ISOFLAVONA COMO TERAPIA NO CLIMATÉRIO

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Transcrição:

Revista UNILUS Ensino e Pesquisa v. 13, n. 33, out./dez. 2016 ISSN 2318-2083 (eletrônico) Glaucia Botari Siva Acadêmica do Curso de Pós-Graduação em Nutrição Clínica e Ambulatorial do Centro Universitário Lusíada - UNILUS. Fabiana Gaspar Gonzalez Docente do Curso de Pós-Graduação em Nutrição Clínica e Ambulatorial do Centro Universitário Lusíada - UNILUS. Celine de Carvalho Furtado Docente do Curso de Pós-Graduação em Nutrição Clínica e Ambulatorial do Centro Universitário Lusíada - UNILUS. Artigo recebido em dezembro de 2016 e aprovado em dezembro de 2016. RESUMO O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher. Objetivo: Levantar material que aborde o uso das s como terapia no climatério. Trata-se de um estudo de revisão sistemática de artigos acadêmicos sobre o uso da isoflafona como terapia no climatério. Resultados: foram exibidos cinqüenta e dois artigos, apenas quinze artigos passíveis de serem listados e discutidos, pois atenderam o objetivo do presente estudo. De acordo com recentes achados, o uso da vem aumentando cada vez mais como terapia complementar na menopausa, porém ainda não existe consenso na literatura sobre eficácia e segurança de sua utilização terapêutica. Palavras-Chave: Isoflavona, Climatério, Fitoestrogenios. ABSTRACT The climacteric is defined by the World Health Organization as a biological phase of life and not a pathological process, which comprises the transition between the reproductive and non-reproductive periods of women's lives. Objective: To raise material that addresses the use of isoflavones as therapy in climacteric. This is a systematic review of academic articles on the use of isoflafone as climacteric therapy. Results: Fifty-two articles were presented, only sixteen articles that could be listed and discussed, as they met the objective of the present study. According to recent findings, the use of isoflavone has been increasing with supplemental therapy in menopause, but there is still no consensus in the literature on the efficacy and safety of its therapeutic use. Keywords: Isoflavone, Climacteric, Phytoestrogens. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa Rua Dr. Armando de Salles Oliveira, 150 Boqueirão, Santos - São Paulo 11050-071 http://revista.lusiada.br/portal/index.php/ruep revista.unilus@lusiada.br Fone: +55 (13) 3202-4100 p. 86

GLAUCIA BOTARI SIVA, FABIANA GASPAR GONZALEZ, CELINE DE CARVALHO FURTADO INTRODUÇÃO O climatério é definido pela Organização Mundial da Saúde como uma fase biológica da vida e não um processo patológico, que compreende a transição entre o período reprodutivo e o não reprodutivo da vida da mulher, que se inicia a partir dos 35 anos de idade e vai até os 65 anos. A menopausa é um marco dessa fase, correspondendo ao último ciclo menstrual, reconhecido depois de passados 12 meses da sua ocorrência e acontece geralmente em torno dos 50 anos de idade (OMS, 2008). As diversas alterações fisiológicas típicas desta fase podem resultar em queixas como: ondas de calor, sudorese, calafrios, palpitações, cefaléia, tonturas, insônia, perda de memória e fadiga (SANTOS et al., 2007). O estrógeno é um importante hormônio para o organismo feminino, com efeitos em múltiplos tecidos e órgãos, conseqüências da deficiência de estrógeno podem propiciar sintomas desagradáveis levando a mudanças na qualidade de vida da mulher (DEMÉTRIO; VIEIRA, 2001). A Terapia de reposição hormonal na menopausa tem sido