA.; MACHADO.; DUMLER.; ANDEREG.; PASSOS.; ALVES.; ORIÁ.; COUTO.; CASTRO.; JAIN.; GROVES.; COSTA.; ANDEREG. Revista Cientifica Eletrônica de Med. Vet., Periódico Semestral, n. 18; 2012. MONTEIRO, S. L. S. Erliquiose Canina: Revisão de literatura, monografia, UFERSA- Universidade Federal Rural do Semi-Árido, Salvador, 2009. NEER, T. M.; HARRUS, S. Canine monocytotropic ehrlichiosis and neorickettsiosis (E. canis, E. chaffeensis, E. ruminantium, N. sennetsu, and N. risticii infections). In:GREENE, C. E. Infectious Diseases of the Dog and Cat. Saint Louis: Saunders Elsevier, 2006. p. 203-216. 325

ROBERTS, S. J. (Ed). Veterinary obstetrics and genital diseases. Ann Abor. Eduard Brothers, 1986. SILVA, I. P. M.; Medica Veterinária - Universidade Severino Sombra, Vassouras - RJ REVISTA CIENTIFICA DE MEDICINA VETERINARIA. Periódico Semestral, n. 24; 2015. SILVA, M. V. M.; FERNANDES, R. A.; NOGUEIRA, J. L.; AMBROSIO, C. E. Erliquiose Canina: Revisão de Literatura. Arq. Ciêne, Vet. Zool. Unipar, Umuarama, v. 14, n. 2, p. 139-143, 2011. VIGNARD-ROSEZ, K. S. F. V.; ALVES, F. A. R.; BLEICH, I. Erliquiose canina. Disponivel em: <HTTP://www.cepav.com.br/textos/t_erliq.htm>. Acesso em 13 de janeiro de 2009. 326