Industrialização e classe trabalhadora no Brasil Republicano: interpretações e debates no campo das Ciências Sociais

Documentos relacionados
O curso tem por objetivo reunir, analisar e contextualizar uma literatura sobre trabalhadores urbanos no Brasil.

DISCIPLINA: TÓPICOS EM HISTÓRIA DO BRASIL:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

Programa de Pós-Graduação em História, Política e Bens Culturais Mestrado Profissional em Bens Culturais e Projetos Sociais

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

CURSO ANO LETIVO PERIODO/ANO Licenciatura em História ano REGIME DISCIPLINA CARGA HORÁRIA História do Brasil III (República) OBJETIVOS

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA, POLÍTICA E BENS CULTURAIS

Legislação brasileira anti-preconceito anti-racismo: contextualização histórica Ementa: Objetivo:

Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO

Programa de Pós-Graduação em Direito Político e Econômico PLANO DE ENSINO

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

GRUPO DE TRABALHO MUNDOS DO TRABALHO ( Coordenação Nacional Paulo Fontes

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA

Algumas notas sobre o conceito cultura e seus usos na história do trabalho Kaio Goulart *

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS, HUMANS, LETRAS E ARTES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA

COMPONENTE CURRICULAR

Universidade Federal de Santa Maria Centro de Ciências Sociais e Humanas Departamento de Ciências Sociais Prof. Dr. Everton Lazzaretti Picolotto

FLS Antonio Gramsci nas interpretações do Brasil (Pós-Graduação) FLP Pensamento político de Antonio Gramsci (Graduação)

Cidade, trabalho e cidadania (45h/a 3 créditos) Professor: Cláudio Roberto de Jesus

Referências Bibliográficas

Revendo a relação entre movimento operário e Estado na América Latina: O Sindicalismo Classista no México, Argentina e Brasil

Curso: Licenciatura em História Componente Curricular: Disciplina: História do Brasil IV Carga Horária: 50 horas

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PLANO DE CURSO Centro

DISCIPLINA OPTATIVA: HISTÓRIA DA AVIAÇÃO MILITAR BRASILEIRA. 45h/3 créditos

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde Mestrado RETSUS 2015

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ. Setor de Ciências Humanas, Letras e Artes. Departamento de História

PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM HISTÓRIA Disciplina: Estado e capitalismo no Brasil: interpretações e processos. Prof. Dr.

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DEPTO. CIÊNCIAS SOCIAIS

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Universidade Federal de Santa Catarina Centro de Filosofia e Ciências Humanas Departamento de História PLANO DE ENSINO

História do Brasil revisitada

EDITAL Nº 19 /2015 FUNDAÇÃO MUNICIPAL DE ENSINO SUPERIOR DE BRAGANÇA PAULISTA

Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Educação Profissional em Saúde Mestrado RETSUS 2015

Universidade do Estado de Santa Catarina UDESC Centro de Ciências Humanas e da Educação FAED PLANO DE ENSINO

DISCIPLINA. CRÉDITOS: 04 (T-04 P- ) Cada Crédito corresponde a 15h/ aula

SUMÁRIO. INTRODUÇÃO 1 Maria Yedda Leite Linhares

Histórias de trabalhadores

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ACRE PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE APOIO AO DESENVOLVIMENTO DO ENSINO PLANO DE CURSO Centro

UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE SOCIOLOGIA

História político-institucional da produção historiográfica brasileira ( )

Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e ciências Humanas Departamento de História

A recepção televisiva em pesquisas historiográficas: apontamentos teóricos-metodológicos

UNIVERSIDADE FEDERAL DO VALE DO SÃO FRANCISCO PROGRAMA DE DISCIPLINA

FORMULÁRIO PARA CRIAÇÃO DE DISCIPLINAS

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO DEPARTAMENTO DE CIÊNCIA POLÍTICA CURSO DE CIÊNCIAS SOCIAIS

Forma de avaliação: participação nos seminários e trabalho final.

