Monitor de Creche ou Assistente de Desenvolvimento Infantil?

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Transcrição:

Monitor de Creche ou Assistente de Desenvolvimento Infantil? A Profª Rosângela Delage Professora de Educação Infantil e Ensino Fundamental Formação em Orientação Educacional pela Universidade de Nice/França e Pedagogia pela UNIMONTE/Santos partir deste ano teremos que nos acostumar com a nova nomenclatura, ou melhor dizendo, com a correta nomenclatura. Alguns lugares ainda dizem monitor de creche, outros simplesmente crecheiras, mas o nome atual ficou mais bonito: Assistente de Desenvolvimento Infantil, e como estamos no País das siglas, já virou simplesmente ADI. Com essa iniciativa percebemos que o monitor de creche está sendo mais valorizado, afinal ele participa e contribui diretamente para o amplo desenvolvimento das crianças na fase pré-escolar. A formação do monitor de creche também mudou. Antes, o monitor precisava ter concluído o Ensino Fundamental, agora precisa ter também o Ensino Médio. Tal medida só vem reforçar a preocupação que os parlamentares estão tendo com a criança de 0 a 6 anos. Mas nem sempre foi assim, como ressalta o documento do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher (1988), desde as etapas que antecederam a instalação da Assembléia Nacional Constituinte, grupos organizados da sociedade civil procuraram sensibilizar os legisladores para diferentes questões, entre as quais os direitos da criança. 1

Pela primeira vez na história, uma Constituição do Brasil faz referências a direitos específicos das crianças, que não sejam aqueles circunscritos ao âmbito do Direito da Família. Também pela primeira vez, um texto constitucional define claramente como direito da criança de 0 a 6 anos de idade e dever do Estado o atendimento em creche e pré-escolar (Art. 208, inciso IV). Este fato, por si só, representa um avanço extremamente significativo em direção a uma realidade mais favorável ao desenvolvimento integral da criança brasileira. Enquanto as constituições anteriores limitavam-se a expressões como assistir ou amparar a maternidade e a infância, a nova Carta nomeia formas concretas de garantir, não só esse amparo, mas, principalmente, a educação dessa criança. No caso específico das creches, tradicionalmente vinculadas às áreas de assistência social essa mudança é bastante significativa e supõe uma integração entre creches e pré-escolas estas na maioria ligadas à área educacional que raramente tem ocorrido. No que se refere às atribuições dos Municípios, essa questão não só é considerada como parte de suas obrigações, porém, mais do que isso, é definida como prioritária, ao lado da educação elementar. Em seu Artigo 211, parágrafo 2º, a Seção sobre Educação determina que Os Municípios atuarão prioritariamente no Ensino Fundamental e Pré-Escolar. Também no capítulo IV, Dos Municípios, define-se, como sua competência a manutenção, com a cooperação técnica e financeira da União e do Estado, de programas de Educação Pré-escolar e Ensino Fundamental (Art. 30, inciso VI). Compreendendo o processo educacional Toda criança é um ser plausível de aprendizagem (Piaget) Ao considerar essa afirmação, valoramos a importância da Educação Infantil. Na pré-escola são desenvolvidas uma série de habilidades que preparam a criança para receber o aprendizado das séries iniciais e essas habilidades são primordiais para a assimilação do conhecimento a ser construído no decorrer da 2

