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Transcrição:

Presidente da Telebrasil elogia medidas de desoneração e perspectivas para o leilão de 700 MHz Manifestações foram feitas na abertura do 56º Painel TELEBRASIL Brasília, 30 de agosto de 2012 - O presidente da TELEBRASIL, Antonio Carlos Valente, enfatizou em seu discurso de abertura no 56º Painel TELEBRASIL o papel que o mercado de telecomunicações tem para o desenvolvimento do Brasil. Ele lembrou que o setor investiu até hoje mais de R$ 260 bilhões nos últimos 14 anos em uma infraestrutura de banda larga, mobilidade, telefonia e TV por assinatura que permitem a conexão de 333 milhões de acessos. Em valores atuais, esses investimentos superariam R$ 390 bilhões. Valente elogiou a sinalização do Ministério das Comunicações de que a faixa de 700 MHz poderá ser licitada ainda em 2013. Segundo o presidente da TELEBRASIL, a licitação desta faixa poderá marcar o início de uma parceria importante entre o setor de radiodifusão e o de telecomunicações. O presidente da TELEBRASIL destacou a resposta do setor ao ser convocado pelo governo a contribuir com o Plano Nacional de Banda Larga, com o projeto Banda Larga nas Escolas e agora também com a iniciativa de estabelecer parâmetros de qualidade para a banda larga. Ele elogiou iniciativas como a aprovação da Lei do Serviço de Acesso Condicionado e as políticas de desoneração e estímulos previstas na MP 536/2011, pedindo para que o texto seja sancionado pela presidenta Dilma Rousseff como veio do Congresso Nacional. O presidente da TELEBRASIL lembrou ainda algumas das amarras existentes para o pleno desenvolvimento das telecomunicações. A carga tributária continua sendo um dos grandes entraves a um maior uso dos serviços. Valente destacou que, apenas esse ano, empresas e usuários de telecomunicações já pagaram mais de R$ 30 bilhões em impostos, principalmente em impostos estaduais. Valente lembrou ainda da importância de que a Anatel tenha equilíbrio entre a

atividade regulatória e a atração de investimento, sem prejuízo da defesa dos interesses do consumidor. E afirmou que a regulamentação deve siguir os princípios da simplicidade e previsibilidade. Segundo Valente, o setor de telecomunicações está pronto a continuar expandindo a infraestrutura de banda larga, celular, voz e vídeo, mas vê com receio a proposta de Marco Civil de Internet no que diz respeito à neutralidade de rede, que segundo o presidente da TELEBRASIL, da forma como está colocada para discussão, restringe o desenvolvimento de novos modelos de negócio que permitirão às empresas encontrarem formas de viabilizar os investimentos na infraestrutura necessária para o crescente tráfego de banda larga. A íntegra do discurso de Antonio Carlos Valente está disponível pelo site da TELEBRASIL (www.telebrasil.org.br). Ministro Paulo Bernardo anuncia planos para universalizar a banda larga Brasília, 30 de agosto de 2012 - O ministro das Comunicações Paulo Bernardo anunciou durante a abertura do 56º Painel TELEBRASIL, realizada na noite desta quarta, 29, em Brasília, o trabalho em direção a um segundo Plano Nacional de Banda Larga, com o objetivo de universalizar o acesso fixo à Internet e levar conectividade a todos os lares, em patamares muito próximos aos da TV aberta. Segundo ele, o Minicom também pensa em propor a ampliação da velocidade da banda larga do país no serviço popular já no próximo ano. Segundo o ministro, isso permitirá uma revolução na educação, aplicações de saúde, governo eletrônico e entretenimento. O ministro ainda apontou que, independentemente dos grandes eventos esportivos, o país precisa buscar uma infraestrutura de telecomunicações que não só atenda às demandas durante a Copa de 2014 e as Olimpíadas em 2016, mas que seja permanentemente usada pela população. Paulo Bernardo discursará nesta quinta, dia 30, às 13:00 no Painel Telebrasil, quando pretende detalhar as diretrizes do governo para as políticas de telecomunicações. Minicom negocia para que MP 563/2011 seja sancionada sem vetos Representantes de fornecedores, operadoras e do Ministério das Comunicações debateram nesta quarta, 29, durante workshop do 56 Painel TELEBRASIL as políticas fomento à infraestrutura, que incluem alguns itens da pauta do setor de telecomunicações, como desoneração de redes, equipamentos e serviços. Artur Coimbra, diretor de banda larga do ministério, enumerou as políticas que estão sendo trabalhadas pelo governo, como o direito de carona para implantação de infraestrutura de telecomunicações em grandes obras civis, o que reduziria o custo de implantação das redes em até 70%. Ele lembrou ainda o decreto de uso de postes de energia por empresas de telecom, e defendeu a legalidade das propostas de Lei das

