OFICINA: ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA SUA ESCOLA DOMINICAL

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Transcrição:

OFICINA: ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA SUA ESCOLA DOMINICAL eduardo@cep.org.br INTRODUÇÃO Se qualquer atividade exige planejamento, a educação cristã não foge dessa exigência. O planejamento do currículo é algo imprescindível para a ED, pois é um programa de ação que constitui um roteiro seguro para conduzir progressivamente os alunos aos resultados desejados. Significa prever de modo inteligente e bem calculado todas as etapas do trabalho e programar racionalmente todas as atividades, de modo seguro, econômico e eficiente. I. FUNDAMENTOS CURRICULARES 1 A. Definição e implicações O currículo pode ser definido como o conteúdo colocado à disposição dos alunos e suas experiências reais de aprendizado dirigidos por um mestre. Essa definição deixa implícito que o professor tem de assumir responsabilidade em termos de conteúdo e experiência no planejamento, na implementação e na avaliação do ensino. Não existe fórmula simples para realizar uma mistura adequada de conteúdo e de prática, mas podemos compartilhar algumas diretrizes. B. Perguntas básicas O que especificamente deve ser ensinado? Por que essas áreas devem ser ensinadas? Onde é feito esse ensino? Como é realizado o ensino? Quando essas diversas áreas deverão ser ensinadas? Quem está sendo ensinado e quem está ensinando? 1 Temas fundamentais da educação cristã, de Robert W. Pazmiño, Editora Cultura Cristã 1

II. ETAPAS DO PLANEJAMENTO CURRICULAR Conhecimento da realidade Elaboração do currículo Execução (desenvolvimento) do currículo Avaliação e aperfeiçoamento do currículo III. CARACTERÍSTICAS DE UM BOM PLANEJAMENTO CURRICULAR A elaboração e o desenvolvimento do currículo devem considerar as seguintes questões: Continuidade: Sequência: Integração: Flexibilidade: Os avaliadores precisam estar conscientes de pontos fortes e fracos do material publicado e das necessidades especiais de seu ambiente educativo específico. Uma vez escolhido um currículo, a tarefa maior é equipar os professores para o uso efetivo e adequado, e adaptar essas escolhas às suas classes específicas. Sessões de treinamento de professores precisam ser planejadas para auxiliá-los nessa área. 2

IV. ESTUDO DE CASO CURRÍCULO INFANTO-JUVENIL CULTURA CRISTÃ 2016 2018 A teologia do currículo concorda com a teologia da igreja. Conceitos teológicos são apresentados de modo apropriado para as diversas faixas etárias e são de explanação compreensível. O currículo afirma as Escrituras como autoridade e fundamento do ensino. Todo o ensino da Escritura está sendo tratado na sequência do currículo por meio dos grupos diferentes de idade. Além das Escrituras, os nossos Símbolos de Fé funcionalmente operam nas decisões curriculares. As atividades são variadas e relevantes às situações da vida. Os alunos estão ativamente envolvidos no aprendizado e são desafiados a tratar as questões apropriadas de sua fé cristã. O material trata de necessidades, interesses e preocupações dos alunos. Os alunos recebem modos apropriados para aplicar a verdade cristã e responder ao senhorio de Cristo em todas as áreas da vida. O layout, a qualidade e o preço do material são atraentes e chama a atenção. O currículo poderá ser reutilizado. A. COMO FOI ELABORADO O CURRÍCULO? Seguimos os Passos para elaboração de um currículo, segundo o curso de capacitação da AETTAL (Associação Evangélica de Educação Teológica na América Latina), a saber: 1. Fase da preparação (conhecimento da realidade) Pesquisa de campo: através de questionários e fórum, via internet, alcançamos diversas regiões do país. Principais pontos que foram levantados: - Ensino bíblico relevante para o contexto da criança, pré-adolescente e adolescente; - Matriz curricular; - Recurso visual para o departamento infanto-juvenil; - Músicas (CD com play back, cifra para violão e partitura) - Ideias criativas para atividade de fixação; - Dinâmicas de grupo, principalmente com o material para adolescentes. Definição dos alvos - A glória de Deus; - O crescimento harmonioso da igreja; - A participação de professores e alunos da ED nesse processo; - O aperfeiçoamento dos crentes. Definição de os princípios e métodos - A Bíblia, não a revista, é o livro texto; - Professores precisam ser treinados e encorajados a estudar a Bíblia pessoalmente e levar seus alunos a fazê-lo; 3

