"Análises obrigatórias para as várias fontes de abastecimento de água para o consumo"



Documentos relacionados
Qualidade da água para consumo humano

Prefeitura Municipal de Vitória Estado do Espírito Santo DECRETO Nº

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA POTÁVEL DE EMBARCAÇÕES NOS PORTOS DO RIO DE JANEIRO

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO LS ANALYSES LABORATÓRIO DE PESQUISAS DE ANÁLISES QUÍMICAS, FÍSICO-QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS LTDA.

QUALIDADE DA ÁGUA DISTRIBUÍDA PELOS CAMINHÕES-PIPA PARA CONSUMO HUMANO

MINISTÉRIO DA AGRICULTURA, PECUÁRIA E ABASTECIMENTO SECRETARIA DE DEFESA AGROPECUÁRIA-SDA COORDENAÇÃO GERAL DE APOIO LABORATORIAL-CGAL

RELATÓRIO DE FISCALIZAÇÃO

!"!"!! #$ % $ % & ' ()# * * '* + "!! (, -./. (!!0"!"!!!% (0 "!0"!!12

Art. 2º As empresas têm o prazo de 180(cento e oitenta) dias, a contar da data da publicação desta Resolução, para se adequarem ao mesmo.

Vigilância da Qualidade da Água para Consumo Humano na Cidade de São Paulo Vigiagua

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SECRETARIA MUNICIPAL DA SAÚDE COORDENADORIA GERAL DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE NORMA TÉCNICA 2/07

Relatório de Ensaio Nº 61828/ A

RESOLUÇÃO CRH Nº 10 /09, DE 03 DE DEZEMBRO DE 2009.

Plano Escrito de Procedimentos. Monitorização Ações corretivas Verificação Registros

CADERNO DE ESPECIFICAÇÕES

POP 01 (Potabilidade da Água) RESTAURANTE...

ANÁLISE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DO POÇO ARTESIANO DO DISTRITO DE SÃO JOSÉ, PR

20 amostras de água. Figura 1- Resultados das amostras sobre a presença de coliformes fecais E.coli no bairro nova Canãa. sem contaminação 15%

MANUAL DE ORIENTAÇÃO PARA COLETA DE ÁGUA E AMOSTRAS AMBIENTAIS

ASSUNTO: Vigilância Sanitária e Ambiental em Carro Pipa

Conheça a Cyclo Águas do Brasil

COLETA DE AMOSTRA 01 de 06

Portaria RS/SES nº 1238 DE 28/11/2014

Alimentos Minimamente Processados : controle sanitário e legislação

AÇÕES DE VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA EM TERESINA - PI


Sandra Heidtmann 2010

AVALIAÇÃO DA EFICIÊNCIA DO TRATAMENTO DA ÁGUA NA ETA JOSÉ LOUREIRO DA SILVA ATRAVÉS DE PARÂMETROS BACTERIOLÓGICOS.

TÍTULO AUTORES: INSTITUIÇÃO ÁREA: SAÚDE 1.0 INTRODUÇÃO:

I-021 PERDAS DE ÁGUA NO SISTEMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA DO CAMPUS DA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ - UFPA

Avaliação da Qualidade da Água e do Ar de Piscinas

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA QUALIDADE DA ÁGUA POTÁVEL NA ZONA RURAL DE PASSOS - MG

Portaria nº 491/2015-GS/SESaP, 26 de outubro de 2015.

Diante da atual situação de desabastecimento de água na cidade. Orientações à população para uso da Água. prefeitura.sp.gov.

RESOLUÇÃO DP Nº , DE 6 DE FEVEREIRO DE 2015.

Art. 2º As empresas têm o prazo de 01 (um) ano a contar da data da publicação deste Regulamento para adequarem seus produtos.

