Antiguidade Clássica Grécia Antiga
Características gerais Economia: comércio marítimo, agricultura e pastoreio. Religião: politeísmo. Política: cidades-estados independentes e com diferentes organizções políticas, sendo a mais famosa a democracia ateniense.
Períodos Pré-Homérico ou Micênico: 2000 a.c. até 1100 a.c. Formação e povoamento da península Balcânica (jônios, dórios, eólios, aqueus) Homérico: 1100 a.c. até 800 a.c. formação das comunidades gentílicas, grupos familiares que se dedicavam à agricultura de subsistência. Crescimento demográfico, distribuição desigual das terras entre os eupátridas e formação das primeiras pólis, ou seja, as primeiras cidades- Estados.
A cidade pólis, em grego é um pequeno Estado soberano que compreende a cidade e o campo ao redor e, eventualmente, alguns povoados urbanos secundários. A cidade se define, de fato, pelo povo demos que a compõe: uma coletividade de indivíduos submetidos aos mesmos costumes fundamentais e unidos por um culto comum às mesmas divindades protetoras (FUNARI, Pedro Paulo. Grécia e Roma. São Paulo: Contexto, 2001. p.25)
Arcaico: 800 a.c. até 500 a.c. Organização da elite mercantil que num segundo momento tornou-se proprietária de terras. Expansão grega por meio da colonização da costa do Mediterrâneo e do Mar Negro. Atenas: legislação escrita; participação da elite mercantil, além do poder dos eupátridas; Reformas de Drácon (conservadoras) e Sólon (abolição da escravidão por dívidas; fim das hipotecas sobre a terra; fim do monopólio político dos eupátridas; fim do fator de nascimento para determinar a participação na vida política da pólis). Governo de tiranos.
Clássico: 500 a.c. 338 a.c. Consolidação do modelo de democracia na Grécia Antiga. Péricles (444 429 a.c.): democraciadireta e não representativa. Dos 400 mil habitantes apenas 40 mil tinham direitos políticos. Incorreríamos em grave erro se imaginássemos que, devido à preeminência intelectual e artística de Atenas na época de Péricles, a democracia domina o mundo grego a partir do século V a.c.
Os regimes oligárquicos continuam numerosos e fortes: tem preponderância pelo menos na Grécia continental. (AYMARD, André. AUBOYER, Jeannine. Civilizações Imperiais no Oriente Próximo. In: CROUZET, Maurice (org.). História Geral das Civilizações. Tomo I, v. 1. 4ª. Ed. São Paulo: Difel, 1965. p. 120. Guerras Médicas (gregos X persas) Liga de Delos (liderança ateniense) Liga do Peloponeso (liderança espartana) Guerra do Peloponeso (Atenas X Esparta)
Helenístico: 338 a.c. 146 a.c. Dominação do território grego pelos macedônicos (Felipe II 354 a.c. A 336 a.c.). Alexandre o Grande (336 a.c. a 323 a.c.): expansão do império macedônico e da cultura grega. Cultura helenística: maior realismo na escultura; estilo grandioso e monumental na arquitetura; utilização de elementos orientais. Com a morte de Alexandre houve a fragmentação do Império: Macedônia, Egito e Mesopotâmia.
Escravidão grega Escravidão por dívida durou até as reformas de Sólon. Escravos por guerras. Muitas discussões para explicar a existência da escravidão, segundo Aristóteles: As propriedades são uma reunião de instrumentos e o escravo é uma propriedade instrumental animada. (...) Se cada instrumento pudesse executar por si próprio a vontade ou o pensamento do dono (...) os senhores não teriam necessidade de escravo (...).
O trabalho escravo era hegemônico e estrutural na sociedade grega e, possiblitou, que os homens livres e que tinham direito à cidadania se dedicassem à vida política das póleis, cujo padrão clássico foi a democracia ateniense.
(UFPR 2014)Considere o texto abaixo: O surgimento das moedas liga-se (...) a três transformações culturais notáveis da Grécia nos idos do século VII a.c. (...): o desenvolvimento da pólis (...) e da vida política (...), a complexificação crescente das trocas comerciais (...) [e] a alfabetização. FUNARI, Pedro Paulo. Antiguidade Clássica: a História e a cultura a partir dos documentos. Campinas: Editora da Unicamp, 1995, p. 50. A partir do excerto acima e dos conhecimentos sobre a Grécia antiga, assinale a alternativa que relaciona corretamente a pólis, a expansão grega e o desenvolvimento das moedas.
a) A pólis desenvolveu-se como uma cidade fortificada, caracterizando a ocupação da Magna Grécia por Esparta. A expansão grega ocorre devido à insuficiência de escravos nas cidades-estado. Nas guerras realizadas no Mediterrâneo, milhares de prisioneiros foram feitos escravos e vendidos nas colônias gregas, o que intensificou a circulação de moedas. b) A pólis era um tipo específico de organização social encontrada em Atenas e Esparta. No período em questão, essas duas cidades-estado rivalizaram-se na expansão territorial, gerando a Guerra do Peloponeso. Ao final deste conflito, os atenienses derrotados fundaram colônias em regiões do Mediterrâneo e do mar Negro, aumentando a circulação de moedas.
c) A pólis foi a principal forma de organização social na Grécia, constituindo-se em cidades autônomas com governos e leis próprias. No século VII a.c., com o aumento demográfico e a concentração latifundiária, houve a expansão grega para regiões do Mediterrâneo e do mar Negro, causando intensa circulação de moedas para o comércio marítimo e terrestre. d) A pólis surgiu como solução para os conflitos entre Esparta e Atenas pelo domínio do restante da Grécia, constituindo-se como cidade autônoma fortificada, cujo isolamento a protegia de agressões. Isso permitiu a expansão comercial marítima de Atenas pelo Mediterrâneo, levando à formação de colônias e ao aumento da circulação de moedas nas trocas comerciais.
e) A pólis era um tipo de cidade-estado que se desenvolveu em decorrência da expansão comercial grega, ocasionando a fundação de colônias na Magna Grécia. Por conta de seu caráter autônomo, algumas cidades-estado uniram-se na Liga de Delos para conquistar territórios no Mediterrâneo, gerando aumento na atividade comercial grega e o uso de moedas.
LETRA C