CONCEITOS BÁSICOS PARA O TRABALHO DAS ÁREAS FUNCIONAIS DA NATAÇÃO

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Transcrição:

CONCEITOS BÁSICOS PARA O TRABALHO DAS ÁREAS FUNCIONAIS DA NATAÇÃO Área funcional regenerativa: (R1 CÔMODA) É a que se emprega na recuperação do organismo, sua função fundamental consiste em obter um efeito regenerativo e restaurador a escala celular muscular, tendo, como fonte energética fundamental o ácido láctico residual e os ácidos gordurosos, obtém se, mediante uma atividade física contínua, durante um espaço de tempo compreendido entre os 10 e 40 minutos, a menos de um 66 % da freqüência cardíaca máxima. Isto se garante, graças a um melhor funcionamento cardio respiratório, o qual melhora o transporte e a utilização do oxigênio, permitindo, fundamentalmente, a remoção do lactato e os ácidos gordurosos por oxidação. Área funcional sub aeróbica: (R1) Considera se o ponto de equilíbrio entre a produção e a eliminação de ácido láctico, trabalhando entre um 66 e 76 % da freqüência cardíaca máxima, suas fontes energéticas fundamentais são a glicose, o glicogênio, os ácidos gordurosos e o ácido láctico residual. Este tipo de trabalho preserva as reservas de glicogênio, aumenta o nível de oxidação dos ácidos gordurosos, tem uma alta taxa de remoção de lactato, o qual permite desenvolver ou manter a capacidade aeróbica. Área funcional super aeróbica: (R2) É quando a taxa de produção de ácido láctico é maior que a de eliminação, em uma atividade realizada entre um 76 e um 86 % da freqüência cardíaca máxima, utilizando fundamentalmente como fonte energética, a glicose, o glicogênio e em menor medida os ácidos gordurosos. Este tipo de trabalho aumenta a capacidade de produção e remoção de ácido láctico durante e posterior ao esforço, aumentando a velocidade mitocondrial, para metabolizar moléculas de ácido pirúvico, permitindo criar uma base de resistência maior para desenvolver o máximo consumo de oxigênio. Área funcional de máximo consumo de oxigênio: (VO 2Max ) É considerada a zona de máxima potencializa aeróbica, sendo o ponto de maior contribuição de oxigênio à célula muscular, alcançado, quando se trabalha entre 86 à 100 % da freqüência cardíaca máxima. Sua fonte energética fundamental é a glicose e o glicogênio. O treinamento nesta área funcional, incrementa a velocidade mitocondrial para metabolizar moléculas de ácido pirúvico, melhorando a rapidez das reações químicas do ciclo de krebs e a cadeia respiratória, o qual beneficia, o potencial de redução de oxidação. Área funcional de resistência anaeróbica aláctica: É utilizada, para aumentar a escala celular, as concentrações dos fosfagênios (ATP CP) e suas enzimas fundamentalmente a ATPasa e a CPK, assim como a potência e velocidade da glicólisis, para incrementar a resínteses do ATP. Seu tempo de trabalho, oscila entre os 12 e 20 segundos. Área funcional de potencializa anaeróbica aláctica: É o motor de arranque de toda atividade física, que obtém uma elevada ativação da coordenação neuromuscular, não requer de oxigênio, prepondera em ações de curta duração, em tempos compreendidos entre os 2 e 12 segundos, sua fonte energética fundamental, é a reserva do ATP e CP (Creatina fosfato), que se encontram armazenada na célula muscular, com o trabalho, nesta área, aumentam se as concentrações dos fosfagênios e suas enzimas, incrementando a potência e velocidade da re sínteses do ATP. Área funcional de resistência lactácida: É a capacidade de resistir, por um período de tempo, de até 30 minutos, níveis elevados de ácido láctico em músculos e no sangue, s de 5 a 15 minutos, com intervalos que tenham uma duração entre os 20 e 2 :30, alcançando um desenvolvimento progressivo da atitude para realizar posteriores cargas, com maiores velocidades de trabalho, sua fonte energética fundamental é a glicose e o glicogênio. Esta

