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4,80 5,22 5,35 5,12 3,40 3,36 9,75 11,08 50,82 0,50 1,00-26,25 46,00 70,00 5,50

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COMPORTAMENTO SEMANAL DE MERCADO

Transcrição:

Quinta-Feira, 16 de fevereiro de 2017 Bom dia, IPC-S recua em fevereiro. A Inflação medida pelo IPC-S divulgada hoje pela FGV apresentou variação de 0,49% ou 0,12 p.p. inferior a última divulgação. Cinco das oito classes que compõem o índice apresentaram desaceleração, entre elas os destaques ficam com o Educação, Leitura e Recreação, que saiu de 3,34% para 2,50%, assim como o de Alimentação (0,2% para -0,01%), Transportes (0,82% para 0,75%) e Comunicação (0,41% para 0,35%). Já os grupos Habitação (0,34% para 0,39%), Vestuário (-0,13% para -0,04%) Saúde e Cuidados Pessoais (0,39% para 0,41%) apresentaram avanço. Prévia do PIB recua menos do que era esperado. O indicador de atividade econômica do Banco Central (BC), o IBC-BR, foi conhecido agora pela manhã e se referia ao mês de dez/16 e, consequentemente, à todo o ano de 2016. O número oficial apurou que houve queda de 0,26% entre nov/16 e dez/16, contudo, essa redução veio menor que os 0,6% estimados pelo mercado. No comparativo entre 2015 e o ano passado, o indicador registrou forte recuou de 4,55% nos setores da economia brasileira medidos pelo BC. Embora o número tenha vindo ligeiramente melhor que as expectativas, pouco deverá influenciar o mercado bursátil que já leva muito mais em conta a projeção do PIB para 2017, que deverá crescer tímido 0,5%, segundo mediana do Boletim Focus.

Agenda norte americana. Em um dia mais esvaziado na agenda econômica norte americana, deve ser destaque a divulgação do volume de pedidos de auxílio desemprego, que deverá sair às 11h30. Ainda no mesmo horário teremos a sondagem industrial da Filadélfia referente a fevereiro, com a expectativa média de mercado ficando em 17,5, recuo ante os 23,6 registrados na última leitura. No mesmo horário também sairá o volume de concessões de alvarás e o volume de novas construções residenciais, e por fim sem horário definido sairá o indicador de inadimplência. Bolsas Mundiais em dia de realização. Boa parte das bolsas registra movimento de realização de lucros hoje, com exceção dos índices acionários da China que fecharam em alta nesta manhã, ainda repercutindo a expectativa de maiores gastos no setor de infraestrutura. Na Europa, os investidores seguem mais cautelosos, após a candidata anti-euro da França, Marine Le Pen, ganhar força, assim como nos EUA, onde os índices futuros operam majoritariamente em queda. Smiles (SMLE3) divulga mais um forte resultado e vai pagar dividendo polpudo. A companhia de loyalty reportou seus números na noite de ontem, com um robusto bottom line de R$ 161,6 milhões, quase 12% acima do observado três meses atrás e 44% acima do 4T15. Esse resultado vem do crescimento dos resgates aéreos, que vieram bem fortes nesse trimestre, e da modalidade Smiles & Money, que também tem se mostrado um grande trunfo da companhia. Quando olhamos para o faturamento de milhas e o acúmulo de milhas, vemos uma disparidade nesse trimestre, denotando uma pressão de preços, fruto de uma série de fatores que vão desde variação cambial a renegociação com os bancos emissores de cartões, passando pela concessão de milhas bônus. O conselho da Smiles aprovou a distribuição de R$ 521,7 milhões em dividendos adicionais, o que deve garantir um yield muito próximo a 7,5% apenas com essa distribuição (companhia já

