Folha de S. Paulo Telefônica quer ampliar oferta de 3G para 2.400 cidades em 2011 A Telefônica Brasil está se esforçando para ampliar a oferta de telefonia 3G para mais de 2.000 municípios ainda neste ano, apesar de problemas de fornecimento de equipamentos, disse nesta segunda-feira o presidente da companhia, Antonio Carlos Valente. A Telefônica Brasil é dona da Vivo, maior operadora de telefonia móvel do país. Problemas com fornecedores de equipamentos originados pelo terremoto no Japão em março causaram certo atraso de investimento nessas redes, disse Valente. "Nós tivemos uns quatro meses de postergação em função disso", falou o executivo em um evento de telecomunicações na Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo). Ele disse que a companhia já oferece telefonia 3G para mais de 1.500 municípios, e que o projeto é chegar a cerca de 2.400 cidades até o fim deste ano. "Vamos continuar perseguindo o número de localidades que havíamos anunciado." Anatel libera a usuários acesso aos processos contra empresas Quaisquer empresas e usuários interessados poderão agora ter acesso a processos abertos pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) contra as empresas prestadoras de serviço de telecomunicações. Esses processos envolvem questões como descumprimento de indicadores de qualidade e de obrigações de universalização, violações a direitos de usuários e a normas de concorrência e obstrução à fiscalização da Anatel. Até agora, somente concessionárias e a própria Anatel tinham acesso a eles. O fim do sigilo ocorreu com a assinatura, ontem, pelo presidente da Anatel, Ronaldo Sardenberg, de resolução preparada para cumprir determinação do juiz Francisco Donizete Gomes, da Justiça Federal de Porto Alegre (RS). A ação foi movida pelo Ministério Público a pedido da ONG Andicom (Associação Nacional de Defesa e Informação ao Consumidor). Ao defender o sigilo perante a Justiça, a Anatel alegou que a divulgação dos dados O Estado de S. Paulo Lucro da TIM sobe 116,1% no 3º trimestre e soma R$ 317 milhões A TIM Participações registrou lucro líquido consolidado de R$ 317 milhões no terceiro trimestre de 2011, um avanço de 116,1% se comparado com os R$ 147 milhões registrados no mesmo período de 2010. A receita líquida atingiu R$ 4,4 bilhões, com crescimento de 18,9% ante o terceiro trimestre de 2010. O Ebitda (lucro antes dos resultados financeiros, impostos sobre a renda, depreciação e amortização) atingiu R$ 1,152 bilhão, o que representa uma expansão de 11,3% sobre o terceiro trimestre do ano passado. A margem Ebitda atingiu 26,4% no terceiro trimestre deste ano, um decréscimo contra 28,2% registrado em igual período de 20101. A 1
redução deve-se principalmente à diluição criada pelo aumento de vendas de aparelhos e pelo efeito causado pela capitalização de subsídio Os investimentos totalizaram R$ 838 milhões de julho a setembro deste ano, ou 19,2% da receita líquida, um aumento de 59,4% quando comparado ao mesmo período do ano passado. No acumulado de janeiro a setembro, o Capex registrou R$ 1,85 bilhão, ou 15,0% da receita líquida. Diário de S. Paulo Comissão tenta votar aumento de aposentadoria Governo é contra emenda ao Orçamento da União que prevê reajuste de valor superior a um salário mínimo João Carlos Moreira A comissão mista da Câmara e do Senado que analisa o Orçamento do governo federal para 2012 tenta retomar nesta terça-feira a discussão sobre o aumento das aposentadorias com valores superiores a um salário mínimo. Os parlamentares favoráveis à proposta e representantes dos aposentados prometem pressionar pela aprovação da emenda que reserva recursos para o reajuste, mas os governistas mantêm posição contrária e podem rejeitar a medida. Nós esperamos conseguir quórum para votar a emenda na reunião da Comissão Mista de Orçamento marcada para amanhã (terça), mas sabemos que é difícil aprová-la. O governo é contra a questão e já deixou isso bem claro, disse o deputado federal Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), um dos autores da emenda que eleva o benefício. Se a votação não acontecer nesta terça, o assunto só voltará a ser discutido na próxima semana. Relatório/ Relator do projeto de lei do Orçamento na comissão, o deputado federal Arlindo Chinaglia (PT-SP) já se manifestou contrário à proposta de emenda e disse que seu relatório não deve contemplar o reajuste. A posição do petista segue as instruções do governo da presidente Dilma Rousseff. O argumento governista é de que o Palácio do Planalto deve trabalhar com a hipótese