Aproveitamento de água de chuva em cisternas para o semi-árido

CURSO DE CAPACITAÇÃO EM VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO


MANUAL DE COLETA DE AMOSTRAS

PAC 05. Água de Abastecimento

Palácio dos Bandeirantes Av. Morumbi, Morumbi - CEP Fone: Nº 118 DOE de 24/06/06. Saúde GABINETE DO SECRETÁRIO

OBSERVAÇÃO: O USUÁRIO É RESPONSÁVEL PELA ELIMINAÇÃO DAS REVISÕES ULTRAPASSADAS DESTE DOCUMENTO

Questão da água em comunidades rurais da ilha de Santiago-Cabo Verde. Iara Jassira Costa Barros

RELATÓRIO DE MONITORAMENTO DAS ÁGUAS SUBTERRÂNEAS DA UNIDADE HIDRELÉTRICA DE ERNERGIA UHE-SÃO JOSÉ

ESCOPO DA ACREDITAÇÃO ABNT NBR ISO/IEC ENSAIO QUALIAGUA LABORATORIO E CONSULTORIA LTDA./ QUALIAGUA LABORATORIO E CONSULTORIA LTDA

Valongo- 24 de abril de Ana Heitor

Ensaio: Acidez, Alcalinidade, Cloreto, Condutividade, Cor, Demanda Bioquímica de Oxigênio DBO 5D, Demanda de Cloro,Fluoreto, Iodeto

Amostragem e Preparação de Amostras para Análises Ambientais.

LABORATÓRIO DE ANÁLISES DE ÁGUA E ESGOTO REGISTRO NO C.R.Q. - 9ª REGIÃO SOB N.º 01938

RELATÓRIO ANUAL DO SISTEMA DE TRATAMENTO DE ESGOTOS

MANUAL SIMPLIFICADO SOBRE OS PROCEDIMENTOS DE COLETA DE ÁGUA SUPERFICIAL E DE CONSUMO DOMÉSTICO

CURSO DE ENGENHARIA CIVIL JOHNATAN FELIPE DA CAS

AVALIAÇÃO FÍSICO-QUIMICA E MICROBIOLOGICA DA QUALIDADE DE ÁGUAS SUBTERRÂNEAS EM DIFERENTES LOCALIDADES NO ESTADO DA PARAÍBA

ÁGUA QUE BEBEMOS: PERCEPÇÃO DA POPULAÇÃO EM RELAÇÃO AOS PROCESSOS DE PRODUÇÃO DE ÁGUA MINERAL EM SERGIPE, BRASIL.

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

RELATÓRIO TÉCNICO CONTROLE DE QUALIDADE DA ÁGUA DE CONSUMO HUMANO POÇO ARTESIANO CRISTALLITE TIMÓTEO - MG (MÊS/ANO REF. 10/2014)

Formalização do Funcionamento de. Nutrição. Profª. Mônica de Caldas Rosa dos Anjos

VIGILÂNCIA DA QUALIDADE DA ÁGUA PARA CONSUMO HUMANO EM SITUAÇÕES DE DESASTRES

RELATÓRIO ANUAL DE QUALIDADE DA ÁGUA 2014

19 à 22 de outubro de Minascentro Belo Horizonte / MG. Resíduos de Serviços de Saúde, Ambiente e Saúde

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO DE BOMBINHAS 3ª AUDIÊNCIA PÚBLICA

1. Introdução. 3 gutembergue.13@gmail.com; 4 gabriel @hotmail.com; 5 carolinachiamulera10@gmail.com.

Colheita e Envio de Amostras para Análise Microbiológica das Superfícies

Manual de Instruções Bebedouro Stilo Eletrônico. Imagem meramente ilustrativa.

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE BACTERIOLÓGICA DAS ÁGUAS DE CISTERNAS: ESTUDO DE CASO NO MUNICÍPIO DE PETROLINA-PE.

Diante da atual situação de desabastecimento de água na cidade. Orientações à população para uso da Água. prefeitura.sp.gov.