Aula 1 13/03/2017 A formação em Direito Agrário - Seminário de Integração

FLG-563 GEOGRAFIA AGRÁRIA I DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO

Escola de Formação Política Miguel Arraes

ESTUDO SOBRE O CORONELISMO NOS MANUAIS DIDÁTICOS DE HISTÓRIA DO ENSINO FUNDAMENTAL

Aula 2 18/04/2016 Unidade I: Introdução Geral Tema: Estudo da história das sociedades agrárias sob hegemonia capitalista

FORMAS E MOMENTOS DE AVALIAÇÃO

Programa Analítico de Disciplina ADE392 Extensão Rural

FLP Eleições, Cidadania e Democracia no Brasil. Nota de Advertência

VIVENDO NO FIM DOS TEMPOS DE CLASSE TRABALHADORA E O POPULISMO ANTONIO CARLOS DOS SANTOS*

Disciplina: Estudos Avançados I/III Pensamento Social, Cultura e Educação Brasileira

Programa Analítico de Disciplina HIS330 História do Brasil I

FLP0204 Política IV Instituições Políticas Brasileiras 2º semestre de Vespertino: 5as feiras Noturno: 6as feiras

Programa Analítico de Disciplina GEO231 Geografia Agrária

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA CENTRO SÓCIO ECONÔMICO PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM SERVIÇO SOCIAL

PLANO DE ENSINO EMENTA OBJETIVOS. Geral

1ª aula: 12/03 Módulo I Trabalhando os conceitos de memória, história e patrimônio (Apresentando os conceitos de memória e patrimônio)

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

OS TRABALHADORES DA PRIMEIRA REPÚBLICA NOS LIVROS DIDÁTICO DE HISTÓRIA: CONCEITOS, PROCESSOS HISTÓRICOS E ENSINO-APRENDIZAGEM EM PERSPECTIVA

Aula 1 19/03/2018 Apresentação do Programa Avaliação Debate: As interfaces do Direito Agrário com a História Social

UNIVERSIDADE FEDERAL DE LAVRAS PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO COORDENADORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU DISCIPLINA

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA

Herança do Século XIX Caudilhismo Fragmentação Política Concentração Fundiária Predominância Econômica da Agropecuária

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO OESTE DO PARANÁ PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO. Código Nome Carga horária

Disciplina: MEN 7003 Semestre: 2013/2 Turma: Nome da disciplina: Seminário de Pesquisa em Ensino

Aula 1 (12/3): Apresentação do curso e panorama geral sobre a história do Brasil republicano

Universidade Federal do Rio Grande FURG Instituto de Ciências Econômicas, Administrativas e Contábeis ICEAC

UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS GRADUAÇÃO FACULDADE DE DIREITO MESTRADO EM DIREITO AGRARIO

Proporcionar ao aluno a compreensão da trajetória da economia brasileira a partir dos anos trinta do século XX, até o período atual.

PROGRAMA DA DISCIPLINA EMENTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE GOIÁS UNIDADE UNIVERSITÁRIA DE CIÊNCIAS SÓCIO-ECONÔMICAS E HUMANAS DE ANÁPOLIS

A QUESTÃO AGRÁRIA NO BRASIL

CONTABILIDADE (PÓS-LABORAL)

UNIVERSIDADE DO ESTADO DO PARÁ HISTÓRIA PRISE - 2ª ETAPA EIXOS TEMÁTICOS: I MUNDOS DO TRABALHO

6 Referências Bibliográficas

RELAÇÃO DE ASSUNTOS E BIBLIOGRAFIAS INDICADOS PARA O CONCURSO DE ADMISSÃO / 2018 AO CURSO DE FORMAÇÃO DE OFICIAIS DO QUADRO COMPLEMENTAR / 2019

EDITAL Nº5, DE 28 DE SETEMBRO DE CÂMPUS DE NOVA ANDRADINA COMISSÃO ESPECIAL CURSO DE HISTÓRIA SELEÇÃO DE CANDIDATOS A PROFESSOR SUBSTITUTO

UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E DA EDUCAÇÃO FAED PLANO DE ENSINO. Geografia - Bacharelado

HISTORIOGRAFIA EM TRABALHO E EDUCAÇÃO

Crise econômica provocada pela quebra da bolsa de valores de Nova York 1929, O rompimento da república café-com-leite, com o apoio

MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO E CULTURA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ CENTRO DE CIÊNCIAS HUMANAS E LETRAS CCHL MESTRADO EM CIÊNCIA POLÍTICA

Instituto Federal da Bahia Campus Santo Amaro

Era Vargas. Do Governo Provisório ao Estado Novo

CULTURA OPERÁRIA ASSOCIATIVA: O CENTRO PROLETÁRIO PIAUIENSE E OS TRABALHADORES DA PRIMEIRA REPÚBLICA NO PIAUÍ

Fundação Escola de Sociologia e Política de São Paulo FESPSP PLANO DE ENSINO

Disciplina: História. Período: I. Professor (a): Liliane Cristina de Oliveira Vieira e Maria Aparecida Holanda Veloso

PLANO DE ENSINO. Centro: CCSA - Centro de Ciências Sociais Aplicadas Campus: CASCAVEL. Disciplina Código Denominação Carga horária

PROGRAMA DE DISCIPLINA

Anexo à Acta n.º 4, Referência SAS.IPP-02/11 Lista, ordenada alfabeticamente, com os resultados obtidos no método de selecção PROVA DE CONHECIMENTOS

1.Explique como Vargas chegou ao Poder. 2. Observe o cartaz: Reprodução de Cartaz da Revolução de a) Identifique os três personagens.

INFORMAÇÕES EDITORIAIS Artigos publicados

Programa Analítico de Disciplina EDU382 Metodologia da Pesquisa em Educação

Transcrição:

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO Programa de Pós-Graduação em História Mestrado e Doutorado Industrialização e classe trabalhadora no Brasil Republicano: interpretações e debates no campo das Ciências Sociais Disciplina Optativa 1º Semestre de 2017 4 créditos Segunda-feira (9h às 12h) Instituto Multidisciplinar Prédio da Pós-Graduação Prof. Felipe Ribeiro felipe_ffp@yahoo.com.br I- Objetivos gerais: Apresentar as principais interpretações, no campo das Ciências Sociais, relativas aos processos de industrialização e urbanização ocorridos no Brasil Republicano, tendo como foco os debates sobre formas de organização e participação política da classe trabalhadora, os diferentes impactos regionais destes processos ao longo do período, bem como discutindo seus reflexos para a compreensão do Brasil atual. II- Objetivos Específicos: 1) Identificar as principais linhas interpretativas que compõem a pesquisa histórica sobre classe trabalhadora no Brasil; 2) Compreender os pressupostos teórico-metodológicos de algumas dessas correntes historiográficas a partir de suas pesquisas empíricas, analisando as implicações políticas e técnicas de tais escolhas (como recorte dos objetos de pesquisa, abordagens, principais referências e documentação utilizada); 3) Caracterizar os impactos dessas correntes historiográficas no debate público sobre a realidade brasileira em contextos e regiões específicos, bem como dimensionar sua perenidade, a partir da análise de fontes da imprensa, literatura, música e demais manifestações culturais; 4) Identificar novas correntes e abordagens que buscam superar interpretações cristalizadas tanto na historiografia, quanto na sociedade. Industrialização e classe trabalhadora no Brasil Republicano: interpretações e debates no campo das Ciências Sociais - 1 de 6 -