área, considera se a base do desenvolvimento láctico no organismo. Alcança se, quando se trabalha por cima de 90 % da reserva funcional do coração. Área funcional de potência láctica: É a capacidade de alcançar níveis máximos de lactatos nos músculos e o sangue, para poder manter durante um tempo maior velocidades altas, a gastos da potência e velocidade da glicólisis, a qual incrementa as concentrações das enzimas glicolíticas, especialmente a enzima lactato deshidrogenasa (LDH). Obtém se, quando a atividade tem um tempo de duração compreendido entre os 30 e 1 :30, à máxima possível. ÁREAS FUNCIONAIS E SUAS APLICAÇÕES PRÁTICAS ASPECTOS METODOLÓGICOS DO TREINAMENTO SUB AERÓBICO Distâncias de Repet. Desc. % de % do FC Max Duração da Nível de Exemplos lactato 40 60 5 10 60 70 60 x c/10 100m 30 40 10 15 65 75 30x100m c/15 200m 15 20 10 20 70 80 15x200m c/15 66 76 45 120 2 4 mmol/l 400m 10 12 15 20 80 85 10x400m c/20 800m 4 6 20 30 85 90 5x800m c/30 1.500m 2 4 30 1 88 92 3x1.500m c/1 No planejamento dos treinamentos sub aeróbicos para aumentar a distância ou o volume de trabalho, deve se levar em conta a estabilidade na técnica e o ritmo de, respeitando os volumes estabelecidos para cada idade e a freqüência cardíaca. As equipes que juvenis e nacionais que tenham controle de ácido láctico, também o incluem. Os treires, não se podem enquadrar só nos % de s da melhor marca, pois geralmente em idades pequenas estes variam sistematicamente, devido a que constantemente se estão melhorando as marcas e é mais confiável trabalhar com frequencimetros (freqüência cardíaca) ou realizar sistematicamente testes específicos, provas de controle e competições, para estabelecer as novas exigências. A área funcional sub aeróbica é extremamente importante para o desenvolvimento de todas as outras áreas, é a base fundamental do início do processo de treinamento e a mesma deve desenvolver se sobre uma sólida base técnica. É tão necessário o desenvolvimento desta área funcional que para introduzir a área de trabalho super aeróbico se utiliza o trabalho sub aeróbico combi, igualmente ocorre com os trabalhos de VO 2Máx e as áreas anaeróbicas, as quais também o necessitam como trabalho regenerativo para acelerar os processos de recuperação. Quer dizer que sempre o trabalho sub aeróbico segundo o objetivo do planejamento vai jogar um papel determinante no desenvolvimento e a recuperação dos nadadores, tudo isto sem contar os benefícios que reporta à hipertrofia cardíaca, a capilarização e oxigenação de quão tecidos garantem um retardo da fadiga. ASPECTOS METODOLÓGICOS DO TREINAMENTO SUPER AERÓBICO Distâncias de Repet. Desc. % de % do FC Max Duração da Nível de Exemplos lactato 20 60 15 20 70 75 40 x c/2 100m 10 30 20 1 75 85 20x100m c/30 200m 5 15 30 1 82 88 10x200m c/45 76 86 30 60 2 4 mmol/l 400m 3 8 30 1 88 90 5x400m c/1 800m 2 4 45 1 30 90 95 3x800m c/1 1.500m 1 2 1 1 30 90 95 2x1.500m c/1 30 Para pensar em desenvolver a área funcional super aeróbica devemos ter uma sólida base sub aeróbica, iniciando os primeiros estímulos combis com lances subaeróbicos e logo pouco a pouco indo diminuindo. Isto sem contar que há sessões que convenientemente precisamos dar estímulos fora dos intervalos de descansos estabelecidos

