ANTIGUIDADE ORIENTAL - LISTA DE EXERCÍCIOS

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Transcrição:

1. (Ufg 2013) Leia o fragmento a seguir. Tinha o desejo de saber por que o Nilo começa a encher no solstício de Verão. De acordo com a primeira explicação, são os ventos estivais que, desviando com seu sopro as águas do Nilo, impede- as de ir para o mar, ocasionando a cheia. A segunda versão é ainda mais absurda, embora encerre qualquer coisa de maravilhoso. Dizem que o oceano envolve toda a terra, e que o Nilo está sujeito a inundações porque vem do oceano. A terceira explicação é mais falsa. Com efeito, pretender que o Nilo provém de fontes de neve equivale a não dizer nada. Como poderia ser formado por fontes de neve se vem de um clima muito quente para um país igualmente tórrido? HERÓDOTO. História. Rio de Janeiro: Jackson Inc., 1964. p. 119-120. (Adaptado). No fragmento apresentado, escrito por volta de 440 a.c., Heródoto expõe diferentes visões para explicar os motivos das cheias do rio Nilo, no Egito. A forma de exposição de Heródoto expressa uma característica da pólis grega, associada a) ao apego a modelos explicativos baseados no empirismo. b) à crença na interferência de elementos míticos sobre os eventos naturais. c) à especulação filosófica como forma de transformar a realidade. d) à relativização da verdade como meio para alcançar o conhecimento. e) ao exercício do diálogo constituído por distintas opiniões sobre os acontecimentos. 2. (Unesp 2013) [Na Mesopotâmia,] todos os bens produzidos pelos próprios palácios e templos não eram suficientes para seu sustento. Assim, outros rendimentos eram buscados na exploração da população das aldeias e das cidades. As formas de exploração eram principalmente duas: os impostos e os trabalhos forçados. (Marcelo Rede. A Mesopotâmia, 2002.) Entre os trabalhos forçados a que o texto se refere, podemos mencionar a a) internação de doentes e loucos em áreas rurais, onde deviam cuidar das plantações de algodão, cevada e sésamo. b) utilização de prisioneiros de guerra como artesãos ou pastores de grandes rebanhos de gado bovino e caprino. c) escravidão definitiva dos filhos mais velhos das famílias de camponeses, o que caracterizava o sistema econômico mesopotâmico como escravista. d) servidão por dívidas, que provocava a submissão total, pelo resto da vida, dos devedores aos credores. e) obrigação de prestar serviços, devida por toda a população livre, nas obras realizadas pelo rei, como templos ou muralhas. 3. (Ufrgs 2013) Durante o reinado de Hamurábi na Babilônia (1792 1750 a.c.), foi escrita uma relação de sentenças legais que, modernamente, é conhecida pelo nome de Código de Hamurábi. O objetivo da obra era a) estabelecer uma ordem constitucional para fundar o Estado imperial mesopotâmico. b) enaltecer a pessoa do rei, associando- a ao poder, à justiça e à sabedoria. c) proporcionar aos cidadãos do império um código legal universal e aplicável a todas as situações conflituosas. d) impor a lei do Talião como norma exclusiva para a ordem constitucional mesopotâmica. e) promover a igualdade jurídica entre todos os súditos do rei. 4. (Ufsm 2013) O mapa acima indica os diversos caminhos do povo hebreu na Antiguidade, destacando a migração de Ur para a Palestina (por volta de 1900 a.c.), a ida ao Egito (1700 a.c.), o Êxodo (1200 a.c.), a deportação para a Babilônia e o regresso à Palestina (século VI a.c.). A partir desses dados, pode- se inferir: a) O povo hebreu realizou trocas comerciais e culturais com o Egito e a Mesopotâmia, e essas trocas influíram na sua formação cultural e religiosa. b) Como se percebiam como povo eleito por Deus, os hebreus recusavam qualquer influência das culturas e das religiões dos povos do Oriente Médio. c) A força política e militar dos hebreus se impôs sobre os reinos do Oriente Médio, originando uma cultura e religião dominantes na região. d) As migrações dos povos da Antiguidade eram raras, devido às péssimas condições das estradas e à precariedade dos meios de transporte. e) As migrações de povos tornaram- se possíveis com as facilidades criadas pelas sociedades estatais no Egito e Mesopotâmia. 5. (Uftm 2012) Leia os excertos da obra 100 textos de História Antiga, organizada por Jaime Pinsky, de 1980. Eu sou o rei que transcende entre os reis, Minhas palavras são escolhidas,