de a crise financeira mundial atingir a economia do país. A principal emenda a favor das aposentadorias prevê aumento equivalente a 80% do desempenho do PIB (Produto Interno Bruto) mais a inflação dos últimos 12 meses. O cálculo totaliza reajuste de 11,7%. Essa fórmula, parecida à utilizada na correção do salário mínimo, é defendida também pelas entidades de aposentados Valor Econômico Produção industrial cai 2% em setembro, aponta IBGE A produção industrial caiu 2% em setembro, na comparação com o mês anterior, na série com ajustes sazonais. Em agosto a produção havia caído 0,1% (dado revisado) na mesma comparação. Os dados constam da pesquisa Produção Industrial Mensal Produção Física (PIM-PF), divulgada nesta terça-feira, 1, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com setembro, quando houve alta de 0,7% frente ao mês anterior, a produção nas 14 regiões analisadas pelo IBGE caiu 1,6%. No acumulado do ano, na 2
série sem ajustes sazonais, a produção industrial registra alta de 1,1% frente ao intervalo entre janeiro e setembro do ano passado, enquanto nos últimos 12 meses encerrados em setembro o crescimento é de 1,6% em relação a igual período de 2010. A comparação entre agosto e setembro mostrou uma queda de 5,5% na produção de bens de capital, já com ajustes sazonais. No mesmo intervalo de comparação, a produção de bens intermediários ficou estável, enquanto os bens de consumo duráveis recuaram 9% e os bens de consumo semi e não duráveis caíram 1,3%, na mesma base de comparação. Já na relação com setembro do ano passado, os bens de capital subiram 0,2%, os bens intermediários avançaram 0,3%, bens de consumo duráveis tiveram queda de 9,5% e os bens de consumo semi e não duráveis caíram 2,3%, em dados sem ajustes sazonais. No acumulado entre janeiro e setembro, a produção de bens de capital subiu 5% em relação a igual intervalo de 2010, enquanto a fabricação de bens intermediários avançou 0,6%, a produção de bens de consumo duráveis cresceu 0,5% e a fabricação de bens de consumo semi e não duráveis cresceu 0,3%. Nos últimos 12 meses encerrados em setembro, os bens de capital avançaram 5,5%, os bens intermediários cresceram 1,4%, os bens de consumo duráveis tiveram alta de 0,8% e os bens de consumo semi e não duráveis avançaram 0,7%, considerando dados sem ajustes sazonais. Lucro da TIM mais que dobra e soma R$ 317 milhões no 3º trimestre A TIM encerrou o terceiro trimestre com lucro líquido de R$ 317 milhões, mais que o dobro do resultado apurado no mesmo período do ano passado, quando reportou ganho de R$ 147 milhões. O lucro operacional medido pelo Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) avançou 11,3%, totalizando R$ 1,15 bilhão. A receita líquida total somou R$ 4,37 bilhões, o que representa um crescimento de 19% na mesma base de comparação. A base total de assinantes da operadora chegou ao fim de setembro com 59,2 milhões de linhas, número 26% superior em relação ao terceiro trimestre do ano passado. As adições brutas totalizaram 10,2 milhões de linhas, número recorde para um trimestre, puxado por adições líquidas de 3,7 milhões de linhas entre julho e setembro. Ontem, a TIM informou a conclusão da compra da Atimus, empresa de infraestrutura de telecomunicações da Companhia Brasiliana de Energia, holding formada pela AES e pela BNDESPar. A operadora de telefonia móvel pagou à Brasiliana um total de R$ 1,52 bilhão pela Atimus que reúne Eletropaulo Telecomunicações e AES Com Rio. Força Sindical São Paulo (SP): Aposentados de 88 a 91 devem pedir revisão Quem começou a receber um benefício do INSS entre 5 de outubro de 1988 e 4 de abril de 1991 e tem direito à revisão pelo teto poderá ter o aumento no benefício de forma mais fácil se entrar com uma ação na Justiça. 3
Isso porque o TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região) derrubou, na semana passada, uma liminar (decisão provisória) que obrigava o INSS a pagar a revisão para esses benefícios no posto até ontem. Além disso, o Agora foi a cinco postos do INSS e verificou que o segurado não consegue a correção de forma administrativa. Na agência da r. Xavier de Toledo (região central), o atendente disse que é preciso ligar para o 135 para agendar o atendimento e verificar se há o direito. No Ipiranga (zona sul), a funcionária disse que a resposta pode demorar para sair. Ela disse que os pedidos de revisão deste período estão parados. Teletime Oi oferece Wi-Fi de graça para cerca de 1 milhão de clientes Três meses após adquirir a Vex por R$ 27 milhões, a Oi detalhou nesta