I. IDENTIFICAÇÃO Curso: Administração de Serviços Públicos Departamento: Departamento de Administração Pública Disciplina: Administração Pública III Carga horária: 72 horas Período letivo: 2011/1 Termo: 6º Professor: Daniel Moraes Pinheiro Contato: daniel.m.pinheiro@gmail.com II. EMENTA Administração Pública e Cultura Política Brasileira: história e particularidades. Análise comparada da reforma administrativa no Brasil: princípios e estratégias. Panorama internacional de sistemas de governança e administração pública. Organizações econômicas internacionais e sua influência no Estado Brasileiro (FMI, Banco Mundial, Gatt, OMC, Comunidade Européia, ONU, OCDE, Mercosul, etc.). Políticas comerciais, financeiras e monetárias. Relação Norte e Sul. Estruturas de interface governamental. III. OBJETIVOS 1. Compreender a evolução dos modelos de administração pública no Brasil e no mundo numa perspectiva comparada. 2. Identificar padrões de regularidade e diversidades em experiências cross-culturais de administração pública 3. Adquirir consciência crítica acerca dos possíveis modelos de administração pública em diferentes contextos. 4. Compreender a inter-relação entre governos locais e sistemas de governança globais. 5. Conhecer as origens das relações norte-sul e suas relações com os modelos de desenvolvimento, as organizações econômicas internacionais e as políticas comerciais, financeiras e monetárias. IV. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO Unidade 1 Administração Pública Comparada 1.1 Caracterização da Administração Pública Comparada 1.2 Referenciais para a compreensão da Administração Pública Comparada 1.3 Importância, limites e desafios à abordagem comparativa Unidade 2 - Análise Comparada dos Modelos de Gestão Pública na História da Cultura Política Brasileira 1
2.1 A evolução dos modelos de gestão pública no Brasil 2.2 Reforma dos anos 90: caracterização das correntes estabelecidas Unidade 3 A Perspectiva Internacional da Gestão Pública 3.1 Análise comparada da evolução dos modelos de gestão pública numa perspectiva internacional 3.2 Modelos para a prática da direção no contexto da Administração Pública Unidade 4 - Relações Norte-Sul: origens, história e contexto atual 4.1 Caracterização das relações norte-sul 4.2 Relações norte-sul e o modelo desenvolvimentista 4.3 O papel das organizações econômicas internacionais nas relações Norte-Sul 4.4 O Brasil, as relações norte-sul e as organizações econômicas internacionais 4.5 Relações norte-sul e políticas comerciais, financeiras e monetárias V. METODOLOGIA DE ENSINO Aulas expositivas com utilização de instrumentos de apoio audiovisuais. Realização de discussões dirigidas e estudos de caso como técnicas de ensino-aprendizagem que priorizam a análise comparativa dos modelos de administração pública. Utilização de recursos e ferramentas online para pesquisa em sala de aula. VI. SISTEMA DE AVALIAÇÃO 1. Prova individual 1 20% 2. Prova individual 2 20% 3. Trabalho Unidades 1 e 2 10% 4. Trabalho Interdisciplinar 30% 5. Seminário e Trabalho Escrito Finanças Internacionais e Globalização 20% Observações: Embora as atividades de pesquisa e discussão dirigida sejam em equipe, as notas são individuais e considerarão: participação nas atividades relativas à atividade planejadas para serem realizadas no espaço das aulas; desempenho na apresentação. A nota de aproveitamento em sala de aula envolve: presença, participação individual dos alunos nas aulas e entrega das atividades feitas em sala (não sujeitas a resposição). Quando as atividades forem em equipe, não será considerado o nome do aluno que não estiver presente na respectiva aula. 2
VI. BIBLIOGRAFIA ALECIAN, S; FOUCHER, D. Guia de Gerenciamento no Setor Público. Rio de Janeiro: Revan, 2001. CANDLER, G.G. (2008). "Epistemic community or Tower of Babel? Theoretical diffusion in public administration." Australian Journal of Public Administration. 67(3). CARR, D.; LITTMAN, I. D. Excelência nos Serviços Públicos. Rio de Janeiro: Qualitymark, 1992. DENHARDT, Robert B.; DENHARDT, Jane Vinzant. The New Public Service: Serving, not Steering. New York: M.E.Sharpe, 2003. DENHARDT, Robert. Teoria Geral de Organizações Públicas. 4.ed. Tradução: Francisco G. Heidemann. Thomson/Wadsworth, 2004. DI PIETRO, Maria Sylvia Zanella. Parcerias na Administração Pública: concessão, permissão, franquia, terceirização, parceria público-privada e outras formas. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2005. DUPAS, Gilberto. Tensões Contemporâneas entre o Público e o Privado. São Paulo: Paz e Terra, 2003 ENAP. Experiências internacionais voltadas para a satisfação dos usuários-cidadãos com os serviços públicos. Brasília: ENAP, 2000. Texto para discussão, n. 42. 65f (mimeo). FERLIE, Ewan et alii. A nova administração pública em ação. Brasília: Edunb; Enap, 1999. GOW, Iain (2009). Evolution of Disciplinary Approaches and Paradigms in the Study of Public Administration in Canada ; in Dwivedi et al, The Evolving GUERREIRO RAMOS, Alberto. A Nova Ciência das Organizações. Rio de Janeiro: Fundação Getúlio Vargas, 1981. HEIDEMANN, F. G & SALM, J. F. Políticas Públicas e Desenvolvimento, bases epistemológicas e modelos de análise. Brasília: UnB, 2009. JREISAT, Jamil (2006). Comparative public administration is back in, prudently. Public Administration Review 66(5). KEINERT, T. M. M. Administração Pública no Brasil crises e mudanças de paradigmas. São Paulo: Annablume; FAPESP, 2000. LIMA, P. D. B. A excelência em gestão pública: A trajetória e a estratégia do Gespública. Rio de Janeiro: Qualitymark, 2007. 3
