Apresentação Marcus Vinicius Romano Athila - Presidente do CRF-RJ; - Graduação em Farmácia; - Mestrando em Profissional em Biotecnologia em Saúde Humana e Animal; - Especialista em Geriatria e Gerontologia; - Pós-graduando em Farmácia Clínica com ênfase em Prescrição Farmacêutica; - Bacharel em Química; - Habilitação em Orientação Tecnológica; - Pós-graduado em Farmacologia; - Pós-graduado em Gestão Ambiental; - Membro da Câmara Técnica da SBGG; - Membro Titular da ABRAFARM;
Histórico Resolução CFF nº 585/13 (atribuições clínicas do farmacêutico). Resolução CFF nº 586/13 (prescrição farmacêutica). Resolução CFF nº 573/13 e 616/15 (farmacêutico na saúde estética). Lei nº 13.021/14.
Histórico Movimento dos Conselhos de medicina, associações médicas e de nutrição. Judicialização contra a atuação clínica do farmacêutico, prescrição farmacêutica e atuação na saúde estética.
Judicial CFM entra na justiça para obter Liminar para suspensão de eficácia da Resolução 586/2013. 22/10/2013: Na decisão, o juiz disse que não vislumbra o que a resolução estabelece como extrapolação das atribuições legalmente definidas para o CFF, que justificasse a suspensão imediata da liminar, como foi pedido pelo CFM.
Judicial Em 10/03/2015 a Justiça Federal julgou extinto o processo do CFM contra a resolução 586/2013.
Judicial Ação civil pública proposta pelo CFM em face do CFF, visando à declaração da ilegalidade da Resolução CFF 573/2013 foi indeferida pela justiça.
Judicial Liminar de Ação Civil Pública impetrada pela Associação Médica Brasileira (AMB) na Justiça Federal do Rio Grande do Norte
Judicial TRF da 5ª Região cassou liminar concedida às AMB que suspendia, no RN, a Resolução do CFF 585/13.
Judicial No dia 10/10/2016 a Justiça indeferiu o processo do CRESMERS contra a resolução 616/15.
Repercussão NOTA AOS MÉDICOS E À SOCIEDADE O Conselho Federal de Medicina (CFM) vem a público se manifestar sobre mais um gravíssimo problema de saúde pública que aflige o País e coloca em risco a saúde da população. Trata-se do exercício ilegal da medicina, defendido por instituições públicas que deveriam pautar seus passos pelo princípio da legalidade. Com a edição da Lei nº 12.842/2013 (Lei do Ato Médico), restou definitivamente estabelecido que o diagnóstico nosológico (1) e o tratamento de doenças são competências restritas ao médico (2), posto que, não há lei regulamentar de outras profissões que tenha semelhante autorização. O Conselho Federal de Farmácia (CFF) ao instituir as Resoluções CFF nº 585/2013 e nº586/2013 usurpa sua competência legal e invade indevidamente as atribuições dispostas de maneira exclusiva ao profissional médico. Nos casos concretos desse exercício ilegal de profissão, os Conselhos Federal e Regionais de Medicina tomarão as medidas judiciais cabíveis e necessárias contra essa prática ilícita e a decorrente propaganda enganosa que coloca em risco a saúde da população brasileira.
AOS MÉDICOS E À SOCIEDADE, Repercussão RESPOSTA DO CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO RIO DE JANEIRO AO CREMERJ O CONSELHO REGIONAL DE FARMÁCIA DO RIO DE JANEIRO julga-se na obrigação de responder à nota do CREMERJ, de 06/06/2016, em que expressa sua particular opinião acerca da assistência farmacêutica prestada por farmacêuticos à sociedade, rotina essa respaldada em lei, em resoluções autorizativas e em práticas universalmente adotadas com base em princípios sólidos de interação com a atividade médica, sem, no entanto, nela interferir para desdizê-la, ampliá-la ou modificála. É natural que o CREMERJ, no exercício talvez exacerbado do que julga ser seu dever indelegável na defesa de seus filiados, possa incorrer em equívocos, não apenas diante de fatos situados no terreno do Direito, como também na visão integrativa de duas importantes profissões da esfera da saúde. Em primeiro lugar, a lei citada na nota do CREMERJ (nº 12.842/2013), ao ser sancionada, sofreu veto no seu artigo 4º que estabelecia, no projeto original do Senado Federal (nº 262/2002), ser exclusividade do médico o diagnóstico e a prescrição. E não seria crível que um preceito, excluído do mundo jurídico por irreversível decisão técnico-legislativa, pudesse ser "ressuscitado" para julgamentos pontuais, como se a prestação jurisdicional variasse descontroladamente dentro de um ordenamento jurídico impreciso e volúvel. Em segundo lugar, um mínimo de esforço empreendido na análise do valor social das tarefas alusivas à assistência farmacêutica, encargo obrigatório (e não opcional) do profissional farmacêutico, revelará sua profícua participação no auxílio ao doente, que, não raro, é assaltado por dúvidas corriqueiras e necessidades emergentes, por variados motivos, e nem sempre logra encontrar-se com o prescritor. Em terceiro lugar, o exercício ilegal da medicina se caracteriza por um comportamento do agente ativo que simula, perante sua vítima, ser médico, o que arquiteta por via de providências desvirtuadas - número falso de CRM, impressão de receituário com dados falsos, inclusive com uma alegada especialização, além de sua aparência pessoal dotada do jaleco usual da profissão e às vezes equipamentos que compõem o ambiente de empulhação, como maca, estetoscópio, termômetro, formulários de requisição de exames, etc. Ao acusar o farmacêutico de delinquente, o CREMERJ, ademais de se expor ao ridículo e de negar a evolução da interação, crescente no mundo, de médicos e farmacêuticos, corre o risco de ver os promotores individuais da ação judicial prometida processados, ao final dela, por denunciação caluniosa. Embora este CRF respeite discordâncias ocasionais, que ocorrem em qualquer área da labuta humana, não poderia calar-se diante de tal agressão do CREMERJ, que busca jogar à execração pública, com afirmativas improcedentes e até repulsivas, o prestígio e a seriedade dos farmacêuticos, reconhecidos pela sociedade que se utiliza de seus bons serviços com cabal consciência e indiscutível lucidez. Melhor fará o CREMERJ se buscar harmonia entre o médico e o farmacêutico, através de propostas e medidas que tenham por objetivo a saúde coletiva. Marcus Vinicius Romano Athila - Presidente do CRF-RJ
