ACEMBEX COMÉRCIO E SERVIÇOS, LDA. Relatório e Contas 31 de dezembro de 2014



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Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (178 dias), não mobilizável antecipadamente.

Depósito Indexado, denominado em Euros, pelo prazo de 6 meses (191 dias), não mobilizável antecipadamente.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Enquadramento Página 1

1.5. Sede da entidade-mãe Largo Cónego José Maria Gomes Guimarães Portugal.

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Transcrição:

ACEMBEX COMÉRCIO E SERVIÇOS, LDA. Relatório e Contas 31 de dezembro de 2014 ACEMBEX COMÉRCIO E SERVIÇOS, LDA. RUA MANUEL PINTO DE AZEVEDO, 272-3º 4100-320 PORTO PORTUGAL TEL+351 226 156 000 FAX +351 226 156 099 e-mail: info@acembex.pt http://acembex.rar.pt SEDE SOCIAL: PASSEIO ALEGRE, 624 PORTO CAPITAL SOCIAL EUR 750 000 MATRIC. C.R.C. PORTO Nº 18 804 N.I.P.C. 500 007 560

ÍNDICE RELATÓRIO DE GESTÃO 2 DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 6 ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 12 CERTIFICAÇÃO LEGAL DE CONTAS 37 1

RELATÓRIO DE GESTÃO

ACEMBEX COMÉRCIO E SERVIÇOS, LDA. RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO DE 2014 Exmos. Senhores, No cumprimento das disposições legais, a Gerência vem submeter para apreciação o Relatório de Gestão e as Contas do Exercício de 2014. 1. INTRODUÇÃO Durante este exercício, a Acembex conservou a sua posição de destaque como importadora e distribuidora de cereais (trigo, milho, arroz, cevada) e de outras matérias-primas para as indústrias de panificação, descasque de arroz e de rações. 2. ENVOLVENTE Em 2014, a empresa manteve uma posição de destaque nas áreas em que intervém, tendo sido o maior importador de cereais e seus derivados em Portugal. Foram movimentadas matérias-primas provenientes de diversos países da Europa, da África, da Ásia e do continente americano, com destino aos principais portos portugueses continentais, das ilhas da Madeira e dos Açores, e ainda, a alguns portos no norte de França. A manutenção de uma elevada volatilidade nas cotações das matérias-primas, levou a Acembex a desenvolver e a aplicar mecanismos tendo em vista a cobertura de preço das necessidades físicas dos seus clientes, assegurando assim uma consistente política de defesa da margem. De realçar que, a queda dos preços verificada no segundo semestre teve um impacto negativo no volume de vendas, apesar da manutenção do nível de atividade. 3. ATIVIDADE DA EMPRESA Tal como anteriormente referido, a Acembex manteve em 2014 uma posição de destaque nas áreas em que intervém, tendo sido um dos maiores importadores de cereais e seus derivados em Portugal, com uma quota de 17%, num mercado em ligeira regressão (4.1 milhões de toneladas). Prosseguindo uma política de diversificação, a Acembex movimentou matérias-primas, provenientes, para além das tradicionais origens europeias, da África, da Ásia e do continente americano, com destino aos principais portos portugueses continentais, das ilhas da Madeira e dos Açores, e ainda, pela primeira vez, diretamente para alguns portos no norte de França. Em 2014, a conjugação da evolução positiva obtida nos plafonds de crédito, com a quebra do preço das matérias-primas transacionadas, permitiu à Acembex reforçar a sua política de reaproximação ao cliente final, em detrimento do recurso a distribuidores, possibilitando uma gradual melhoria das margens da empresa, no decorrer do segundo semestre. Em conjunto com os seus principais clientes, foi desencadeado um esforço na procura de uma maior aproximação à agricultura e produção portuguesa, mantendo uma política de procura sistemática de novos subprodutos da indústria agroalimentar passíveis de reutilização na indústria de rações, tendo como objetivo a substituição de importações de algumas matérias primas. 3

De realçar ainda que as novas áreas de negócio, desenvolvidas nos últimos exercícios, como a logística e os PMVAS (Produtos de maior valor acrescentado), representam já 35% da contribuição gerada pela companhia. Continuam a ser implementados de forma sistemática novos mecanismos de controlo de gestão, com vista a melhorar o nível de rendibilidade e simultaneamente a minimizar os riscos inerentes à sua atividade. Durante este exercício, a empresa desenvolveu o seu modelo de negócio, adaptando-o à atual conjuntura, otimizando a sua estrutura financeira, o que se veio a refletir positivamente nos indicadores de criação de valor para o acionista. Atuando numa área muito sensível, a cadeia alimentar, a Acembex continua a desenvolver, em parceria com alguns dos seus clientes e fornecedores, um complexo conjunto de ações de controlo, rastreio e tracibilidade ao longo dos fluxos de aprovisionamento. Membro, desde 2012, do GAFTA - The Grain and Feed Trade Association, a associação internacional de comércio de cereais e alimentação animal, a Acembex, manteve em 2014 as certificações do seu Sistema de Gestão de Qualidade, com base nos referenciais ISO 9001:2000, e procedeu à migração do seu Sistema de Segurança Alimentar, para o HACCP Codex Alimentarius. 4. ANÁLISE ECONÓMICA-FINANCEIRA A evolução das contas patrimoniais, refletiu ao longo do ano, a adaptação da estrutura financeira da empresa à atual realidade macroeconómica, mediante uma monitorização sistemática dos rácios mais significativos, nomeadamente, cobranças e pagamentos. A otimização da sua estrutura financeira teve ainda, um reflexo positivo, nos indicadores de criação de valor para o acionista. 5. PERSPETIVAS FUTURAS Em termos futuros, a empresa continua a assumir que existem oportunidades de desenvolvimento, nas áreas de negócio tradicionais e nas suas adjacências, continuando a apostar na intensificação das componentes prestação de serviços e PMVAS (produtos de maior valor acrescentado). 6. SUSTENTABILIDADE: A atividades da Acembex é enquadrada pelo SMETA (Sedex Members Ethical Trade Best Practice Guidance), um manual de boas práticas, que contempla e evidencia a política de sustentabilidade da empresa, tendo como base o ambiente, a segurança, a saúde no trabalho, a responsabilidade social e a ética profissional. No âmbito da responsabilidade social, a empresa tem desenvolvido desde 2010 um programa inovador, o projecto MIMO, que com base em parcerias com diversos stakholders, permite o fornecimento de alimentação básica aos utentes de sete das casas da IPSS associação CRESCER SER (cerca de 200 pessoas), espalhadas pelo país; 7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Ao resultado líquido do exercício, no valor de 1.143.692,21 euros propõe-se, a seguinte distribuição: Reserva Legal 21.619 euros Dividendos 1.100.000 euros Resultados Transitados 22.073,21 euros 4