- Como a própria concepção do currículo, cada lição deverá partir da realidade e da necessidade dos alunos; - As lições deverão ser desenvolvidas com propostas didáticas apropriadas a cada grupo, variadas e dinâmicas. Para isso o livro do professor deverá apresentar suficiente apoio. - A Bíblia deverá ser ensinada toda às várias faixas etárias, progressivamente, respeitando-se e aproveitando-se as diferentes características no processo de desenvolvimento. - O ensino visará o ser humano integral e seus relacionamentos, com vistas ao desenvolvimento dos alunos nas áreas física, intelectual, emocional e devocional, objetivando uma resposta observável. Definição dos objetivos gerais - Apresentar as Escrituras de forma criativa e contextualizada com o dia a dia do aluno; - Despertar o desejo de ouvir, ler e estudar a Bíblia com disposição e dedicação; - Estimular a presença constante e participativa do aluno em sua igreja local; - Auxiliar no desenvolvimento da vida devocional no lar; - Conhecer e solidificar as bases bíblico-doutrinárias; - Resgatar princípios e valores para uma boa convivência no lar, na escola e demais localidades. 2. Fase do planejamento (etapa de elaboração) Descrição da população-alvo Análise da descrição Listagem dos assuntos Elaboração da sequência dos assuntos (Interesse / Lógica / Frequência) B. O QUE FOI MUDADO? POR QUÊ? (desenvolvimento) 1. Faixa etária e nome das revistas O programa para o departamento infanto-juvenil foi dividido em quatro revistas. Duas para crianças não alfabetizadas (Série Passos) e duas para alfabetizadas (Série MQV), a saber: Primeiros Passos: 2 e 3 anos Firmando os Passos: 4 a 6 anos MQV Kids (Mais Que Vencedores): 7 e 8 anos MQV Júnior: 9 a 11 anos Justificativa: Ampliamos e definimos melhor o programa para as crianças não alfabetizadas, pois anteriormente era somente um programa para crianças de 2 a 5 anos. Dessa forma, facilita a adaptação do currículo para as diferentes divisões etárias nas igrejas. A mudança dos nomes foi para estilizar as duas séries, dando uma identidade a cada uma delas. 2. Definição da matriz curricular Para cada faixa etária foi definido um currículo (ver tabelas nas páginas finais) de acordo com as necessidades das crianças e pré-adolescentes. 4