realizou outras duas ano passado) considerando o fechamento de ontem dos papéis. Os dividendos devem ser oficialmente anunciados após aprovação em assembleia, marcada para dia 17 de março, quando a data ex deve ser divulgada. Ótima oportunidade, como antecipamos na divulgação da nossa carteira recomendada para fevereiro. BB (BBAS3) traz resultados sem surpresas, pressionado por PDD e Programa de Aposentadoria Incentivada. O banco reportou números que não fugiram muito do projetado, com a elevação dos spreads compensando a queda na carteira de crédito do banco, receitas de tarifas crescendo solidamente e o bom resultado da BB Seguridade (que já havia divulgado seus números). Mesmo com essas notícias positivas, frutos do bom trabalho da atual administração do banco, os números do BB acabaram sendo impactados por fatores negativos nesse trimestre, o que levou o ROE ajustado a 7,2% apenas, muito abaixo de um nível que consideramos saudável. Os principais pontos foram a elevação da inadimplência, a baixa para prejuízo de um caso específico de um grande cliente e as despesas com o programa de aposentadoria que o BB realizou tendo em vista a grande reorganização pela qual o banco vem passando, com o fechamento de agências. Para 2017, o banco espera números mais fortes, com o lucro líquido estimado entre R$ 9,5 bilhões e R$ 12,5 bilhões, contra R$ 7,2 bi em 2016, com as despesas com PDD caindo pelo menos 25% contra esse ano. O banco ainda vai pagar JCP de R$ 0,02573933508 (valor bruto) por ação que será atualizado pela Selic até a data de pagamento. Papéis ficam ex em 02/03/17 e o pagamento será no dia 10 do mesmo mês. Lucro da Cetip (CTIP3) veio estritamente em linha com a mediana de mercado. O desempenho da companhia reforçou nossa visão sobre a resiliência da sua operação que, mesmo em meio à menor oferta de crédito no país e ao ambiente desfavorável do mercado de veículos, tem conseguido entregar bons resultados. Nesse sentido, na comparação com o 4º Trim/15 a receita líquida aumentou 14,3%, o EBITDA 15,3% e a linha final da DRE avançou 4,8%, vindo exatamente de encontro com as projeções. Dessa forma, não esperamos grandes reações diante do balanço do último trimestre de 2016, porém, vale destacar a distribuição de dividendos. Será pago o montante de R$ 98,6 milhões, equivalente à R$ 0,37 por ação, aproximadamente, o que representa um dividend yield ao redor de 0,8% frente a cotação de fechamento de ontem. Os acionistas posicionados no dia 22/fev/17 terão direito aos proventos que serão pagos no dia 08/mar/17. Já o resultado da CVC (CVCB3) ficou um pouco abaixo do esperado. Na análise comparativa pró-forma (em razão das aquisições da Rextur e Submarino Viagens em 2015), a receita líquida subiu apenas 3,1%, enquanto que o EBITDA veio praticamente estável (-0,4%) e houve queda de 8,2% no lucro líquido. Em relação as estimativas de mercado, esses números vieram ligeiramente aquém do que se indicava o que deverá penalizar as ações CVCB3 hoje em bolsa. Cabe salientar que diferentemente dos anos anteriores, a CVC informou que vai propor o pagamento de dividendo mínimo de 25% do lucro líquido de 2016, pois a companhia tem em vista oportunidades de realizar aquisições neste ano de 2017. Com isso, a distribuição de proventos a ser aprovada em AGO, que ainda será convocada, contemplará o montante de R$ 44,4 milhões (sendo R$ 22 milhões via juros sobre o capital próprio), equivalente a algo próximo a R$ 0,32/ação em nossos cálculos e correspondente a um yield de cerca de 1% aos acionistas. Rumo Logística (RUMO3) solta o balanço após o pregão de hoje. O resultado ainda deve retratar as dificuldades da companhia, com previsão de queda 5,5% na receita líquida, de 6,9% no EBITDA, mas espera-se redução de 18,3% no prejuízo líquido. No entanto,