8. NOTAS FINAIS Dando cumprimento ao Artigo 21º do Dec.Lei Nº 411/91 de 17 de Outubro, informa-se que a empresa tem regularizada a sua situação com a Segurança Social. Finalmente cabe registar uma palavra de apreço e agradecimento, ao empenho e dedicação de todos os colaboradores, bem como a todas as entidades que, de alguma forma, prestaram o seu contributo para o resultado obtido. Porto, 27 de janeiro de 2015 A Gerência: Rui Manuel Cabral Teixeira Bastos Luís José Sena de Vasconcelos 5

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ACEMBEX COMÉRCIO E SERVIÇOS, LDA. DEMONSTRAÇÕES DAS POSIÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euro) ATIVO Notas 2014 2013 ATIVOS NÃO CORRENTES: Ativos fixos tangíveis 5 193.861 93.566 Ativos intangíveis 6 - - Investimentos em empresas associadas 7 10.000 10.000 Ativos por impostos diferidos 8 305.434 Total de ativos não correntes 509.295 103.566 ATIVOS CORRENTES: Inventários 9 7.986.071 6.695.245 Clientes 10 3.105.498 2.603.530 Estado e outros entes públicos 11 350.166 398.537 Outras dívidas de terceiros 12 53.557.095 38.334.139 Outros ativos correntes 13 155.473 204.652 Caixa e equivalentes de caixa 14 130.719 310.046 Total de ativos correntes 65.285.022 48.546.149 Total do ativo 65.794.317 48.649.715 CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO CAPITAL PRÓPRIO: Capital social 15 750.000 750.000 Reservas legais 15 128.381 122.712 Reservas de reavaliação 15 20.880 20.880 Resultados transitados 85.573 227.873 Resultado líquido do exercício 1.143.692 113.370 Total do capital próprio 2.128.526 1.234.835 PASSIVO: PASSIVO NÃO CORRENTE: Credores por locações financeiras 16 132.946 47.869 Total de passivos não correntes 132.946 47.869 PASSIVO CORRENTE: Credores por locações financeiras 16 37.145 20.279 Fornecedores 18 59.120.476 45.948.493 Estado e outros entes públicos 19 1.253.774 1.080.246 Outras dívidas a terceiros 20 2.824.453 121.042 Outros passivos correntes 21 296.997 196.951 Total de passivos correntes 63.532.845 47.367.011 Total do capital próprio e passivo 65.794.317 48.649.715 O Técnico Oficial de Contas: Vânia Patrícia Pinto Trindade O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras. A Gerência: Rui Manuel Cabral Teixeira Bastos, Luís José Sena de Vasconcelos

ACEMBEX COMÉRCIO E SERVIÇOS, LDA. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS POR NATUREZAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euro) Notas 2014 2013 Rendimentos operacionais: Vendas 26 130.166.277 144.792.470 Prestações de serviços 26 2.477.181 3.144.085 Outros rendimentos operacionais 27 845.324 449.553 Total de rendimentos operacionais 133.488.782 148.386.108 Gastos operacionais: Gasto das vendas 28 128.104.909 142.448.957 Fornecimentos e serviços externos 29 3.879.009 4.706.776 Gastos com o pessoal 30 791.534 665.635 Amortizações e depreciações 5 e 6 34.488 42.475 Provisões e perdas por imparidade 22 17.928 2.573 Outros gastos operacionais 31 191.119 215.699 Total de gastos operacionais 133.018.987 148.082.115 Resultados operacionais 469.795 303.993 Rendimentos financeiros 32 1.529.533 1.133.833 Gastos e perdas financeiras 32 1.645.846 1.252.537 Resultados relativos a empresas do Grupo 33 600.000 - Resultado antes de impostos 953.482 185.289 Imposto sobre o rendimento 34 (190.210) 71.919 Resultado líquido do exercício 1.143.692 113.370 As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras. O Técnico Oficial de Contas: Vânia Patrícia Pinto Trindade A Gerência: Rui Manuel Cabral Teixeira Bastos, Luís José Sena de Vasconcelos

ACEMBEX COMÉRCIO E SERVIÇOS, LDA. DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS E DO OUTRO RENDIMENTO INTEGRAL PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euro) 2014 2013 Resultado líquido do período 1.143.692 113.370 Itens que serão reclassificados por resultados Variação do justo valor dos instrumentos financeiros de cobertura - - Variação das diferenças de conversão cambial e outras - - - - Itens que não serão reclassificados por resultados Variação das reservas de reavaliação - - Outras variações no capital próprio - - - - Rendimento reconhecido diretamente no capital próprio - - Total dos rendimentos e gastos reconhecidos no período 1.143.692 113.370 O Técnico Oficial de Contas: Vânia Patrícia Pinto Trindade O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras. A Gerência: Rui Manuel Cabral Teixeira Bastos, Luís José Sena de Vasconcelos