III- Conteúdo programático: 1) Balanços historiográficos sobre movimento operário na década de 1990 Introdução/apresentação da disciplina; Objetivos, bibliografia, cronograma e metodologia; Panoramas interpretativos sobre o movimento operário; Fim da URSS e seu possível impacto nos estudos históricos; Da visão pessimista às expectativas de efervescência nesse campo de estudos; Novos desafios para a história do trabalho. 2) Da história militante as sínteses sociológicas Personagens ligados ao movimento operário escrevem sua história (anos de 1920/30); Primeiros estudos acadêmicos na Sociologia; Sínteses sociológicas que pretendem interpretar o Brasil; Debates sobre o país arcaico e moderno ; Imigrantes, migrantes nacionais, consciência política e cidadania; O golpe de 1964 e seus impactos nos estudos sobre trabalhadores. 3) Contribuições da Ciência Política e primeiros estudos na área de História Conflitos operários na primeira década da ditadura militar; Cientistas políticos e novas perspectivas para análise do movimento operário; Greves do ABC paulista e novo sindicalismo ; Primeiros estudos de historiadores sobre história do trabalho (fim da década de 1970); Compilação e publicação de documentos sobre a história do trabalho no Brasil; Busca por autonomia da História como área específica para esse campo de estudo; Contribuição de brasilianistas desde a década de 1960; Novas abordagens (condições de vida e relações com o empresariado e o estado); Industrialização e classe trabalhadora no Brasil Republicano: interpretações e debates no campo das Ciências Sociais - 2 de 6 -

4) Revisão historiográfica e novas perspectivas para a História do Trabalho Autonomismo e revisão historiográfica; Interdisciplinaridade e contribuições da Antropologia e da Sociologia; Novos estudos sobre a Primeira República; Novos centros de documentação dedicados à história do trabalho; Dispersão da historiografia do trabalho a partir da década de 1980; Múltiplas temáticas, periodicidades e referências metodológicas; Mútuas influências entre a historiografia da escravidão e do movimento operário; Debates internacionais sobre história do trabalho e sua recepção no Brasil; História do trabalho vista para além do movimento operário; Busca por superação de dicotomias (escravo x livre, rural x urbano, local x global); Raça, etnias, gênero e a história do trabalho; Diversificação regional dos estudos; e Balanços historiográficos recentes e novas perspectivas para repensar o Brasil. IV Avaliação Trabalho escrito (60%) e participação (40%). V Bibliografia básica: ALVIM, Rosilene. A sedução da cidade: os operários-camponeses e a Fábrica dos Lundgren. Rio de Janeiro: Graphia, 1997. AUED, Bernardete Wrublevski. A vitória dos vencidos: Partido Comunista Brasileiro PCB e Ligas Camponesas (1955-64). Florianópolis: Editora UFSC, 1986. BATALHA, Cláudio. A historiografia da classe operária no Brasil: trajetória e tendências. In: FREITAS, Marcos Cezar (org.). Historiografia Brasileira em Perspectiva. São Paulo: Contexto, 1998.. Os desafios atuais da história do trabalho. Anos 90, Porto Alegre, 13 (23/24), jan.- dez. 2006. ; SILVA, Fernando Teixeira da; FORTES, Alexandre (org.). Culturas de classe: Identidade e diversidade na formação do operariado. Campinas: Editora UNICAMP, 2004. CARNEIRO, Ana; e CIOCCARI, Marta. Retrato da Repressão Política no Campo Brasil 1962-1985: Camponeses torturados, mortos e desaparecidos. Brasília, DF: MDA, 2011. CHALHOUB, Sidney. Trabalho, lar e botequim: o cotidiano dos trabalhadores do Rio Janeiro da belle époque. 3. ed. Campinas, SP: editora da Unicamp, 2012. ; e SILVA, Fernando Teixeira da. Sujeitos no imaginário acadêmico: escravos e trabalhadores na historiografia brasileira desde os anos 1980. Cadernos AEL. v.14, n.26, p.13-45, 2009. Industrialização e classe trabalhadora no Brasil Republicano: interpretações e debates no campo das Ciências Sociais - 3 de 6 -

