PRECAUÇÕES NO SERVIÇO



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Transcrição:

PRECAUÇÕES NO SERVIÇO CCIH DE SAÚDE Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro A disseminação de infecção dentro do hospital depende de três elementos: uma fonte de microrganismo infectante, um hospedeiro suscetível e um meio de transmissão de microorganismo. As precauções padrão e específicas dentro da unidade de assistência a saúde contemplam a implementação de um conjunto de medidas que devem ser aplicadas em conjunto de forma a impedir a disseminação de um agente infeccioso. FINALIDADE Impedir a disseminação de um agente infeccioso do paciente, infectado ou colonizado, para outros pacientes ou profissionais de saúde. PRECAUÇÕES PADRÃO São aplicadas em todas as situações de assistência a todo e qualquer paciente independente de ser portador suspeito ou confirmado de uma condição infecciosa. Higienização das mãos Com água e sabão ou álcool glicerinado, usa-se após: contato com fluidos corporais, manipulação de materiais e equipamentos contaminados, retirada das luvas antes e após contato com qualquer paciente. Luvas Se houver risco de contato com sangue ou outros fluidos corpóreos ou com secreções contaminantes trocar as luvas entre procedimentos no mesmo paciente. Calçar luvas limpas antes de manipulação de mucosas ou pele não íntegra. Não tocar superfícies com as luvas; tira-las imediatamente após o uso e higienizar as mãos. Avental/Capote Se houver risco de respingo ou contato de pele ou roupas do profissional com fluidos, secreções de paciente. Dispensar no hamper após o uso. Máscara, óculos, protetor facial Quando houver exposição do profissional a respingos de sangue, saliva, escarro ou outros fluidos e secreções. PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS São aplicadas na assistência a pacientes suspeitos ou comprovadamente infectados ou colonizados por agentes infecciosos, que requerem medidas adicionais de controle a fim de evitar a disseminação para outros indivíduos. As medidas são instituídas de acordo com o agente infeccioso, quando esse é conhecido, ou empiricamente, baseadas na síndrome clínica, no momento da admissão. PRECAUÇÕES DE CONTATO São aplicadas na suspeita, continuação de doença ou colonização por microorganismos transmitidos pelo contato. Indicações: Infecção ou colonização por microrganismos multirresistentes, varicela (além da precaução por aerossóis), infecções de pele e tecidos moles com secreções não contidas no curativo, impetigo, herpes zoster disseminado ou em imunossuprimidos, etc. Deve-se usar: o Luvas Uso obrigatório para contato com qualquer paciente ou seu leito. Troca-las entre dois procedimentos diferentes no mesmo paciente. Descartar as luvas no próprio quarto e lavar as mãos imediatamente. 1

o Avental/Capote Quando houver possibilidade de contato das roupas do profissional com o paciente, seu leito ou material contaminado. Se houver presença de diarréia, ileostomia, colostomia ou ferida com secreção não contida por curativo, o avental passa a ser obrigatório. Dispensar o capote no hamper imediatamente após o uso (não pendurar). o Transporte do paciente Deve ser evitado. Quando necessário o transporte, o profissional deverá seguir as precauções de contato durante o trajeto, e sempre comunicar à área para onde o paciente será transportado. o Artigos e equipamentos São de uso exclusivo do paciente: (termômetro, estetoscópio e esfigmomanômetro). Devem ser limpos e desinfetados após a alta. o Alojamento Quando não houver quarto privativo, a distância mínima entre dois leitos deve ser de um metro. PRECAUÇÕES PARA AEROSSÓIS Algumas partículas eliminadas durante a respiração, fala ou tosses, ressecam e ficam suspensas no ar, permanecendo durante horas e atingindo ambientes diferentes. Indicações: tuberculose pulmonar bacilífera, sarampo, varicela, etc Deve-se usar: o Máscara Obrigatório o uso de máscara tipo N 95 ao entrar no quarto para o profissional. Deve ser colocada antes de entrar no quarto e retirada somente após a saída, podendo ser reaproveitada pelo mesmo profissional enquanto não estiver danificada pelas próximas 12 horas. o Transporte do paciente Deve ser evitado. Quando necessário sair do quarto, o paciente deverá usar máscara cirúrgica, sempre comunicar o diagnóstico do paciente para onde será transportado. PRECAUÇÕES DE GOTÍCULAS A transmissão por gotículas ocorre através do contato próximo com o paciente. Indicações: influenza, doença meningocócica, faringite estreptocócica, etc Deve-se usar: o Máscara - Usar máscara cirúrgica ao entrar no quarto. o Transporte do paciente - Deve ser evitado. Quando necessário sair do quarto, o paciente deverá usar máscara cirúrgica. Comunicar o diagnóstico do paciente à área para onde será transportado. RESPONSABILIDADES Médicos: Devem estar cientes dos pacientes em precaução e seguir as recomendações necessárias a cada tipo de precaução. Sempre anotar na ficha de prescrição o tipo de precaução. Enfermeiros: Cabe ao enfermeiro sinalizar o tipo de precaução em cada caso e orientar a equipe quanto ao devido uso dos EPI. Técnicos de Enfermagem: Devem estar cientes do paciente em precaução, sinalizar a troca de capotes quando necessário, uso adequado de EPI. Profissional de Limpeza: Deve fazer limpeza concorrente do mobiliário e bancadas a cada plantão. Realizar limpeza terminal na alta do paciente. Realizar Limpeza e desinfecção de superfícies sempre que houver presença de sujidade. 2