objeto de muita discussão e especulação desde a década de 1960, período no qual se prescrevia estrogenoterapia isolada para todas as mulheres menopausadas, dando origem a complicações principalmente em nível endometrial (ROZENBERG et al., 2013). Uma alimentação equilibrada desempenha importante função no alívio dos sintomas referentes ao climatério, destacando a Glycine Max, a soja, que é rica em s e que contém alta quantidade fitoesteroides, seu consumo também tem sido associado à prevenção de doenças (SIMÃO et al.,2008). Segundo Oliveira (2003) as s atuam como pseudo-hormônios, apresentando a vantagem de não causar efeitos colaterais, como aqueles observados em pacientes que fazem tratamento com hormônio sintético, estrogênio, sendo a atividade das s 100 mil vezes mais fraca, apesar da estrutura semelhante. Diante do exposto, esta pesquisa de revisão de literatura justifica-se pela relevância do tema, abordando o consumo de s e seus efeitos na saúde da mulher no climatério. A maioria dos estudos já publicados mostram, os efeitos benéficos de sua ingestão, versus outras que apresentaram poucos resultados, indicando a necessidade de mais pesquisas e correlações dos estudos já realizados. Por tanto este estudo teve como objetivo levantar dados científicos que aborde os benefícios e malefícios do uso das s como terapia no climatério. MÉTODOS O estudo proposto consiste em uma revisão sistemática de literatura de artigos acadêmicos sobre a como terapia no climatério, e tem por objetivo reunir, avaliar e conduzir uma atualização das ultimas evidencias cientificas. Para coleta de dados foi utilizada as bases de dados: Pubmed, Scielo, e Lilacs/Bireme, os descritores usados (Isoflavones, Climacteric, Phytoestrogens) estavam inseridos nos Descritores em Ciências da Saúde (DeCS), no idioma inglês e seus correspondentes em português. Os descritores foram usados com as seguintes combinações: climacteric and isoflavones, climacteric and phytoestrogens. Para o refinamento da pesquisa, foram usados os seguintes filtros: Test Availability (free full text), Publication Dates (15 years). Foram analisados os resumos dos artigos e foram excluídos aqueles que não se relacionavam com os objetivos da revisão, os artigos que permaneceram após a análise dos resumos foram lidos na íntegra e, se inexistissem motivos para a exclusão, foram incluídos na presente revisão. RESULTADOS Foram encontrados cinqüenta e dois artigos nas bases de dados, foi realizado um triagem sendo apenas quinze passiveis de serem listados e discutidos, pois atenderam o objetivo do presente estudo. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 13, n. 33, out./dez. 2016, ISSN 2318-2083 (eletrônico) p. 87

Figura 1 - Fluxograma para o rastreio de artigos relevantes. Os 15 estudos restantes são dados de efeito de de soja e de placebo. Os estudos incluídos foram publicados entre 2000 e 2016 em algumas revistas profissionais, tais como: Associação Brasileira de Medicina, Instituted Science Health, Brasileira Cineantropometria Desempenho Humano, Ginecologia Obstetra e Journal of Obstetrics and Gynecology. Tabela 1. Número de documentos encontrados na busca Base de dados Climacteric and Climacteric and Phytoestrogens PudMed 9 1 LILACS 2 0 SciELO 3 0 Seus respectivos resultados em relação às intervenções aplicados e seus efeitos, conforme lista abaixo: Quadro 1. Intervenções utilizadas como terapia no climatério. Autor Objetivo Tipo de estudo Amostra Terapia Duração do estudo Resultados Han et al 2000-2002 Efeitos dos Fitoestrogênios sobre