ACEMBEX COMÉRCIO E SERVIÇOS, LDA. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euro) ATIVIDADES OPERACIONAIS: Notas 2014 2013 Recebimentos de clientes 132.141.490 149.916.166 Pagamentos a fornecedores 119.618.769 138.640.026 Pagamentos ao pessoal 749.599 632.730 Fluxos gerados pelas operações 11.773.122 10.643.410 (Pagamento)/recebimento do imposto sobre o rendimento (51.253) (44.070) Outros recebimentos/(pagamentos) relativos à atividade operacional 273.381 404.799 Fluxos das atividades operacionais (1) 11.995.250 11.004.139 ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Ativos fixos tangíveis 7.973 2.387 Juros e ganhos similares 1.372.985 1.034.711 Empréstimos concedidos 25 114.860.000 130.740.000 116.240.958 131.777.098 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros - - Ativos fixos tangíveis 283 611 Ativos intangíveis - - Empréstimos concedidos 25 129.565.000 141.330.000 129.565.283 141.330.611 Fluxos das atividades de investimento (2) (13.324.325) (9.553.513) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos respeitantes a: Empréstimos obtidos 25 4.245.000-4.245.000 - Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos 25 1.625.000 - Amortizações de contratos de locação financeira 32.557 29.884 Juros e gastos similares 1.187.695 751.700 Dividendos 250.000 21.000 3.095.252 802.584 Fluxos das atividades de financiamento (3) 1.149.748 (802.584) Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) (179.327) 648.042 Caixa e seus equivalentes no início do período 14 310.046 (337.996) Caixa e seus equivalentes no fim do período 14 130.719 310.046 O Técnico Oficial de Contas: Vânia Patrícia Pinto Trindade As notas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras. A Gerência: Rui Manuel Cabral Teixeira Bastos, Luís José Sena de Vasconcelos

ACEMBEX COMÉRCIO E SERVIÇOS, LDA. DEMONSTRAÇÕES DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 E 2013 (Montantes expressos em Euro) Reservas Notas Capital Legais Reavaliação Resultados transitados Resultado líquido Total Saldo em 1 de janeiro de 2013 750.000 121.587 20.880 227.499 22.499 1.142.465 Aplicação do resultado líquido de 2012: Transf. para reserva legal e resultados transitados - 1.125-21.374 (22.499) - Dividendos distribuídos - - - (21.000) - (21.000) Resultado líquido do exercício de 2013 - - - - 113.370 113.370 Saldo em 31 de dezembro de 2013 750.000 122.712 20.880 227.873 113.370 1.234.835 Aplicação do resultado líquido de 2013: Transf. para reserva legal e resultados transitados 15-5.669-107.701 (113.370) - Dividendos distribuídos - - - (250.000) - (250.000) Resultado líquido do exercício de 2014 - - - - 1.143.692 1.143.692 750.000 128.381 20.880 85.574 1.143.692 2.128.527 O Técnico Oficial de Contas: Vânia Patrícia Pinto Trindade A Gerência: Rui Manuel Cabral Teixeira Bastos, Luís José Sena de Vasconcelos O anexo faz parte integrante destas demonstrações financeiras.

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

ACEMBEX COMÉRCIO E SERVIÇOS, LDA. ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2014 (Montantes expressos em Euro) 1. NOTA INTRODUTÓRIA A Acembex Comércio e Serviços, Lda. ( Empresa ou Acembex ), é uma sociedade por quotas, com sede no Porto, constituída em 25 de maio de 1970 e que tem como atividade principal a importação e distribuição de cereais (trigo, milho, arroz, cevada) e de outras matérias-primas para a indústria de rações e alimentar. 2. PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS As principais políticas contabilísticas adotadas na preparação das demonstrações financeiras anexas são as seguintes: 2.1. Bases de apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos contabilísticos da Empresas, mantidos de acordo com as Normas Internacionais de Relato Financeiro ( IFRS ) emitidas pelo International Accounting Standards Board ( IASB ) e interpretações emitidas pelo International Financial Reporting Interpretations Committee ( IFRIC ) ou pelo anterior Standing Interpretations Committee ( SIC ) em vigor em 1 janeiro de 2014 tal como adotados pela União Europeia. 2.2. Investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas As partes de capital em empresas do grupo e associadas são registadas ao custo de aquisição adicionado de eventuais despesas de compra. É feita uma avaliação dos investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas quando existem indícios de que o ativo possa estar em imparidade, sendo registado como gasto as perdas de imparidade que se demonstrem existir. Os rendimentos resultantes de investimentos financeiros (dividendos recebidos) são registados na demonstração de resultados do exercício em que é decidida e anunciada a sua distribuição. 2.3. Ativos fixos tangíveis Os ativos fixos tangíveis adquiridos até 1 de janeiro de 2004 (data de transição para IFRS) encontram-se registados de acordo com a nova base de custo ( deemed cost ), o qual corresponde ao custo de aquisição ou ao custo de aquisição reavaliado de acordo com os princípios contabilísticos geralmente aceites em Portugal até aquela data, deduzido das depreciações acumuladas e de perdas de imparidade. Os ativos adquiridos após aquela data encontram-se registadas ao custo de aquisição, deduzido das depreciações acumuladas e de perdas de imparidade. 13