CIAVATTA, Maria. O mundo do trabalho em imagens: a fotografia como fonte histórica. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. CORD, Marcelo Mac. E. P. Thompson, a historiografia brasileira e a valorização das experiências dos trabalhadores. Trabalho Necessário. a.12. n.18. 2014. CORREIA, Telma de Barros. Pedra: plano e cotidiano operário no sertão. Campinas: Papirus, 1998. COSTA, Hélio da. Em busca da memória: Comissão de fábrica, partido e sindicato no pós-guerra. São Paulo: Scritta, 1995. DEZEMONE, Marcus. Do cativeiro à reforma agrária: colonato, direitos e conflitos (1872-1987). Niterói: tese em História, UFF, 2008. FAUSTO, Boris. História Geral da Civilização Brasileira. Tomo III, Vol. 10 e 11, São Paulo: Bertrand Brasil, 1993.. A revolução de 1930: historiografia e história. 16. ed. São Paulo: Brasiliense, 1997.. Trabalho urbano e conflito social. São Paulo: DIFEL, 1977. FERREIRA, Jorge (org). O populismo e sua história: debate e crítica. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2010. ; e DELGADO, Lucília Almeida Neves (orgs.). O Brasil Republicano - O tempo do liberalismo excludente: da proclamação da República à revolução de 1930. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. FONTES, Paulo. Um Nordeste em São Paulo: trabalhadores migrantes em São Miguel Paulista (1945-66). Rio de Janeiro: Editora FGV, 2008. FORTES, Alexandre. Nós do quarto distrito : a classe trabalhadora porto-alegrense e a era Vargas. Rio de Janeiro/Caxias do Sul, Garamond Universitária/EDUCS, 2004. FREITAS, Marcos Cezar de (org.) Historiografia brasileira em perspectiva. 3 ed. São Paulo: Contexto, 2000. FRENCH, John D. O ABC dos operários: Lutas e alianças de classe em São Paulo, 1900-1950. São Paulo: Editora Hucitec/Prefeitura Municipal de São Caetano do Sul, 1995. GOMES, Angela de Castro. A invenção do trabalhismo. Rio de Janeiro: Vértice/IUPERJ, 1988.. Burguesia e Trabalho: política e legislação social no Brasil (1917-1937). Rio de Janeiro: Campus, 1979. GUIMARÃES, Juarez Rocha; PAULA, Delsy Gonçalves de; e STARLING, Heloisa Maria Murgel (org.). Sentimento de reforma agrária, sentimento de República. Belo Horizonte: UFMG, 2006. IANNI, Otávio. O colapso do populismo no Brasil. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1975. LEAL, Victor Nunes. Coronelismo, enxada e voto: o município e o regime representativo no Brasil. 4. ed. São Paulo: Companhia das Letras, 2012. LINHARES, Maria Yedda; SILVA, Francisco Carlos Teixeira da. Terra Prometida. Rio de Janeiro: Campus, 1999. LOPES, José Sérgio Leite. A Tecelagem dos conflitos de classe na cidade das chaminés. São Paulo/Brasília: Marco Zero/Editora Universidade de Brasília/ MCT/CNPq, 1988.. Mudança social no Nordeste: a reprodução da subordinação. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. Industrialização e classe trabalhadora no Brasil Republicano: interpretações e debates no campo das Ciências Sociais - 4 de 6 -