Anexo 1 SINALIZAÇÕES: 3

Anexo 2 - DOENÇAS INFECCIOSAS QUE NECESSITAM PRECAUÇÕES ESPECÍFICAS (ASSOCIADAS ÀS PRECAUÇÕES PADRÃO) Doença Precauções específicas Duração das medidas Abscesso ou celulite com drenagem Até melhorar a drenagem abundante, não contida pelo curativo Chlamydia trachomatis Conjuntivite Pneumonia em menores de 3 meses Citomegalovirose congênita Sem precauções adicionais para profissionais de saúde grávidas Conjuntivite Duração do quadro clínico Viral Bacteriana Gonocócica, PG Coqueluche/pertussis PG Até 5 dias de tratamento Colonização/infecção por microrganismo Até a alta multiresistente Dengue Escabiose Até 24 h de tratamento Exantema súbito/roseola Gastroenterite em paciente com incontinência Duração do quadro clínico fecal ou crianças menores de 6 anos de idade Hepatite viral Hepatite A Hepatite B Hepatite C em crianças HEPATITE A: Em <3 anos durante a internação; 3-14anos por 2 semanas após início dos sintomas, >14 anos por 1 semana após início dos sintomas. Herpes simples Encefalite Mucocutânea disseminada ou primária grave Mucocutânea recorrente (cutânea,labial, genital) Manter precaução de contato até lesões com crostas Herpes neonatal Para crianças de mães com infecção ativa: Manter as precauções em RN assintomático por 3 semanas No RN sintomático manter precauções durante a erupção Herpes zoster disseminado ou localizado em imunodeficientes localizado em imunocompetentes 4 PA, Duração do quadro clínico. Escalar profissionais de saúde imunes para a assistência. HIV Impetigo Até 24 h de tratamento com antimicrobianos

Influenza (gripe) Sazonal ou pandêmica PG 5 dias exceto em imunocomprometidos. Em imunocomprometidos manter PG durante os sintomas. Crianças e imunocomprometidos podem eliminar virus por tempo indeterminado e o risco de transmissão é incerto. Infecção pelo vírus sincicial respiratório (VSR) Duração do quadro clínico em crianças e imunodeficientes Listeriose Meningococcemia PG Até 24 h de tratamento com Meningite Viral/asséptica Bacteriana por gram-negativos/neonatal Fúngica Haemophilus influenzae Listeria Neisseria meningitidis Streptococcus pneumoniae Tuberculose PG PG antimicrobianos PG indicada até 24 h de tratamento com antimicrobianos. Tuberculose: se doença ativa no paciente ou em familiares visitantes, PA. Molluscum contagiosum Parainfluenza em lactentes/crianças Duração da precaução em imunossuprimidos é incerta Parotidite infecciosa (cachumba) PG Até 9 dias após início dos sintomas Parvovirose B19 PG Duração da hospitalização na doença crônica em imunodeficientes. Até 7 dias de doença em pacientes com crise aplástica transitória Pediculose Até 24 h de tratamento efetivo Rhinovirus PG Duração dos sintomas Ricketsioses Rubéola congênita Até a criança completar 1 ano de idade. Precaução padrão se culturas de nasofaringe/urina negativas após 3 meses de vida. Rubéola não congênita PG Até 7 dias após o inicio do exantema Sarampo PA Até 4 dias após o inicio do exantema e durante os sintomas em imunocomprometidos. Evitar contato com profissionais não mues. Afastar profissionais não imunes do 5-21 dias após exposição Sífilis Latente ou desconhecido sem lesões Cutânea ou mucocutânea inclusive neonatal 5

Staphylococcus aureus Doença cutânea Leve ou localizada Grave ou disseminada Pneumonia Síndrome da pele escaldada Síndrome do choque tóxico Streptococos Grupo B neonatal Faringite/escarlatina/pneumonia Doença cutânea Leve ou localizada Grave ou disseminada PG Até 24 h de tratamento, PG Toxoplasmose Tuberculose pulmonar PA Paciente em tratamento com melhora clínica e 3 BAAR negativos em escarro ou 1 BAAR negativo em lavado broncoalveolar Varicela PA, Até que todas as lesões estejam em fase de crostas -precauções padrão, -precauções de contato, PA-precauções aéreas/aerosol, PG-precaução gotículas 6

Anexo 3 - ORIENTAÇÕES PARA COLOCAÇÃO E RETIRADA DOS EQUIPAMENTOS DE PROTEÇÃO INDIVIDUAL (EPI) a- Colocação do EPI Vestir o capote cobrindo toda a parte anterior do tórax, braços e punhos. Amarrar no pescoço e na cintura Colocar a máscara cirúrgica ou N95 fixando bem sobre o nariz e ajustando atrás da cabeça Colocar os óculos ou escudo facial Vestir as luvas cobrindo o punho do capote b- Retirada do EPI Retirar as luvas evitando tocar as mãos com a luva contaminada Retirar os óculos ou escudo facial Retirar o avental dobrando-o de modo que a parte externa (contaminada) fique voltada para dentro Retirar a máscara cirúrgica ou N95 LEMBRETES Higienizar as mãos antes de vestir e imediatamente após retirar o EPI Evitar tocar no rosto com o EPI Evitar tocar superfícies desnecessariamente Trabalhar da área mais limpa para a mais contaminada Trocar o EPI quando danificado LEITURA SUGERIDA - SIEGEL, J. D. et al. 2007 Guideline for isolation precautions: preventing transmission of infectious agents in healthcare settings, 2007. Disponível em: <http://www.cdc.gov/hicpac/pdf/isolation/isolation2007.pdf>. Acesso em: 03 fev. 2015. 7