As depreciações foram calculadas após os bens estarem em condições de serem utilizados e foram imputadas numa base sistemática durante a sua vida útil que foi determinada tendo em conta a utilização esperada do ativo pela Empresa, do desgaste natural esperado e da sujeição a uma previsível obsolescência técnica. As taxas de depreciação utilizadas correspondem aos seguintes períodos de vida útil estimada (anos): Obras em edifícios 10 Equipamento administrativo 3 a 10 Equipamento de transporte 5 As despesas subsequentes de substituição de componentes de ativos fixos incorridas pela Empresa são adicionadas aos respetivos ativos fixos tangíveis, sendo o valor líquido das componentes substituídas desses ativos abatido e registado como um gasto na rubrica de Outros gastos operacionais. As despesas de conservação e reparação que não aumentam a vida útil, nem resultem em benfeitorias ou melhorias significativas nos elementos dos ativos fixos tangíveis, são registadas como gasto do exercício em que ocorrem. As mais ou menos valias resultantes da venda de ativos fixos tangíveis são determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data de alienação, sendo registados pelo valor líquido na demonstração de resultados, como Outros rendimentos operacionais ou Outros gastos operacionais. As perdas resultantes do abate de ativos fixos tangíveis são igualmente registadas pelo seu valor líquido na demonstração de resultados como Outros gastos operacionais. 2.4. Ativos intangíveis Os ativos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das amortizações acumuladas e perdas de imparidade. Os ativos intangíveis só são reconhecidos se for provável que deles advenham benefícios económicos futuros para a Empresa, se a Empresa os puder controlar e se puder medir razoavelmente o seu valor. As despesas de investigação incorridas com novos conhecimentos técnicos são reconhecidas na demonstração de resultados quando incorridas. As despesas de desenvolvimento para as quais a Empresa demonstre capacidade para completar o seu desenvolvimento e iniciar a sua comercialização e/ou uso, e para as quais seja provável que o ativo criado irá gerar benefícios económicos futuros são capitalizadas. As despesas de desenvolvimento que não cumpram com estes critérios são registadas como gasto do exercício quando incorridas. Os gastos internos associados à manutenção e ao desenvolvimento de software são registados como gastos na demonstração de resultados quando incorridos, exceto na situação em que estes gastos estejam diretamente associados a projetos para os quais seja provável a geração de benefícios económicos futuros para a Empresa. Nestas situações estes gastos são capitalizados como ativos intangíveis. As amortizações são calculadas, após o início de utilização dos bens, pelo método das quotas constantes em conformidade com o período de vida útil estimado o qual corresponde genericamente ao período de três a quatro anos. Nos casos de marcas e patentes, com vida útil indefinida, não são calculadas amortizações, sendo o seu valor objeto de testes de imparidade numa base anual. 14

2.5. Ativos e passivos financeiros Os ativos e passivos financeiros são reconhecidos na demonstração da posição financeira quando a Empresa se torna parte contratual do respetivo instrumento financeiro. a) Instrumentos financeiros i) Classificação de ativos financeiros A Empresa classifica os seus ativos financeiros nas seguintes categorias: - Ativos financeiros mensurados ao justo valor através dos resultados: geralmente enquadram-se nesta categoria apenas os derivados que não cumprem os requisitos definidos no IAS 39 para classificação como instrumentos de cobertura, como tal são classificados como ativos correntes. - Empréstimos e contas a receber: trata-se de ativos financeiros não derivados com pagamentos fixos ou determináveis e não negociados num mercado ativo. São classificados como ativos correntes, exceto se as suas maturidades excederem os doze meses após data da demonstração da posição financeira, situação na qual são classificados como ativos não correntes. A Empresa classifica nesta categoria as dívidas de clientes e as outras dívidas de terceiros (notas 10 e 12), caixa e equivalentes de caixa (nota 14) e os empréstimos concedidos a partes relacionadas incluídos nas notas 12 e 25. ii) Reconhecimento e mensuração de ativos financeiros Todas as compras e vendas destes investimentos são reconhecidas à data da assinatura dos respetivos contratos de compra e venda, independentemente da data da liquidação financeira. Os investimentos são inicialmente reconhecidos pelo seu valor de aquisição, que é o valor pago na data de aquisição e que corresponde ao seu justo valor naquela data, acrescido das despesas com aquisição, exceto se se tratarem de ativos financeiros ao justo valor através de resultados, em que neste caso as despesas com aquisição são reconhecidas nos resultados. Após o reconhecimento inicial: - Os ativos financeiros mensurados ao justo valor através dos resultados são reavaliados pelos seus justos valores por referência ao seu valor de mercado à data da demonstração da posição financeira, sendo os ganhos ou as perdas resultantes da alteração do justo valor reconhecidas em resultados. - Os empréstimos e contas a receber são reconhecidos ao custo amortizado utilizando para o efeito o método da taxa de juro efetiva. iii) Imparidade de ativos financeiros Os ativos financeiros mensurados ao custo amortizado e os ativos financeiros disponíveis para venda são avaliados quanto à sua imparidade no final de cada exercício, e apenas é registada uma perda de imparidade quando há evidência objetiva da ocorrência de um ou mais eventos passados ocorridos após a data do reconhecimento inicial que impactam diretamente o recebimento dos cash-flows futuros. O montante da perda de imparidade é dado pela diferença entre o valor contabilístico e o valor presente dos cash-flows futuros estimados, sendo que o valor do investimento e os resultados são reduzidos por esse montante. 15

b) Classificação de instrumentos de capital próprio e passivo financeiro Os passivos financeiros e os instrumentos de capital próprio são classificados de acordo com a substância contratual independente da forma legal que assumam. Os instrumentos de capital próprio são contratos que evidenciam um interesse residual nos ativos da Empresa após dedução dos passivos. i. Empréstimos Os empréstimos são registados no passivo pelo custo amortizado. Eventuais despesas com a emissão desses empréstimos são registadas como uma dedução à dívida e reconhecidas ao longo do período de vida desses empréstimos, de acordo com a taxa de juro efetiva. Os encargos financeiros são calculados de acordo com a taxa de juro efetiva, e contabilizados na demonstração de resultados de acordo com o princípio de especialização dos exercícios. Os empréstimos encontram-se divulgados nas notas 20, e 25. ii. Fornecedores e outras dívidas de terceiros Os fornecedores (nota 18) referem-se a obrigações de pagamento resultantes da compra de bens ou serviços que são adquiridos durante o decurso normal das operações de negócio. As outras dívidas de terceiros referem-se aos empréstimos obtidos de partes relacionadas divulgados na nota 25. Estes passivos são classificados como passivos correntes se o pagamento é devido até um ano, caso contrário são apresentados como passivos não correntes. As contas a pagar são reconhecidas inicialmente ao seu justo valor e subsequentemente mensuradas pelo custo amortizado utilizando o método da taxa de juro efetiva. c) Instrumentos financeiros derivados e contabilização de cobertura Os derivados são reconhecidos inicialmente ao seu justo valor e mensurados a justo valor nos períodos seguintes. O reconhecimento dos ganhos e perdas do justo valor depende de como o instrumento de cobertura é designado e da natureza do instrumento coberto. O justo valor dos derivados é determinado tendo por base técnicas de avaliação, que maximizam o uso de dados observáveis (nível 2). Na maioria dos casos a Empresa designa os seus derivados como cobertura de cash-flow, uma vez que visa cobrir fundamentalmente flutuações na taxa de câmbio ou determinado risco associado a uma transação futura altamente provável (normalmente risco de flutuações de taxas de câmbio ou de cotações de matérias-primas inerente a contratos de compra já firmados). A Empresa documenta na data da contratação a relação existente entre o instrumento de cobertura e o instrumento coberto, bem como documenta nessa data e nas datas seguintes a sua análise relativamente à eficácia da relação de cobertura. O justo valor dos derivados é divulgado na nota 17. Os movimentos ocorridos na reserva de Variação de justo valor de instrumentos financeiros na Demonstração do Resultado Consolidado e do Outro Rendimento Integral são demonstrados na nota 17. Cobertura de cash-flow A parcela efetiva das alterações no justo valor dos derivados designados como cobertura de cash-flow é reconhecida no capital próprio divulgado na demonstração do rendimento integral. O ganho ou perda da parcela ineficaz é reconhecida imediatamente na demonstração dos resultados. 16