Alguns Parâmetros Clínicos e Laboratoriais no Climatério Ensaio clinico, duplo-cego, placebo n= 80 Grupo 1 (n=40) grupo 2 placebo (40) 100 mg/dia 4 meses Isoflavona pode ser utilizada como alternativa para atenuar os sintomas climatéricos. Comprovamos que houve redução dos níveis de colesterol total plasmático. Knight et al 2001 Efeitos sobre os sintomas da menopausa e aceitabilidade de suplementação alimentar em pó de soja contendo s Duplo-cego por placebo, n=24 Grupo 1 (12) Grupo 2 placebo (n=12) 100 mg/dia 3 meses Na dose utilizada nenhum benefício foi visto no alívio dos sintomas da menopausa, embora para o tamanho da amostra Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 13, n. 33, out./dez. 2016, ISSN 2318-2083 (eletrônico) p. 88

GLAUCIA BOTARI SIVA, FABIANA GASPAR GONZALEZ, CELINE DE CARVALHO FURTADO Quadro 1. Intervenções utilizadas como terapia no climatério. Autor Objetivo Tipo de estudo Amostra Terapia Duração do estudo Resultados Nahás et al. 2002-2003 Efeitos da Isoflavona Sobre os Sintomas Climatéricos e o Perfil Lipídico na Mulher em Menopausa Estudo clínico, prospectivo, duplo-cego e placebo n=50 Grupo 1 (n=25) e Grupo 2 placebo (n=25) 60 mg/dia 6 meses Isoflavona foi superior ao placebo na redução dos fogachos. Aos seis meses, verificou-se que os valores médios de estradiol foram superiores no grupo 1 quando comparados ao grupo 2 sem alterações no FSH e LH. Entre as usuárias de, houve redução de 11,8% no LDL elevação de 27,3% no HDL. Patten et al 2002 Efeito da fitoestrogênios da soja sobre as ondas de calor em mulheres na pósmenopausa com câncer de mama : um ensaio clínico randomizado. Randomizado, por placebo, duplo-cego clínico n=123 Grupo 1 (n=59) Grupo 2 placebo (n=64) 90 mg/dia 3 meses A bebida de soja não aliviar as ondas de calor em mulheres com câncer de mama mais do que um placebo. Penotti et al 2003 Efeito de s derivadas da soja em afrontamentos, espessura endometrial, eo índice de pulsatilidade das artérias uterinas e cerebral Duplo-cego, por placebo n=62 Grupo 1 (n=31) Grupo 1 placebo (n=31) 72 mg/dia 3 meses A administração diária de 72 mg de s derivadas da soja não é mais eficaz do que o placebo na redução dos fogachos em mulheres na pósmenopausa. Ela também não tem nenhum efeito sobre a espessura do endométrio ou o PI do útero e das artérias cerebrais. Wolff et al. 2006 Avaliação do endométrio em menopausadas após uso de s Ensaio clínico não, do tipo antes e depois n=32 80 mg/dia 6 meses No estudo três mulheres que utilizaram s durante seis meses apresentaram modificações endometriais que sugeriram estímulo endometrial. Souza et al 2006 Ensaio clínico placebo- com s da soja para sintomas depressivos em mulheres no climatério Estudo experimental placebo, randomizado e duplo-cego, n=84 Grupo 1 (n=42) Grupo 2 placebo (n=42) 120 mg/dia 2 meses O efeito do extrato de s foi superior ao do placebo, porém de pequena magnitude e apenas após 8 semanas de tratamento. Este pequeno efeito atribuído ao tratamento experimental, de boa tolerabilidade, poderá beneficiar pacientes que têm efeitos colaterais aos estrógenos ou que preferem não usar estes hormônios. Kadri et al. 2007 Os isoflavonóides e o perfil lipêmico em mulheres na pósmenopausa. Ensaio clínico aleatório Ensaio clínico aleatório, duplo-cego. n=126 Grupo 1 (n=63) e 2 mg estradiol 1 mg acetato de norestiterona (n=63) 100 mg/dia 6 meses Conclui-se que a foi incapaz de promover uma redução do perfil lipídico quando comparada à TRH convencional e, assim, provavelmente, tem pouca ação protetora no sistema cardiovascular. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 13, n. 33, out./dez. 2016, ISSN 2318-2083 (eletrônico) p. 89