Para a Série Passos a definição da matriz foi a partir do princípio da Sequência de habilidades, ou seja, definimos os conteúdos a partir dos assuntos que as crianças mais usam nessa fase, iniciando os conceitos básicos da vida cristã. Para a MQV Kids usamos o princípio da Sequência lógica, ou seja, as narrativas bíblicas seguem uma cronologia. Apresentamos três revistas sobre o Novo Testamento e quatro para o Antigo Testamento, e ainda, uma revista com temas avulsos que trata do cotidiano da criança dessa idade. Para a MQV Júnior usamos o princípio da Sequência de interesse, no qual apresentamos narrativa de personagens bíblicos pouco conhecidos (ver Os coadjuvantes), temas relevantes para idade e também estudos que visam fortalecer a base bíblica doutrinária do pré-adolescente. 3. Duração do currículo O currículo é desenvolvido para dois ou três anos, de acordo com a divisão da faixa etária, a saber: Primeiros passos (2 e 3 anos): currículo para dois anos, 8 revistas; Firmando os Passos: currículo para três anos, 12 revistas; MQV Kids: currículo para dois anos, 8 revistas; MQV Júnior: currículo para três anos, 12 revistas Quando o currículo é concluído dentro da faixa etária em questão, ele é reiniciado. Nossa ênfase não é na repetição do currículo e sim, no seu reinício, já que as crianças mudam de classe. A equipe editorial faz uma revisão e modificações, quando necessário. 4. Formato e número de páginas das revistas As revistas da série MQV (Mais que Vencedores) têm o formato de 20,7 x 27,4 cm, tanto professor quanto aluno. A revista do professor possui 56 páginas e a do aluno 48 páginas. Justificativa: Para os alunos da série MQV (7 a 11 anos) seguimos o padrão dos livros didáticos que se apresentam nesse formato dando maior espaço para as ilustrações e exercícios. Destacamos que, dessa forma, foi possível na revista MQV Júnior implementar o Dia a dia com Deus, pois a cada dia o aluno tem um momento para fazer sua lição, criando nele o hábito da leitura e meditação diária da Palavra de Deus. Para os adolescentes a ideia foi compactar o texto em uma revista de bolso, porém dando mais recursos para ele estudar utilizando a internet (arquivos e vídeos). Com a ampliação de páginas foi possível estabelecer mais tópicos n a revista do professor. Em todas as revistas temos uma palavra devocional para o professor, bem como, um comentário bíblico e dicas para aprofundamento do assunto. Também é apresentado para os professores (2 a 11 anos) sugestões de pequenos projetos para desenvolver no trimestre e também plano de frequência para estimular a assiduidade dos alunos. 5

5. Kit visual As revistas acompanham um kit visual, com 24 pranchas (31 x 44 cm) coloridas para o estudo e apresentação da lição. Os métodos apresentados são variados, tais como: fantoches de vara, de tubo de papelão, maquetes, móbiles e cenas simples e montadas (estilo quebra-cabeça). Justificativa: É ponto pacífico a necessidade de recursos visuais para a aprendizagem e muitas igrejas não possuem recursos para obter tais visuais. O kit auxiliará, principalmente, essas igrejas. 6. Participação da família Em todas as nossas revistas do departamento infanto-juvenil temos um tópico para que a família tenha um tempo devocional juntos. No caso das crianças da Série Passos, fornecemos materiais no bloco de atividades para a montagem de um caderno durante o trimestre com recados para os pais e versículos visualizados que serão memorizados também no lar. Justificativa: A responsabilidade de ensinar à criança os caminhos do Senhor é fundamentalmente dos pais. Ao fornecer essa ferramenta, eles poderão acompanhar e participar do crescimento espiritual dos seus filhos. 7. Memorização de versículos Ela se dá não de forma semanal, como anteriormente, mas por períodos. No caso das crianças menores (2 e 3 anos) usamos somente dois versículos por trimestre e, à medida que a faixa etária aumenta, aumenta também o número de versículo para as 13 semanas, variando de 4 a 6 versículos. Justificativa: Houve significativa mudança na metodologia de ensino nas escolas no que diz respeito à memorização de conteúdo. As crianças são mais estimuladas a refletir do que simplesmente memorizar. Cremos na necessidade da memorização das Escrituras para o crescimento espiritual dos nossos alunos, porém uma memorização com significado e reflexão, dessa forma, temos a oportunidade de trabalhar não somente a retenção de conteúdo, mas também a reflexão e aplicação desse conteúdo. Referências Temas fundamentais da educação cristã, de Robert W. Pazmiño, Editora Cultura Cristã Ensino e crescimento, de Perry Downs, Editora Cultura Cristã Manual do professor de Escola Dominical, de Marcos Tuler, CPAD Didática Geral, de Claudino Pilett, Editora Ática 6