Os montantes acumulados no capital próprio são reclassificados para resultados nos períodos em que o instrumento coberto afeta os resultados, ou seja, no caso concreto das estratégias de cobertura da Empresa, quando os juros de empréstimos são reconhecidos em resultados ou quando a matéria-prima é consumida, consoante o propósito da cobertura. d) Caixa e equivalentes de caixa Os montantes incluídos na rubrica de Caixa e equivalentes de caixa correspondem aos valores de caixa, depósitos bancários, depósitos a prazo e outras aplicações de tesouraria, vencíveis a menos de três meses, e que possam ser imediatamente mobilizáveis com risco de alteração de valor insignificante. Para efeitos da demonstração dos fluxos de caixa, a rubrica de caixa e equivalentes de caixa compreende também os descobertos bancários incluídos na rubrica de Empréstimos bancários, na demonstração da posição financeira. e) Compensação de ativos com passivos financeiros Ativos e passivos financeiros são apenas compensados quando existe um direito de cumprimento obrigatório para compensar as quantias reconhecidas e existe a intenção de realizar o ativo e satisfazer o passivo numa base líquida. 2.6. Locações A classificação sobre se um acordo é (ou contém) uma locação é baseada na substância e não na forma do acordo na data do início do acordo, que é a data mais antiga entre a data do acordo e a data do compromisso pelas partes em relação aos principais termos do acordo. O acordo é (ou contém) uma locação se o cumprimento do acordo está dependente do uso de um ativo ou ativos específicos e o acordo transmite um direito de usar o ativo, mesmo que tal não esteja explicitamente indicado no acordo. A locação por referência à data de início do acordo é classificada como financeira ou operacional. Os contratos de locação relativamente aos quais a Empresa assume substancialmente todos os riscos e vantagens inerentes à posse do ativo locado são classificados como locações financeiras. Os contratos de locação financeira são registados na data do seu início como ativo e passivo pelo menor do justo valor da propriedade locada ou do valor atual das rendas de locação vincendas. As rendas são constituídas pelo custo financeiro e pela amortização do capital de modo a determinar uma taxa de juro constante sobre o passivo remanescente. Os custos financeiros são imputados aos gastos financeiros na demonstração de resultados. Nas locações consideradas como operacionais, as rendas devidas são reconhecidas como gasto na demonstração de resultados numa base linear durante o período do contrato de locação. 2.7. Inventários As mercadorias encontram-se valorizadas ao custo médio de aquisição, que inclui o preço de fatura e todas as despesas até à sua entrada em armazém, o qual é inferior ao respetivo valor de mercado. As perdas acumuladas de imparidade para depreciação de existências refletem a diferença entre o custo de aquisição e o valor realizável líquido de mercado das existências, bem como a estimativa de perdas de imparidade por baixa rotação, obsolescência e deterioração. 17

2.8. Provisões As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a Empresa tem uma obrigação presente (legal ou construtiva) resultante dum evento passado e é provável que, para a resolução dessa obrigação, ocorra uma saída de recursos e que o montante da obrigação possa ser razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada demonstração da posição financeira e são ajustadas de modo a refletir a melhor estimativa a essa data. 2.9. Imparidade dos ativos não correntes É efetuada uma avaliação de imparidade à data de cada demonstração da posição financeira e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o ativo se encontra registado possa não ser recuperado. Sempre que o montante pelo qual o ativo se encontra registado é superior à sua quantia recuperável, é reconhecida uma perda de imparidade, registada na demonstração. A quantia recuperável é a mais alta do preço de venda líquido e do valor de uso. O preço de venda líquido, é o montante que se obteria com a alienação do ativo numa transação entre entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos gastos diretamente atribuíveis à alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são esperados que surjam do uso continuado do ativo e da sua alienação no final da sua vida útil. A quantia recuperável é estimada para cada ativo, individualmente ou, no caso de não ser possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o ativo pertence. A reversão de perdas de imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada quando existem indícios de que as perdas de imparidade reconhecidas já não existem ou diminuíram. A reversão das perdas de imparidade é reconhecida na demonstração de resultados. Contudo, a reversão da perda de imparidade é efetuada até ao limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a perda de imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores. 2.10. Encargos financeiros com empréstimos obtidos Os encargos financeiros relacionados com empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto de acordo com o princípio da especialização dos exercícios. 2.11. Rédito e especialização de exercícios Os ganhos decorrentes de vendas são reconhecidos na demonstração de resultados quando os riscos e benefícios inerentes à posse dos ativos são transferidos para o comprador e o montante dos ganhos possa ser razoavelmente quantificado. As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros gastos inerentes à sua concretização pelo justo valor do montante recebido ou a receber. Os ganhos decorrentes da prestação de serviços são reconhecidos na demonstração de resultados com referência à fase de acabamento da prestação de serviços à data da demonstração da posição financeira. Os juros e ganhos financeiros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios e de acordo com a taxa de juro efetiva aplicável. Os gastos e ganhos são contabilizados no exercício a que dizem respeito, independentemente da data do seu pagamento ou recebimento. Os gastos e ganhos cujo valor real não seja conhecido são estimados. 18