Quadro 1. Intervenções utilizadas como terapia no climatério. Autor Objetivo Tipo de estudo Amostra Terapia Duração do estudo Resultados Sena et al. 2007 Efeitos da de soja sobre os sintomas climatéricos e espessura endometrial: ensaio clínico, randomizado duplo-cego e Ensaio clínico, duplo-cego, com placebo. n=90 Grupo 1 (n=42) Grupo 2 placebo (n=48) 100 mg/dia 3 meses A de soja não é mais efetiva que o placebo para a redução das ondas de calor e sintomas do hipoestrogenismo em mulheres na pós-menopausa e não apresenta efeitos sobre a espessura endometrial. Sanches et al. 2010 Avaliação dos sintomas climatéricos na mulher em menopausa e pósmenopausa em uso de proteína isolada de soja Quaseexperimental, prospectivo, longitudinal e quantitativo n= 30 57 mg/dia 4 semanas Concluiu-se que as s mostraram eficazes para a amenização dos sintomas climatéricos, principalmente em relação à intensidade destes, que após o tratamento resultou na transição entre sintomas moderados para leves em um contexto geral, induzindo uma melhor qualidade de vida. Orsatti et al. 2012-2013 Efeito do treinamento contrarresistência e na densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa Ensaio clinico, duplo-cego, placebo com pre e pos-teste. n=80 Grupo 1 (n=40) e Grupo 2 placebo (n=40) 100 mg/dia 9 meses O TCR de intensidade moderada e a suplementacao de da soja nao apresentam efeitos sobre a DMO e a remodelacao ossea, de forma combinada ou independente, em mulheres na pos-menopausa, apos nove meses de intervencao. Carmignani et al 2014 O efeito de um suplemento alimentar à base de soja e terapia hormonal em baixa dose sobre os principais marcadores de risco cardiovascular Ensaio clinico randomizado n=60 Grupo 1 (n=20) Grupo 2 TH em baixa dose (estradiol 1 mg e noretisterona 0,5 mg) (n=20) Grupo 3 placeboa (n=20) 90 mg/dia 4 meses Houve uma diminuição do colesterol total em 11,3% e do LDL-colesterol em 18,6% no grupo da TH, porém ambos não tiveram mudanças tanto no grupo do suplemento alimentar à base de soja quanto no grupo placebo. Os valores de triglicérides, HDLcolesterol, glicemia de jejum, índice de massa corpórea, pressão sanguínea arterial e circunferência abdominal não mudaram ao longo da intervenção em nenhum dos grupos estudados. Hirose et al 2014-2015 Baixas doses de aglicona alivia os sintomas psicológicos da menopausa em mulheres japonesas Duplo- cego, por placebo n=90 Grupo 1 dose ultra baixa de (n=30) Grupo 2 baixa dose de ouro (n = 30) e Grupo 3 placebo ( n = 30 ). 12,5 a 25 mg/dia 7 meses Dose baixa de s alivia significativamente os sintomas de depressão e insônia Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 13, n. 33, out./dez. 2016, ISSN 2318-2083 (eletrônico) p. 90

GLAUCIA BOTARI SIVA, FABIANA GASPAR GONZALEZ, CELINE DE CARVALHO FURTADO Quadro 1. Intervenções utilizadas como terapia no climatério. Autor Objetivo Tipo de estudo Amostra Terapia Duração do estudo Resultados Velpen et al 2014 Isoflavona composição do suplemento e estado produtor equol afetar a expressão genética no tecido adiposo Randomizado, ação cruzado duplo-cego por placebo consistiu de 2 sub-estudos n=58 Grupo 1 isoflafona (n=29) Grupo 2 placebo (n=29) 100 mg/dia 2 meses Efeitos das s sobre a expressão gênica tecido adiposo foram influenciados pela composição do suplemento e fenótipo de produção de equol, ao passo que os efeitos do estrogênio - sensíveis foram falta. Suplementação