A.R.S. ALENTEJO, I.P. DEPARTAMENTO DE SAÚDE PÚBLICA LABORATÓRIOS DE SAÚDE PÚBLICA

Laboratório de ensaios acreditado pela norma ABNT NBR ISO/IEC 17025:2005

A ÁGUA EM CENTRO DE EDUCAÇÃO INFANTIL DE CASTANHAL Divino, E. P. A. (1) ; Silva, M. N. S. (1) Caldeira, R. D. (1) mairanathiele@gmail.

AVALIAÇÃO DOS PARÂMETROS MICROBIOLÓGICOS DE TRÊS MARCAS DE ÁGUA COMERCIALIZADAS NO MUNICÍPIO DE BEBEDOURO-SP.

INFOMAÇÕES IMPORTANTES CATEGORIAS

DIRETRIZES PARA ELABORAÇÃO

QUALIDADE DA ÁGUA DE CISTERNAS RURAIS NO VALE DO SÃO FRANCISCO: CARACTERÍSTICAS FÍSICAS, QUÍMICAS E MICROBIOLÓGICAS

EXPERIÊNCIA FOZ DO BRASIL LIMEIRA NBR 17025

DECRETO-LEI Nº de 8 de agosto 1945 CÓDIGO DE ÁGUAS MINERAIS 2,3

RESOLUÇÃO Nº, DE DE DE MINUTA (versão 3)

DETERMINAÇÃO DE TURBIDEZ, SÓLIDOS TOTAIS DISSOLVIDOS E CONDUTIVIDADE ELÉTRICA DA ÁGUA DE POÇOS ARTESIANOS NO MUNICÍPIO DE ANANINDEUA PA

Erro! ROTEIRO PARA INSPEÇÃO SISTEMAS E SOLUÇÕES ALTERNATIVAS COLETIVAS DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA COM REDE DE DISTRIBUIÇÃO

II-109 PÓS-TRATAMENTO DE EFLUENTE DE EMBALAGENS METÁLICAS UTILIZANDO REATOR DE BATELADA SEQUENCIAL (RBS) PARA REMOÇÃO DA DEMANDA QUÍMICA DE OXIGÊNIO

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL DIVISÃO DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA Centro Estadual de Vigilância em Saúde Núcleo de Estabelecimento de Saúde PODOLOGIA

ESTUDO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DE ALIMENTOS COMERCIALIZADOS NA PRAIA DO PRATA PALMAS/TO

Regulamentação das águas no Brasil. Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA)

MN-353.R-0 - MANUAL DE LIMPEZA E DESINFECÇÃO DE RESERVATÓRIOS DE ÁGUA

Reunião Técnica Plano de Segurança da Água. 23 de novembro de OPAS

PROJETO ÁGUAS DE MINAS

AVALIAÇÃO DA QUALIDADE MICROBIOLÓGICA DA ÁGUA DE UMA ESTAÇÃO DE TRATAMENTO NO MUNICÍPIO DE SÃO LUIS MA

METODOLOGIAS UTILIZADAS PARA ANÁLISES MICROBIOLÓGICAS. Tipo de amostra Análises SIF - Método CQ - Método

Conheça o seu Pureit. 14. Reservatório de Repouso 15. Bomba de Retrolavagem. 1. Visor Transparente

adota a seguinte Resolução de Diretoria Colegiada e eu, Diretor-Presidente, determino a sua publicação:

Alzira Maria da Silva Martins

SCHUMANN. São Gonçalo, novembro de /4

Saneamento I Tratamento de água. Eduardo Cohim edcohim@gmail.com

Mantenha as portas e as janelas abertas, inclusive nos dias frios, para evitar o aumento de germes no ar, o que facilita a transmissão de doenças.