. [org.]. Cultura & identidade operária: aspectos da cultura da classe trabalhadora. Rio de Janeiro: Marco Zero; UFRJ, 1987. LOPES, Juarez Brandão. Sociedade Industrial no Brasil. São Paulo: DIFEL, 1964.. Crise no Brasil arcaico. São Paulo: Difel, 1967. LINDEN, Marcel van der. História do Trabalho: o velho, o novo e o global. Revista Mundos do Trabalho. v.1. n.1. jan-jun/2009. MACIEL, Osvaldo Batista Acioly. Operários em movimento: documentos para a história da classe trabalhadora em Alagoas (1870-1960). Maceió: EDUFAL, 2007. MATTOS, Marcelo Badaró. Escravizados e livres. Experiências comuns na formação da classe trabalhadora carioca. Rio de Janeiro: Bom Texto, 2008. MEDEIROS, Leonilde Servolo. História dos movimentos sociais no campo. Rio de Janeiro: Fase, 1989. MELLO, Juçara da Silva Barbosa de. Fios da Rede: industrial e trabalhadores na criação e expansão de um grupo empresarial (1920-1949). Rio de Janeiro: tese de Doutorado em História, PUC-RIO, 2012. MINGIONE, Enzo; e PUGLIESE, Enrico. A difícil delimitação do urbano e do rural : alguns exemplos e implicações teóricas. Revista Crítica de Ciências Sociais. Coimbra: Centro de Estudos Sociais, abr/1987. n.22. MUNAKATA, Kazumi. A legislação trabalhista no Brasil. São Paulo: Brasiliense, 1981. NEGRO, Antonio Luigi. Linhas de montagem. O industrialismo nacional-desenvolvimentista e a sindicalização dos trabalhadores (1945-1978). São Paulo: Fapesp/Boitempo, 2004. PAOLI, Maria Célia; SADER, Eder; TELLES, Vera da Silva. Pensando a classe operária: os trabalhadores sujeitos ao imaginário acadêmico (notas de uma pesquisa. In: Revista Brasileira de História, 1983. n.6. PAZ, Adalberto Júnior Ferreira. Os mineiros da floresta: modernização, sociabilidade e a formação do caboclo-operário no início da mineração industrial. Belém: Paka-Tatu, 2014. PINHEIRO, Paulo Sérgio; e HALL, Michael M. A classe operária no Brasil Documentos (1889-1930): O movimento operário. São Paulo: Alfa-Ômega, 1979.. A classe operária no Brasil Documentos (1889-1930): Condições de vida e de trabalho, relações com os empresários e o Estado. São Paulo: Brasiliense, 1981. RAMALHO, José Ricardo. Estado-Patrão e luta operária. O caso FNM. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1989. RODRIGUES, José Albertino. Sindicato e desenvolvimento. São Paulo: DIFEL, 1968. RODRIGUES, Leôncio Martins. Industrialização e atitudes operárias. São Paulo: Brasiliense, 1970. SANTANA, Marco Aurélio. Homens partidos: comunistas e sindicatos no Brasil. Rio de Janeiro: Boitempo, 2001. SCHETTINI, Cristiane; POPINIGIS, Fabiane. Empregados do comércio e prostitutas na formação da classe trabalhadora no Rio de Janeiro republicano. ArtCultura (UFU). v. 11. 2009. SIMÃO, Azis. Sindicato e Estado. São Paulo: Dominus, 1966. SECCENKO, Nicolau (org.). História da vida privada no Brasil 3: República: da Belle Époque à era do rádio. São Paulo: Companhia das Letras, 1998. SILVA, Fernando Teixeira da. A carga e a culpa: os operários das Docas de Santos direitos e cultura de solidariedade (1937-1968). Santos: Hucitec, Prefeitura Municipal de Santos, 1995. Industrialização e classe trabalhadora no Brasil Republicano: interpretações e debates no campo das Ciências Sociais - 5 de 6 -

TOLEDO, Edilene. Anarquismo e sindicalismo revolucionário. Trabalhadores e militantes em São Paulo na Primeira República. São Paulo: Editora Fundação Perseu Abramo, 2004. WEFFORT, Francisco. Participação e conflito industrial: Contagem e Osasco. 1968. Cadernos Cebrap. São Paulo, 1972. n.6.. Origens do sindicalismo populista no Brasil: a conjuntura do após-guerra. Estudos CEBRAP. São Paulo: abr-jun/1973. v.4. WELCH, Clifford Andrew. A semente foi plantada: as raízes paulistas do movimento sindical camponês no Brasil (1924-1964). São Paulo: Expressão Popular, 2010. Industrialização e classe trabalhadora no Brasil Republicano: interpretações e debates no campo das Ciências Sociais - 6 de 6 -