Antenas em debate no Congresso. Autoridades participam da abertura do 56º Painel Telebrasil Com a presença de representantes de três ministérios, Anatel, parlamentares, prestadoras de serviços de telecomunicações, indústria e prestadoras de serviço foi aberto na noite desta quarta, 29, o 56º Painel TELEBRASIL. A mesa de abertura teve a presença do ministro das Comunicações Paulo Bernardo Silva; da ministra-chefe da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Helena Chagas; do secretário executivo do Ministério do Trabalho e Emprego, Carlos Sasse; do presidente em exercício da Anatel, Jarbas Valente; e do presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara, deputado Eduardo Azeredo. Também compareceram à solenidade de abertura parlamentares e secretários de estado. Os diretores da TELEBRASIL também tiveram assento à mesa de abertura. Estavam presentes o presidente da Vivo/Telefônica e presidente da Telebrasil, Antonio Carlos Valente; o presidente da Claro, Carlos Zenteno; o presidente da Oi, Francisco Valim; o presidente da Embratel, José Formoso; o presidente executivo da Algar Telecom, Luiz Alexandre Garcia; e ainda os diretores da TIM, Mário Girasole; e da GVT, Carlos Alberto Nunes. Empresas e trabalhadores anunciam plano de qualificação profissional Durante a abertura do 56º Painel Telebrasil, foi assinado do protocolo de conduta no Plano Setorial de Qualificação Profissional (PlanSeq), aprovado pelo Ministério do Trabalho e Emprego e que visa a capacitação profissional para o setor de telecomunicações. O acordo foi firmado entre a Federação dos Trabalhadores em Telecomunicações (FENATTEL) e a Federação Brasileira de Telecomunicações (FEBRATEL), e tem como meta criar 22 mil empregos no setor em nove estados da federação, em diversas ações de formação de colaboradores para este mercado. O plano prevê um investimento de R$ 39 milhões de recursos do FAT (Fundo de Amparo ao Trabalhador) para financiar ações em nove estados: Amazonas, Ceará, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo. Segundo Marcelo Aguiar, secretário executivo do Ministério do Emprego e Trabalho, o plano começará a ser executado ainda neste ano e vem suprir a demanda do próprio setor. "Ele foi construído com a tríade de empresários, trabalhadores e governo", afirma.

A iniciativa, comemorada pelo presidente da Telebrasil, Antonio Carlos Valente, deverá preencher o gargalo de capacitação profissional para o setor. "O Brasil precisa vencer, o setor de telecomunicações, a indústria, os fabricantes, os centros de pesquisas, as centrais de atendimento aos consumidores em call centeres e milhares de profissionais continuam atuando de maneira firme para dar aos brasileiros um serviço de qualidade, conectando a áreas cada vez mais remotas", disse. Investimentos no primeiro semestre superam a marca dos R$ 10 bilhões As operadoras de telecomunicações investiram mais de R$ 10 bilhões no primeiro semestre deste ano em expansão de redes, ampliação da cobertura e melhoria da qualidade de serviços. Segundo dados divulgados nesta quarta, 29, pelo SindiTelebrasil, o valor é 11% superior ao acumulado entre janeiro e junho de 2011. Durante todo o ano passado, os aportes somaram R$ 22 bilhões. Normalmente os investimentos se intensificam no segundo semestre. Para a entidade, é de "extrema importância a definição de políticas públicas que incentivem a manutenção desse fluxo de investimentos e que estimulem a superação anual do volume de aportes realizados pelas prestadoras de telecomunicações". A Associação Brasileira da Indústria Eletro-Eletrônica (Abinee) estima que o faturamento do indústria de equipamentos de telecomunicações tenha crescido 30% no primeiro semestre de 2012 em relação a igual período do ano passado. No ano, o crescimento acumulado deve ser de 18%. 56º Painel Telebrasil realiza workshops para discutir política industrial, definições de espectro e fomento à infraestrutura Brasília, 30 de agosto de 2012 - Realizou-se ontem, durante a 56ª edição do Painel Telebrasil, o principal encontro brasileiro de lideranças do mercado de telecomunicações, os Workshops Telebrasil, série de debates com o objetivo de promover a troca de informações e experiências entre indústria, empresas e governo. Ao longo do dia foram discutidos três temas: A política de inovação e o desenvolvimento industrial ; Definições de espectro para o futuro dos serviços digitais ; e Políticas de fomento à infraestrutura.