vida. Muitas das dificuldades de aprendizagem que os alunos apresentam na vida escolar deve-se ao trabalho que não foi realizado na Educação Infantil. Quando pensamos numa criança de 0 a 6 anos, que freqüenta a escola, é comum associar a idéia de que ela só está lá para brincar enquanto os pais trabalham fora e por isso não há necessidade de formar o profissional que está responsável por essa criança, pois ele está lá só para olhar, para evitar que nada de ruim aconteça. A história não é bem assim. Houve a necessidade de estabelecer uma divisão na idade pré-escolar (0 a 3 anos e 4 a 6 anos) por dois motivos. O primeiro aponta uma diferença bastante clara entre essas duas etapas: a criança está desenvolvendo habilidades específicas da faixa-etária nos dois momentos, a diferença é que na idade de 0 a 3 anos a criança é mais dependente do adulto, necessita de maiores cuidados como troca de fraldas e alimentação, por exemplo, na idade de 4 a 6 anos, a criança está construindo sua autonomia, o adulto passa a reforçar seu papel de mediador dessa construção. O segundo motivo pelo qual falamos creche (0 a 3 anos) e escola (4 a 6 anos) foi uma tentativa de inclusão social, pois a palavra creche está associada a uma instituição formada por crianças provindas de famílias com renda salarial média-baixa. Famílias com renda salarial mais elevada preferiam colocar seus filhos em escolas e não em creches. Ao estabelecer essa divisão, fica menos evidente a exclusão social, embora ainda exista. A criança na idade de 0 a 3 anos está formando conceitos, estabelecendo relações entre o bem e o mal, a concepção que tem do corpo humano está sendo desenvolvida no decorrer de suas experiências com seu próprio corpo, as sensações, as dores e prazeres sentidos com relação a ele; os usos e percepções decorrentes dessas experiências, suas observações e contatos com outras crianças. Nessa fase ocorre a primeira grande arrancada no desenvolvimento das capacidades intelectuais, que coincide com o início do pensamento pré-operatório e intuitivo marcado pelo egocentrismo e pela descoberta do outro. Nesse período a criança encontra-se na fase sensório motora, momento em que os movimentos do corpo darão espaço para os 3

movimentos da escrita posteriormente (coordenação motora grossa/ coordenação motora fina). Na idade de 4 a 6 anos, a criança está conquistando o meio ao qual pertence, à medida que a criança cresce a atividade mental e afetiva se amplia, ela percebe sua inserção num contexto de evolução sócio-afetiva e de relações interpessoais. Essa fase é chamada de realismo intelectual, tudo decresce gradualmente e o realismo intelectual cede lugar ao realismo visual. Esse período é marcado pela passagem do pensamento pré-operatório para o lógico, da subjetividade para a objetividade, do egocentrismo para o altruísmo. Dessa forma temos uma transição da linguagem oral para a escrita, iniciando o processo de alfabetização, auxiliado pelas habilidades motoras, pela construção de hipóteses, pelo raciocínio lógico, entre outras habilidades que estarão sendo desenvolvidas através das brincadeiras promovidas na Educação Infantil. O desenvolvimento infantil é um processo de aprimoramento a partir da formação histórica e social da criança baseado na aprendizagem das habilidades específicas desenvolvidas na pré-escola e, que servirão de base para o aprendizado das séries iniciais. Atribuições e competências do Monitor de Creche Auxiliar nas atividades recreativas das crianças na creche, incentivando as brincadeiras em grupo como brincar de roda, de bola, pular corda e outros jogos, para estimular o desenvolvimento físico e mental das mesmas. Orientar, zelar, cuidar da higiene, auxiliando-as no banho, vestir, calçar, pentear e guardar seus pertences para garantir o bem estar físico emocional das crianças, subdivididas por faixas etárias nas suas diversas atividades. Auxiliar nas refeições, alimentando as crianças ou orientando-as sobre o comportamento à mesa. Controlar o horário de repouso das crianças, preparando a cama, ajudandoas na troca de roupa, para assegurar o seu bem estar e saúde. 4

Participar da elaboração da proposta pedagógica do núcleo. Colaborar com as atividades de articulação do núcleo com as famílias e a comunidade. Executar outras tarefas correlatas determinadas pelo superior imediato. O Assistente de Desenvolvimento Infantil é um agente de transformação indispensável no desenvolvimento global da criança Nos seus 12 primeiros meses, o bebê se transforma. Ele rola, sorri, explora o mundo com as mãos, demonstra afeto, senta, engatinha e dá os primeiros passos. Esse desenvolvimento acontece rapidamente, num piscar de olhos. E fazer parte dele é um fascinante desafio! Referências Bibliográficas: CAMPOS, Maria Malta. Creches e Pré-Escolas no Brasil. São Paulo: Cortez, 2001. SOUZA, Ana Maria Costa de. Educação Infantil - Uma proposta de gestão. São Paulo: Papirus, 1996. BRASIL. Ministério da Educação. Referencial Curricular Nacional para a Educação Infantil. Brasília, 1998 voltar 5