acreditamos que esse desempenho a ser divulgado pouco deverá afetar as negociações dos papéis RUMO3 em bolsa que têm tido como "gatilho" do rali recente a possível renovação antecipada de suas concessões ferroviárias. Gol (GOLL4) divulga seus números amanhã antes da abertura do mercado. A companhia aérea já apresentou a prévia de seus dados operacionais do 4º trim/16 e seus ativos não deverão sofrer muito impacto com a divulgação. Mesmo assim, indicamos que as estimativas dão conta de uma queda de 3,8% na receita líquida, mas um expressivo crescimento no EBITDA e forte diminuição no prejuízo líquido na comparação anual. Semelhantemente ao que escrevemos acima para a Rumo, as ações da Gol têm sido impulsionados não por seus resultados financeiros, mas sim por medidas regulatórias que potencialmente beneficiarão à companhia, sendo a principal delas a abertura ao capital estrangeiro das cias. aéreas brasileiras que está em tramitação no Congresso Nacional. Posto isso, cremos que o desempenho financeiro a ser apresentado amanhã deverá ficar em segundo plano para o mercado. Comgás (CGAS5) registra crescimento de margens e boa distribuição de dividendos. O resultado da Comgás ficou acima das estimativas do mercado, com a expressiva redução no custo do gás se sobressaindo frente a redução do volume de vendas e da receita líquida. Com isso, o EBITDA normalizado avançou 14,1% na comparação com o 4 trim/15, enquanto que a margem EBITDA saiu dos 19,1% registrados doze meses atrás para 27,1% no último trimestre de 2016. No acumulado do ano, o EBTIDA foi de R$ 1.465 milhões, levemente acima do guidance da companhia (R$ 1.450 milhões), enquanto que a maior despesa financeira, devido ao aumento dos juros e encargos de dívida ao longo do ano, pressionou o lucro líquido do período. Para esse ano, a Comgás espera que a geração operacional de caixa fique entre R$ 1.550 milhões a R$ 1.650 milhões (alta de 5,8% a 12,6%). Cabe destacar também a distribuição de R$ 400 milhões em dividendos, sendo R$ 3,075 por ação ON e R$ 3,38 por ação PN, com pagamento no início do próximo mês, em 03/03. Os papéis ficam ex-dividendos na próxima terça-feira (21/02) e o yield é expressivo, de 6,66% para CGAS3 e de 7,08% para CGAS5. Produção de petróleo cai em janeiro, mas perspectivas seguem boas para Petrobras (PETR4). A estatal anunciou que a produção média de petróleo no país foi 3% inferior a produção registrada em dezembro de 2016, ficando em 2,23 milhões de barris por dia, principalmente por conta de uma parada programada na plataforma P-40 na Bacia de Campos e pela manutenção em poços produtores também nessa bacia. Já a produção na camada do pré-sal bateu novo recorde em janeiro, ao atingir 1,28 milhão de barris por dia. No exterior, houve aumento na produção de petróleo na Nigéria, mas a queda na demanda por gás na Bolívia impactou a produção do insumo. Como o menor volume de produção se deu principalmente em função de paradas programadas, a novidade não deve trazer pressão para seus papéis. Pelo contrário, entendemos que a continuidade do plano de desinvestimentos e os reajustes periódicos nos preços corroboram boas perspectivas. Produção da Vale (VALE5) bate recorde em 2016. A produção de minério de ferro da Vale cresceu 4,5% no último trimestre de 2016, frente ao 4 trim/15, atingindo volume recorde de 348,8 milhões de toneladas no acumulado do ano. Esse resultado se deu, em boa medida, pelo aumento na produção do Sistema Norte, com alta na produção de Carajás e início das operações do S11D do 4 trim/16, compensando a redução estratégica nas regiões de menor margem. Também houve melhora na taxa de recuperação (índice que mede a produção final frente ao volume extraído), que avançou para 50% ante os 46%

registrado doze meses atrás, enquanto que o teor de ferro do no 4 trim/16 ficou em 63,9%. A produção de níquel, cobre, cobalto e ouro também atingiu níveis recordes em 2016. Esse desempenho reforça nossa perspectiva positiva para companhia, que deve apresentar seu resultado financeiro na próxima quinta-feira. Seus papéis podem reagir de forma positiva no pregão de hoje. Santos Brasil (STBP11) apresenta recuperação operacional no 4 trim. Segundo o balanço divulgado ontem após ao pregão a companhia continuou com uma tônica de recuperação de volumes, após a forte derrocada de volumes nos últimos dois anos. No porto de Santos, principal ativo da empresa, também houve recuperação de market-share, com ganhos de 3,7 p.p. na comparação anual. A adição de novos contratos de movimentação de carga resultou em avanço de volumes nas principais operações da companhia, como movimentação de cargas e contêineres, já os segmentos de menor representatividade como o de logística e movimentação de veículos continuaram pressionados. Todavia, em termos de receita, efeitos extraordinários prejudicaram a comparação da receita líquida, que avançou tímidos 2,2% na mesma base comparativa. A comparação do EBITDA da empresa fica distorcida, ficando em R$ 25,4 milhões, ante um EBITDA negativo de R$ 13,3 milhões no mesmo trimestre de 2015. Com um tímido resultado líquido, a Santos Brasil mostra sinais positivos, porém os elevados riscos envolvidos em seu core business, as incertezas quanto a economia nacional e a elevada competitividade do porto de Santos ainda inspira uma recomendação de manutenção para seus ativos. AGENDA DE DIVIDENDOS AGENDA DE RESULTADOS

Bons negócios.