de s resultou em uma restrição calórica -like Gene Expression perfil para ambos os fenótipos produtores e apontou para um potencial efeito benéfico, embora ambos os suplementos induzida expressão anti - inflamatório gene em producteurs equol. Tranche et al 2015-2016 Impacto de uma bebida de soja é sintomas do climatério Ensaio clínico randomizado n=90 Grupo 1 (n=45) Grupo 2 placebo (n=45) 100 mg/dia 3 meses O consumo regular de melhora tanto a sintomas somáticos e urogenitais de domínio menopausa, assim como a saúde relacionados com qualidade de vida em mulheres peri e pós-menopausa. DISCUSSÃO EFEITOS DA ISOFLAVONA NO PERFIL LIPÍDICO Os resultados de KADRI et al. (2007) e CARMIGNANI et al. (2014) sugerem que terapia com tempo de duração abaixo de 6 meses com 100 mg/dia ou menos de não modificam o perfil lipídico. Porem os resultados encontrados no estudo de NAHÁS et al. (2003) terapia com duração acima de 6 meses com 60 mg/dia de houve redução significativa no LDL e elevação de HDL. No estudo de HAN et al. (2002) 100 mg/dia de por 4 meses obteve diminuição do colesterol total plasmático. EFEITOS DA ISOFLAVONA EM SINTOMAS CLIMATÉRICOS No Brasil, segundo estudo de base populacional, a prevalência de ondas de calor é de 70,3% em mulheres no climatério. Embora pareça ter como principal causa a deficiência estrogênica, as ondas de calor apresentam prevalência e intensidade que variam segundo características da população (PEDRO, 2003). Podendo ser considerado que o índice de massa corpórea (IMC), tabagismo, consumo de álcool são alguns fatores associados à intensidade das ondas de calor (SHERMAN, 2005). Estudo envolvendo 140 mulheres africana na menopausa mostrou resultados na diminuição de ondas de calor e suores noturnos durante a terapia no período de 4 meses e 40mg/dia (MBU et al, 2014). Em um ensaio envolvendo 90 mulheres pós-menopausa, com queixas de fogachos e outros sintomas climatérios, não houve efetividade da. O estudo foi radomizado (duplo-cedo e ), sendo que um grupo recebeu 50 mg de a cada 12 horas/dia, por 12 semanas, e o outro foi placebo, os resultados não evidenciaram a eficácia da terapia, quando comparados ao grupo placebo (SENA et al, 2007). O estudo de KNIGTH et al. (2001) também não apresentou alívios no sintomas da menopausa. No entanto o estudo de SANCHES et al. (2010) e HAN et al. (2006) concluiu que acima de 57 mg/dia de com duração acima de 2 meses foi eficaz para amenização de sintomas climatérios como. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 13, n. 33, out./dez. 2016, ISSN 2318-2083 (eletrônico) p. 91

Outro estudo observou que 90g/dia de por 3 meses não mostrou alteração nos sintomas de fogachos em mulheres com câncer de mama no pós climatério (PATTEN et al, 2002). EFEITOS DA ISOFLAVONA SOBRE SINTOMAS PSICOLÓGICOS Fatores biopsicossociais podem determinar a ocorrência de manifestações psíquicas, exteriorizadas por irritabilidade, nervosismo, depressão e ansiedade (SILVEIRA, 2007). SOUZA et al. (2006) avaliaram a eficácia do uso da no tratamento de sintomas depressivos em mulheres no climatério. Foi realizado um estudo experimental placebo-, randomizado e duplo cego com 84 mulheres, foi utilizado 120 mg/dia de estrato de por um período de 2 meses, a foi superior ao placebo. HIROSE et al (2015) concluíram que 100 a 120 mg/dia acima de 2 meses teve resultados no tratamento de sintomas depressivos, psicológicos e insônia. Alguns autores valorizam a presença de sintomas vasomotores (fogachos) que, interferindo no sono da mulher, determinariam, em