Minha inteligência não tem rival. (Hamurábi, 1792-1750 a.c. Autopanegírico.) Tutankhamon. Alguns saqueadores pareciam procurar apenas por ouro. O fundamento do regime democrático é a liberdade [...]. Uma característica da liberdade é ser governado e governar por turno [...]. Outra é viver como se quer; pois dizem que isto é resultado da liberdade, já que o próprio do escravo é viver como não quer. (Aristóteles, 384-322 a.c. Política.) A partir dos textos, pode- se afirmar que a) os fundamentos do poder político eram os mesmos para Hamurábi e Aristóteles. b) a democracia, segundo Aristóteles, impôs o abandono do regime escravista. c) Hamurábi considerava que o governante deveria ser escolhido entre os mais sábios. d) expressam diferentes concepções sobre as relações entre governantes e governados. e) a dinastia esclarecida, com doses de despotismo e liberdade, era defendida por ambos. 6. (Ueg 2012) Artigo 200: Se um homem arrancou um dente de um outro homem livre igual a ele, arrancarão o seu dente. Artigo 201: Se ele arrancou o dente de um homem vulgar pagará um terço de uma mina de prata. Artigo 202: Se um homem agrediu a face de um outro homem que lhe é superior, será golpeado sessenta vezes diante da assembleia com um chicote de couro de boi. CÓDIGO DE HAMURÁBI. In: VICENTINO; DORIGO. História para o Ensino Médio. São Paulo: Scipione, 2001. p. 47. Estes artigos pertencem ao célebre Código de Hamurábi, primeiro registro escrito de leis de que se tem notícia. Com base na leitura dos exemplos apresentados, conclui- se que a) a pena pelo delito cometido pode variar de acordo com a posição social da vítima e do agressor. b) para a legislação de Hamurábi, a Lei de Talião era absoluta, sempre olho por olho, dente por dente. c) Hamurábi conseguiu unificar a Babilônia a partir da implantação de um só código de leis para todo o território. d) os antigos babilônios consideravam que agredir a face de um homem era mais grave do que arrancar seu dente. 7. (Uftm 2012) Em janeiro de 2011, os jornais noticiaram que os protestos contra o governo do Egito poderiam ter um efeito colateral muito sério: a destruição ou dano de várias relíquias, obras e sítios arqueológicos da antiga civilização egípcia. De acordo com as agências de notícias, houve várias tentativas de saquear o museu do Cairo. Numa delas, indivíduos quebraram pouco mais de uma dezena de estátuas e decapitaram duas múmias, recentemente identificadas como avós do faraó Sobre o material arqueológico proveniente do Antigo Egito, é correto afirmar que a) sua destruição afetaria a economia do Egito, mas não traria consequências sérias para a ciência e para a história, que já estudaram esse material. b) grande parte dele foi destruído pelos próprios egípcios ainda na Antiguidade, como estratégia para proteger os segredos de sua cultura dos invasores. c) foi uma das causas dos protestos contra o governo, que pagou grandes somas para reaver objetos em poder de países europeus. d) permitiu compreender a importância dos rituais fúnebres, como atestam os sarcófagos do Vale dos Reis. e) tem grande valor artístico e confirmou o que já se sabia dos antigos egípcios por meio de documentos escritos. 8. (Uftm 2011) A irrigação não pode ser vista como a causa do surgimento do Estado centralizado e da civilização egípcia: pelo contrário, um sistema centralizado de obras hidráulicas para a agricultura irrigada surgiu como resultado tardio de um Estado forte. (Ciro F. Cardoso. O Egito Antigo, 1982.) A partir do texto conclui- se que, no Egito Antigo, a) as cheias do Nilo, irregulares e responsáveis por inundações que destruíam tudo o que havia nas margens, não favoreceram o processo de sedentarização. b) o poder do Faraó era simbólico, uma vez que o soberano não dispunha de exércitos nem de burocracia para fazer valer sua vontade. c) a concentração do poder nas mãos de uma dinastia centralizadora não pode ser explicada a partir das necessidades agrícolas. d) dependia- se do comércio externo para alimentar a população, uma vez que a produção agrícola era muito limitada.