Nas rubricas de Outros ativos correntes e Outros passivos correntes, são registados os gastos e os ganhos imputáveis ao exercício corrente e cujas despesas e receitas apenas ocorrerão em exercícios futuros, bem como as despesas e as receitas que já ocorreram, mas que respeitam a exercícios futuros e que serão imputadas aos resultados de cada um desses exercícios, pelo valor que lhes corresponde. 2.12. Imposto sobre o rendimento O imposto sobre o rendimento do exercício é calculado com base nos resultados tributáveis da Empresa e considera a tributação diferida. O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis (os quais diferem dos resultados contabilísticos) da Empresa de acordo com as regras fiscais em vigor no local da sua sede. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Empresa estão sujeitas a revisão e correção por parte da Administração Tributária durante um período de quatro anos e deste modo, a situação fiscal dos anos de 2011 a 2014 poderá ainda a vir a ser sujeita a revisão e eventuais correções. A Gerência entende que eventuais correções resultantes de revisão por parte da Administração Tributária à situação fiscal e parafiscal da Empresa, em relação aos exercícios em aberto, não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras anexas. A Empresa está integrada no grupo de sociedades dominado pela SIEL, SGPS, S.A. (acionista da RAR Sociedade de Controle (Holding), S.A.) tributado de acordo com o Regime Especial de Tributação de Grupo de Sociedades (RETGS). Os impostos diferidos são calculados com base no método da responsabilidade da demonstração da posição financeira e refletem as diferenças temporárias entre o montante dos ativos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respetivos montantes para efeitos de tributação. Os impostos diferidos ativos e passivos são calculados e anualmente avaliados às taxas de tributação em vigor ou anunciadas para estarem em vigor à data expectável da reversão das diferenças temporárias. Os ativos por impostos diferidos são reconhecidos unicamente quando existem expectativas razoáveis de lucros fiscais futuros suficientes para a sua utilização, ou nas situações em que existam diferenças temporárias tributáveis que compensem as diferenças temporárias dedutíveis no período da sua reversão. Na data de cada demonstração da posição financeira é efetuada uma reapreciação das diferenças subjacentes aos ativos por impostos diferidos no sentido de reconhecer ativos por impostos diferidos não registados anteriormente por não terem preenchido as condições para o seu registo e, ou, para reduzir o montante dos impostos diferidos ativos registados em função da expectativa atual da sua recuperação futura. Os impostos diferidos são registados como gasto ou ganho do exercício, exceto se resultarem de itens registados diretamente em capital próprio, situação em que o imposto diferido é também registado na mesma rubrica. 2.13. Classificação da demonstração da posição financeira Os ativos realizáveis e os passivos exigíveis a mais de um ano da data da demonstração da posição financeira são classificados, respetivamente, como ativos e passivos não correntes. Adicionalmente, pela sua natureza, os impostos diferidos ativos e as provisões para riscos e encargos são classificados como ativos e passivos não correntes. 19

2.14. Saldos e transações expressos em moeda estrangeira As transações em outras divisas que não Euro, são registadas às taxas em vigor na data da transação. Em cada data da demonstração da posição financeira, os ativos e passivos monetários expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros utilizando as taxas de câmbio vigentes naquela data. Ativos e passivos não monetários registados de acordo com o seu justo valor denominado em moeda estrangeira são transpostos para Euros utilizando para o efeito a taxa de câmbio em vigor na data em que o justo valor foi determinado. As diferenças de câmbio, favoráveis e desfavoráveis, originadas pelas diferenças entre as taxas de câmbio em vigor na data das transações e as vigentes na data das cobranças, pagamentos ou à data da demonstração da posição financeira, dessas mesmas transações, são registadas como ganhos e gastos na demonstração de resultados do exercício, exceto aquelas relativas a itens não monetários cuja variação de justo valor seja registada diretamente em capital próprio. 2.15. Ativos e passivos contingentes Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, sendo os mesmos divulgados no anexo, a menos que a possibilidade de uma saída de fundos afetando benefícios económicos futuros seja remota, caso em que não são objeto de divulgação. Os ativos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras mas divulgados no anexo quando é provável a existência de um benefício económico futuro. 2.16. Eventos subsequentes Os eventos ocorridos após a data da demonstração da posição financeira que proporcionem informação adicional sobre condições que existiam à data da demonstração da posição financeira ( adjusting events ) são refletidos nas demonstrações financeiras. Os eventos após a data da demonstração da posição financeira que proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data da demonstração da posição financeira ( non adjusting events ), se materiais, são divulgados no anexo às demonstrações financeiras. 2.17. Indemnizações pela cessação por mútuo acordo de contratos de trabalho Os encargos associados a indemnizações pagas a trabalhadores pela cessação por mútuo acordo de contratos de trabalho são registados no exercício em que o respetivo acordo é concluído. Caso o acordo não seja assinado no mesmo período em que produz efeitos, é constituída uma provisão para fazer face às responsabilidades assumidas pela Empresa. 2.18. Julgamentos e estimativas As estimativas contabilísticas mais significativas refletidas nas demonstrações financeiras nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 incluem: a) Vidas úteis do ativo fixo tangível e intangível; b) Análises de imparidade de ativos fixos tangíveis e intangíveis; e c) Registo de ajustamentos aos valores do ativo e provisões. As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da preparação das demonstrações financeiras e com base no melhor conhecimento e na experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram considerados nessas estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das demonstrações financeiras, serão corrigidas em resultados de forma prospetiva, conforme disposto pelo IAS 8. 20