Participaram da discussão do primeiro tema, A política de inovação e o desenvolvimento industrial", o diretor de política industrial do Ministério das Comunicações, José Gontijo; o diretor do grupo setorial de Telecom da ABINEE, Luciano Cardim e Carlos Duprat, pela Telebrasil. Durante esta primeira sessão, José Gontijo falou, entre outros assuntos, sobre a intenção do Ministério das Comunicações de estimular o desenvolvimento de aplicativos no país. Segundo ele, o Minicom já iniciou contato com os fabricantes de aparelhos celulares e pretende introduzir mecanismos na regulamentação da MP 563 que, entre outras coisas, inclui os smartphones no benefício da Lei do Bem, ou no Processo Produtivo Básico. No segundo workshop, Miriam Wimmer, diretora de universalização do Ministério das Comunicações; Marcos Oliveira, gerente geral de certificação e engenharia de espectro da Anatel; Mário Baumgarten, diretor de relações governamentais da Nokia Siemens Networks; José Augusto de Oliveira Neto, CTO da Huawei e Sérgio Kern pela Telebrasil, discutiram o tema Definições de espectro para o futuro dos serviços digitais. Todos concordaram com a ideia de que a harmonização é um caminho para as definições de espectro de telecomunicações nos próximos anos. O uso da faixa dos 700MHz para redes móveis, foi um dos pontos polêmicos abordados. O desligamento (switchoff) da TV analógica só está previsto para junho de 2016, mas as demandas são relevantes o suficiente para se retomar o debate do uso desta frequência. A competição e a questão do compartilhamento de redes foram outros pontos levantados pelos palestrantes. O terceiro workshop, Políticas de fomento à infraestrutura, teve a participação de Artur Coimbra, diretor de banda larga do Ministério das Comunicações; Foad Shaikhzadeh, presidente da Furukawa; Lourenço Pinto Coelho, vice-presidente de estratégia e marketing da Ericsson e Francisco Carlos Monteiro Filho, pela Telebrasil. O diretor de banda larga do Minicom, Arthur Coimbra, enumerou as políticas que estão sendo trabalhadas pelo governo, como o direito de carona para implantação de infraestrutura de telecomunicações em grandes obras civis, que podem representar uma economia de até 55% no custo de implantação de rede para casos de rodovias, por exemplo, e de até 70% se realizada em uma via municipal. Outras ações de incentivos incluem incentivos fiscais para a faixa de 450 MHz e acesso satelital para levar banda larga a áreas rurais e remotas e ainda a obtenção de créditos do Fistel para operadoras na realização de projetos considerados estratégicos para o País. Esta última, segundo Coimbra, é a emenda à Medida Provisória 563/2012 que corre maior risco de ser vetada Um dos pontos levantados por Lourenço Pinto Coelho foi a importância de se incentivar a utilização de micro, pico e femtocélulas para as redes 3G e 4G. Segundo ele, essa concepção tem como vantagens a economia de energia, a otimização do espectro, a garantia de maiores velocidades e menores índices de latência. O 56º Painel Telebrasil realiza-se até esta quinta, dia 30 de agosto, no Unique Palace, em Brasília, e reúne líderes do setor de telecomunicações e também de outras áreas, como radiodifusão, TI, Internet e produção audiovisual. Ao longo dos dois dias de debates, esses profissionais irão traçar cenários para os próximos anos e levantar propostas para acelerar a inclusão digital. Sobre a Telebrasil - A Telebrasil é uma associação que congrega as principais entidades do setor de Telecomunicações, entre prestadoras de serviços, fornecedoras de soluções e sistemas tecnológicos, de equipamentos e serviços e centros de ensino, pesquisa e desenvolvimento, além de associações especializadas no setor de telecomunicações.

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