segunda-feira, 31, a sua estratégia para a tecnologia Wi-Fi. Basicamente a operadora juntará três redes Wi-Fi distintas em uma única, batizada de "Oi WiFi", são elas: 1) a Vex, com 1,6 mil hotspots no Brasil e mais de 40 mil ao redor do mundo através de acordos de roaming; 2) a Fon, rede Wi-Fi compartilhada pelos próprios usuários, em fase de projeto piloto nos bairros de Ipanema e Leblon, no Rio de Janeiro; 3) redes metropolitanas Wi-Fi construídas pela Oi em espaços abertos, em fase de projeto piloto no Rio de Janeiro. Os clientes da Oi de banda larga fixa a partir de 5 Mbps e banda larga móvel com franquia de 2 GB passam a ter acesso gratuito à rede "Oi WiFi", utilizando como nome de usuário a sua linha telefônica e como senha inicial seu CPF, o que corresponde a um universo de aproximadamente 1 milhão de assinantes. A rede "Oi Wifi" estará disponível a clientes de outras operadoras por um preço tabelado por tempo de uso, a ser divulgado. "Nosso objetivo com Wi-Fi é mais complementar nossa oferta de banda larga do que prover um serviço novo isolado. Os clientes da Oi terão acesso mais livre e integrado a essa rede", explicou Pedro Ripper, diretor de inovação e novos negócios da Oi. A principal novidade é a parceria com a Fon, empresa presente em 11 países e com mais de 4 milhões de hotspots Wi-Fi. Sua rede é composta por roteadores em pequenos estabelecimentos comerciais. Estes cedem 1Mbps de sua conexão fixa para o acesso público através de Wi-Fi, mantendo o restante para seu consumo privado. Esse acesso público pode ter um preço tabelado, cuja receita é dividida entre a operadora que faz a cobrança e o estabelecimento comercial. Além disso, quem cede sua rede tem direito a acessar de graça os 4 milhões de hotspots da Fon no mundo. No caso do Brasil, o modelo de negócios com a Oi ainda não está totalmente definido, mas provavelmente será o de compartilhamento de receita. Por enquanto, a rede da Fon está funcionando em 150 restaurantes e outros estabelecimentos comerciais que usam banda larga fixa da Oi de pelo menos 5 Mbps nos bairros do Leblon e Ipanema, no Rio de Janeiro. Em breve, clientes residenciais da Oi nesses dois bairros também terão a opção de compartilhar suas conexões. A expectativa é de que haja entre 500 e 700 pontos nas próximas semanas. No caso das redes metropolitanas, a ideia da Oi é disponibilizar hotspots em locais abertos e com grande movimentação de pessoas, como praças públicas, estádios de futebol etc. Um primeiro teste foi realizado durante o Rock in Rio. E agora foi montada 4
uma rede na orla das praias de Ipanema e Leblon. Smartphones Embora não haja neste primeiro momento uma oferta voltada especificamente para usuários de smartphones e tablets da Oi, Ripper entende que a "Oi WiFi" já deve ajudar a desafogar a rede móvel da operadora, pois muitos de seus clientes que terão acesso ao serviço possuem celulares da Oi com Wi-Fi. O executivo preferiu, contudo, não fazer uma estimativa da possível economia. Ripper ressaltou que a aposta em Wi-Fi não significa que a operadora desistiu do 4G. Ele entende as tecnologias como complementares. Projetos de rede que terão isenção de impostos passarão por análise do Minicom Segundo fontes do governo, não devem ser esperadas surpresas na Medida Provisória que deve ser publicada esta semana criando o regime especial para desoneração de investimentos em redes de telecomunicações. A ideia é fomentar a modernização e a construção de novas redes retirando sobre elas PIS, Cofins da construção e implantação das redes em si e também o IPI sobre os equipamentos necessários. A ideia do Minicom, conforme já havia antecipado esse noticiário, é antecipar os investimentos das empresas para serem realizados até o final de 2016 (ainda que o benefício só esteja previsto até 2014). Mas não é qualquer investimento que terá desoneração: eles precisarão passar por uma análise, o que significa que os projetos precisarão ser apresentados ao ministério, que levará em conta o atendimento às políticas públicas (inclusive de incentivo à indústria nacional), parâmetros técnicos e de qualidade estabelecidos e contrapartidas de atendimento. Não se espera que a MP já traga todos os critérios. Ao que tudo indica, isso deve ser estabelecido posteriormente pelo ministério. O Ministério das Comunicações estima que se a política de desoneração de redes for bem sucedida, a penetração do acesso à Internet deve passar de 56% em 2016. A contrapartida do governo é uma renúncia fiscal de cerca de R$ 1 bilhão por ano entre 2012 e 2014. 5