para seu desenvolvimento e a única forma de fazê lo sem correr riscos, é combinando os com sub aeróbico, terminando com um bom trabalho regenerativo. ASPECTOS METODOLÓGICOS DO TREINAMENTO DE VO2MAX Distâncias de Estímulos % de % do FC Max Duração da Nível de lactato Período de semanais recuperação 80 85 100m 80 85 1 80 90 200m 2 3 85 90 86 100 30 35 7 10mmol/l 36 48 400m 90 92 500m 90 95 600m 90 95 Para o desenvolvimento desta área se necessita uma boa base super aeróbica, introduzindo a primeiro combinada com sub aeróbico e progressivamente ir diminuindo o volume sub aeróbico, até ficar com o trabalho nitidamente de VO2MAX cuidando sempre a estabilidade no ritmo e a técnica de, há quem a combina com trabalhos super aeróbicos. É necessário ressaltar que sempre se devem levar em conta os objetivos da idade, respeitando os volumes e as idades sensíveis para o desenvolvimento das capacidades psicomotrices. Para a aplicação desta área com respeito aos exemplos específicos, é necessário que os professores dominem o básico de seu emprego, quanto aos tempos de trabalhos ideais para desenvolvê la, os quais devem estar compreendido entre os 3 e 7 minutos, respeitando os níveis de freqüência cardíaca, que devem equivaler a valores de ácido láctico compreendido entre os 7 e 9.9 mmol/l, mas isto sempre é complicado pelo relacio com as idades e as individualidades e realmente são a de, o tempo de trabalho e a freqüência cardíaca, os indicadores que dão a possibilidade aos treires de avaliar com certa efetividade o cumprimento, ao não ter um controle científico específico ao nível dos empregados pelas potências ou clubes de grandes possibilidades. Os professores devem conhecer que existem formas de trabalhar o máximo consumo de oxigênio com distâncias que têm tempos de duração inferiores a os 3 e 7, mas sempre que aplicarem distâncias de durações inferiores, devem garantir que os descansos permitam só um pequeno descida nos níveis de freqüência cardíaca para não perder o ponto de VO2max, cuidando que a quantidade dos series empregados não excedam dos 7 minutos aproximadamente, incluindo os breves descanso que se dão entre as series fracios. O descanso geral entre cada bloco de fracio deve ser igual ao que se dá nos lances completos, quer dizer a metade do tempo total empregado ou um quarto deste, inclusive se pode valorar que seja ativo. Exemplos 4 x 2 x 200 m c/15 entre lance e lance e c/3 ao finalizar o segundo 200 M. 5 x 2 x 150 m c/15 c/2 :30 4 x 4 x 100 M. c/10 15 c/3 2 x 200 m c/20 c/2 + 6 x 50 m c/10 c/2 + 2 x 150 m c/15 c/2 :30 + 6 x 50 m c/10 c/2 + 200 m c/15 + 4 x 50 m c/10 e regenerativo. ASPECTOS METODOLÓGICOS PARA O TREINAMENTO DO R. LACTÁCIDA ASPECTOS METODOLÓGICOS DO TREINAMENTO DA RESISTÊNCIA LACTICA Distâncias de Volume % de % do FC Max Duração da Nível de Período de Exemplos lactato recuperação 88 92 2x10 x c/140 75m 88 92 2x5x7 c/2 30 100m 400 1.200m 88 92 Máxima 30 10 12 mmol/l 48 72h 2x4x100m c/4 1 90 95 2x3x1 c/4 30 200m 90 95 5x200m c/5

Na aplicação desta área funcional, podemos dar no aquecimento, algum estimulo de VO2max, com o objetivo de ativar os processos enzimáticos anaeróbicos a níveis mais elevados e dessa forma entrar na muito mais preparado. Mas este exemplo é aplicável quando se tem uma real base de VO2max e se busca desenvolver como objetivo fundamental a resistência lactácida. Também se pode aplicar a combinação de potência ou resistência aláctica inicialmente, procurando uma coordenação de correlação entre o aláctico e láctico. Assim como em ocasiões se pode investir o objetivo, quer dizer primeiro o láctico e logo o aláctico, procurando tirar a reserva do limite do existente, terminando sempre estes trabalhos com um bom regenerativo. Existem além disso destas variantes outras especifica, da própria área, combinando todos estes trabalhos em terra e água mediante o emprego das borrachas e os aparelhos isocinéticos, quer dizer do especial em terra ao especifico em água. Os descansos podem ser passivos e ativos, mas os mais empregados na atualidade no âmbito mundial são os ativos. ASPECTOS METODOLÓGICOS PARA O TREINAMENTO DA POTÊNCIA LACTÁCIDA Distancia de % de % de FC máx Nível de lactato Volume máximo 75m 1 200m +95 Máx +12 mmol/l 400 600m Horas entre estímulos 72 Exemplos 8x 4x100m 3x1 3x200m A potência láctica embora em idades menores, não é objetivo de desenvolvimento, sempre está presente durante as competições que têm tempos de duração onde prepondera o sistema energético anaeróbico láctico. Quer dizer que sempre que estivermos competindo estamos trabalhando a potência láctica ou a resistência láctica. Entretanto este tipo de trabalho tem seus momentos ótimos para desenvolver segundo as idades. No transcurso dos anos se vem estimulando, preparando ao organismo para o futuro e quando se chega ao momento adequado, combina se por regra general com trabalhos subaeróbicos ou regenerativos. É importante saber que nos aquecimentos se podem aplicar estímulos lácticos para ativar os processos enzimáticos a níveis mais elevados. Dos trabalhos de resistência aláctica e potência aláctica não detalharemos, os professores devem procurar seus conceitos e aplicar segundo as estruturas de seus objetivos. Inclusive nos microciclos, sempre estão pressentem, mas são os técnicos e professores os que definirão em velocidade, se aplicassem potência ou resistência, a não ser quando em algumas situações concretas já apareçam estabelecidas. Recordem que na aplicação destas áreas de trabalho se podem fazer combinações em terra e água. Além disso é necessário pôr atenção aos objetivos que se desenvolvam em água para saber que vamos aplicar em terra, sempre cuidando a relação carrega descanso entre as capacidades que se trabalham. TABELA ATUALIZADA DE CONVERSÃO DE TEMPOS PARA PISCINAS DE 25 E

Tirado da Federação Espanhola de natação