e) o sistema político em vigor resultava de necessidades impostas pelas características geográficas da região. 9. (Ufsm 2011) A ilustração sintetiza a sociedade egípcia. A partir das informações que ela contém, é possível afirmar: I. Na base da sociedade, encontrava- se o rio Nilo, cujas águas podiam ser aproveitadas para o cultivo sem necessidade de técnicas específicas nem aprimoramento de organização social. II. O ecossistema do Nilo tinha como um dos elementos o sol, o qual está representado na figura de um deus, com disco solar sobre a cabeça, transmitindo a ideia de que ele ilumina e aquece o rio, a terra e os homens. III. As árvores frutíferas e as cenas de plantio e colheita ocupam o centro da pintura, indicando a importância tanto das águas do rio quanto da luz da divindade solar para o ecossistema. IV. A pintura é uma representação alegórica e não realista, não indicando informação sobre a estrutura política e administrativa (o faraó e seus funcionários), por isso não serve como fonte para o estudo da história e sociedade egípcias. Está(ão) correta(s) a) apenas I e II. b) apenas II e III. c) apenas III. d) apenas III e IV. e) apenas IV. 10. (Pucpr 2010) Na Antiguidade muitos povos consideravam que as doenças eram enviadas pelos deuses. No final do século VIII a.c., quando os assírios sitiaram a cidade de Jerusalém e ameaçaram invadi- la, uma epidemia virulenta acometeu o acampamento matando muitos soldados. Nessa ocasião, Ezequias, rei de Judá, considerou essa epidemia uma bênção de Deus. Nesse contexto, marque a alternativa INCORRETA sobre a religião dos hebreus: a) Os hebreus consideravam Deus como soberano absoluto, fonte de todo o Universo e dono de uma vontade suprema. b) O Deus hebreu era transcendente, não se identificava com nenhuma força natural; estava acima da natureza. c) Os hebreus consideravam Deus bom e que fazia exigências éticas ao seu povo. Ao contrário dos deuses do Oriente Próximo, Deus não era atraído pela luxúria ou impelido pelo mal. d) Deus para os hebreus era uno, soberano, transcendente e bom. e) Para os hebreus o poder de Deus vinha de um poder preexistente, habitava a natureza e fazia parte dela. 11. (Ufc 2009) Aos egípcios devemos uma herança rica em cultura, ciência e religiosidade: eram habilidosos cirurgiões e sabiam relacionar as doenças com as causas naturais; criaram as operações aritméticas e inventaram o sistema decimal e o ábaco. Sobre os egípcios é correto afirmar também que: a) Foram conhecidos pelas construções de navios, que os levaram a conquistar as rotas comerciais para o Ocidente, devido à sua posição geográfica, perto do mar Mediterrâneo. b) Deixaram, além dos hieróglifos, outros dois sistemas de escrita: o hierático, empregado para fins práticos, e o demótico, uma forma simplificada e popular do hierático. c) Praticaram o sacrifício humano como forma de obter chuvas e boas colheitas, haja vista o território onde se desenvolveram ser desértico. d) Fizeram uso da escrita cuneiforme, que inicialmente foi utilizada para designar objetos concretos e depois ganhou maior complexidade. e) Usaram as pirâmides para fins práticos, como, por exemplo, a observação astronômica. 12. (Enem 2009) O Egito é visitado anualmente por milhões de turistas de todos os quadrantes do planeta, desejosos de ver com os próprios olhos a grandiosidade do poder esculpida em pedra há milênios: as pirâmides de Gizeh, as tumbas do Vale dos Reis e os numerosos templos construídos ao longo do Nilo. O que hoje se transformou em atração turística era, no passado, interpretado de forma muito diferente, pois a) significava, entre outros aspectos, o poder que os faraós tinham para escravizar grandes contingentes populacionais que trabalhavam nesses monumentos. b) representava para as populações do alto Egito a possibilidade de migrar para o sul e encontrar trabalho nos canteiros faraônicos.