longo prazo, o aparecimento dos quadros depressivos e ansiosos (SOARES, 2008). EFEITO DA ISOFLAVONA NA ESPESSURA ENDOMETRIAL O uso de 70 a 100 mg de de soja parece não ter efeito sobre a espessura endometrial (PENOTTI et al, 2003). Outros autores, embora não tenham observado alterações na espessura endometrial, observaram algum grau de atividade mitótica endometrial, durante a terapia com em mulheres no pós menopausa (SENA et al, 2007; WOLFF et al, 2006). O hipoestrogenismo acarreta, em geral, atrofia das estruturas responsáveis pela estática pélvica. Os aparelhos de suspensão e de sustentação, pela insuficiência circulatória, tornam-se frouxos e com menos elasticidade. Apresentam redução da massa muscular e aumento do colágeno nos diafragmas pélvicos e urogenital, levando ao aparecimento de prolapso genital e incontinência urinaria (ACCORSI et al, 2006). Um estudo piloto, ao realizar avaliação objetiva do assoalho pélvico e dos vasos peri uretrais de mulheres na pós menopausa, antes e após o uso de 100 mg/dia de durante seis meses, verificou o aumento da força muscular no assoalho pélvicos e do numero de vasos da região peri uretral, diminuindo os episódios de perda urinaria (ACOORSI et al, 2006). TRANCHE et al. (2016) em um ensaio clinico randomizado com 90 mulheres em climatério utilizou 100mg/dia administrados através de uma bebida de soja por 3 meses, apresentou melhora além dos sintomas climatérios e nos sintomas urogenitais. ISOFLAVONA E SEU EFEITO NA DENSIDADE ÓSSEA Em um estudo sobre os efeitos de 40 mg/dia de realizado em 58 mulheres japonesas no climatério, durante 2 meses, demonstrou através de um marcador de perda óssea uma diminuição significativa (UESUGI et al, 2004). Entretanto no estudo de ORSATTI et al. (2013) o uso de 100 mg/dia de não apresentou efeitos sobre a densidade mineral óssea e a remodelação óssea após nove meses de intervenção. CONCLUSÃO O presente trabalho apresenta algumas limitações que devem ser consideradas. A limitação está relacionada às questões metodológicas dos estudos selecionados e analisados, aspectos referentes aos desenhos utilizados podem gerar limitações que afetam a acurácia. Os mais comuns foram o curto período de duração dos estudos além de variação de numero das amostras estudadas, dificultando a comparabilidade entre os estudos. Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 13, n. 33, out./dez. 2016, ISSN 2318-2083 (eletrônico) p. 92

GLAUCIA BOTARI SIVA, FABIANA GASPAR GONZALEZ, CELINE DE CARVALHO FURTADO O uso da vem aumentando cada vez mais como terapia complementar nos sintomas da menopausa, porém o seu uso ainda a muita dúvida por não apresentar mecanismo de ação esclarecido, há eficácia comprovada em alguns estudos, porem dados contraditórios em outros. Este estudo fornece dados sobre o uso da no climatério, fatores dietéticos relacionados ao processo saúde e melhor qualidade de vida nesse período da mulher, oferecendo subsídios para a formulação de projetos que promovam a saúde e previnam o desenvolvimento de doenças nessa população. Existem poucos estudos sobre o tema no Brasil, o que sugere o desenvolvimento de mais estudos, em outros países e regiões, com métodos padronizados, que possibilitem melhores comparações. Esses achados são importantes para a saúde pública, considerando a grande população que se encontra nesse período no Brasil. Além de políticas públicas direcionadas para esse público em questão. REFERÊNCIAS CARMIGNANI, Lúcio Omar et al. The effect of soy dietary supplement and low dose of hormone therapy on main cardiovascular health biomarkers: a randomized controlled trial. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, v. 36, n. 6, p. 251-258, June 2014. ESTEVES, Elizabeth Adriana; MONTEIRO, Josefina Bressan Resende. Efeitos benéficos das s de soja em doencas crônicas. Rev. Nutr., Campinas, v. 14, n. 1, p. 43-52, abr. 2001. HAN, Kyung Koo et al. Efeitos dos Fitoestrogênios sobre Alguns Parâmetros Clínicos e Laboratoriais no Climatério. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, v. 24, n. 8, p. 547-552, Sept. 2002. KADRI, et al. Os isoflavoneides e o perfil lipemico em mulheres na pos menopausa: ensaio clinico aleatório. Ver. Bras. Medicina. Parana. v.65 (9):288, 2007. NAHAS, Eliana Aguiar Petri et al. Efeitos da sobre os sintomas climatéricos e o perfil lipídico na mulher em menopausa. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, v. 25, n. 5, p. 337-343, June 2003. NAVEGA, Marcelo Tavella; OISHI, Jorge. Comparação da qualidade de vida relacionada à saúde entre mulheres na pós-menopausa praticantes de atividade física com e sem osteoporose. Rev. Bras. Reumatol., São Paulo, v. 47, n. 4, p. 258-264, ago. 2007. ORSATTI, Fábio Lera et al. Efeito do treinamento contrarresistência e na densidade mineral óssea em mulheres na pós-menopausa. Rev. bras. cineantropom. desempenho hum., Florianópolis, v. 15, n. 6, p. 726-736, Dec. 2013. PATTEN, Van et al. Efeito da fitoestrogênios da soja sobre as ondas de calor em mulheres na pós-menopausa com câncer de mama : um ensaio clínico randomizado. Journal of Clinical Oncology. Rio de Janeiro. V. 20.5,p 220-221, Agosto, 2002. PEREIRA, Queli Lisiane Castro; SIQUEIRA, Hedi Crecencia Heckler de. O olhar dos responsáveis pela política de saúde da mulher climatérica. Esc. Anna Nery, Rio de Janeiro. v. 13, n. 2, p. 366-371, jun. 2009. SANCHES, et al. Avaliação dos sintomas climatéricos na mulher em menopausa e pós-menopausa em uso de proteína isolada de soja Rev Bras Ginecol Obstet. 2007; 29(10):532-7 SCHVARTZMAN, Luiza et al. Effects of hormone therapy on the endometrium in postmenopausal women: a one year randomized trial of low dose oral estradiol in association with a levonorgestrel-releasing intrauterine system or drospirenone. Rev. Bras. Saude Mater. Infant. Recife, v. 13, n. 3, p. 259-266, set. 2013. SENA, Vera Maria Gomes de Moura; COSTA, Laura Olinda Bregieiro Fernandes; COSTA, Hélio de Lima Ferreira Fernandes. Efeitos da de soja sobre os sintomas climatéricos e espessura endometrial: ensaio clínico, randomizado duplo-cego e. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro, v. 29, n. 10, p. 532-537, Oct. 2007. SILVA, Carlos Eduardo da et al. Teores de s em grãos inteiros e nos componentes dos grãos de diferentes cultivares de soja (Glycine max (L.) Merrill).Braz. J. Food Technol. Campinas, v. 15, n. 2, p. 150-156, jun. 2012. SILVA, Raimunda Beserra da et al. Atividade física habitual e risco cardiovascular na pós-menopausa. Rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 52, n. 4, p. 242-246, ago. 2006. SOARES, Claudio N.. Insônia na menopausa e perimenopausa: características clínicas e opções terapêuticas. Rev. psiquiatr. clín. São Paulo, v. 33, n. 2, p. 103-109, 2006. SOUSA, Rilva Lopes de et al. Ensaio clínico placebo- com s da soja para sintomas depressivos em mulheres no climatério. Rev. Bras. Ginecol. Obstet., Rio de Janeiro. v. 28, n. 2, p. 91-100, Feb. 2006 Revista UNILUS Ensino e Pesquisa, v. 13, n. 33, out./dez. 2016, ISSN 2318-2083 (eletrônico) p. 93

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