MOZZICAFREDDO, Juan; GOMES, João Salis (eds.) A Administração e Política: Perspectivas de Reforma da Administração Pública na Europa e nos Estados Unidos. Oeiras: Celta Editora, 2001. MORGAN, Gareth, Imagens da Organização. São Paulo: Atlas 1996. MOTTA, Fernando Prestes. Cultura Organizacional e Cultura Brasileira. São Paulo: Atlas, 2007. PAULA, Ana Paula Paes de. Por uma nova gestão pública. Rio de Janeiro: FGV, 2005. PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. Uma reforma gerencial da administração pública no Brasil. Revista do Serviço Público. 49, n. 1 p. 5-41. jan/mar. 1998. PIGOU, A.C. (1920). The Economics of Welfare. London: MacMillan, capítulos 1-8. Available online: http://www.econlib.org/library/npdbooks/pigou/pgew.html SALM, José Francisco, CANDLER, G. and VENTRISS, Curtis (2006). "The Theory of Social Systems Delimitation and the Reconceptualization of Public Administration." Administrative Theory & Praxis, 28(4). SANTOS, M, SILVEIRA, M.L. O Brasil: território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Record. 2001. 471p. SCHEIN, Edgar H. Cultura Organizacional e Liderança. São Paulo: Atlas, 2009. VILHENA, R. et al. (orgs.). O choque de gestão em Minas Gerais: Políticas de gestão pública para o desenvolvimento. Belo Horizonte: UFMG, 2006. Informações sobre realização de Prova de 2ª Chamada A Resolução nº 018/2004-CONSEPE regulamenta o processo de realização de provas de segunda chamada. Segundo esta resolução, o aluno que deixar de comparecer a qualquer das avaliações nas datas fixadas pelos professores, poderá solicitar segunda chamada de provas na Secretaria Acadêmica através de requerimento por ele assinado, e respectivos comprovantes, no prazo de 5 (cinco) dias úteis, contados a partir da data de realização de cada prova, sendo aceitos pedidos, devidamente comprovados, motivados por: I - problema de saúde, devidamente comprovado, que justifique a ausência; II - doença de caráter infecto-contagiosa, impeditiva do comparecimento, comprovada por atestado médico reconhecido na forma da lei constando o Código Internacional de Doenças (CID); III - ter sido vítima de ação involuntária provocada por terceiros; IV - manobras ou exercícios militares comprovados por documento da respectiva unidade militar; V - luto, comprovado pelo respectivo atestado de óbito, por parentes em linha reta (pais, avós, filhos e netos), colaterais até o segundo grau (irmãos e tios), cônjuge ou companheiro(a); 4
VI - convocação, coincidente em horário, para depoimento judicial ou policial, ou para eleições em entidades oficiais, devidamente comprovada por declaração da autoridade competente; VII - impedimentos gerados por atividades previstas e autorizadas pela coordenação do respectivo curso ou instância hierárquica superior; VIII - direitos outorgados por lei; IX - coincidência de horários de exames finais, fixados por edital próprio; X convocação para competições oficiais representando a UDESC, o Município, o Estado ou o País. Leia aqui a resolução na íntegra na página da Secretaria dos Conselhos. IMPORTANTE! Critérios gerais de avaliação: Freqüência regular: a não permanência em sala durante todo o período das aulas implicará em presença parcial. Não serão aceitas entradas e saídas sistemáticas da sala durante as aulas sem motivo justificável. Em apresentações de trabalhos: todos os integrantes do grupo deverão participar ativamente da apresentação. Em trabalhos apresentados por escrito: lógica na escrita, clareza conceitual, correta ortografia, cumprimento às normas de elaboração de trabalhos acadêmicos (ABNT). Propõe-se estabelecer um ambiente de respeito, bom relacionamento interpessoal entre todos os envolvidos na disciplina: alunos e professor. Para tanto, são requisitos fundamentais demonstrar maturidade e postura ética, de responsabilidade e compromisso com a própria aprendizagem. Para o bom desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem: Permanecer com o telefone celular desligado durante toda a aula. Cumprir os prazos determinados para entrega de trabalhos. Trabalhos nos quais se constatar evidência de cópias de outros trabalhos, livros ou da internet, sem a devida e correta menção às fontes, serão desconsiderados e não poderão ser refeitos. 5