c) significava a solução para os problemas econômicos, uma vez que os faraós sacrificavam aos deuses suas riquezas, construindo templos. d) representava a possibilidade de o faraó ordenar a sociedade, obrigando os desocupados a trabalharem em obras públicas, que engrandeceram o próprio Egito. e) significava um peso para a população egípcia, que condenava o luxo faraônico e a religião baseada em crenças e superstições.

Gabarito: Resposta da questão 1: O diálogo sempre teve papel de importância na cultura ateniense. Um dos maiores representantes da cidade grega, Sócrates, era, também, um dos maiores defensores da importância do diálogo. Segundo ele, o diálogo desperta o interesse pela busca do saber, e, na prática, ajuda a se chegar a esse saber, muito mais do que a escrita. Resposta da questão 2: Na região da Mesopotâmia viveram diferentes povos durante a antiguidade, que, de uma forma geral, são estudados superficialmente a partir de características gerais, classificadas dentro do modo de produ<=o asi>tico no qual predominavam as relações de servidão coletiva de trabalho; ou seja, as comunidades camponesas deviam tributos ao Estado, normalmente parte de sua produção e, em menor grau, o trabalho em obras. Resposta da questão 3: [B] O Código de Hamurabi é atualmente considerado não somente uma coleção de leis que deveriam ser aplicadas universalmente nos domínios do rei, como também como uma composição literária que visava enaltecer o seu poder e suas qualidades como justo e promotor da ordem. Servia como um paradigma, como exemplo do que leva a ser justo e a justiça no reino de Hamurabi. Tendo como centro o enaltecimento da pessoa sagrada do monarca, seu sentido é ir ao encontro da justificação do poder do rei. Portanto, conceitos como o de cidad=o, ordem constitucional e igualdade jur@dica s=o completamente estranhos Aquele tipo de sociedade. Resposta da questão 4: [A] A alternativa [A] apresenta informações corretas sobre o povo hebreu, no entanto, não tem relação direta com os deslocamentos apresentados no texto, muitos deles realizados por imposição de outros povos ou fugas de situações adversas. Resposta da questão 5: [D] O texto do Rei Hamurábi, da Babilônia (antiga Mesopotâmia, hoje Iraque), revela um governo autoritário, no qual a última palavra é a do governante, que deve ser obedecido sem questionamentos. O texto do filósofo grego Aristóteles fala de democracia e liberdade, que levariam os cidad=os a viver como se quer, n=o se submetendo a um governo despótico. Resposta da questão 6: [A] O CDdigo de Hamurabi, sintetizado na frase olho por olho, dente por dente, tratava agressor e agredido de formas diferentes, considerando a classe social a que pertenciam. Resposta da questão 7: [D] A arqueologia é uma ciência que conheceu grande desenvolvimento no século XX e possibilitou o conhecimento sobre a história de diversas civilizações antigas. Na maior parte dos casos, a arqueologia é decisiva para entendimento de sociedades que deixaram poucos ou nenhum documentos escritos. No caso do Egito, as descobertas da região do Vale dos Reis foram fundamentais para o conhecimento da importância da cultura religiosa dos antigos egípcios. Resposta da questão 8: [C] Apenas a alternativa [C] pode ser considerada correta porque o enunciado pede para que a resposta seja resultado da interpretação do texto. Ciro Flamarion afirma que A irriga<=o NIO pode ser vista como causa do surgimento do Estado (...), ent=o a agricultura n=o seria o motivo da centralização egípcia. Resposta da questão 9: [B] Podemos dizer que na base da economia encontrava- se o Nilo e o aproveitamento de suas águas exigiu o desenvolvimento técnico. A pintura, como expressão artística no Egito, foi caracterizada pelo realismo, pela preocupação de retratar a vida cotidiana e suas crenças na vida após a morte. Resposta da questão 10: Os hebreus, diferentemente dos demais povos do Oriente Antigo, eram monoteístas e de acordo com suas tradições, consideravam Deus (Iiavé ou Javé) o criador supremo do Universo, descaracterizando- se a afirmação de que o poder de Deus vinha de um poder preexistente. Alguns estudiosos, no entanto, crêem que Iavé trata- se de uma divindade tribal, que apenas posteriormente será elevada ao status de Deus único.