Procedimento da Higiene das Mãos

29º Seminário de Extensão Universitária da Região Sul DIFUSÃO DE TECNOLOGIAS PARA SISTEMAS DE PRODUÇÃO LEITEIRA NA REGIÃO OESTE DO PARANÁ

PERGUNTAS E RESPOSTAS SOBRE A PORTARIA MS N 2.914/2011

MELHORIAS SANITÁRIAS E SEUS USOS EM COMUNIDADES NO ESTADO DA BAHIA

Responsabilidades/Autoridades. Supervisionar e garantir o cumprimento das atividades Bioquímicos

Título: Avaliação da qualidade bacteriológica da água utilizada em hospitais do Estado de Pernambuco. Resumo

Transcrição:

"Análises obrigatórias para as várias fontes de abastecimento de água para o consumo" Dr. Eneo Alves da Silva Jr. Controle Higiênico Sanitário de Alimentos

CONTROLE DE ÁGUA NOS ESTABELECIMENTOS RDC 216/Anvisa CVS 5 Portaria 2619 Lavagem da caixa d água a cada 6 meses Análises microbiológicas RDC 216/ANVISA Deve ser utilizada somente água potável para manipulação de alimentos. Quando utilizada solução alternativa de abastecimento de água, a potabilidade deve ser atestada semestralmente mediante laudos laboratoriais, sem prejuízo de outras exigências previstas em legislação específica.

CVS 5. A água utilizada para o consumo direto ou no preparo dos alimentos deve ser proveniente de abastecimento público, sendo permitida a utilização de soluções alternativas, tais como água de poço, mina e outras fontes, após a licença de outorga de uso concedida pelo órgão competente. Deve ser tratada e a qualidade controlada por análise laboratorial na periodicidade determinada pela legislação específica vigente. As empresas operadoras do sistema alternativo (a concessionária da água e a transportadora) devem possuir cadastro junto ao órgão de vigilância sanitária competente. Os documentos de concessão da exploração do poço e os laudos laboratoriais devem estar à disposição da autoridade sanitária, sempre que solicitado. A água potável transportada em caminhão pipa deve atender ao disposto na legislação vigente. A empresa fornecedora da água deve apresentar os laudos de análise deste produto, tanto para o estabelecimento comprador, quanto para a autoridade sanitária. Portaria 2619/COVISA A água utilizada para a produção de alimentos e gelo, geração de vapor e higienização de instalações, equipamentos, móveis, utensílios e veículos de transporte, proveniente de sistema de abastecimento público ou de fonte alternativa, deve ser potável, segundo padrões de potabilidade estabelecidos pela legislação vigente. O reservatório de água deve ser lavado e desinfetado quando for instalado, a cada 6 meses e na ocorrência de acidentes que possam contaminar a água. A água oriunda de solução alternativa ou mista deve ser tratada e a sua qualidade deve ser controlada por meio de análises laboratoriais, com a periodicidade determinada pela legislação específica vigente.

ÁGUAS PARA CONSUMO HUMANO LEGISLAÇÕES ÁGUA DE REDE DE ABASTECIMENTO ÁGUA ALTERNATIVA ÁGUA MINERAL ÁGUA DE CAMINHÃO PIPA Portaria 2914 MS Portaria 2914 MS Resolução SS 65 CVS SP RDC 275 MS Resolução SS 48 CVS SP

MINISTÉRIO DA SAÚDE GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 DOU de 14/12/2011 (nº 239, Seção 1, pág. 39) ANEXO I Tabela de padrão microbiológico da água para consumo humano Tipo de água Parâmetro VMP (1) Água para consumo humano Escherichia coli (2) Ausência em 100 ml Água tratada Na saída do tratamento No sistema de distribuição (reservatórios e rede) Coliformes totais (3) Escherichia coli Coliformes totais (4) Sistemas ou soluções alternativas coletivas que abastecem menos de 20.000 habitantes Sistemas ou soluções alternativas coletivas que abastecem a partir de 20.000 habitantes Ausência em 100 ml Ausência em 100 ml Apenas uma amostra, entre as amostras examinadas no mês, poderá apresentar resultado positivo Ausência em 100 ml em 95% das amostras examinadas no mês.

PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 DOU de 14/12/2011 (nº 239, Seção 1, pág. 39) Água para consumo humano Padrões Microbiológicos ÁGUA TRATADA DE REDE ANEXO I Rede e reservatório Ausência de Escherichia coli em 100 ml Contagem Padrão em Placas (heterotróficos) até 500 UFC/ml (Art 28 3) Saída do Tratamento Ausência de Coliformes totais em 100 ml

PORTARIA Nº 2.914, DE 12 DE DEZEMBRO DE 2011 DOU de 14/12/2011 (nº 239, Seção 1, pág. 39) Água para consumo humano Padrões Microbiológicos ÁGUA TRATADA ALTERNARTIVA ANEXO I ÁGUA ALTERNATIVA Escherichia coli <20000 habitantes >20000 habitantes Ausência em 100 ml Presença de Coliformes totais em 1 das amostras mensais Ausência de Coliformes totais em 95% das amostras mensais

Água Alternativa (poços, nascentes etc.): Resolução SS 65/CVS São Paulo, 2005 Análises microbiológicas e Físico-químicas mensais (vide anexos) Ausência de Coliformes termotolerantes em 100 ml (Portaria 2914: ausência de Escherichia coli em 100 ml) Contagem Padrão em Placas até 500/ml Concentração do Cloro 0,2 ppm

É permitida a utilização de soluções alternativas de abastecimento de água, isolada ou integrada com o sistema de abastecimento público. A utilização de água de poço será permitida somente após a licença de outorga de uso concedida pelo DAAE Departamento de Águas e Energia Elétrica, da Secretaria de Energia e Saneamento do Estado de São Paulo SAMA, conforme legislação vigente. Os documentos de concessão da exploração do poço e os laudos laboratoriais devem permanecer à disposição da autoridade sanitária, sempre que solicitado. A água oriunda de solução alternativa ou mista deve ser tratada e a sua qualidade deve ser controlada através de análises laboratoriais, com a periodicidade determinada pela legislação específica vigente.

ÁGUA MINERAL Padrões microbiológicos para água mineral RESOLUÇÃO DE DIRETORIA COLEGIADA - RDC Nº. 275, DE 22 DE SETEMBRO DE 2005. A Água Mineral Natural e a Água Natural envasadas não devem apresentar risco à saúde do consumidor e devem estar em conformidade com as características microbiológicas descritas na Tabela 1.

Microrganismo E. coli ou coliforme (fecais) termotolerantes, em 100 ml Coliformes totais, em 100 ml Amostra Amostra representativa indicativa limites n c m M Ausência 5 0 -.- Ausência <1,0 UFC; <1,1 NMP ou ausência 5 1 <1,0 UFC; <1,1 NMP ou ausência 2,0 UFC ou 2,2 NMP Enterococos, em 100 ml <1,0 UFC; <1,1 NMP ou ausência 5 1 <1,0 UFC; <1,1 NMP ou ausência 2,0 UFC ou 2,2 NMP Pseudomonas aeruginosa, em 100 ml <1,0 UFC; <1,1 NMP ou ausência 5 1 <1,0 UFC; <1,1 NMP ou ausência 2,0 UFC ou 2,2 NMP Clostrídios sulfito redutores ou C. perfringens, em 100 ml <1,0 UFC; <1,1 NMP ou ausência 5 1 <1,0 UFC; <1,1 NMP ou ausência 2,0 UFC ou 2,2 NMP n: é o número de unidades da amostra representativa a serem coletadas e analisadas individualmente. c: é o número aceitável de unidades da amostra representativa que pode apresentar resultado entre os valores "m" e "M". m: é o limite inferior (mínimo) aceitável. É o valor que separa uma qualidade satisfatória de uma qualidade marginal. Valores abaixo do limite "m" são desejáveis. M: é o limite superior (máximo) aceitável. Valores acima de "M" não são aceitos.