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Código de Ética Resolução CFF Nº 596/2014 Capítulo V -Da Publicidade e dos Trabalhos Científicos Artigo 16. É vedado ao farmacêutico: III -promover publicidade enganosa ou abusiva da boa fé do usuário;
Nossas ações
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Ementa: Regulamenta os parâmetros que envolvem a propaganda farmacêutica, e dá outras providências. Art. 1º -Propaganda, publicidade ou anúncio são considerados como toda e qualquer divulgação ao público relativa a atividade profissional de origem, contribuição e/ou concordância do farmacêutico, independentemente do meio de divulgação a ser utilizado. Art. 2º -São requisitos obrigatórios de conteúdo, em todo e qualquer anúncio, propaganda e publicidade farmacêutica, sem prejuízo daqueles particularmente estipulados para ocorrências específicas:
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO I Anúncio, propaganda ou publicidade de farmacêutico: a) Nome completo do profissional; b) Número da inscrição do profissional no Conselho Regional de Farmácia; c) Endereço, telefone e e-mail de contatos do profissional. II Anúncio, propaganda ou publicidade de atuação do profissional farmacêutico em empresa/estabelecimento de serviços farmacêuticos, privados ou públicos: a) Nome completo do farmacêutico integrante do cargo de diretor técnico; b) Número da inscrição do profissional no Conselho Regional de Farmácia; c) Nome do cargo para o qual o farmacêutico está oficialmente investido.
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Art. 3º - É expressamente proibido ao farmacêutico: a) Divulgar especialidades das quais não detém título certificado registrado no Conselho Regional de Farmácia (CRF) de sua jurisdição, ou relatar técnicas, conhecimentos, ou procedimentos terapêuticos que conduzam à noção de atributo exclusivo ou diferencial; b) Insinuar que o tratamento ideal para sanar ou prevenir problema de saúde somente poderá ser oferecido pelo serviço farmacêutico ou por farmacêutico; c) Utilizar expressões sensacionalistas ou de autopromoção tais como o mais adequado, exclusivo, o melhor, o mais preparado, o único capaz de garantir resultado, ou outras com sentido semelhante; d) Induzir à percepção de garantia de resultados e de sucesso pessoal do paciente em razão da utilização dos serviços farmacêuticos, por meio da inserção nos anúncios, propaganda ou publicidade farmacêutica, de designações, símbolos, figuras, desenhos, imagens, slogans ou argumentos;
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO e) Utilizar mensagens, símbolos, imagens de criança, adolescente, qualquer elemento do universo infantil ou que esteja a ele atrelado; f) Garantir, prometer ou insinuar bons resultados do tratamento; g) Fazer a divulgação de método, procedimento, técnica ou tratamento utilizando a imagem de paciente, independentemente de sua expressa autorização; h) Utilizar sites de compras coletivas, consórcio e outros similares como forma de oferecimento de serviços farmacêuticos; i) Consentir com a utilização/inclusão de seu nome e/ou imagem pessoal ou do estabelecimento em propaganda que saiba ser enganosa; j) Oferecer consulta onlineou remota como substituição da consulta farmacêutica presencial;
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO k) Participar de quaisquer eventos como palestrante ou expositor, deixando de declarar possível conflito de interesse, caracterizado por exemplo, por recebimento de patrocínios ou subvenções públicas ou privadas, ainda que parciais; l) Expor informações ou dados que possam levar à identificação de pessoas, de marcas ou nomes de empresas/instituições, exceto em caso de concordância expressa dos interessados; m) Declarar preferência, divulgar ou permitir a divulgação, de marcas de produtos ou nomes de empresas relacionadas às atividades farmacêuticas, utilizando-se da profissão para tal fim. Art. 4º -É direito do farmacêutico divulgar os cursos e atualizações que realizou, desde que relacionados à sua especialidade ou área de atuação que esteja registrada no Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição.
PROPOSTA DE RESOLUÇÃO Art. 5º -Em havendo discordância do farmacêutico quanto as declarações a si imputadas em matéria jornalística, deverá encaminhar com a maior brevidade possível, ofício solicitando a retificação ao órgão de imprensa que a divulgou e à Presidência do Conselho Regional de Farmácia de sua jurisdição, sem prejuízo de futuras apurações de responsabilidade. Art. 6º -Toda e qualquer divulgação de temas da área da saúde, que envolva a participação do farmacêutico, deve ser restrita à orientação e educação da coletividade. Art. 7º -Esta resolução entrará em vigor na data de sua publicação, revogando-se as disposições em contrário.
Reflexão Cada um de nós compõe a sua história e cada ser em si carrega o dom de ser capaz de ser feliz... Almir Sater