3. GESTÃO DO RISCO FINANCEIRO A atividade da Empresa encontra-se exposta a uma variedade de riscos financeiros, tais como o risco de mercado, o risco de crédito e o risco de liquidez. Estes riscos resultam da incerteza subjacente aos mercados financeiros, a qual se reflete na capacidade de projeção de fluxos de caixa e rendibilidades. A política de gestão dos riscos financeiros da Empresa, procura minimizar eventuais efeitos adversos decorrentes destas incertezas características dos mercados financeiros, recorrendo em determinadas situações a instrumentos derivados de cobertura. 3.1. Risco de mercado a) Risco de taxa de juro O risco de taxa de juro é essencialmente resultante de endividamento indexado a taxas variáveis. O endividamento da Empresa encontra-se sobretudo indexado a taxas de juro variáveis, expondo o custo da dívida a um risco de volatilidade. O impacto dessa volatilidade nos resultados e no capital próprio da Empresa não é significativo em virtude do relativo baixo nível de endividamento. A 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Empresa apresenta um endividamento de aproximadamente 2.790 milhares de Euros e 68 milhares de Euros, respetivamente, divididos entre empréstimos correntes e não correntes (notas 16, 25) contratados junto de diversas instituições. Os excedentes de tesouraria que derivam da atividade são aplicados na empresa-mãe a uma taxa de juro indexada a Euribor (nota 12). b) Análise de sensibilidade de taxa de juro A análise de sensibilidade abaixo foi determinada com base na exposição da Empresa a variações na taxa de juro em instrumentos financeiros tendo por referência a estimativa de endividamento médio em 2014. Para os instrumentos financeiros indexados a taxas de juros variáveis, a análise foi preparada considerando-se que as alterações nas taxas de juros de mercado apenas afetam o ganho ou gasto financeiro dos mesmos. Se a Euribor tivesse sido 50 pontos base superior e as restantes variáveis mantidas constantes, o resultado financeiro do exercício findo em 31 de dezembro de 2014 viria aumentado em cerca de cento e cinquenta e quatro mil Euros. c) Risco de taxa de câmbio Na sua atividade operacional, a Empresa realiza transações diversas expressas em outras moedas que não Euro. Este risco de taxa de câmbio resulta essencialmente de transações comerciais, decorrentes da compra e venda de produtos e serviços em moeda diferente da moeda funcional da Empresa. A política de gestão de risco de taxa de câmbio de transação da Empresa procura minimizar ou eliminar esse risco, contribuindo para uma menor sensibilidade dos resultados da mesma a flutuações cambiais. Sempre que possível, a Empresa procura realizar coberturas naturais dessas exposições cambiais, compensando os créditos concedidos e os créditos recebidos expressos na mesma divisa. Quando tal não é possível, recorre-se a outros instrumentos derivados de cobertura, fundamentalmente forwards de taxas de câmbio. Nos casos em que os instrumentos derivados de cobertura, embora contratados com o objetivo específico de cobertura dos riscos cambiais, não se enquadram nos requisitos 21

definidos no IAS 39 para classificação como instrumentos de cobertura, as variações do justo valor afetam diretamente a demonstração dos resultados. d) Risco de preço O Risco de mercado da Acembex poderá situar-se ao nível da volatilidade dos preços das matérias-primas que transaciona. Esta empresa, no entanto neutraliza este risco através da adoção dos seguintes procedimentos: 3.2. Risco de crédito - Aquisição e venda das referidas matérias-primas efetuadas em simultâneo, na grande maioria das transações; - Transações efetuadas ao abrigo de contratos internacionais, nomeadamente GAFTA ( Grain and Feed Trade Association ) e INCOGRAIN. A exposição da Empresa ao risco de crédito está maioritariamente associada às contas a receber decorrentes da sua atividade operacional. O risco de crédito refere-se ao risco da contraparte incumprir com as suas obrigações contratuais, resultando uma perda para a Empresa. O risco de crédito decorrente da atividade operacional está essencialmente relacionado com dívidas de vendas realizadas e serviços prestados a clientes (nota 10). A gestão deste risco tem por objetivo garantir a efetiva cobrança dos créditos nos prazos estabelecidos sem afetar o equilíbrio financeiro da Empresa. Este risco é monitorizado numa base regular de negócio, sendo que o objetivo da gestão é (a) limitar o crédito concedido a clientes, considerando o prazo médio de recebimento de cada cliente, (b) monitorar a evolução do nível de crédito concedido, e (c) realizar análise de imparidade aos valores a receber numa base regular. A Empresa não apresenta risco de crédito significativo com algum cliente em particular, ou com algum grupo de clientes com características semelhantes, na medida em que as contas a receber estão repartidas por diversos clientes, diferentes negócios e diferentes áreas geográficas. A Empresa obtém garantias de crédito, sempre que a situação financeira do cliente assim o recomende. Para os clientes em que o risco de crédito o justifique, essas garantias consubstanciam-se em seguros de crédito e garantias bancárias. Os ajustamentos para contas a receber são calculados considerando-se (a) o perfil de risco do cliente, (b) o prazo médio de recebimento, o qual difere de negócio para negócio, e (c) a condição financeira do cliente. Os movimentos destes ajustamentos para os exercícios findos a 31 de dezembro de 2014 e 2013 encontram-se divulgados na nota 23. A 31 de dezembro de 2014 e 2013, a Empresa considera que não existe a necessidade de perdas de imparidade adicionais para além dos montantes registados naquelas datas e evidenciados, de forma resumida, na nota 23. Os montantes relativos aos ativos financeiros apresentados nas demonstrações financeiras, os quais se encontram líquidos de imparidades, representam a máxima exposição da Empresa ao risco de crédito. 3.3. Risco de liquidez O risco de liquidez é definido como sendo o risco de falta de capacidade para liquidar ou cumprir as obrigações no prazo estipulado e a um preço razoável. A existência de liquidez implica que sejam definidos parâmetros de gestão dessa liquidez que permitam maximizar o retorno obtido e minimizar os custos de oportunidade associados à detenção dessa liquidez de forma segura e eficiente. 22