Resolução SS 48, de 31/03/99 PUBLICADO EM D.ºE.; SEÇÃO 1; SÃO PAULO 31/03/99 ÁGUA DE CAMINHÃO PIPA Parâmetro Frequência Quantidade Cor Diária 1 análise Turbidez Diária 1 análise PH Diária 1 análise Cloro residual livre Diária 1 análise para cada 500ml fornecida Nitratos Semestral 1 análise Ferro total Mensal 1 análise Coliforme (*) Semanal 1 análise para cada 100m3 fornecido (*) Analisar o cloro residual livre em todos as amostras coletadas para análise bacteriológica, na mesma frequência e quantidade. 2º - O teor de cloro residual livre estabelecido pela legislação (mínimo de 0,2mg/L deverá ser mantido durante todo o período de transporte da água. Artigo 4º - Cada caminhão-pipa deverá possuir um certificado de vistoria expedido pela autoridade sanitária competente.

COLETA DE AMOSTRAS DE ÁGUA Técnica de coleta de amostra para análise microbiológica de água Metodologia de coleta da CDL baseada no Volume 3 Coleta e Conservação de Amostras de Água CVS Centro de Vigilância Sanitária. Para coletar água proveniente de torneira ou outra saída de água para análise microbiológica deve-se observar os seguintes passos: Verificar se a torneira de onde está sendo retirada a água não apresenta vazamentos. Poderá lavar a torneira com água e sabão e enxaguar ou borrifar álcool 70% e esperar secar, não há necessidade de flambar. Considera-se o procedimento de flambagem desnecessário, pois além de provocar danos às torneiras e válvulas, comprovou-se não ter efeito letal sobre as bactérias. Abrir a torneira e deixar escoar água durante no mínimo 1 minuto ou o tempo suficiente para eliminar impurezas e água acumulada na canalização. Voltar a torneira à meia secção, para que o fluxo seja pequeno e não haja respingos, deixando-se a água escoar por um a três minutos. Remover a tampa do frasco conjuntamente com todos os cuidados de assepsia, tomando precauções para evitar a contaminação da amostra pelos dedos, luvas ou outro material. Utilizar o frasco de plástico esterilizado de 100 ml, Segurar o frasco verticalmente, próximo a base, e efetuar o enchimento até a marca de 100 ml, deixando um espaço vazio. Fechar o frasco imediatamente após a coleta, identificando a amostra no frasco e na ficha de coleta. Caso a coleta seja realizada em sacos plásticos esterilizados, observar os mesmos cuidados, resguardando a assepsia do procedimento. Coletas destinadas às análises físico-químicas têm procedimento idêntico, havendo apenas a variação do tipo de frasco utilizado e o volume a ser coletado, de acordo com o parâmetro a ser analisado.

REFERÊNCIA PARA ANÁLISE MICROBIOLÓGICA I - Standard Methods for the Examination of Water and Wastewater de autoria das instituições American Public Health Association (APHA), American Water Works Association (AWWA) e Water Environment Federation (WEF);

Água para Consumo (rede e alternativa): MINISTÉRIO DA SAÚDE Portaria 2914 de 12/12/2011 Água para Consumo ESTADUAL SÃO PAULO Resolução SS 65 de 12 de Abril de 2005 Comunicado CVS 60 de 8 de março de 2007 Portaria CVS 2 de 28 de março de 2007 Informativo SAMA/CVS n 1 - abril de 2007 Resolução SS 48 de 31/03/1999 Comercialização e Transporte de Água Potável através de Caminhões-Pipa Água Mineral: MINISTÉRIO DA SAÚDE Resolução RDC nº 274 de 22 de setembro de 2005 - Regulamento Resolução RDC nº 275 de 22 de setembro de 2005 Padrões Microbiológicos

SEGURANÇA E SUSTENTABILIDADE