A gestão do risco de liquidez da Empresa tem por objetivo: - Liquidez garantir o acesso permanente e de forma eficiente a fundos suficientes para fazer face aos pagamentos corretos nas respetivas datas de vencimento; - Segurança minimizar a probabilidade de incumprimento no reembolso de qualquer aplicação de fundos; e - Eficiência financeira garantir a minimização do custo de oportunidade da detenção de liquidez excedentária no curto prazo. A Empresa tem como política compatibilizar os prazos de vencimento de ativos e passivos, gerindo as respetivas maturidades de forma equilibrada. Por política, gerindo a sua exposição ao risco liquidez, a Empresa assegura a contratação de instrumentos e facilidades de crédito de diversas naturezas e em montantes adequados à especificidade das suas necessidades, garantindo níveis confortáveis de folga de liquidez. Também por política, essas facilidades são contratadas sem envolver concessão de garantias. A informação constante neste anexo inclui os montantes em dívida não descontados e os prazos de vencimento foram determinados com base na data mais próxima em que a Empresa pode ser solicitada a liquidar aqueles passivos ( worst case scenario ), no pressuposto do cumprimento de todos os requisitos contratualmente definidos. 4. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS E CORRECÇÃO DE ERROS FUNDAMENTAIS Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, não se registaram alterações significativas de políticas contabilísticas nem correções de erros fundamentais. 5. ATIVO FIXO TANGÍVEL Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o movimento ocorrido no valor do ativo fixo tangível, bem como nas respetivas depreciações acumuladas, foi o seguinte: Ativo bruto: Edifícios e outras construções Equipamento de transporte 2014 Equipamento administrativo Saldo inicial 77.710 232.306 44.019 354.035 Adições - 134.500 283 134.783 Alienações - (132.882) - (132.882) Saldo final 77.710 233.924 44.302 355.936 Depreciações acumuladas: Saldo inicial 68.392 164.130 27.947 260.469 Depreciação do exercício 1.229 28.908 4.351 34.488 Alienações - (132.882) - (132.882) Saldo final 69.621 60.156 32.298 162.075 Valor líquido 8.089 173.768 12.004 193.861 Total 23

Ativo bruto: Edifícios e outras construções Equipamento de transporte 2013 Equipamento administrativo Saldo inicial 77.710 203.096 50.064 330.870 Adições - 68.900 611 69.511 Alienações - (39.690) (6.656) (46.346) Saldo final 77.710 232.306 44.019 354.035 Depreciações acumuladas: Saldo inicial 67.163 168.573 28.602 264.338 Depreciação do exercício 1.229 35.246 6.000 42.475 Alienações - (39.689) (6.655) (46.344) Saldo final 68.392 164.130 27.947 260.469 Valor líquido 9.318 68.176 16.072 93.566 Total O saldo de Edifícios e outras construções respeita a despesas com obras em edifício utilizado pela Empresa na sua atividade, arrendado a empresa do grupo onde se insere. Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, o valor líquido contabilístico dos bens adquiridos com o recurso a locação financeira totalizava: Equipamento de transporte 169.171 68.176 169.171 68.176 Em 31 de dezembro de 2014, a Empresa não tinha hipotecado ou penhorado quaisquer ativos fixos tangíveis como garantia de empréstimos bancários concedidos à Empresa. 6. ATIVO INTANGÍVEL Durante os exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, não ocorreram movimentos no ativo intangível, sendo o valor bruto igual às amortizações acumuladas, 15.743 euros e refere-se a software. 7. INVESTIMENTOS Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013 esta rubrica incluía a seguinte participação: Empresa Sede social Percentagem do capital detido 2014 2013 Percentagem Valor de do capital aquisição detido Valor de aquisição Acembex España, S.L. Vigo Espanha 100,00 10.000 100,00 10.000 24

Em 31 de dezembro de 2014 e de 2013, os principais indicadores desta empresa eram como segue: 2014 2013 Empresa Capital próprio Resultado líquido Capital próprio Resultado líquido Acembex España, S.L. * 327.244 199.587 727.958 44.911 * Informação de 2014 ainda não aprovada em Assembleia Geral. 8. IMPOSTOS DIFERIDOS O detalhe dos impostos diferidos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, de acordo com as diferenças temporárias que os geraram, é o seguinte: Ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos Outras diferenças temporárias - SIFIDE 305.434 - - - 305.434 - - - O movimento ocorrido nos impostos diferidos nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013 foi como segue: Ativos por impostos diferidos Passivos por impostos diferidos 2014 2013 2014 2013 Saldo inicial - - - 930 Efeito em resultados (nota 35): Difer. na base tributável dos ativos fixos - - - (930) Outras diferenças temporárias 305.434 - - - Sub-total 305.434 - - (930) Saldo final 305.434 - - - 9. INVENTÁRIOS Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 esta rubrica tinha a seguinte composição: Mercadorias 7.986.071 6.695.245 7.986.071 6.695.245 10. CLIENTES Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 a rubrica Clientes tinha a seguinte composição: Clientes, conta corrente 3.105.498 2.603.530 Clientes, cobrança duvidosa - 16.069 Perdas de imparidade acumuladas em contas de clientes (nota 23) 3.105.498 2.619.599 - (16.069) 3.105.498 2.603.530 25

Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 a antiguidade destes saldos é como segue: Saldo não vencido 2.301.539 2.050.831 Saldo vencido Entre 0 e 90 dias 691.268 535.438 Entre 90 e 180 dias 112.657 1.192 Mais de 180 dias 34 16.069 3.105.498 2.603.530 11. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS (ATIVO) Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica Estado e outros entes públicos tinha a seguinte composição: Imposto sobre o valor acrescentado 350.166 398.537 350.166 398.537 12. OUTRAS DÍVIDAS DE TERCEIROS Em 31 de dezembro de 2014 e 2013, a rubrica Outras dívidas de terceiros tinha a seguinte composição: Outros devedores 221.206 408.865 Adiantamentos a fornecedores 751 47.632 Empresas do Grupo (nota 26) 53.335.138 37.877.642 53.557.095 38.334.139 Em 31 de dezembro de 2014 e 2013 a antiguidade destes saldos é como segue: Saldo não vencido 53.478.572 38.286.507 Saldo vencido Entre 0 e 90 dias 75.025 47.632 Entre 90 e 180 dias 751 - Mais de 180 dias 2.747-53.557.095 38.334.139 A exposição da Empresa ao risco de crédito é atribuível às contas a receber da sua atividade operacional. A Gerência entende que o valor contabilístico das contas a receber é próximo do seu justo valor. 26